• Percival Puggina, com conteúdo de Tradutores de Direita
  • 13/03/2023
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Herança da Revolução Cultural dos anos 60

 

Percival Puggina

Nota: Encontrei este texto na página dos Tradutores de Direita no Facebook. Ele me pareceu oportuníssimo quando examinamos as possibilidades de um novo êxito eleitoral conservador, ou liberal na eleição nacional de 2026. Tenho escrito, dando inteira razão ao saudoso amigo Olavo de Carvalho, que precisamos muito, já tardando seu início, de um trabalho de conscientização da sociedade, formação de lideranças e organização para a política, com foco nos ambientes relevantes sob o ponto de vista da influência cultural.

Leia com atenção, pois irá se surpreender com a conclusão. Depois, não deixe de assistir a entrevista com o filósofo francês Raymond Aron (vídeo de 4 minutos, com benemérita tradução dos Tradutores de  Direita).

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“Nós vivíamos uma revolução cultural em 1967,1968, 1969. A juventude universitária tinha valores que não correspondiam aos valores do país(...). Acreditávamos no caminho socialista. Revolução e socialismo eram nossas ideias-força e continuam a sê-lo...". Esse relato, feito por um ex-presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo, mostra a profundidade do problema educacional brasileiro.

O motor dos movimentos de 1968 encontrava-se em estudantes universitários engajados, preocupados em manter o fogo de uma militância revolucionária acesa, não só naquela época, mas também nos tempos vindouros. Na sociedade, eles moldaram a Educação a um mero instrumento tático-político de seus objetivos e dos seus aliados. Uma fábrica de militantes em vez de pensantes.

Os grêmios estudantis, desde 1968, dão a experiência político-partidária aos estudantes, modelam as ideias, forjam as convicções, e os encorajam para as ações práticas. No quartel nascem os militares. Na universidade nascem os militantes, desde os simpáticos às causas, pregadores voluntários da ideologia, até os atores revolucionários. Por causa disso todo debate em torno de melhorar a Educação torna-se simplório, quando ele é o território de domínio absoluto desses senhores da militância educacional, como o detentor do relato destacado no início. Seu nome? José Dirceu.

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*         Assista a seguir: o vídeo de Raymond Aron

**        Reproduzido da página de Tradutores de Direita no Facebook