NO COLÉGIO PEDRO II, MENINOS E MENINAS ESCOLHEM SE QUEREM USAR UNIFORME MASCULINO OU FEMININO


Percival Puggina

 

 Essa é mais uma das tantas coisas engraçadinhas que acontecem no Brasil, um país onde, graças ao dedicado empenho de cada uma nesse sentido, as instituições perderam o respeito social.

 

 Em 12 de janeiro de 2015, a "presidenta" do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT), editou uma portaria determinando que "as instituições e redes de ensino" garantissem a seus alunos de todas as idades o direito de serem tratados, escolherem uniforme masculino ou feminino e usarem os banheiros em conformidade com essa escolha e não com o sexo biológico. A ideologia de gênero começava a ganhar espaço no âmbito da administração pública. E começava pelas instituições de ensino. Por que não as Forças Armadas? Pois é. Ademais, se gênero é uma coisa imprecisa e cambiante, por que essa teimosia com o uso da palavra "presidenta", senhora presidenta (hoje ex-presidenta, imagino) do CNCD/LGBT? Por que não presidentx?

 

 Essas intenções já rolavam na pauta legislativa brasileira havia vários anos e apareceram com destaque no Programa Nacional de Educação submetido ao Congresso Nacional em 2014. Ali, meses depois da referida portaria, nossos parlamentares aboliram do PNE todas as referências a questões de gênero.

 

 No Brasil, porém, qualquer burocrata militante partidário passa por cima do Congresso Nacional (é isso que dá quando se mistura partido político com administração pública distribuindo cargos de confiança). A burocracia petista incrustada no Ministério da Educação ainda tentaria, então e em vão, empurrar a ideologia de gênero para os planos estaduais e municipais de educação. Felizmente, a matéria enfrentou forte rejeição nacional sendo apoiada apenas por militantes da causa, que não se constrangem de agir sobre as mentes infantis e invadir esfera de responsabilidade das famílias.

 

 Não bastasse isso, agora é um diretor de colégio que decide aplicar no âmbito do Pedro II, no Rio de Janeiro, uma portaria caduca, que perdeu validade por se contrapor ao que foi decidido por ampla maioria do Congresso.

 

Maliciosamente, as ditas políticas de gênero correspondem a uma ideologia segundo a qual gênero seria uma construção social, de modo que as crianças deveriam ser educadas sem sexo definido para fazerem e desfazerem suas escolhas durante seu crescimento. Aqui e aqui, você pode se informar mais sobre isso e sobre a decisão legislativa brasileira.
 

  • 22 Setembro 2016

 

FELIZMENTE, OS GOVERNOS BOLIVARIANOS SE AFASTAM DO BRASIL. XÔ!


Percival Puggina

 

 Sempre tive a certeza de que os governos petistas diziam muito sobre si mesmos ao externarem, por tiranos e tiranetes comunistas ibero-americanos, um apreço que jamais revelaram pelas verdadeiras democracias com as quais o Brasil mantém relações. Escrevi vários artigos mostrando que esse apreço era político e ideológico, nada tendo a ver com os respectivos povos nem com democracia. Portanto, ao deixarem o plenário da Assembleia Geral da ONU durante o discurso do Michel Temer, o bom senso nos leva a afirmar, pelo viés oposto, que prestaram uma reverência ao Brasil, ao seu governo, ao nosso Estado de Direito e à nossa democracia. São governos com estatura política típica de grêmios estudantis tomados pela esquerda.

 

 Deixaram o plenário as delegações de Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia, Costa Rica e Nicarágua. Que tal? Como a Assembleia é formada por 193 membros, os desgostosos agiram em desconformidade com 97% da Assembleia. E quem são os governantes que instruíram suas delegações a "afrontar" o Brasil? Todos se enquadram em um leque bastante estreito de alternativas pela esquerda. Vão do autoritarismo (Costa Rica, Equador e Bolívia) à tirania (Cuba, Venezuela) e do socialismo ao comunismo. Nesses dois espectros cabem todos. E a Nicarágua? Bem, o militante comunista Daniel Ortega instalou em seu país um sandinismo familiar e um sistema de compra de apoios que faz lembrar o lulismo brasileiro.


Durante os governos petistas, à exceção da Costa Rica, os demais países aborrecidos com o governo de Michel Temer receberam vultosos investimentos em infraestrutura financiados com recursos do BNDES. Esses financiamentos têm tudo para constituir parte do grande escândalo em investigação criminal no Brasil.


Desse bloco sem modos nem juízo, já desembarcamos nós brasileiros, os paraguaios, os argentinos. Não há mal que sempre dure.
 

  • 21 Setembro 2016

EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA (1990-2015)

 

1 – Em 1990 o Presidente Collor assumiu o governo com uma carga tributária de 23,71% do PIB, entregando o governo em 1992 com uma carga tributária de 24,96% do PIB. Aumento de 5,27% em relação ao ano de 1989.

2 – Em 1992 o Presidente Itamar Franco assumiu o governo com uma carga tributária de 24,96% do PIB, entregando o governo em 1994 com uma carga tributária de 27,90% do PIB. Aumento de 11,78% em relação ao ano de 1992.

3- Em 1995 o Presidente FHC assumiu o governo com uma carga tributária de 27.90% do PIB, entregando governo em 2002 com uma carga tributária de 32,06% do PIB. Aumento de 14,91% em relação ao ano de 1994.

4 – Em 2003 o Presidente Lula assumiu o governo com uma carga tributária de 32,06% do PIB, entregando o governo em 2010 com uma carga tributária de 32,44% do PIB. Aumento de 1,18% em relação ao ano de 2002.

5 – Em 2011 a Presidente Dilma assumiu o governo com uma carga tributária de 32,44% do PIB aumentando para 32,66% do PIB 2015, no seu quinto ano de governo. Aumento de 0,68% em relação ao ano de 2010.

