Já que o PT vai fazer pesquisa para entender a razão do antipetismo, resolvi colaborar. Antes mesmo de ser ouvida pelo pesquisador, já adianto minhas razões (...). Sou antipetista por causa das mentiras. Os integrantes do PT mentem desde sua fundação. Mentiram na oposição ao FHC, mentiram na situação, com Lula e Dilma. Sou antipetista por causa do populismo, tão caro ao partido; por seu projeto de hegemonia; pela simpatia que eles têm pelas ditaduras espalhadas pelo mundo; por causa do mensalão, do petrolão, e tantos "ãos" mais que assolam o pais; pela má gestão da economia e pelas manobras utilizadas para disfarçar os erros dessa gestão; pela incoerência das alianças com Sarney, Renan, Collor, Maluf e tantos outros.

Sou antipetista, enfim, porque não gosto de ser enganada, roubada, espoliada. Fui clara? Espero ter ajudado a compreender o motivo da aversão (pelo menos a minha) que existe contra a sigla.

Cely McNaughton - São Paulo
 

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Sob os gritos de “vergonha” de populares e protestos da oposição, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, na noite desta segunda-feira (24), por 23 votos a seis, o texto-base do projeto do governo que acaba com a meta de superávit primário – economia para pagar juros da dívida – deste ano. Além disso, os governistas rejeitaram todos os 39 destaques apresentados à matéria, que segue nesta terça-feira (25) para o plenário do Congresso.

Batizado de “calote da Dilma” pelo líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), o PLN 36/14 autoriza um abatimento sem limite da meta de resultado primário do ano, que é de R$ 116,1 bilhões, para o governo federal. Com isso, mesmo que feche as contas com déficit, o governo federal não terá descumprido a meta definida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

A reunião, que começou por volta das 20h30, foi marcada pelas contínuas tentativas da oposição de aprofundar o debate sobre o projeto. No entanto, ela foi vencida pela supremacia governista, que apelou a todo tipo de estratégia para atropelar a minoria. “Há um mensalão velado aqui dentro. Saio indignado daqui. Muitos que votaram sim vão sair de cabeça baixa”, protestou o deputado Nilson Leitão (MT). A guerra, acrescentou o deputado Izalci (DF), não está perdida. O parlamentar conclamou a população para acompanhar a votação da matéria nesta terça-feira (25), a partir das 15h, no plenário do Congresso. “Tenho certeza de que o Brasil está atento. Venham para o Congresso.”

Durante as discussões, Leitão lembrou que Dilma responderia criminalmente se fosse governadora ou prefeita e descumprisse a Lei de Responsabilidade Fiscal, como tenta fazer à frente da Presidência da República. “O que nos deixa estarrecidos é ela (Dilma) dizer que o Brasil vai bem. As metas fiscais estão deficitárias, a dívida interna cresceu, a inflação subiu, o PIB está em frangalhos e a miséria do Brasil aumentou”, afirmou o tucano.

Segundo o deputado Carlos Sampaio (SP), a presidente e sua base apelaram para a pior espécie de autoritarismo ao tentarem mudar a legislação. “Num governo sério e democrático, o governante se submete às leis e não modifica as leis”, enfatizou o parlamentar, que condenou a tática adotada pela presidente para obter a anistia fiscal.
 

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Grupo extremista para ônibus na fronteira com a Somália, separa e executa não-muçulmanos. O ataque aconteceu no sábado, 22, e matou 28 pessoas

Vinte e oito passageiros de um ônibus identificados como não-muçulmanos foram executados neste sábado no nordeste do Quênia por extremistas somalis da organização islâmica radical Al-Shabaab , que reivindicaram o ataque como vingança pelo fechamento de quatro mesquitas em Mombasa esta semana. Na ocasião, a polícia invadiu duas mesquitas suspeitas de terem ligações com elementos islâmicos radicais.

Segundo declarações feitas à AFP pelo chefe da polícia do departamento de Mandera, Noah Mwavinda, os criminosos pararam o ônibus, levaram o veículo para longe da estrada e executaram os passageiros que não souberam citar versos do Alcorão.

"Havia cerca de 60 passageiros no ônibus (...) os milicianos armaram uma emboscada a 8 km da saída de Mandera, cidade localizada na fronteira com a Somália", relatou o policial.

Em entrevista à BBC, Adbikadir Mohammed (assessor direto do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta) afirmou que o objetivo do atentado foi de criar um conflito entre os muçulmanos e não-muçulmanos nesse país. “O objetivo é uma guerra religiosa no Quênia”, constatou o assessor. Ele ainda pediu que os cidadãos de todas as religiões se mantivessem unidos contra o que ele qualificou de ‘crime atroz’.

