Nota: O Brasil 247 é um site de esquerda, de extrema-esquerda, posto que esse site quando se refere à direita usa, sempre, "extrema-direita". Pois até esse site de jornalismo esquerdista reconhece que o PL 2630/20 "altera as condições de funcionamento da ordem informativa, fundamento do regime democrático".
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Editorial do site Brasil 247
Entre todas as facetas polêmicas e ameaças existenciais presentes no projeto de lei 2630, o imprecisamente chamado PL das Fake News, a mais amplamente questionável é a aprovação de sua urgência pelo plenário da Câmara dos Deputados.
De fato, a urgência passou sem que a sociedade soubesse de seu teor. No pedido alegou-se que o projeto vinha tramitando havia mais de três anos nas duas casas legislativas, Senado e Câmara.
O fato, porém, é que o substitutivo apresentado pelo relator, Orlando Silva, permaneceu secreto até o dia da votação da urgência.
O expediente do sigilo em torno do projeto sugere uma estratégia questionável, ainda mais partindo de um parlamentar colocado à esquerda do espectro político. O que há no substituto que justificasse o mistério?
O segredo do projeto foi rompido somente na iminência da votação de urgência. É legítimo supor que até mesmo muitos dos parlamentares tenham votado sem conhecimento da proposição e de suas implicações.
Muitos detalhes fulcrais da proposta, na verdade, só estão sendo esmiuçados agora, em meio a uma avalanche de avaliações muitas vezes opostas.
Além do segredo com que foi conduzida, a aprovação da urgência implica que o projeto não será examinado nas comissões da Câmara, onde geralmente a sociedade e seus representantes têm a oportunidade de realizar um escrutínio mais cerrado da proposta. Abre-se a oportunidade de examinar as repercussões da propositura, observando seus detalhes com transparência, permitindo a expressão dos interessados, submetendo a exame mais minucioso suas fragilidades e melhoramentos.
O projeto 2630/20 altera profundamente as condições de funcionamento do ambiente democrático no país. Ao pretender regrar as plataformas, ele faz muito mais do que isso. Ele altera as condições de funcionamento da ordem informativa, fundamento do regime democrático.
Põe em questão as condições de existência de uma miríade de participantes, inclusive este Brasil247, que vêm ocupando espaços graças a novas ferramentas de exercício do jornalismo e questionando a hierarquia injusta que historicamente prevaleceu no país. Nesse processo forjou-se um ambiente de competição entre diversos enfoques opostos. É essa competição arejada que o projeto vem ameaçar, em seu trâmite acelerado, ameaçando repor, em seu lugar, o império do discurso único dos meios tradicionais, hoje em patente decadência.
* Publicado em: 30 de abril de 2023, 05:32
Djair Aquino de Lima
As máscaras estão começando a cair! O laboratório biológico chinês em Wuhan é propriedade da GlaxoSmithKline, que (inadvertidamente) é dona da Pfizer! (Que está fazendo a vacina contra o vírus que (inadvertidamente) começou no laboratório biológico de Wuhan e foi (inadvertidamente) financiada pelo Dr. Fauci, que (inadvertidamente) promove a vacina!
A GlaxoSmithKline é (acidentalmente) administrada pelo departamento financeiro da Black Rock, que (acidentalmente) gerencia as finanças da Open Foundation Company (Soros Foundation), que (acidentalmente) gerencia a AXA francesa!
Soros (acidentalmente) é dono da empresa alemã Winterthur, que (acidentalmente) construiu um laboratório chinês em Wuhan e foi comprada pela alemã Allianz, que (acidentalmente) tem a Vanguard como acionista, que (acidentalmente) é acionista da Black Rock, que (acidentalmente) controla os bancos centrais e gerencia cerca de um terço do capital de investimento do mundo. “Black Rock” também é (coincidentemente) um grande acionista da MICROSOFT, que é propriedade de Bill Gates, que (coincidentemente) é acionista da Pfizer (que – lembre-se – vende uma vacina milagrosa) e (coincidentemente) é agora o primeiro patrocinador da OMS!
