Percival Puggina
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, renovou seu mandato pelo Progressistas alagoano. Alcançou 214 mil votos.
Falando sobre o primeiro turno das eleições majoritárias, Lira criticou o “protagonismo das pesquisas” e pediu à imprensa que “deixe o povo escolher”.
Vejo nisso uma demonstração de que a renovação do Congresso, embora tenha ficado no índice geral, abaixo da média, está fazendo efeito entre aqueles que pretendem continuar em posições de liderança.
Numa casa legislativa com 513 parlamentares, trabalhando num plenário onde sequer há lugar para todos ficarem sentados (por isso aquele aspecto turbulento na frente do plenário) o sujeito ou é líder, e está no clero, ou está no baixo clero, sem qualquer influência no desempenho do poder como tal.
Arthur Lira deve buscar a reeleição. Sua declaração, sobre os dois temas é um sinal de que o ambiente do Congresso já está sob influência do ano de 2023. Os novos parlamentares já influenciam os atuais líderes se reeleitos enquanto outros buscam substituir os que foram mal sucedidos nas urnas.
O ambiente no Parlamento já está muito superior ao que Bolsonaro encontrou no início de 2019. Temos que aproveitar isso para colocar nossa nação nos trilhos do progresso, das reformas institucionais e econômicas, e do desenvolvimento sustentável no tempo. Lula seria uma catástrofe histórica, um contrato com a perdição.
O que Bolsonaro fez de bom para o Brasil?
*Não inclui o que o Congresso e o STF não autorizaram.
Copia, cola e compartilha.
Percival Puggina
Repercutiu intensamente nas redes sociais o gesto de Alexandre de Moraes cortando a faringe com o dedo durante uma sessão em que era julgado se o presidente tinha ou não o direito de realizar lives usando a moradia que lhe corresponde como presidente (Paláco da Alvorada). A maioria petista no pleno do TSE negou-lhe a possibilidade.
O significado e a pessoa a quem se dirigia aquela figurativa degola são perguntas encomendáveis ao cemitério onde são sepultadas as decisões de nossas cortes superiores que espancam e espantam o bom senso.
O gesto, por um lado, causou manifestações de advogados em protesto contra a mensagem belicosa e dilacerante do julgador e, por outro, motivou explicações de assistentes segundo os quais aquela traqueostomia se dirigia, em modo bem humorado, a um funcionário que tardava em lhe trazer informações solicitadas.
O fato é que expressões de bom humor, jovialidades e gaiatices não correspondem ao perfil do ministro. Mais grave do que isso: em que pese o quanto possa haver de chocante e hostil no gesto de um dedo simulando traqueostomia transversal, a interpretação oposta se destacou nas horas seguintes por ser muito mais compatível com as incisões, rupturas e luxações que sua excelência infringe à Constituição e às boas práticas processuais em prejuízo dos jurisdicionados.
Percival Puggina
1 – Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro 22
2 – Governador do Estado
Onix Lorenzoni 22.
3 - Senador
Mourão 100.
4 – Deputado Federal
Marcel Van Hatem 3030,
Sanderson 2210,
Felipe Pedrí 2228,
Eric Lins 2255,
Sérgio Turra 1133,
Osmar Terra 1522.
5 – Deputado Estadual
Fernanda Barth 20022,
Paula Cassol 22321,
Ramiro Rosário 45200,
Jorge Schwerz 22486,
Frederico Antunes 11122,
Gustavo Vitorino 10022.
Percival Puggina
Em entrevista para o The Economist, Lula afirmou que “o petista está cansado de pedir perdão”. Atribuir os nunca ouvidos pedidos de perdão a um coletivo designado como “o petista” é um legítimo lero-lero.
A propósito dessa entrevista, a Gazeta do Povo publicou um excelente editorial que pode e deve ser lido. Dele extraio o seguinte trecho:
O petismo não se desculpou pelo mensalão, não se desculpou pelo petrolão e não se desculpou pela crise de 2015-16 – pelo contrário, sempre negou tudo, alegou perseguição ou defendeu suas políticas. Não se desculpou pelo apoio incondicional a ditaduras carniceiras como a cubana, a venezuelana e a nicaraguense. Não se desculpou pela hostilidade à imprensa livre demonstrada em episódios como o vandalismo na sede da Editora Abril, não se desculpou pela violência política protagonizada por seus membros – pelo contrário: o ex-vereador que atirou um empresário contra um caminhão em movimento em 2018 foi recentemente elogiado por Lula. Ao dizer que “o petista está cansado de pedir perdão”, Lula apenas comprova que ele não se cansa mesmo é de mentir.
Enquanto o arrependimento, o pedido de perdão e o empenho em reparar o mal feito compõem um quadro de conduta moralmente elevado, o perdão fake é molecagem, encenação, corruptela da consciência, como a do falso penitente que sai do confessionário feliz porque “enganou” o padre.
Lula, cada vez que abre a boca, proporciona uma torrente de razões para que as pessoas de bom senso se apartem dele. É um Rolando Lero com péssimas motivações e sem graça alguma.
Percival Puggina
O empresário Luciano Hang é uma importante liderança nacional. Num país carente de líderes autênticos, o dono da Havan revela qualidades para ser isso. Não tem medo de assombração (pior defeito de falsos líderes), encara uma agressiva CPI com altivez, difunde o empreendedorismo, investe e cria postos de trabalho, apóia quem merece apoio, não ostenta sua riqueza. Em vista disso, uma rápida pesquisa me mostrou que ele tem 5,2 milhões de seguidores no Instagram, 835 mil no Twitter, 500 mil no Facebook, 351 mil no YouTube e 215 mil no TikToc.
Luciano, a quem nunca vi e com quem nunca falei, é também comunicador inato e líder político. Influencia pessoas. Aqueles a quem ele influencia se tornam influentes em relação a outras e isso, lá na ponta do dia 2 de outubro, se reflete em votos. Portanto, em dias de eleição, fechar todas suas contas nas redes sociais por razões de uma conversa fútil e inútil buscada no WhatsApp é afronta à fluidez natural do debate político e à propagação das idéias. Estou falando de algo que não é fútil nem inútil, mas inerente e sagrado em qualquer democracia cujos princípios sejam respeitados.
Quem tomou a decisão de restringir seus direitos (aliás, o direito de tantos) afrontou a democracia que diz defender e, de algum modo e em alguma proporção, o resultado da eleição.
Nem os ministros da eleição (TSE), nem os da defesa da “democracia e do Estado de Direito” (STF) fazem algo a respeito? E querem que a nação os aplauda nas ruas?