• Percival Puggina
  • 19/05/2021
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BANDEIRA LGBT NAS EMBAIXADAS DOS EUA

 

Percival Puggina

 

Em 2019, houve uma tentativa de hastear bandeiras do movimento LGBT nas embaixadas norte-americanas, junto com a bandeira dos EUA. O Secretário de Estado Mike Pompeo proibiu. Agora, com a vitória de Joe Biden, a multicolorida reapareceu diante das representações  diplomáticas e ficará desfraldada durante período certo.

Segundo ACI Digital, numa comunicação confidencial reportada pela primeira vez pela revista Foreign Policy, no dia 22 de abril, Blinken outorgou aos postos diplomáticos uma "autorização geral por escrito para exibir a bandeira do 'orgulho' no mastro que se volta ao exterior, durante a temporada do orgulho 2021".

A autorização para hasteamento foi concedida antes de 17 de maio, "dia internacional contra a homofobia, a transfobia e a bifobia", informou a Foreign Policy.

Não me surpreende a mudança de atitude. Não se trata, como poderia parecer, de uma rendição à pressão de movimentos sociais organizados. Antes, a decisão do governo se soma às pressões divisionistas que se cultivam nas sociedades ocidentais. É a diversidade que exclui, a diversidade que divide, ganhando os estandartes nacionais de modo muito simbólico e significativo.

Ou a bandeira de um país representa todos os seus cidadãos, ou precisará de “anexos”.

O governo Biden fez esta última escolha.