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  • 21/12/2020
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O ABORTO QUE OS DEPUTADOS ARGENTINOS APROVARAM NO DIA 11

Escreve-me um leitor

 

O Presidente argentino Alberto Fernandez encaminhou ao Congresso um projeto de lei que pretende descriminalizar o aborto, tratado no projeto pela alcunha de interrupção voluntária da gravidez.

O projeto é de autoria do próprio Presidente, do seu Ministro da Saúde, Ginés Gonzáles García, e da Ministra das Mulheres, Gêneros e Diversidades Sexuais, Elizabeth Alcorta, sendo assinado também por outros dois ministros de Estado.

Apresentado o projeto ao Congresso, no dia 1 de dezembro de 2020 realizou-se na Câmara dos Deputados um debate entre os parlamentares e os autores. O debate foi transmitido ao vivo para a toda a nação argentina pela TV Deputados.

Durante o debate, a Deputada Dina Rezinovsky perguntou ao Ministro da Saúde quando se inicia a vida. O Ministro Ginés Garcia respondeu que:

"A vida não começa nunca".

Em caso de aborto, continuou o Ministro,

"Não há duas vidas, mas apenas uma".

E foi além. Para ele, a vida por nascer

"Não é uma vida. trata-se apenas de um fenômeno".

E, para confirmar seu argumento, acrescentou:

"Se não fosse assim, estaríamos diante do maior genocídio já realizado na história, praticado por muito mais da metade mundo civilizado".

              Neste ponto, eu, editor do site, imagino que você esteja achando que essa fala é fake. Você certamente duvida de que um ser racional, um ministro de Estado, possa afirmar em                poucas frases tanta bobagem sobre assunto tão grave. Assista, então, ao vídeo abaixo. São apenas 2 minutos de pura sandice:

https://www.youtube.com/watch?v=Uy6DReaqgns

Segue a mensagem que recebi, denunciando que “O projeto encaminhado pelo Presidente argentino para aprovação no Congresso é o primeiro que pretende legalizar o aborto dentro de "UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO". Por este motivo, em nenhum momento ele se refere às grávidas como mulheres. Em vez disso, menciona as grávidas pelo menos 15 vezes apenas de modo geral como sendo "pessoas gestantes", evitando reconhecê-las como mulheres! Em quatro outras ocasiões, quando utiliza o termo mulher, o projeto amplia o conceito para deixar claro que uma gestante não necessariamente é uma mulher, referindo-se às gestantes com a expressão "mulheres e pessoas com outras identidades de gênero com capacidade de gestar".

E que:

“A Ideologia de Gênero tem como um dos principais objetivos a desconstrução da identidade sexual nos seres humanos. Entendido este ponto, fica claro que o projeto em tramitação evidencia as consequências da exigência do gênero como parte obrigatória do currículo escolar, uma medida aprovada por unanimidade no Congresso Nacional argentino há cerca de cinco anos, na mesma época em que um projeto muito semelhante estava sendo amplamente rejeitado no Brasil.”

Enfim, o projeto argentino de aborto pode, ainda, ser rejeitado pelo Senado na sessão marcada para o dia 29 de dezembro.

 

COMENTO

A insana ideologia de gênero envolve todo o pacote aborteiro apresentado pelo presidente Alberto Fernández que, em momento algum, se refere às mulheres grávidas, mas às pessoas gestantes... Ou a “mulheres e pessoas com outras identidades de gênero com capacidade de gestar”. Ou seja, de criar esse “fenômeno” (nas palavras do ministro argentino da Saúde). O feto, o bebê, com genética própria, que na maior parte dos casos até nome já tem, fica merecendo menos proteção do que ovos depositados na areia da praia por uma tartaruga marinha.

O aborto, assim como a ideologia de gênero, é um dos instrumentos de luta do totalitarismo em preparação neste século XXI. Concebido e controlado por organismos internacionais, esse totalitarismo de 4ª geração se soma a muitos outros instrumentos. Entre eles estão os “cookies” inseridos nos nossos computadores, os lockdowns, o “politicamente correto” e a manipulação das minorias para submeter a democracia e extinguir nossa liberdade. A exemplo de seus antecessores, tudo com a melhor das intenções, claro.