Em 14 de maio de 2012, com aquele tom solene e dadivoso, e com um rótulo estilo fofinho que o governo usa para lançar intenções que nunca se cumprem, foi dada a largada para o programa Brasil Carinhoso. Mil e quinhentas unidades atenderiam 2 milhões de famílias até 2014 (aquele da eleição).

Em 25 de novembro do ano passado, o jornal A Razão de Santa Maria publicou matéria com o título "Creches viram caso de polícia". Dizia assim: "A paralisação de obras de creches do Programa Proinfância do Ministério da Educação foi parar na Polícia e na Justiça. A informação foi passada ontem pela União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) durante audiência pública da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Conforme a entidade, a empresa MVC Componentes Plásticos, que venceu a licitação, não cumpriu os contratos, o que levou as prefeituras a procurarem a Justiça e a registrar o fato nas Delegacias de Polícia". E mais adiante "No Estado (RS), 230 obras foram contratadas em 2013, mas apenas cinco foram concluídas".

No Rio Grande do Sul, Zero Hora de hoje, 6 de janeiro, informa que apenas 2% das obras estão prontas. A empresa que venceu a licitação alega falta de repasses e problemas burocráticos "e garante a conclusão de 47 das 204 unidades restantes em 2016".

Mas quem se importa? O efeito eleitoral foi colhido no tempo certo. As crianças? Bem, as crianças não votam e não sabem o que perdem.
 

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PF APONTA ROMBO DE R$ 5 BILHÕES NO POSTALIS, FUNDO DE PENSÃO DOS CORREIOS

Jornal Alternativo (com matéria da Folha)

03/01/2016

PF APONTA ROMBO DE R$ 5 BILHÕES NO POSTALIS, FUNDO DE PENSÃO DOS CORREIOS

Relatório responsabiliza 28 pessoas por mau uso das contribuições dos servidores, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo

A Polícia Federal entregou, em 15 de dezembro, à Justiça Federal do Rio de Janeiro um relatório no qual responsabiliza 28 pessoas por umrombo de R$ 5 bilhões no Postalis. De acordo com reportagem daFolha de S.Paulo, publicada neste sábado (2), as investigações encontraram indícios de gestão temerária, crimes contra o sistema financeiro e organização criminosa. Entre os responsabilizados pelo mau uso das contribuições dos servidores dos Correios, estão diretores e ex-diretores do fundo, empresários e executivos do mercado financeiro.

A PF analisou investimentos dos últimos quatro anos, nas gestões de Alexej Predtechensky (o Russo) e do atual presidente, Antonio Carlos Conquista, segundo a Folha. Duas das instituições contratadas pelo Postalis para gerir as aplicações e indicar as melhores opções também estão no foco das investigações: o banco BNY Mellon e aRisk Office.

O Postalis afirma que Conquista prestou os esclarecimentos à PF e que o fundo já obteve algumas vitórias contra o BNY Mellon, tendo obtido uma carta fiança de R$ 250 milhões. E que as Riks Office não presta mais serviços ao Postalis.

Operação Positus
Em 17 de dezembro de 2015, a PF deflagrou a Operação Positus, que investiga o desvio de R$ 180 milhões do Postalis. Segundo a polícia, um ex-gestor do fundo e outros investigados cometeram gestão fraudulenta de dois fundos ligados ao Postalis. A fraude consistia na compra de títulos no mercado de capitais por uma corretora americana. Eles eram revendidos, a preços maiores, para empresas com sede em paraísos fiscais ligadas aos investigados. Em seguida, os títulos eram adquiridos pelos fundos Postalis por valores ainda maiores.

Auditoria dos Correios apontou facilitação de fraudes
Em agosto de 2015, ÉPOCA mostrou que uma auditoria realizada no ano passado pelos Correios no Postalis apontou que a gestão de Antonio Carlos Conquista contraria regras de mercado, omite documentos e facilita fraudes no fundo de pensão da estatal. Segundo os auditores, a bagunça administrativa no Postalis provocou, apenas nos últimos dois anos, prejuízo de R$ 2,6 bilhões nas contas do fundo.

Em maio de 2014, outra reportagem de ÉPOCA as evidências de fraudes no fundo dos Correios, com crimes em investigações no Brasil e até nos Estados Unidos.

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SEM QUALQUER SENTIMENTO DE CULPA!

Percival Puggina

31/12/2015


 O Globo deste dia 31, em editorial, finalmente dá nome, em suas páginas, aos responsáveis pelo inferno astral em que o Brasil está enfiado de corpo inteiro.

Afirma, claramente, que "Dilma é o fio condutor pelo qual o lulopetismo põe em prática o projeto dos sonhos: dirigista, concentrador de rendas da sociedade no Estado, este aparelhado pelo partido, a fim de redistribuir o dinheiro do contribuinte para fazer o 'bem' ao pobres e aos empresários escolhidos para ser futuros 'campeões nacionais'."

