• Jorge Abeid, PhD
  • 19/10/2022
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E-mail recebido de um amigo que mora no Canadá.

 

Acabei de ver na Jovem Pan o Prof. Paulo Kramer falar sobre a esquerda: " A esquerda perdeu a guerra 50 anos atrás e, ao ser derrotada, trilhou um outro caminho que foi aparelhar o corpo docente do Brasil"

Não poderia concordar mais, eu vivi essa derrota. Eu tinha 13 anos no dia 31 de marco de 1964, meus pais estiveram na marcha da família com Deus pela liberdade.

Em 1971 era aluno do primeiro ano do curso de Engenharia Civil da Universidade Mackenzie e o primeiro ano era cursado no chamado Ciclo Geral que reunia todos os cursos de exatas. Assim, os alunos de Engenharia dividiam salas de aula com os de Arquitetura e com os de licenciatura como Física, Química e Matemática. Havia um fato que me deixava curioso: aqueles caras dos cursos de licenciatura ou Filosofia. A turma tinha passado num vestibular similar ao nosso, fazia cursos apenas um ano a menos que os nossos e sairia para a vida profissional ganhando 9% do salário que nós Engenheiros ou ainda: iríamos receber 11 vezes o salário de um Professor, qual era a deles?

Qual é a deles? Hoje olhando para trás, eu tenho a resposta. Ela foi dada, sem o saber,  pelo senhor Paulo Kramer naquela entrevista: IDEOLOGIA.

Aqui no Canadá, onde vivo com minha família há 22 anos, a situação não é diferente. Embora no Canadá, os meus 9 netos (a mais velha com 16 e o mais novo com 3) nunca foram à escola. Minhas três meninas (a nora e duas filhas) todas portadoras de sólidos diplomas universitários, obtidos aqui na América do Norte, abandonaram suas rendosas profissões para cuidar da educação dos meus netos, seus filhos, e educação no caso inclui escolaridade. Meus netos se juntam a milhões de outras crianças norte-americanas do movimento home schooling que significa dizer um enorme não ao Wokismo, novo nome dado ao politicamente correto.

Um grande abraço

Jorge Abeid Ph.D.

 

Nota do Editor: Imagine, leitor, o que pode acontecer na hipótese, tenebrosa, de uma vitória petista no dia 30 com a volta de Haddad (ou de alguém como ele) para o MEC em 2023.