• Alex Pipkin, PhD
  • 22 Janeiro 2024

 

Alex Pipkin, PhD

         Reafirmo, categoricamente, que a universidade se transformou num palco pseudo-humanista e político para a encenação de melodramas dantescos. Atualmente, essa tem um lado, de cor avermelhado. Tristemente, é a cor de sangue…

Meninos e meninas vivem inebriados por simbolismos, pelo politicamente correto, desempenhando rituais para demonstração de suas virtudes, em especial, de sua superioridade (i)moral progressista.

Substitui-se o foco na formação de profissionais íntegros, capazes de expandir as fronteiras do conhecimento em suas respectivas áreas do conhecimento, pelo clamor da diversidade e inclusão, pela cega luta contra a opressão, e em defesa dos grupos minoritários.

Verdadeiramente, calaram a genuína liberdade de expressão, a voz dissonante das mentiras progressistas, e a Ciência, com “c” maiúsculo, baseada em legítimas evidências, a da verdade investigada.

Escrevi texto descrevendo tal ditadura do pensamento tribal esquerdista. Fui taxado por uma leitora - será que leu? - de fascista. Nenhuma surpresa. A sempre empregada falácia “ad hominem”. Atacou-me, pessoalmente, sem lograr refutar o conteúdo exposto. Afirmou que minha “ideia” faz parte do “mundo branco e elitista”.

Efetivamente, o português atual anda sofrível. Eles possuem dificuldades tanto ortográficas, como também, e pior, de compreensão de conceitos. Tá certo que a novilíngua confunde. Essa comentarista incauta, que pensa com a bílis, é mais uma que banaliza o significado da palavra fascista. Portanto, faz uma afirmação completamente vazia e equivocada.

É bom esclarecer. Fascismo, factualmente, foi um movimento totalitário surgido na Itália, com Benito Mussolini. Grosso modo, o fascismo se caracteriza pelo militarismo e nacionalismo, rejeitando a democracia liberal, defendendo o forte controle do Estado nas áreas econômica e social.

Quanta doutrinação! Objetivamente, ela ratifica que a técnica a ser desenvolvida na universidade, foi cambiada pela ideologia “progressista”. Eu defendo a democracia liberal, não a cleptocracia tupiniquim, como também o legítimo respeito à dignidade humana. Ela não sabe que fascismo, sinteticamente, significa “tudo dentro do Estado, nada fora do Estado”. Tudo aquilo que eu comprovadamente abomino.

Sou um homem branco - culpa da biologia! Se branco, por “default”, sou racista! Grotesco. Segundo ela, devo pertencer a “elite”. Tomara que não esteja se referindo as “elites podres” políticas, universitárias e culturais, os mesmos “semideuses” que a dita cuja cultua. Não deve saber que sou judeu.

Nos antros universitários de hoje, os “justiceiros sociais” dizem defender os grupos minoritários. Eles compartilham um zelo quase messiânico pela defesa dos grupos identitários. Claro, exceto dos judeus, “esses opressores que querem controlar o mundo”… Desse modo, efetivamente, a meninada sai às ruas clamando pela varredura do Estado de Israel do mapa, e o extermínio do povo judeu.

A moça deve estar de mãos dadas com esses garotos universitários idealistas e antissemitas, e extasiada com a sugestão do crápula petista José Genuíno, aconselhando, como no Nazismo, que as pessoas boicotem os estabelecimentos de judeus. Ela, provavelmente, dissimula desconhecer a mais nova onda universitária, relacionada a defesa dos direitos (des)humanos e das minorias identitárias: o doentio e escrachado antissemitismo.

Assim é o sectário ideológico. Utiliza-se de manjados clichês, defendendo com unhas e dentes o Estado totalitário, a escassez de liberdades, e até mesmo a comprovada e inconcebível institucionalização da corrupção.

As palavras, não sabe ela, não só importam, mas demonstram a capacidade de manipulação de mentes, docilmente corrompidas, que rejeitam a verdade dos fatos e das evidências.

Eu também tenho uma recomendação. Ao contrário de pregar a barbárie, assim como fazem os petistas, sugiro que essa moça tenha mais cautela com o uso das palavras. Somente assim ela conseguirá exercer aquilo que nos diferencia dos animais: o pensamento; crítico, sadio e produtivo.

