• 05/08/2014
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O terrorismo islâmico tem vários nomes próprios, que soam estranhos aos idiomas e aos ouvidos ocidentais. Mas são motivo de pavor em muitas partes do globo. Há meio século, quando cheguei as meus 18 anos, não se ouvira mencionar palavras que hoje causam pavor no Oriente Médio, África Meridional, Índia, Paquistão, Sudeste Asiático, Europa e Estados Unidos. O fato de nós, os sul-americanos, não sermos ainda focos relevantes desse terror, não pode ser tomado como motivo de indiferença.

Refiro-me, especialmente, às organizações terroristas impulsionadas pelo conceito de Jihad Menor, que significa imposição da fé aos infiéis. Entre eles o Hamas (Movimento de Resistência islâmica), hoje na ordem do dia em virtude do confronto com Israel, cuja eliminação é seu objetivo principal; o Jihad Islâmico da Palestina; o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (atualmente massacrando multidões no Iraque); o Hizbollah (Partido de Deus), centrado no Líbano; Al Jihad, no Egito; Al Qaeda (tão difundida quanto difusa), responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA.

Assim como não se pode confundir o Islã com as formas de terrorismo que operam no islamismo (muitas vezes contra os próprios muçulmanos não radicais) é impossível desconhecer que os grupos radicais têm sido a face mais visível dos devotos do profeta. E este não é um assunto que o Ocidente possa solucionar por meios próprios.