Mais adiante diz que a presidente, em seu primeiro mandato embalou o Brasil em uma crise que "precisa ser colocada num contexto amplo. Esses 12 meses de 2015 são apenas a menor parcela de um experimento catastrófico. Ele foi sinalizado a partir do final do primeiro mandato de Lula, quando, afastado José Dirceu da Casa Civil, Dilma, a substituta, rejeitou, por “rudimentar”, a proposta que lhe foi apresentada pelos ministros da Fazenda e Planejamento, Antonio Palocci e Paulo Bernardo, para impedir que as despesas públicas crescessem mais que o PIB. A ideia, correta, sensata, livraria o país desta que deve ser a mais grave crise desde a provocada pela Grande Depressão americana, em 1929/30. Consta que Lula, sempre ardiloso, ordenou a Dilma matar na origem aquela proposta, contrária ao ideário do 'Estado forte'."


COMENTO
O Globo afirmou algo sabido por qualquer cidadão bem informado, cuja mente não tenha sido corrompida pela mentira e pelos interesses escusos em torno do governo e seus recursos. Chega a ser assustadora a frieza e a arrogância com que esse grupo dirigente enfrenta o fato de que quebrou o país país mediante políticas de Estado às quais, mesmo assim, não renunciam. Qualquer pessoa dotada de uma consciência em estado normal, responsável por um estrago desse tamanho, caminharia de joelhos para o resto da vida.
 

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ERRO FAZ BNDES REVER PATRIMÔNIO EM MAIS DE R$ 30 BI

Econ. Ricardo Bergamini

26/12/2015

 

Uma observação do ex-ministro Joaquim Levy durante reunião do Conselho de Administração do BNDES, no final do mês de março, sobre a contabilidade do banco de fomento fez com que a instituição ajustasse as contas desde o fim de 2013. Os cálculos fizeram com que o patrimônio do BNDES fosse reduzido a R$ 30,7 bilhões em 31 de dezembro de 2014, menos da metade dos R$ 66,3 bilhões informados na demonstração Cosif (conjunto de diretrizes contábeis brasileiras para instituições financeiras), como informa reportagem do jornal Folha de São Paulo.

O ajuste envolveu o Banco Central (BC) e afetou quatro bancos estatais, que também tiveram que corrigir seus balanços contábeis – BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia. O erro já havia sido identificado pelo BC, que em janeiro pediu aos bancos que refizessem os cálculos. Na Caixa a diferença foi de R$ 35,9 bilhões; no Banco do Brasil, R$ 8,1 bilhões; e no Banco da Amazônia, R$ 982 milhões.

De acordo com o BC, a confusão aconteceu em razão de má interpretação, por parte das instituições financeiras, sobre norma do Conselho Monetário Nacional (CNM) formalizada em 2013. A regra estabelece que os empréstimos do Tesouro deveriam constar como dívida, e não como parte do patrimônio líquido.

Não foi aplicada qualquer punição em decorrência do erro, uma vez que o BC entendeu que não houve má-fé dos bancos ou dos auditores independentes. Os técnicos do governo afirmam que o problema era apenas contábil, e não afetou a saúde financeira das instituições.

Em resposta à reportagem, o BNDES argumentou que adotava a fórmula anterior de cálculo porque era o entendimento vigente entre a instituição e seus auditores. O banco também reiterou que a mudança não teve impacto negativo sobre seu patrimônio.

www.ricardobergamini.com.br

 

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(http://b-braga.blogspot.com.br/…/cnbb-oficialmente-no-gover…].

No dia 18 de dezembro, o Chefe da Casa Civil - Jaques Wagner - visitou a sede da CNBB, em Brasília. O Ministro se encontrou com Dom Leonardo Ulrich Steiner - Secretário-Geral da Conferência dos Bispos - para fazer pessoalmente um convite: participar do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que voltará a se reunir no próximo ano (Cf. imagem) [1].

aso aceite, a CNBB fará parte de um órgão de assessoria da Presidente Dilma Rousseff. Integrará, portanto, oficialmente o governo comuno-petista. Sim, é preciso dizer "oficialmente", porque - "paralelamente" - a Conferência dos Bispos colabora com ele há muito tempo.

A CNBB foi elemento fundamental na construção e ascensão do projeto de poder do PT e do Foro de São Paulo - sobretudo com o assalto promovido pelos "apóstolos" da Teologia da Libertação, a extrapolação de suas atribuições e o uso indevido, malicioso do nome da Igreja Católica - e está agora servindo como plataforma para defendê-lo e preservá-lo. As manifestações da CNBB contra o impeachment da Presidente Dilma são um escândalo [2]. Não apenas pela questão política. É a Conferência dos Bispos colaborando - mais uma vez [3] - com um esquema de poder criminoso, que contraria integralmente os princípios, a fé cristã.

