Jornalista Políbio Braga, em seu blog, lembra:
A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) negou recurso da amiga de Lula, ex-chefe de seu gabinete em SP e sua ex-amante, Rosemary Noronha, para cassar a liminar que decretou a indisponibilidade de seus bens.
A ex-chefe regional da Presidência da República em São Paulo foi alvo da Operação Porto Seguro. Ela e outros cinco investigados por tráfico de influência na operação também tiveram recursos negados pelo Tribunal. Todos são réus em ação civil pública por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal (MPF).
Rose foi nomeada em 2003 para a chefia do Gabinete da Presidência por indicação do ex-presidente. Em fevereiro de 2014, a Justiça Federal abriu ação criminal contra ela e outros dezessete alvos da Porto Seguro, que investigava um esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos federais. A Procuradoria atribui a Rose os crimes de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva.
Em ação civil por improbidade, o Ministério Público Federal obteve ordem judicial de bloqueio de bens de Rose e de outros alvos da Porto Seguro.
(Leia mais em http://polibiobraga.blogspot.com.br/2016/01/justica-federalo-mantem-bloqueio-da-ex.html)
Apenas 2% dos americanos afirmam que o "controle de armas" é o maior problema nos EUA, apesar dos esforços de Obama.
Em comparação, 16% dos americanos disseram que "o governo" era o maior problema do país.
Enquanto o presidente Obama tenta aprovar o controle de armas através de uma acção executiva [Medida Provisória], uma nova pesquisa Gallup mostra que apenas 2% dos americanos acreditam que o "gun control" [controle de armas / armas]" está entre os principais problemas do país.
O Gallup perguntou a cerca de 1.000 norte-americanos em todos os 50 estados quais eram os principais problemas da nação em 2015, e de 23 problemas mencionados pelos americanos, o "controle de armas / armas" ficou perto dos últimos colocados, em 19° lugar.
Em comparação, 16% dos americanos disseram que "o governo" era o maior problema do país, 13% disseram que era a economia, 8% disseram o desemprego e 8% disseram imigração.
"Completando o top 10 problemas, havia uma constelação de problemas cada um com uma média de 5%, incluindo o declínio ético/moral, relações raciais / racismo, terrorismo, o défice do orçamento federal, dívida e educação," segundo o Gallup.
Mas em vez de trabalhar sobre estas questões polêmicas, tanto o presidente Obama e os principais meios de comunicação preferem se concentrar em controle de armas, com o presidente, afirmando mesmo que quer "fazer parte de seu legado conseguir o controle de armas", segundo a rede de TV CNN.
Na verdade, a CNN vai fornecer uma hora de programa para Obama na quinta-feira, dia 7/11 para apresentar um seus planos para o controle de armas.
(...)
http://www.infowars.com/only-2-support-gun-control-as-top-issue-in-u-s-despite-obamas-push/
O presidente Afonso Pena (1903-1906) achou pouco governar com sete ministérios e criou mais um: o da Agricultura.
E olhe que, como se aprendia na escola, o Brasil era um "país essencialmente agrícola".
Getúlio foi ditador com dez ministérios e presidente constitucional, com 11.
Mesmo número com que Juscelino produziu "50 anos em cinco" – e, quando construiu Brasília, previu uma Esplanada dos Ministérios com 19 prédios, achando que chegariam até para o governante mais megalô.
Mas JK não contava com que, nos governos militares e civis que o sucederiam, alguns ministérios se dividiriam como amebas e outros se multiplicariam como coelhos, até chegarmos, com Dilma, ao mágico número atual –39 pastas.
Isso pode explicar em parte a colossal ineficiência deste governo, notável até pelos padrões do PT – os ministros devem colidir nos corredores ao tratar do mesmo assunto.
Por exemplo,
há o Ministério da Agricultura e o do Desenvolvimento Agrário. Por quê?
Há o ministério da Defesa e o da Segurança Institucional.
Há o do Planejamento e o de Assuntos Estratégicos.
E, se há o da Justiça, o que faz o de Direitos Humanos?
E, se há o de Direitos Humanos, para que servem o de Políticas para Mulheres e o da Igualdade Racial?
Há o Ministério de Cidades e há também o da Integração Nacional.
Há o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e também o das Pequenas e Médias Empresas.
E, se há o Ministério dos Transportes, para que servem o dos Portos e o da Aviação Civil?
O ministro do Turismo é um engenheiro agrônomo.
O dos Esportes é um pastor evangélico.
O da Pesca é um filho de senador.
E não ria, mas o Ministério das Relações Institucionais trata das relações com o Congresso.
Podem-se fechar 2/3 desses ministérios.
Talvez não poupe muito dinheiro.
Mas faria poupar em cinismo.
Percival Puggina
06/01/2016
Em 14 de maio de 2012, com aquele tom solene e dadivoso, e com um rótulo estilo fofinho que o governo usa para lançar intenções que nunca se cumprem, foi dada a largada para o programa Brasil Carinhoso. Mil e quinhentas unidades atenderiam 2 milhões de famílias até 2014 (aquele da eleição).
