• Percival Puggina
  • 14/02/2021
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O PREÇO DE NÃO TER BASE PARLAMENTAR

 

Percival Puggina

 

Leio em “O Antagonista” (é, de vez em quando faço isso)

Esquerda tenta reincluir estudos de gênero nos livros didáticos

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) se juntou à deputada Tábata Amaral (PDT) e Felipe Rigoni (PSB) para tentar reincluir no programa do livro didático conteúdos ligados a igualdade de gênero, orientação sexual, homofobia e transfobia.

Na sexta (12), o Ministério da Educação publicou edital para seleção do material a ser destinado a alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

Nos critérios, substituiu esses temas por conteúdos que “promovam positivamente a imagem do Brasil e a amizade entre os povos e a promoção de valores cívicos, como respeito, patriotismo, cidadania, solidariedade, responsabilidade, urbanidade, cooperação e honestidade”.

Para os parlamentares de esquerda, o edital “deturpa a Base Nacional Comum Curricular”. Eles apresentaram no Congresso um projeto de decreto legislativo para sustar o edital.

COMENTO

Fico me perguntando: a que tipo de gente interessa incluir essas pautas no ensino fundamental, para serem levadas a crianças, a seus próprios filhos e aos filhos dos outros?

Tais matérias, embora incluídas na BNCC, foram rejeitadas na quase totalidade dos parlamentos do país em que houve alguma iniciativa legislativa para sua inclusão. O Brasil não as quer em salas de aula. Mas insistem e agem assim, aliás, em todo o Ocidente. E em muitos já países conseguiram o que queriam.

Se o governo não tivesse  base parlamentar, o Projeto de Decreto Legislativo apresentado pelos três parlamentares acima poderia ser aprovado. A ansiedade do fraudulento “progressismo” precisa ser contida, cada vez mais intensamente, na democracia e no voto.