• 19/05/2015
  • Compartilhe:

Este texto e outros que postarei nais adiante são do blog  https://aprendicomoenem.wordpress.com/ dedicado a mostrar a ideologização explícita do ENEM.

MAMA ÁFRICA, A MINHA MÃÃÃE...

O conjunto de questões que eu classifico de “mama África” enfatiza a difusão do vitimismo dos negros em decorrência da escravidão de africanos no Brasil. Os objetivos são : 1. incultir culpa na presente geração, por atos cometidos no século retrasado e considerado aceitáveis à época; 2. suscitar o ódio racial entre negros e não-negros ; 3. incitar as reivindicações de reparações da parte de qualquer pessoa que tenha a cara de pau de se apresentar como vítima direta desse fato histórico.

De quebra o africanismo, tal como o indigenismo, ainda prepara o imaginário do estudante para apoiar a política de demarcação de terras quilombolas que é feita “segundo critérios de auto-atribuição”, cujo procedimento de identificação e delimitação do terreno quilombola considera “como tácita” a concordância dos órgãos e entidades que não se manifestarem no prazo de 30 dias sobre o conteúdo do relatório técnico (conforme decreto no 4.887, de 20 de novembro de 2003).

A modorrenta pergunta 32 do caderno azul da prova de humanas do ENEM 2011 ilustra bem o interesse estatal nos objetivos supracitados.

Mama Africa

O texto da questão informa que foi iniciativa do governo a introdução da obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira… [que] incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, … além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”.

De acordo com a resposta correta determinada pela comissão elaboradora do exame, isso “representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira, porque… impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnicoracial do país.” Como se essa pluralidade não saltasse aos olhos de cada brasileiro que sai às ruas ou liga a TV.

As abordagens indigenistas e africanistas servem no fundo aos mesmos propósitos e respondem por quase 6% do total de questões das provas de linguagens e humanas das edições de 2009 a 2014 do ENEM. Você que é estudante e está se preparando para a edição de 2015 pode esperar para se deparar como esse tipo de viés, pois no período mencionado não houve uma única edição em que ao menos uma dessas abordagens estivesse ausente. E os melhores antídotos para as mentiras contadas pelos seus professores e livros de história do Brasil sobre esses assuntos são os capítulos 1 e 2 do Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de Leandro Narloch.