• 27/07/2014
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O COMUNISMO SEGUNDO MILLÔR FERNANDES

 

Brilhante a frase do nosso Millôr Fernandes. Se buscarmos os porquês dessa constatação, vamos verificar que o comunismo tem, como ponto de partida, um erro antropológico incorrigível. Ele desconhece a natureza da pessoa humana. Ele precisa de um homem novo, que não é o homem do Evangelho, mas é um homem que se define pelas mutilações que o regime lhe impõe, como muito bem, à luz da Razão, sintetizou Millôr nessa sentença condenatória.

O comunismo exige um tipo humano inexistente na natureza, um tipo humano que aceite ser privado da liberdade, das vocações naturais, dos próprios bens, dos também naturais sentimentos familiares, e que transfira para o Estado a fé que tenha em Deus e em si mesmo. É tão anti-natural e intelectualmente desonesto o comunismo que, após seus sucessivos fracassos ao longo do século 20, raramente se apresenta como o nome próprio.