• Percival Puggina, com conteúdo Terça Livre
  • 31/05/2021
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MAIS ARMAS, MENOS CRIMES? ISSO MESMO.

Percival Puggina, com conteúdo Terça Livre

 

Após o presidente da República, Jair Bolsonaro, facilitar o armamento da população de bem, produtores rurais do estado de Goiás conseguiram diminuir pela metade os roubos em suas propriedades nos últimos dois anos.

Os fazendeiros contam ainda com a ajuda do Batalhão Rural da Polícia Militar de Goiás, que possui como principal função a execução do policiamento rural no estado de Goiás.

“Temos localidades em que caiu até 80%. Há um trabalho de inteligência envolvido nisso, com o batalhão rural e as demais delegacias de desarticulação de quadrilhas”, diz o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda.

Ao comentar o caso, o deputado federal Paulo Eduardo Martins reconheceu a importância do cidadão de bem poder defender a sua terra e a sua família.

“Reportagem da Band mostra que armas nas mãos dos produtores rurais reduziram a criminalidade do campo. É isso mesmo, vagabundo é covarde e não mexe com quem tem os meios para se defender”, ressaltou o parlamentar.

Comento

A matéria acima relata o caso de Goiás. Mas não há razão para duvidar de que o mesmo aconteça nas áreas rurais dos demais estados brasileiros. É o natural efeito benéfico das armas de defesa na contenção de certas ações criminosas.

Vários tipos de crimes não são afetados pela posse de armas por cidadãos de bem. Mas aqueles praticados por bandidos armados contra cidadãos desarmados no roubo de residências, pela janela ou no interior de automóveis, seriam ocorrências também reduzidas se os criminosos contassem com a possibilidade de suas vítimas estarem armadas.

Hoje, ao escolher a vítima, o assaltante apenas avalia se existe possibilidade de se tratar de um policial. Ele sabe que, nesse caso, o risco de encrenca é grande.

No entanto, infelizmente, quem vê o bandido como um “companheiro ou camarada da revolução social” (a ser protegido), e a vítima como um “produto repulsivo da sociedade burguesa” (previamente condenada por delito de classe), se opõe ferozmente ao direito de defesa do cidadão de bem.

Muitos se deixam convencer com exemplos de medidas restritivas em outros países, sem se darem conta de que tais medidas refletem campanhas ideologicamente alinhadas. É dessas iniciativas, lá de fora, que derivam, como em muitas outras pautas, por macaquice ideológica, as tendências aqui em curso.