Agora você entende como um morcego morto vendido em um mercado úmido na China infectou TODO O PLANETA!?
Já que você sabe, transmita isso até que o mundo inteiro também saiba.
Sinta-se à vontade para compartilhar em grupos e enviar para seus contatos.
* Publicado originalmente em https://tribunadaimprensalivre.com/as-serpentes-estao-saindo/
** O autor é doutor em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; pós doutorado na II Universita’ degli Studi di Roma – Tor Vergata; professor Da Universidade Federal da Paraíba; professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; professor da Universidade Santa Úrsula – Rio de Janeiro.
Gilberto Simões Pires
A CATARSE
Na semana passada, o deputado Luiz Philippe Orleans e Bragança publicou o importante texto -A DIREITA LAVA ROUPA-, na Gazeta do Povo, no qual insiste para que a DIREITA faça uma CATARSE (conceito filosófico que significa limpeza e purificação). Diz ele, com muita precisão, que desde as eleições de 2022 e os eventos de 8 de Janeiro de 2023 a DIREITA pecou por não juntar os pedaços, conversar e orientar. Muitos seguem com medo e acuados. Ou seja, não LAVAMOS A ROUPA SUJA EM GRUPO e por isso NÃO DECIDIMOS NEM NORTEAMOS NOSSOS ATIVISTAS.
1º SIMPÓSIO DA DIREITA UNIDA - FÓRUM DO BRASIL
Para dar vazão a essa VONTADE DE SE EXPRESSAR, no dia 15/4, aconteceu o 1º SIMPÓSIO DA DIREITA UNIDA - FÓRUM DO BRASIL, evento público, mas restrito a lideranças que se mobilizam com frequência e por essa razão teve pouca divulgação, com a presença de líderes de MOVIMENTOS DE DIREITA E INDEPENDENTES, PARLAMENTARES E PERSONALIDADES PÚBLICAS EM GERAL. Além do deputado Luiz Philippe, que ocupou a tribuna como mediador, participaram do painel a deputada federal Bia Kicis; o secretário do desenvolvimento social do Estado de São Paulo, Felipe Sabará; a vereadora de Porto Alegre, Fernanda Barth; o deputado federal Ricardo Salles e o deputado estadual Tomé Abduch.
SEM DISCURSOS
Detalhe inovador: nenhum dos parlamentares fez discurso. De imediato o microfone foi aberto para todos da plateia se pronunciarem sobre o TEMA, que tratou do MOMENTO QUE VIVEMOS, O QUE O MOVIMENTO DA DIREITA FEZ DE CERTO, DE ERRADO E OS PRÓXIMOS PASSOS. Praticamente 100% do conteúdo discutido foi levantado pelos mais de 40 ativistas que se manifestaram na plateia e chamamos várias questões a voto por aclamação. Os mais de 400 presentes puderam levantar as mãos em apoio ou rejeição de vários pontos importantes, e até polêmicos, que a direita nunca antes havia tido a oportunidade de discutir e colocar a voto num grupo maior.
