Instituto de Estudos Empresariais – IEE
Nota do editor: A exemplo do que faço há muitos anos, estarei na atenta plateia do Fórum da Liberdade, evento que cresce em significado na mesma medida em que a liberdade perde espaços no Brasil. Transcrevo a seguir o Informe distribuído pelo IEE com dados e orientações para inscrição no evento.
No Brasil, às vezes parece que estamos vivendo uma fantasia. Somos abençoados com diversidade cultural, terras abundantes e belíssimas paisagens naturais. O cenário perfeito para um conto de fadas.
Mas assim que passamos da página um, a fábula acaba. Encontramos um reinado de corrupção, impunidade, perseguições e arbitrariedades, além de um emaranhado monstruoso de leis e burocracias.
Mas e se nós pudéssemos viver em um país livre de verdade?
Um lugar sem amarras e imposições limitantes, onde cada um pudesse construir sua própria história. Onde as oportunidades fossem abundantes, os criadores fossem valorizados, as trocas fossem encorajadas e nosso potencial enfim fosse libertado.
Em 2023, o Fórum da Liberdade te convida a entrar na toca do coelho e descobrir como seria se o Brasil fosse o país das liberdades. Serão dois dias de trocas, crescimento e aprendizados em um espaço de mais de 5 mil metros quadrados com três palcos simultâneos e as maiores lideranças nacionais e internacionais em negócios, economia, política, empreendedorismo e cultura. Tudo preparado para que você faça conexões únicas e tome parte na construção de um Brasil mais livre e próspero.
Inscrições por este link:
Percival Puggina
A esquerda brasileira, através de seus partidos e de seus líderes, sabe que os contracheques sustentam o poder e são indispensáveis à sempre sonhada hegemonia revolucionária. Partidos proporcionam contracheques, mas para a esquerda brasileira eles são o termômetro da hegemonia.
Em virtude do nível de infiltração no aparelho estatal, o contracheque do esquerdista militante é fonte do poder paralelo que opera o Estado desde dentro de sua máquina. Foi por esse pavimentado caminho que a esquerda andou rápido e foi longe no Brasil.
Estou falando, por exemplo, do bem conhecido trabalho político de professores. Para Paulo Freire era indissociável o trinômio Educação, Conscientização, Engajamento Político. Por isso e só por isso ele se tornou patrono da Educação no Brasil. Tem muito contracheque nessa operação! Somem-se os contracheques nas universidades – especialmente nas públicas –, no serviço público da União, estados e municípios, nas empresas estatais (cujas privatizações deletam milhares de contracheques revolucionários), nas ONGs, centenas das quais criadas para esse fim, nos poderes de Estado, no jornalismo, nos tantos Conselhos e Associações (sejam de que natureza forem), e, obviamente, nos sindicatos, suas federações e centrais.
Era a estes que eu queria chegar, atraído por um artigo na Gazeta do Povo em que Alexandre Garcia comenta a intenção do governo federal de retornar à obrigatoriedade da contribuição sindical. Escreve ele que “(...) antes da reforma trabalhista, os trabalhadores precisavam ceder, todos os anos, o equivalente a um dia de trabalho aos sindicatos. Só para se ter uma ideia, de janeiro a novembro de 2017, quando a reforma trabalhista passou a valer, os sindicatos receberam R$ 3,05 bilhões em contribuição sindical. Esse valor caiu vertiginosamente, chegando a R$ 65,5 milhões em 2021.”
Você tem ideia, leitor, da força de trabalho político e/ou revolucionário que foi desativada com a liberdade de filiação? Liberdade, sim, porque a questão aqui diz respeito a esse imenso bem inerente à condição humana, que se extingue com a obrigatoriedade da filiação e da contribuição sindical.
Espera-se que o Congresso Nacional entenda. A bilionária diferença sairá do bolso dos trabalhadores brasileiros, de modo compulsório, para servir interesses e proporcionar milhares de contracheques aos partidos de esquerda que dominam o território sindical.