6 – De 1990 até 2015 a carga tributária brasileira teve um aumento real em relação ao PIB de 37,75%.

6.1 – Aumento da carga tributária federal no período –38,88%.

6.2 – Aumento da carga tributária estadual no período – 23,40%.

6.3- Aumento da carga tributária municipal no período – 120,00%.

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

Ricardo Bergamini - www.ricardobergamini.com.br
 

  • 20 Setembro 2016

 

O ATO "SUBVERSIVO E DEMOCRÁTICO" DA DEPUTADA JANDIRA FEGHALLI


Percival Puggina

 

 Não fez muito sucesso o vídeo da deputada federal Jandira Feghalli (PCdoB/RJ), candidata a prefeita da antiga capital federal, flagrada em atividade de rua enquanto pichava "Fora Temer" num painel, acompanhada de outros militantes. Inquirida sobre o que fazia, a parlamentar afirmou tratar-se de um "movimento da subversão contra o golpe e pela democracia no Brasil".

 


 Ao reconhecer o caráter subversivo do ato, ela mostrou ter consciência de que se tratava de uma ruptura com os padrões de conduta que devem orientar as ações políticos dentro do Estado de Direito. Como integrante de um partido comunista, tais ditames de nada lhe valem. Os comunistas não se sentem obrigados a seguir regras com as quais não concordem. A "democracia" a que ela se refere nada tem a ver com o conceito usual e universal da palavra. O que os comunistas designam como democracia (todas as repúblicas comunistas se proclamam democráticas e populares) são ditaduras de uma elite partidária, supostamente operária e camponesa. Em todas se reproduz o que acabou acontecendo durante o governo petista: a ascensão do dito proletariado serviu para o enriquecimento dessa elite e para a restrição das liberdades da população.
 

  • 19 Setembro 2016

PATRIMÔNIO DE LULA AUMENTOU 360% APÓS A PRESIDÊNCIA

Diário do Poder

Declarações do IR de Lula constam da denúncia da Lava Jato

 (FOTO: RICARDO STUCKERT)

Desde o fim do seu segundo mandato, em 2010, o ex-presidente Lula viu seu patrimônio saltar de R% 1,9 milhão para R$ 8,8 milhões – que representa um crescimento de 360%.

De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo, publicada nesta sexta-feira, 16, os dados constam em declarações de imposto de renda do ex-presidente. Essas informações, inclusive, integram a denúncia apresentada pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, apresentada na última quarta-feira, 14.

Lula informou à Receita Federal que sua evolução patrimonial foi obtida com sua empresa de palestras, a L.I.L.S..

Aos investigadores, o petista disse que cobrava “exatamente 200.000 dólares, nem mais e nem menos” por todas as palestras. O preço era o mesmo do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

Entre 2011 e 2015, a L.I.L.S. distribuiu lucros e dividendos de 8,5 milhões de reais para Lula. Nesse mesmo período, o ex-presidente deu cerca de setenta palestras no Brasil e no exterior, conforme ele mesmo disse às autoridades da Polícia Federal. A maior transferência de valor para Lula ocorreu em 2014, no total de 5,6 milhões de reais. Naquele mesmo ano, em novembro, foi deflagrada a fase mais ostensiva da Operação Lava Jato.

De acordo com a PF, a empresa de palestras de Lula recebeu 21 milhões de reais entre 2011 e 2015. Desse total, 9,9 milhões de reais foram pagos por empreiteiras investigadas na Lava Jato.

À Folha, o advogado de Lula, o Cristiano Zanin Martins, afirmou que as atividades da L.I.L.S. são “absolutamente lícitas, lastreadas em palestras devidamente documentadas e de conhecimento geral”.
 

  • 16 Setembro 2016


GASTOS COM CARTÕES SUBIRAM 46% NA ERA DILMA

 

Leio no Diário do Poder:


A fatura dos cartões corporativos da Presidência subiu 46,3% enquanto Dilma comandou o País, em relação aos governos Lula. A média anual de gastos passou de R$12,7 milhões, entre 2003 e 2010, para R$18 milhões de 2011 até maio de 2016, quando o impeachment de Dilma foi aprovado no Senado. No total, Lula gastou R$ 102,3 milhões em 8 anos, contra R$ 95,9 milhões de Dilma em 5 anos e 5 meses. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.


Desde 2003, os governos Lula e Dilma gastaram mais de R$ 670 milhões com cartões corporativos. Tudo na conta do contribuinte.

Alegando garantia da “segurança da sociedade e do Estado”, cerca de 95% dos gastos da Presidência são classificados como sigilosos.

No primeiro ano de mandato, em 2003, Lula gastou R$ 8,3 milhões em compras com cartões corporativos da Presidência.

Em 2010, último ano do mandato, Lula gastou R$19 milhões. Só foi superado em 2014, por Dilma: R$21,2 milhões. Ambos anos eleitorais.

 

Comento:


É difícil imaginar em que tipo de gastos o centro do poder consegue acumular tanta despesa. O embaraço se eleva ante o caráter sigiloso da informação. Para certas despesas, é fácil entender. Assim, por exemplo, os hábitos alimentares e as respectivas fontes do suprimento devem ser preservados para prevenir atentados, valendo o mesmo para medicamentos. Quando a notícia informa que 95% dos gastos com cartão são sigilosos, e se a primeira coisa que ocorre diante de tanto sigilo são alimentos e medicamentos, que tanto remédio tomam e que tanto comem os titulares dessa regalia? É um absurdo esse cartão que você não usa, paga e sequer pode ver o extrato.


A falta de transparência gera suspeição e, principalmente, inibe direitos da sociedade à informação.
 

  • 10 Setembro 2016