REFERÊNCIAS.
[1]. Cf. Casa Civil, 18 de dezembro de 2015 [http://casacivil.gov.br/…/wagner-convida-a-cnbb-a-reativar-…].
[2]. Cf. "CNBB: na defesa da 'Patria Grande' comunista" [https://www.facebook.com/blogbbraga/posts/557653117716638]; "Conselho de seitas defende Dilma" [https://www.facebook.com/blogbbraga/photos/a.190586071090013.1073741828.184797238335563/559271514221465/?type=3&theater]; "Pastoral da Juventude protesta contra 'golpe'" [https://www.facebook.com/blogbbraga/photos/a.190586071090013.1073741828.184797238335563/561934847288465/?type=3&theater].
[3]. Uma iniciativa recente não pode cair no esquecimento: a proposta de reforma política encabeçada pela CNBB que, de forma camuflada, apliava e fortalecia o totalitarismo comuno-petista. Cf. "De mãos dadas pela reforma política comuno-petista" [http://b-braga.blogspot.com.br/…/de-maos-dadas-pela-reforma…].

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 O advogado Pedro Lagomarcino é autor do primeiro requerimento de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Em que pese o pedido ter sido indeferido pelo deputado Eduardo Cunha, o advogado também foi o primeiro a interpor o Recurso dirigido ao Plenário da Câmara, o qual ainda não enviado para deliberação, pelo próprio deputado Eduardo Cunha, que através dessa atitude tenta desmobilizar as manifestações de rua em todo o país.

Agora o advogado gaúcho quer impedir que a Assembléia Legislativa do RS preste homenagem a Evo Morales." A exótica celebração foi proposta pelo deputado Edgar Pretto (PT) que pretende conferir ao presidente boliviano a Medalha do Mérito Farroupilha. Logo essa! Onde estaria tal mérito, na perspectiva do parlamentar petista? O bolivariano cocaleiro é uma pessoa empenhada na causa dos povos indígenas e diz que vem ao RS em fevereiro de 2016 participar da Romaria da Terra.

 Na impugnação, o autor faz notar que a Resolução de Mesa que instituiu a referida Medalha, assim se expressa:
“Art. 1.º Fica instituída a Medalha do Mérito Farroupilha do Poder Legislativo do Estadodo Rio Grande do Sul, com o fim de homenagear cidadãos brasileiros ou estrangeiros que, por motivos relevantes, tenham se tornado merecedores do reconhecimento do Parlamento desteEstado.

Art. 2.º A proposição para a homenagem, que poderá ser feita por qualquer deputado,deverá ser encaminhada à deliberação da Mesa, instruída com o nome do candidato, sua nacionalidade, cargo ou função, dados biográficos, bem como resumo dos serviços prestados ao Estado do Rio Grande do Sul, ou a seu povo, que motivaram a indicação.”

 Em longo arrazoado, o advogado fala das dificuldades financeiras do Estado, menciona a atitude belicosa do mandatário boliviano em relação ao Brasil, o absurdo episódio da invasão e posterior desapropriação de instalações da Petrobrás em seu país. E indaga: "Será que tais atos se tornaram, da noite para o dia, aptos a ensejar o reconhecimento de algum mérito?".

 Ao concluir, o impugnante afirma:

"Resta claríssimo, como o sol do meio dia que Evo Morales não prestou nenhum serviço ao Estado, nem ao povo do Rio Grande do Sul. Prestou, sim, um imenso desserviço quando o tema é a contrariedade dos interesses que defendeu, quais sejam, a nacionalização da Petrobrás, em prol da Bolívia (se é que foi em prol daquele País e não aos próprios interesses) de forma manifestamente contrária aos interesses do Brasil e do Rio Grande do Sul, com Estado parte e integrante da República Federativa do Brasil.

Ante o exposto, desde já fica a Assembleia Legislativa notificada extrajudicialmente, na pessoa do Presidente desta Casa e dos Deputados Membros da Mesa Diretora, bem como constituída em mora, a partir do recebimento da presente notificação extrajudicial, o qual há de ser considerado a efetiva postagem pelos Correios, que é concedido ao Deputado Edgar Pretto o prazo razoável e improrrogável de 15 (quinze) dias, para desistir do requerimento de concessão da Medalha do Mérito Farroupilha ao Presidente da Bolívia Juan Evo Morales Ayma (Evo Morales), de modo que não o fazendo a questão será judicializada e poderá implicar em ilegalidade decorrente de improbidade administrativa, bem como o encaminhamento de representação formal, contra referido parlamentar, junto ao Conselho de Ética desta Casa."
 

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