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  • Sílvio Lopes
  • 21 Janeiro 2024

 

Sílvio Lopes

        Há um mantra que declara que o Brasil tá ficando velho sem ter, antes, se tornado desenvolvido. Verdade. Se atentarmos para o caminho (garantidor) que leva um país a se tornar uma nação desenvolvida, vamos observar dois eixos principais.

No aspecto do papel do Estado, que este assegure à população a vida, as liberdades, e que também não atrapalhe a busca da felicidade por parte de cada cidadão.

No aspecto sócio- econômico, o modelo ideal (ou o mais próximo disso), é que na sociedade prevaleçam e se consolidem três virtudes imprescindíveis e concomitentes: a do amor ao trabalho; no saudável hábito da poupança e, principalmente, no apego, e prática, da virtude da honestidade.

Aqui no Brasil, o que se observa desde que os “progressistas” (esquerda) assumiram papel no protagonismo político, é que o Estado sequer nos garante a vida, tem ojeriza às nossas liberdades e sonha nos oprimir e escravizar, física e mentalmente.

Como daremos certos diante de tamanho descalabro institucional? Como se isso não bastasse, no âmbito sócio- econômico temos as mais vergonhosas taxas de produtividade do trabalho, índices de poupança interna desprezíveis (hoje em 5% do PIB, quando temos necessidade acima de 25%). E o mais grave de tudo: onde se escondeu ou para onde fugiu a virtude da honestidade, a mãe de todas elas?

De nada adiantará um dia tornarmos o Estado eficiente, cumpridor de suas funções essenciais, termos poupança e eficiência no trabalho se desprezarmos a virtude da honestidade. Da mesma forma, pouca valia há em nos protegermos do ladrão que, diariamente e em todo o lugar, nos ameaça a vida, rouba o patrimônio ganho à custa de dores e sacrifícios se, ao depositarmos nosso voto na urna, ungimos o "pai dos ladrões" para ocupar o cargo mais elevado na hierarquia da nação.

Que país é este, afinal? Como disse Emil Farah no livro " O país dos Coitadinhos", ou decidimos fazer deste país uma grande nação; ou caminhamos a passos largos para nos tornarmos num imenso albergue!". Nós é que decidiremos o caminho a seguir nessa encruzilhada. Enquanto nos permitirem decidir, claro. É isso.

*       O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante sobre Economia Comportamental.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 19 Janeiro 2024

Gilberto Simões Pires

INVEJA

Confesso que, ontem, 17, ao ouvir, atentamente, o discurso -LIBERAL- proferido pelo presidente da Argentina, Javier Milei, no importante Fórum de Davos, na Suíça, fui tomado por uma onda de INVEJA que, a cada palavra pronunciada, brotava na minha mente de forma incontrolável, ainda que muito prazerosa. Na real, fui acometido por um sentimento -do bem- do tipo em que, de forma simples e consciente, me vi desejando -sem parar- a CONQUISTA ELEITORAL obtida pelos nossos sofridos vizinhos argentinos. 

ALMA LAVADA

Embora Javier Milei já tenha dito, várias vezes, muito daquilo que expôs no seu discurso de ontem, em Davos, desta vez, assim como milhões de brasileiros que assistiram e compartilharam o vídeo onde o presidente argentino expressa, convicto e com absoluta nitidez o farto conhecimento das mais evidentes VANTAGENS PROPORCIONADAS PELO LIBERALSIMO, fiquei com a ALMA BEM LAVADA. 

FRASE COMPLETA

Pois, sem tirar nem pôr qualquer uma das palavras e/ou pensamentos expressados por Milei, a frase que mais impactou pela VERDADE ABSOLUTA que contém, foi quando fez a seguinte e completa afirmação: O SOCIALISMO É UM FENÔMENO QUE CRIA POBREZA, -O CAPITALISMO DE LIVRE INCIATIVA É A ÚNICA FERRAMENTA QUE TEMOS PARA ACABAR COM A FOME E A POBREZA. 

