• 14/02/2022
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MILITÂNCIA PARTIDÁRIA + ATIVISMO JUDICIAL...

Percival Puggina

 

Enredados. É assim que algumas instituições nos deixam.

 

Leio no excelente Diário do Poder

Rede só quer ministros hostis julgando ações contra Bolsonaro no STF

Ideia é manter histórico de derrotas impostas ao presidente e, sem votos, "governar" por meio do Judiciário

O partido Rede pretende estabelecer uma norma segundo a qual adversários do atual presidente da República no Supremo Tribunal Federal (STF) podem julgar, sem problemas, atos envolvendo o chefe do poder Executivo, considerando suspeitos aqueles que mantenham relações cordiais com essa autoridade.

É o que sugere iniciativa rejeitada pelo ministro André Mendonça, recentemente empossado no STF, apresentada pelo partido de um único deputado federal que costuma vencer quaisquer demandas no âmbito da Corte.

A alegação é que Mendonça estaria impedido de decidir em ação que pede nova investigação contra o presidente da República, impetrada a pela oposição, porque ele manteria relações de amizade com Jair Bolsonaro.

Outras ações, julgadas por ministros claramente hostis ao presidente, não incomodariam os autores da ação, filiados ao partido Rede.

COMENTO

Não é lindo de ver? Pelo menos três produtos do esquerdismo se fazem nítidos numa hora assim. Você tem aí:

1 - O hábito de “fazer política junto ao Supremo”, atividade preferencial dos partidos nanicos que foram  preservados pelo STF ao acabar com a cláusula de barreira em inacreditável e mal justificada decisão no ano de 2006. Com a cláusula de barreira, teríamos, então, sete partidos; sem ela, hoje, temos 34. Também por danosa e onerosa decisão do STF, todos são sustentados por nós para fazerem o que fazem.

2 – O ativismo judicial, abusado, que lê os princípios constitucionais segundo o gosto do julgador e ao desgosto dos constituintes.

3 – A ampla gama de diferentes pesos e medidas com que opera a moral esquerdista.