Andrea De Angelis, em Vatican News
10/02/2023. Um tribunal nicaraguense condenou o bispo de Matagalpa e administrador apostólico da Diocese de Estelí, dom Rolando José Álvarez Lagos, a 26 anos de prisão, no dia seguinte à sua recusa em embarcar num avião junto com 222 outras pessoas, padres, seminaristas, opositores políticos ou simples críticos do regime. Uma sentença lida por um juiz da Corte de apelação definiu dom Álvarez, 56 anos, "um traidor da pátria", condenando-o a permanecer na prisão até 2049.
A sentença antes do julgamento
O bispo de Matagalpa é acusado de "conspiração para minar a integridade nacional e propagação de falsas notícias através das tecnologias da informação e da comunicação em detrimento do Estado e da sociedade nicaraguense". O julgamento estava previsto para começar em 15 de fevereiro, mas o veredicto veio primeiro. Além do bispo, dois outros sacerdotes, Manuel García e José Urbina, do clero da Diocese de Granada, ainda estão detidos em prisões nicaraguenses.
Sacerdotes expulsos como "traidores à pátria
Outros cinco padres, um diácono e dois seminaristas acusados de "conspiração" e condenados a dez anos de prisão já chegaram aos EUA, onde devem receber uma autorização de residência por um período inicial de dois anos. As oito pessoas estão entre aquelas para as quais o Tribunal de Apelação de Manágua ordenou "a expulsão imediata e efetiva por cometer atos que minam a independência, soberania e autodeterminação do povo, por incitar a violência, o terrorismo e a desestabilização econômica". Os expulsos foram declarados "traidores da pátria", tiveram seus "direitos de cidadania suspensos por toda a vida" e foram privados de sua cidadania nicaraguense.
As acusações de Ortega
O presidente Daniel Ortega falou sobre a condenação de dom Álvarez na televisão nacional, chamando a posição do bispo de "absurda" e afirmando que ele está preso por "terrorismo". A polícia havia prendido Álvarez em agosto passado e os tribunais o acusaram sucessivamente de "conspiração" e de divulgar "falsas notícias".
Da prisão domiciliar ao cárcere
Dom Álvarez é o primeiro bispo a ser preso e condenado desde que o presidente Daniel Ortega voltou ao poder na Nicarágua, em 2007. Ele havia sido levado do palácio episcopal em Matagalpa na madrugada de 19 de agosto por policiais, juntamente com padres, seminaristas e leigos, após ter sido detido à força durante 15 dias na Cúria sob a acusação de tentar "organizar grupos violentos" com o "objetivo de desestabilizar o Estado nicaraguense e atacar as autoridades constitucionais". O bispo foi depois transferido para sua residência particular em Manágua sob prisão domiciliar, mas agora foi transferido para uma prisão de segurança máxima.
* Publicado originalmente em https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2023-02/nicaragua-condenado-bispo-matagalpa-prisao-alvares-ortega-igreja.html
Percival Puggina
(Observações sobre nota da Federasul, com esse título)
No país onde o improvável frequenta o cotidiano e o impossível força a porta, o STF decidiu no último dia 8, por 6 x 5, que nem o transitado em julgado dentro do próprio Supremo vale mais se suas excelências, amanhã, saírem da cama com o pé esquerdo. Se mudarem de opinião e resolverem que as empresas devem pagar o que antes disseram não ser devido pagar, a conta reaparecerá para pronta quitação.
Como se sabe, 6 x 5 é placar que faz vibrar a torcida no futebol de várzea. No caso, a torcida era o próprio governo, interessado na grana que a medida pode trazer para dentro dos cofres ansiosos por despejá-lo nas prioridades do governo, “no importa a quién le duela”, como adequadamente se diria em espanhol.
É incrível que com um nível tão raso de convicção se imponha tamanha insegurança jurídica ao país e, ao mesmo tempo, se espere que o setor privado tenha elevadas expectativas e invista... Deseja-se que os cidadãos arrisquem suas poupanças financiando o déficit do Estado porque a elite das incompetências nacionais instalada no governo Lula fará com que tudo dê certo.
Nota da Federasul
“Insegurança Jurídica: Lastimável retrocesso!"