LAVAR O CÉREBROS

O que mais desejo, do fundo do coração e da -ALMA LAVADA- é que o povo argentino não deixe escapar esta fantástica oportunidade de transformação que surgiu com a vitória eleitoral de Javier Milei. A caminhada, certamente, não será fácil, principalmente, por conta do IMENSO LEGADO DE DESTRUIÇÃO deixado pelos governantes populistas que ao invés de -LAVAR A ALMA- trataram de LAVAR OS CÉREBROS de boa parte do povo argentino.  

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  • Dagoberto Lima Godoy
  • 18 Janeiro 2024

 

Dagoberto Lima Godoy

         Há muita gente entusiasmada com a Inteligência Artificial. E não é para menos, tão fabulosas são as inovações que dela se esperam. Entretanto, a verdade é que o impacto dela em nossas vidas ainda não está bem delineado. Possivelmente estamos revivendo a reviravolta que experimentamos com a Internet, quando mudou tudo: como trabalhamos ou nos divertimos; como passamos o tempo livre com a família ou os amigos; o quê e como compramos; e até (não tenham dúvida) como nós pensamos.

A Internet ampliou e democratizou o acesso à informação, mas também nos trouxe o assédio virtual, aumentou a pornografia infantil, gerou crises de saúde mental e, com seus algoritmos viciantes e publicidade predatória, colocou enorme poder nas mãos daqueles que querem dominar o mundo, sejam grandes conglomerados empresariais, sejam governos autoritários ou projetos de hegemonia mundial. Esses subprodutos maléficos só ficaram claros quando a rede passou a ser usada por grande número de pessoas e à medida que surgiram aplicativos tão abrangentes como os que alimentam as mídias sociais.

Acontece que a ainda incipiente IA, como vem sendo oferecida pela ChatGPT e tecnologias similares, tem a sua base alimentadora na Internet, tendendo assim a herdar e multiplicar o seu lado negativo.  Então, ao lado das perspectivas animadoras que ela com certeza oferece, a IA carrega o risco de consequências preocupantes, dentre os quais algumas já se vão revelando. A propagação de preconceitos é uma delas, uma vez que a técnica de aprendizagem por reforço (machine learning) utiliza feedback humano e bases de dados sintéticas, tendendo a reproduzir conceitos perversos.  Ademais, a facilidade de gerar textos e imagens falsos reforça a já atual onda de desinformação e grandes modelos linguísticos poderão ser (ou já estão sendo) usados para propaganda, colocando riscos para eleições limpas.

Outras preocupações estão no impacto da IA sobre os empregos -- especialmente aqueles que envolvem a criação de conteúdo, gerando a necessidade de novas competências – e a preservação dos direitos autorais (haja a vista a crise entre artistas e roteiristas e a indústria cinematográfica), bem como os custos humanos e ambientais do desenvolvimento da tecnologia, incluindo possíveis más condições de trabalho e alto consumo de energia.

Tantas questões pressionam os governos, que se movimentam para administrar as mudanças ensaiando novas regulamentações (como a Lei da IA da União Europeia que exige a utilização de marcas d’água e rotulagem clara no conteúdo gerado pela IA). Mas, os apelos por salvaguardas e regulamentações resultam em novas preocupações, eis que, por um lado, estimulam mais intervencionismo estatal e, por outro, representam obstáculos ao desenvolvimento de uma tecnologia que, afinal, todos esperamos que será superavitária no balanço entre vantagens e desvantagens ao desenvolvimento humano.

Como ocorre, desde a Criação, tudo que existe ou surge no universo traz consigo potencial para o bem e para o mal, mas é melhor que a opção para o melhor fique sempre com as pessoas, individualmente, pois para isso lhes foi concedido o livre arbítrio.

*         O autor é engenheiro civil, mestre em Direito, empresário e escritor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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  • Dr. Marco Antônio Fetter
  • 17 Janeiro 2024

 

Dr. Marco Antônio Fetter

         A Família é o eixo principal de solidariedade entre as gerações. É o espaço principal de responsabilidade social, que deve oferecer a mais leal rede de segurança e de afeto frente a qualquer ameaça.

Para muitos de nós, a Família nos permite e nos remete a este espaço de segurança, amor e solidariedade que constitui o nosso principal apoio motivacional, assim como é o reduto ante qualquer problema que enfrentemos na vida.

