• 08/01/2015
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DUAS MANIFESTAÇÕES EM PORTO ALEGRE: O CIVISMO DEMOCRÁTICO E O FANATISMO COMUNISTA
Percival Puggina


 Há poucas semanas, um pequeno grupo de porto-alegrenses se deslocou pela Av. Borges de Medeiros até o local onde está sendo construído um memorial a Luís Carlos Prestes. Sobre a cerca que isola a obra, colocaram alguns cartazes reprovando a iniciativa da Câmara de Vereadores local que vai na contramão do bom senso. De fato, no mundo inteiro, onde os totalitarismos produziram suas aberrações políticas e suas inumanas intervenções na vida dos povos, o que se constrói são memoriais para manter viva a recordação de seus malefícios e de suas vítimas.

 

 Os cartazes levados pelos manifestantes eram de papel e papelão. Foram presos à cerca que contorna a obra, com fita adesiva, para não causar qualquer dano, seja ao prédio, seja à cerca, que sequer foi ultrapassada pelos manifestantes. O que acabo de descrever foi um ato de civismo. Mesmo assim, no dia seguinte, as notícias sobre o evento incluíam o depoimento de um dirigente do Instituto Olga Benário Prestes, para quem aquela pequena manifestação foi fascista, raivosa, antidemocrática, etc..

 

 Mas nada como um dia depois do outro. Não se passaram dois meses e sobreveio um ataque contra um mini-memorial às vítimas do comunismo, localizado no Parque da Redenção. O memorial já fora destruído uma vez e acabara de ser recuperado pelo Sinduscom. A agressão ocorreu na calada da noite e inutilizou totalmente o novo restauro. Como se vê, os comunistas querem apagar a memória de seus males e toda menção às suas vítimas, para darem sequência a seu infernal destino. O nome disso é fanatismo totalitário comunista.