12 ASSUNTOS
O objetivo inicial era somente -BOTAR PARA FORA- ou -LAVAR A ROUPA SUJA EM PÚBLICO- mas ao final, depois de submetidos a voto, 12 ASSUNTOS ganharam destaque:
1. PERSPECTIVA: As vitórias da direita nos últimos 10 anos não foram fruto de organização, planejamento e ação, mas sim da rejeição à corrupção, do esgotamento das ideias e do esvaziamento de lideranças da esquerda;
2. PREFEITURAS: Erramos em não ter partido que nos representasse, plano de ação e ativismo para as eleições municipais de 2020;
3. REFORMAS: Erramos em não nos alinhar em torno de uma reforma do sistema eleitoral (voto distrital), do sistema de voto e do TSE para garantir representatividade, transparência e direito de contestação;
4. MOVIMENTO NACIONAL: Criação de um movimento nacional com pauta unificada, para criar a coesão ideológica que ainda não existe e forjar novas lideranças;
5. PRÓXIMAS ELEIÇÕES: União para cumprir a missão das eleições municipais de 2024;
6. EDUCAÇÃO E JUVENTUDE: Foco no trabalho com a juventude, no desenvolvimento de conteúdo e de currículo escolar alternativo ao da ideologia de esquerda. Reacender as pautas levantadas pelo movimento Escola Sem Partido;
7. LIBERALISMO: engajar a opinião pública na agenda social sustentável da direita: emprego, empreendedorismo e oportunidades;
8. GLOBALISMO: acirrar a troca de informações e o combate ao globalismo, seus agentes e métodos;
9. PRIVATIZAÇÃO: privatizar para diminuir o poder de corrupção que o executivo detém sobre o legislativo;
10. CULTURA: remover o Estado do protagonismo cultural, pois a Cultura pertence à sociedade;
11. PROMOVER REFORMAS DE SOBERANIA POPULAR: regulamentar referendo popular, projeto de lei de iniciativa popular, plebiscitos e recall de mandato;
12. ATIVISMO: devemos voltar às ruas.
DEMOCRACIA
Segundo Orleans e Bragança, O SIMPÓSIO DE DIREITA UNIDA chegou com atraso, mas tem FORMA E CONTEÚDO adequados para ter ampla adesão e capacidade de estimular o recomeço do ativismo no Brasil. Apesar de ser um político com mandato, como alguns presentes no evento, nunca deixamos de ser ativistas pelo Brasil e esperamos ver novas lideranças assumindo protagonismo na sociedade. O jornalista Fernão Lara Mesquita, ao observar a forma e os temas tratados no evento, mencionou: “A DIREITA NO BRASIL NÃO É DIREITA, ELA É DEMOCRATA: faz e representa tudo que todo verdadeiro democrata representa, mas NÃO SE POSICIONA como tal ou sequer usa a palavra -DEMOCRACIA- em seus discursos. Se assim o fizesse, teria muito mais sucesso”. Só há uma maneira de “ser democrata”: da maneira certa, debaixo para cima e a ouvidoria é o primeiro passo. Outros fóruns como esse já estão sendo programados para acontecer em outras cidades. Na verdade, não é de hoje que a tocha olímpica da vontade popular está nas mãos daqueles que mobilizam o país, mas desde 2014, quando iniciou o processo de impeachment de Dilma. Só cabe a alguns de nós lembrar de como era feito. O recomeço começou.
Percival Puggina
Não tenho o hábito de agir impulsivamente. Costumo esperar que as informações cheguem em quantidade e qualidade suficientes para emitir uma opinião que dispense posteriores correções. No entanto, quando começou a invasão dos prédios no dia 8 de janeiro, corri para expressar, num artigo cujo título é “Um erro descomunal”, total rejeição ao que assistia. Tenho repulsa por quem protagoniza cenas de vandalismo como as praticadas nos prédios dos três poderes. Hoje, sabe-se que as coisas não eram como pareciam ser.
Não é menor, porém, minha rejeição à justiça assimétrica, que nem se importa com disfarçar suas motivações pessoais quando se precipita, com o push de um recordista como Usain Bolt, atrás de quem a desagrada e parece ter artrose no quadril se o alvo é “mero” inimigo da sociedade.
Pensando nisso, espero ver bem esclarecida a informação de que os vídeos a que assistimos – tomados no interior do Palácio do Planalto durante o dia 8 de janeiro – foram entregues pelo GSI à PGR e ao STF. Se isso de fato aconteceu, providências imprescindíveis deixaram de ser tomadas.
Por outro lado, algo também me inquieta desde que li, pela primeira vez, a notícia de que o STF está votando em plenário virtual a denúncia da PGR que torna réus uma centena de presos envolvidos naqueles inadmissíveis acontecimentos. Esse número, esse lote de 100... dá a impressão de um “Passa a régua, empacota e logo que der me manda outro tanto”. Mais ou menos como se encomenda tijolo da olaria. Fica difícil inferir, de algo assim, a cuidadosa individualização das responsabilidades. Não digo impossível, digo difícil, bem difícil. Pode ser um número bom para empacotar processos, mas para julgar, convenhamos, não é bom. Não é bom, mesmo!