Cada Família é única, e de todas elas esperamos o cumprimento de suas funções básicas como provedora das satisfações emocionais e materiais fundamentais para o sadio desenvolvimento das pessoas.

Sem dúvida, e lamentavelmente, sabemos que não é assim em todos os casos. Em muitas ocasiões, é precisamente neste âmbito privado, oculto da vista de todos, que se escondem situações inaceitáveis.

Nos dias de hoje, está cada vez mais comprovado, que violência intrafamiliar está em todas as partes: contra a integridade das meninas, dos meninos, das mulheres, dos idosos ou com capacidades diferentes.

Este é um problema originado por múltiplas causas. Somente, de uns anos para cá, ele vem sendo discutido abertamente revelando que este tipo de violência tem raízes culturais. As respostas são necessárias e devem ser consistentes. Mas, nunca chegam...

O problema da violência intrafamiliar não aceita respostas parciais e tampouco podem ser solucionadas por decreto. É necessária a colaboração de toda a sociedade, a fim de modificar nossos padrões e valores que deram espaço e lugar a tudo isso.

É difícil aceitar, como pais, que ele mesmo foi receptor ou reprodutor destes padrões culturais negativos.

É difícil, também, encontrar junto aos filhos o equilíbrio necessário sem cair em atitudes autoritárias ou permissivas.

Igualmente é difícil – no próprio casal, um modelo equilibrado de conduta ética e honesta.

Felizmente, são cada vez maiores os recursos que podemos utilizar para refletir sobre nossas crenças e atitudes. Com isto, temos a oportunidade de corrigir muitas das atitudes que são nocivas para o desenvolvimento integral – sadio - dos membros de uma Família.

Entender, por exemplo, as dificuldades que vive uma mãe solteira em uma situação econômica difícil e sua preocupação com o cuidado dos seus filhos enquanto ela trabalha.

Entender, por exemplo, a dinâmica específica naquelas famílias que um de seus membros requer cuidados especiais, por alguma dificuldade física, doença crônica ou pela avançada idade.

Entender, por exemplo, o momento diverso e diferenciado que marca a própria evolução da Família não é o mesmo para aquelas que não têm filhos, ou que estes são pequenos ou adolescentes. Ou quando crescem e formam uma nova Família.

Frequentemente, repetimos que a Família é a célula da sociedade, sem nos darmos conta da verdadeira dimensão destas palavras e afirmação.

É na Família, com nosso exemplo, que os filhos aprendem as atitudes e valores que como sociedade logo vamos cobrar deles. Exigimos que nossas filhas tenham as mesmas oportunidades que nossos filhos. Mas, na nossa própria casa, este não é o nosso comportamento...

Desejamos que nossos filhos encontrem companheiros (as) para a vida a dois e os ame e os respeite. Nós, como casais e pais fazemos isso?

Criticamos a corrupção que prevalece na sociedade. Em casa, somos os primeiros a não respeitar as regras!

Queremos uma sociedade justa e democrática. Em casa não damos espaço para a democracia e nem para o diálogo

Pedimos mais segurança. Em casa, ultrapassamos todos os limites.

Queremos, pedimos, solicitamos tantas coisas...

Todos nós, indistintamente, dizemos que queremos um Brasil unido, onde a unidade deve ser o critério fundamental não somente para o bem do governo, mas também da sociedade.

Mas, uma reflexão se faz necessária: como querer um Brasil unido se nem sequer a Família é unida?

Se por um lado, a Família é o local onde se educa pelos valores. É também onde muitas vezes se educa pelas inverdades, pela simulação, pela dupla mensagem.

Se quisermos que a simulação, o engano e a mentira terminem no Brasil devemos, primeiramente, contribuir para estas mesmas inverdades e enganos terminem na nossa própria Família.

Nosso país necessita urgentemente de cidadãos, homens e mulheres de tempo completo, que solidifiquem um novo rumo no país e que sejam capazes de construir um novo rosto de uma nação.

Ao nos referirmos a Família como célula social, estamos reconhecendo nela a matéria fundamental para toda a possibilidade de nossa sociedade. Assim como a célula é a unidade básica de estrutura e função de todo o ser vivo, a Família é a unidade básica de construção e função de toda a construção da sociedade.