Quando se quebra a segurança jurídica se rompe com a confiança no futuro, com nossa capacidade de resolver problemas sociais pela geração de renda, com a esperança de criar oportunidades para todos pela ampliação de investimentos.
Quem empreende age de boa fé, porque acredita no Estado e nas Instituições. Não deveria ser punido a cada mudança de interpretação do STF.
Triste penalização da honestidade, da boa fé, da disposição de empreender, da confiança no Estado, do resgate de um país próspero e humano.”
9 de fevereiro de 2023
* Fonte, Imprensa Federasul
Percival Puggina
O Diário do Comércio, em matéria de ontem (07/02), aborda o sigilo imposto pelo governo federal sobre as imagens de vandalismo no Palácio do Planalto.
O jornal havia pedido, via Lei de Acesso à Informação, a íntegra das imagens registradas pelas câmeras de segurança internas e externas do sistema do Palácio do Planalto durante os atos de vandalismo. Contudo, o Gabinete de Segurança Institucional informou “não ser ‘razoável’ divulgar informações que exponham métodos, equipamentos, procedimentos operacionais e recursos humanos da segurança presidencial”. E acrescentou, ainda segundo o jornal, que as imagens solicitadas já estão sendo utilizadas no âmbito de processo investigatório para a elucidação dos eventos do dia 8 de janeiro. Cópias dos vídeos foram encaminhadas para o Exército e para a Polícia Federal (PF), que apuram o episódio.
Ora, qualquer brasileiro medianamente atento à história das últimas décadas, se meramente observasse as cenas em preto e branco, ausentes os símbolos nacionais das vestimentas, saberia a quem atribuir aquela brutalidade gratuita e irracional. Por isso, resguardada a segurança dos poderes de Estado, seria importante a divulgação do conteúdo restante, até para desfazer a ideia corrente, sempre descartada pelas manifestações oficiais, de que houve uma infiltração, quando não, até um favorecimento aos lamentáveis, incivilizados e vexatórios eventos.
O sigilo não impede as pessoas de pensar.
E esse está se tornando um problema recorrente no novo modelo de exercício do poder político no país: para coibir as respectivas expressões, pretende-se coibir pensamentos e emoções...
Como sabem meus leitores, este site tem importante e elegante apoio publicitário da Florense, modelar empresa brasileira, “nascida e criada” na charmosa cidade gaúcha de Flores da Cunha e que, há anos, ombreia com as maiores e melhores do mundo na produção de mobiliário de altíssima qualidade.
Sempre que vou a Flores da Cunha me encanta conviver com esse ânimo ao mesmo tempo empreendedor nas ações do presente, de preservação das raízes culturais da empresa e de projeção para o futuro, como transparece da Floweek, que inicia na noite deste domingo e se estende até quarta-feira (08/02). Com o jantar de abertura, a Florense recepciona todos os franqueados de suas 64 lojas – 50 no Brasil e 14 no exterior (Estados Unidos e América Latina) – para o jantar de abertura da FloWeek, evento que se estenderá até quarta-feira.
Além da abordagem de todos os temas relativos ao dia a dia da rede, o ponto alto será a apresentação da Casa Florense. Instalada na Fábrica 1, no centro de Flores da Cunha, a Casa Florense propõe uma imersão no universo da marca, resgatando sua história e projetando seu futuro.
As intervenções são percebidas ainda na parte externa, com o restauro da primeira fachada da empresa. O tour pelos ambientes internos inicia-se no espaço Galeria, com uma instalação assinada pelo cenógrafo José Marton, que apresenta de forma lúdica toda a cultura da Florense, seu DNA, filosofia e trajetória. A história se materializa em peças antigas originais resgatadas de clientes, produzidas desde 1953, e num rico acervo de fotos e catálogos.
Chega-se, então, a um showroom que traz os lançamentos da marca para 2023. Fechando o tour, o espaço Inside apresenta um novo e promissor modelo de operação da empresa, que será revelado em primeira mão presencialmente. Aqui, um mergulho no metaverso da Florense se transforma uma experiência futurística única.
* Com release de Quadrante Sul Publicidade