• 16/06/2016
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INVASORES DE ESCOLAS: DEIXEM DE BOBAGENS E VÃO ESTUDAR!
Percival Puggina

 Se alguém entra numa escola, passa o cadeado e impede os demais de entrar, pratica um ato criminoso que determinará pronta reação da autoridade policial. Se várias pessoas fazem o mesmo, a invasão vira ação de movimento social, ato político e muda de nome, passando a chamar-se, eufemisticamente, "ocupação".

Dá para entender? Não, não dá. Menos ainda dá para entender que quando centenas de escolas são invadidas de modo articulado, a imprensa escrita jamais tenha dado o nome certo ao que está acontecendo. Nunca, veículo algum, usou a palavra invasão. Jamais fez denúncia eloquente da articulação dessa sequencia de atos delitivos com partidos políticos de esquerda, bem como com professores e alunos a eles ligados. No entanto, em Caxias, quando pais decidiram entrar numa escola e restabelecer a ordem, a notícia estava lá, estridente: "Pais invadem escola ocupada"... Patético!

Se são estudantes e querem protestar, por que não o fazem no recreio ou depois da aula? Se querem se manifestar publicamente, por que não vão para a praça? Por que impedem de entrar os que, interessados na continuidade do ano letivo, querem ter aula? Esses "rebeldes" de causas alheias, a serviço de ideologias malsãs, colocam diante das escolas faixas e cartazes nos quais se lê: "A ESCOLA E NOSSA!". Ah, é? Quem foi que passou para vocês a escritura desse colégio, gurizada? Essa escola é pública e pertence a toda a comunidade escolar e a toda sociedade, bem como às futuras gerações de alunos.

Se a escola de vocês não é tudo que desejariam, saibam que a melhoria vai demorar porque os partidos de esquerda quebraram o Estado e o país. Então, parem de tamborilar nos celulares e tratem de estudar mais. Formem grupos de estudo e vão se preparar para a vida porque a vida não é fácil. Nela nada se conquista sem esforço. E esse esforço de ocupar escola não acrescenta coisa alguma à possibilidade de se tornarem bem sucedidos no futuro.