Roberto Campos
17/04/2023
O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lenin, Stalin e Mao Tse-tung. Lenin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lenin superou esse recorde em apenas quatro meses após a revolução de outubro de 1917.
A burrice não tem fronteiras ideológicas.
A diferença entre a empresa privada e a empresa pública é que privada é controlada pelo governo, e a pública, por ninguém.
O que os governos latino-americanos desejam é um capitalismo sem lucros, um socialismo sem disciplina e investimento sem investidores estrangeiros.
Para Karl Marx a ditadura do proletariado seria apenas um estágio na evolução dialética. Abolidas as classes e a propriedade privada, assistiríamos ao "fenecimento do Estado" e a floração da liberdade. Infelizmente Marx era bom filósofo, medíocre profeta e mau político.
Tudo o que é rigorosamente proibido é ligeiramente permitido.
Definitivamente Deus, não era comunista, pois não fez os homens iguais.
Deus errou, limitou a inteligência e não limitou a burrice.
Por amor ao passado o Brasil perdeu o presente, e comprometeu o futuro.
Deus nos livre dos bens intencionados, eles causam danos irreparáveis.
O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes.
Quando cheguei ao Congresso, queria fazer o bem. Hoje acho que o que dá para fazer é evitar o mal.
O Brasil e a Argentina parecem dois bêbados cambaleantes a cabecear nos postes. Só que, enquanto a Argentina parece estar a caminho da economia de mercado, o Brasil parece estar de volta ao bar.
O que os governos latino-americanos desejam é um capitalismo sem lucros, um socialismo sem disciplina e investimento sem investidores estrangeiros.
O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele nos pode dar é sempre menos do que nos pode tirar.
Para sentir as coisas é preciso emoção. Para fazê-las e desfazê-las é necessária uma certa dose de paixão. Mas entendê-las, só com a razão.
Cometi o único pecado que a política não perdoa: dizer a verdade antes do tempo.
Percival Puggina
Existem no Brasil inúmeras organizações não governamentais dedicadas à benigna e prestativa missão de zelar por direitos humanos. Muitas recebem recursos públicos para esse fim; outras são organismos internacionais que estendem suas mãos cuidadoras a toda humanidade. Umas são precisas e preciosas no desempenho de suas funções; outras fazem distinção entre seres humanos companheiros e seres humanos adversários. Parecem ser deste último tipo as que operam em nosso país. Digo isso quando observo o já longo silêncio com que acolhem certos acontecimentos nacionais.
Toda uma gama de atropelos à dignidade da pessoa humana tem sido praticada à luz do dia e da noite. Censura, restrições de direitos, dificuldades à prestação de serviços por advogados de defesa, arresto de bens e bloqueio de contas bancárias, proibição do exercício de trabalho remunerado nas plataformas das redes sociais (equivalente à supressão da subsistência) e invasão de privacidade têm sido notória e largamente aplicados no Brasil em condições incomuns e em misteriosos inquéritos. A estes agravos se somam os conhecidos excessos ocorridos nas prisões dos dias 8 e 9 de janeiro.
Pode-se encontrar explicações e justificativas para muita coisa, mas não há como entender cem por cento de omissão ou silêncio de quem se proclama protetor de direitos humanos! A exclamação mais irrefutável destes já longos tempos de repressão tem sido esta: “Ah, se fosse com alguém da esquerda tudo seria diferente!”. E quase não passa dia sem que tal frase possa ser muito adequadamente aplicada a acontecimentos, notícias ou interpretações da realidade.
Visitei os sites de algumas dessas ONGs. Além do silêncio sobre temas do momento, poucas não têm matérias contra o governo anterior. Mas não é, exatamente essa, a principal ocupação, também, do governo atual? Pois é.