A Cruz Vermelha do Quênia confirmou o registro de vítimas: 19 homens e 9 mulheres.
 

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Por André Guilherme Vieira e Ricardo Gozzi | Valor

 

CURITIBA - Ao converter em preventivas as prisões temporárias de dois executivos da Camargo Corrêa, dois da OAS um da UTC e do ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, que expirariam na terça-feira, o juiz das ações penais da Lava-Jato atribuiu ao ex-funcionário da estatal uma "verdadeira fortuna em contas secretas mantidas no exterior, com a diferença de que os valores ainda não foram bloqueados, nem houve compromisso de devolução", destacou Sergio Moro.


"Dispondo de fortuna no exterior e mantendo-a oculta, em contas secretas, é evidente que [Duque] não pretende se submeter à sanção penal no caso de condenação", disse. "Corre-se, sem a preventiva, o risco do investigado tornar-se foragido e ainda fruir de fortuna criminosa, retirada dos cofres públicos e mantida no exterior, fora do alcance das autoridades públicas", justificou.


Moro escreveu na decisão que os crimes narrados no processo "retratam uma empreitada delituosa comum, com a formação do cartel de empreiteiras, as frustrações das licitações, a lavagem de dinheiro, o pagamento de propina a agentes da Petrobras e as fraudes documentais".
 

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Rubens Ricupero - Extrato de artigo publicado na Folha


A degradação da Petrobras, da Eletrobras e do BNDES nada tem em comum com a “destruição criativa” de Schumpeter. É pura terra arrasada, demolição sem criação. Custa a crer que um governo com pretensão de herdeiro de Getúlio se encarregue de dilapidar os três mais importantes legados institucionais do segundo governo Vargas.

A sanha exterminadora está longe de se deter nos três. Sofrem do mesmo efeito desagregador instituições como o Ipea, o Tesouro, até o IBGE, fundado no primeiro governo Vargas, afetado por escassez de recursos e divisões internas. Problemas similares comprometem a Embrapa e a vigilância sanitária do Ministério da Agricultura, setores vitais para manter a vantagem comparativa brasileira na exportação.

A lista poderia ser ampliada com os Correios, entre outros, mas esses exemplos bastam para mostrar que o fenômeno é generalizado. As causas é que não são as mesmas. Onde existe muito dinheiro, na Petrobras ou no Ministério dos Transportes, a fartura de queijo é que atrai os ratos. Às vezes, o problema se origina no aparelhamento partidário, na incompetência de indicados políticos e na intromissão excessiva como nas agências reguladoras, que nem chegaram a se consolidar.

O Itamaraty é caso à parte. Sem projetos e obras tentadoras, sem verba para pagar luz e água de embaixadas prematuramente criadas, o velho ministério definha na austera, apagada e vil tristeza da desmoralização programada pelo governo.
(...)
Cerca de 230 acordos internacionais dormem na Casa Civil aguardando a providência burocrática de decreto de promulgação ou mensagem de envio ao Congresso. Foi preciso a grita dos empresários para promulgar os acordos comerciais com o Chile e a Bolívia. O erro original coube aos diplomatas da cúpula que decidiram pôr de lado o conselho de Rio Branco e promoveram a subordinação ao partido no poder de política externa que deveria estar a serviço da sociedade brasileira como um todo. (...)  Ao desprezar a lição, os dirigentes do Itamaraty perderam “o concurso das animações de todos meus concidadãos”. Perderam mais: a proteção e o respeito da sociedade, que os abandonou à sanha do partido que pretenderam servir.
 

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R$ 200 MILHOES TERIAM SIDO PAGOS A PARTIDOS, SEGUNDO DELAÇÃO PREMIADA DE EXECUTIVOS DE EMPRESAS CONTRATADAS PELA PETROBRAS.

O jornal O Estado de São Paulo abre manchete de capa neste domingo para a informação acima. Quem faz a denúncia não é nenhum bicheiro, contraventor ou membro do PCC. São executivos de empresas beneficiadas. Eles fornecem os nomes dos recebedores, personalidades do mais alto escalão do PT e do PMDB. No caso do PT, o denunciado pelos pagadores das propinas substituiu o anterior tesouro do PT, que faz parte da bancada da Papuda. Valha-me Deus! Em que mãos caiu o nosso país!

Diante das denúncias acontece o mínimo que poderia acontecer. A oposição partidária reage e faz o quê? Faz oposição. Muito menos do que deveria. A oposição nas ruas, na tarde de ontem, teve maior vigor. Mas, apesar disso, mesmo diante de tão pouco, o ministro da Justiça declara que a oposição quer criar um 3º turno. Olha que é preciso ter coragem!
 

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