Não podemos negar a nossos filhos o contato com o mundo fora da Família. Podemos, sim, dar aos mesmos as melhores ferramentas para que enfrentem todas as dificuldades que irão aparecer: o nosso exemplo!

Quem sabe não é hora de aproveitar estas palavras... em Família!

*       O autor, Marco Antonio Fetter, é doutor em Família, Consultor da ONU para o Brasil em Assuntos de Família e Presidente do Instituto Pró-Família (IPFAM)

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  • Prof. Eduardo Vieira
  • 16 Janeiro 2024

Eduardo Vieira

         Tenho um aluno para quem estou dando aulas há meses. Figurinha inteligentíssima, ótimo caráter, interessado e dedicado. Dentro do meu processo pedagógico já o estimulei a ler diversos livros sensacionais e agora ele vai entrar no mundo vitoriano de Sherlock Holmes, que é abertura para uma jornada mais complexa a tempos anteriores como ele encontrará nos Três Mosqueteiros e no Conde de Monte Cristo, que estão reservados para o seu futuro próximo.

No meio de conversas sobre aspectos fundamentais da existência humana eu gosto de usar videogames, como já mostrei aqui. Tem gente que torce o nariz e não sem alguma razão. Mas deixem-me contar esse episódio. Estamos comandando a Inglaterra no século XVIII, era georgiana. Em nossa universidade em Cambridge Sir Isaac Newton desenvolve pesquisas de temas relevantes para o Império. Meu aluno está curioso para ver se em 1727 o nobre cientista morrerá no jogo, como morreu no mundo real. Provavelmente nunca mais esquecerá em que época este gênio viveu nem da sua importância para o mundo.

Tínhamos que tentar conquistar as 13 colônias antes que elas se revoltassem e deixassem de ser um protetorado e buscassem a independência. Para isso conquistamos alguns territórios dos indígenas e tomamos Quebec dos franceses. Já em guerra com a França terminamos de eliminar a presença desagregadora desse inimigo no Novo Mundo. Adieu.

Piratas, todavia, seguiam infernizando nossas rotas de comércio. Construímos, então, poderosa frota de navios de linha de 4a classe para acabar com a raça daqueles abutres dos mares. E assim limpamos o Caribe de cada brigue, de cada chalupa, galeão e "fluyt" pirata, num trabalho movido a enxofre, carvão, salitre e muito barulho. Capturamos algumas naus de relevância e as colocamos a trabalho do Império, estabelecendo entrepostos comerciais na costa do Brasil, Costa do Marfim e chegando até Madagascar. Todos esses lugares tomam dimensões bem diferentes uma vez que seus interesses comerciais se encontram por lá. Memória!

Nossa economia ainda é algo frágil e temos que equacionar adequadamente os investimentos para manter tanto o crescimento econômico quanto o populacional, sustentando forças militares cada vez mais numerosas e caras. Consultas aos preços de tabaco, algodão e outras commodities são vitais para dirigir nossos investimentos nas "plantations" da Flórida e da Louisianna.

Além de todo o benefício de aprendizado geográfico, histórico, econômico e político de toda essa experiência, esta semana coloquei a cereja no bolo. Pedi-lhe que escrevesse uma história ficcional baseada em qualquer elemento experimentado durante nosso jogo. E eis que o jovem me avisa que sua história está ficando "maior que ele previa" e me mostra um documento de texto com várias páginas. E na maior alegria, porque escrever sobre o que nos empolga é bom demais.

Quando receber esse material poderei trabalhar com ele conceitos relativos à técnica de produção de histórias envolventes, à poesia e contemplação possíveis no relato de fatos, ao fator humano presente em qualquer situação, à transcendentalidade inerente ao universo, a técnicas de redação e composição, jogo de emoções, formação de personagem e muito mais. Para tanto beberei em várias fontes, como o excelente "O herói das Mil Faces", de Joseph Campbell.

Que as escolas não tenham isso é triste e lamentável. Mas não significa que o seu filho não possa ter. A agenda está aberta e deve-se começar esse trabalho ainda em janeiro. Trabalhar com amor é benção. Fazendo o bem é benção dobrada. Obrigado, Deus.

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