Em 25 de novembro do ano passado, o jornal A Razão de Santa Maria publicou matéria com o título "Creches viram caso de polícia". Dizia assim: "A paralisação de obras de creches do Programa Proinfância do Ministério da Educação foi parar na Polícia e na Justiça. A informação foi passada ontem pela União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) durante audiência pública da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Conforme a entidade, a empresa MVC Componentes Plásticos, que venceu a licitação, não cumpriu os contratos, o que levou as prefeituras a procurarem a Justiça e a registrar o fato nas Delegacias de Polícia". E mais adiante "No Estado (RS), 230 obras foram contratadas em 2013, mas apenas cinco foram concluídas".
No Rio Grande do Sul, Zero Hora de hoje, 6 de janeiro, informa que apenas 2% das obras estão prontas. A empresa que venceu a licitação alega falta de repasses e problemas burocráticos "e garante a conclusão de 47 das 204 unidades restantes em 2016".
Mas quem se importa? O efeito eleitoral foi colhido no tempo certo. As crianças? Bem, as crianças não votam e não sabem o que perdem.
Jornal Alternativo (com matéria da Folha)
03/01/2016
PF APONTA ROMBO DE R$ 5 BILHÕES NO POSTALIS, FUNDO DE PENSÃO DOS CORREIOS
Relatório responsabiliza 28 pessoas por mau uso das contribuições dos servidores, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo
A Polícia Federal entregou, em 15 de dezembro, à Justiça Federal do Rio de Janeiro um relatório no qual responsabiliza 28 pessoas por umrombo de R$ 5 bilhões no Postalis. De acordo com reportagem daFolha de S.Paulo, publicada neste sábado (2), as investigações encontraram indícios de gestão temerária, crimes contra o sistema financeiro e organização criminosa. Entre os responsabilizados pelo mau uso das contribuições dos servidores dos Correios, estão diretores e ex-diretores do fundo, empresários e executivos do mercado financeiro.
A PF analisou investimentos dos últimos quatro anos, nas gestões de Alexej Predtechensky (o Russo) e do atual presidente, Antonio Carlos Conquista, segundo a Folha. Duas das instituições contratadas pelo Postalis para gerir as aplicações e indicar as melhores opções também estão no foco das investigações: o banco BNY Mellon e aRisk Office.
O Postalis afirma que Conquista prestou os esclarecimentos à PF e que o fundo já obteve algumas vitórias contra o BNY Mellon, tendo obtido uma carta fiança de R$ 250 milhões. E que as Riks Office não presta mais serviços ao Postalis.
Operação Positus
Em 17 de dezembro de 2015, a PF deflagrou a Operação Positus, que investiga o desvio de R$ 180 milhões do Postalis. Segundo a polícia, um ex-gestor do fundo e outros investigados cometeram gestão fraudulenta de dois fundos ligados ao Postalis. A fraude consistia na compra de títulos no mercado de capitais por uma corretora americana. Eles eram revendidos, a preços maiores, para empresas com sede em paraísos fiscais ligadas aos investigados. Em seguida, os títulos eram adquiridos pelos fundos Postalis por valores ainda maiores.
Auditoria dos Correios apontou facilitação de fraudes
Em agosto de 2015, ÉPOCA mostrou que uma auditoria realizada no ano passado pelos Correios no Postalis apontou que a gestão de Antonio Carlos Conquista contraria regras de mercado, omite documentos e facilita fraudes no fundo de pensão da estatal. Segundo os auditores, a bagunça administrativa no Postalis provocou, apenas nos últimos dois anos, prejuízo de R$ 2,6 bilhões nas contas do fundo.
Em maio de 2014, outra reportagem de ÉPOCA as evidências de fraudes no fundo dos Correios, com crimes em investigações no Brasil e até nos Estados Unidos.
O Globo deste dia 31, em editorial, finalmente dá nome, em suas páginas, aos responsáveis pelo inferno astral em que o Brasil está enfiado de corpo inteiro.
Afirma, claramente, que "Dilma é o fio condutor pelo qual o lulopetismo põe em prática o projeto dos sonhos: dirigista, concentrador de rendas da sociedade no Estado, este aparelhado pelo partido, a fim de redistribuir o dinheiro do contribuinte para fazer o 'bem' ao pobres e aos empresários escolhidos para ser futuros 'campeões nacionais'."
Mais adiante diz que a presidente, em seu primeiro mandato embalou o Brasil em uma crise que "precisa ser colocada num contexto amplo. Esses 12 meses de 2015 são apenas a menor parcela de um experimento catastrófico. Ele foi sinalizado a partir do final do primeiro mandato de Lula, quando, afastado José Dirceu da Casa Civil, Dilma, a substituta, rejeitou, por “rudimentar”, a proposta que lhe foi apresentada pelos ministros da Fazenda e Planejamento, Antonio Palocci e Paulo Bernardo, para impedir que as despesas públicas crescessem mais que o PIB. A ideia, correta, sensata, livraria o país desta que deve ser a mais grave crise desde a provocada pela Grande Depressão americana, em 1929/30. Consta que Lula, sempre ardiloso, ordenou a Dilma matar na origem aquela proposta, contrária ao ideário do 'Estado forte'."
COMENTO
O Globo afirmou algo sabido por qualquer cidadão bem informado, cuja mente não tenha sido corrompida pela mentira e pelos interesses escusos em torno do governo e seus recursos. Chega a ser assustadora a frieza e a arrogância com que esse grupo dirigente enfrenta o fato de que quebrou o país país mediante políticas de Estado às quais, mesmo assim, não renunciam. Qualquer pessoa dotada de uma consciência em estado normal, responsável por um estrago desse tamanho, caminharia de joelhos para o resto da vida.