E esse governo fanfarrão e totalitário tem apoio do Uruguai e dos petistas brasileiros para dirigir o MERCOSUL

 

GOVERNO VENEZUELANO LANÇA OFENSIVA CONTRA PADARIAS PARA EVITAR FILAS

(Notícias UOL)


O governo venezuelano lançou uma ofensiva de fiscalizações contra as padarias para evitar filas, que atribui a "intenções políticas", disse o superintendente nacional para a defesa dos direitos socioeconômicos, William Contreras.

 

Depois de inspecionar 1.900 padarias em todo o país, "continuaremos a supervisão porque chama a atenção que a recorrência de filas somente se dê em Caracas, o que nos faz pensar que há intenções políticas", declarou Contreras à imprensa local durante uma feira alimentar.

 

Nessa operações são aplicadas multas aos estabelecimentos comerciais e outras sanções como fechamentos temporários, caso se comprovem irregularidades.


Por sua vez, o secretário-geral da plataforma opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, criticou a ofensiva governamental.

 

"O governo pretende esconder as filas nas padarias, como se pudesse tapar o sol com a peneira", escreveu Torrealba em sua conta do Twitter.

Foto: Mariana Bazo/Reuters

 

  • 18 Agosto 2016

 

Ele diz que não, mas foi convidado, sim, para a festa de abertura dos jogos!

LULA E A MENTIRA COMO MEIO DE VIDA


 No site Diário do Poder, o jornalista Claudio Humberto faz, hoje, o seguinte relato:


O ex-presidente Lula contou uma mentira, segunda (15), ao afirmar se sentir como o personagem do filme “Esqueceram de mim”, por não ter sido convidado à cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016. A piada é boa, mas mentirosa: ele não apenas foi convidado, e por escrito, pelo Comitê Organizador, como confirmou presença na cerimônia. Depois desistiu, alegando que só iria se Dilma, a presidente ré, também fosse. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Fonte do Comitê Organizador confirma o convite a Lula e sua resposta positiva, e também aos demais ex-presidentes. Todos declinaram.

Lula contou a mentira durante discurso em ato da CUT, em Santo André (SP), só para dizer que não haveria olimpíada “se não fosse eu”.

No convite a Dilma, também por escrito, foram disponibilizados mais 16 lugares, para o caso de ela levar familiares, amigos e ex-auxiliares.

 

COMENTO


A dedicação do ex-presidente à mentira é um fenômeno crônico e um mal irreversível. Ele e a verdade jamais se encontram. Por isso, toda sua atividade política e toda a publicidade em torno dele é uma construção de versões que agora começam a cair por terra. Com o passar dos meses Lula se torna o mais visível exemplo de que não há mentira produzida nas oficinas da publicidade desonesta que não acabe desmentida desde os telhados.

 

E nunca é demais esquecer, que a mentira é o primeiro degrau da desonestidade. Ninguém chega ao topo da longa escada das desgraças morais sem ter sido, primeiro, um grande mentiroso.
 

FOTO: HEINRICH AIKAWA

  • 17 Agosto 2016

 

VEJAM O QUE RECEBI DE UM LEITOR
Percival Puggina

 

A redação é quase ininteligível, mas dá para se ter uma ideia das curvas por onde se desloca o raciocínio de quem escreveu. Também nesse sentido é típico. Note bem: há quem faça exatamente o mesmo em bom português, dentro da sala de aula, voando numa barra de giz, com floreios de academicismo e sugerindo notas de rodapé. No fundo, porém, é a mesma coisa. Logo a seguir, minha resposta, que talvez possa interessar a meus leitores.

Professor Puggina já assisti entrevistas de entusiastas ilustres do projeto escola sem partido que defendem a subtração das disciplinas e sociologia e filosofia.. que estas deveriam ser substituídas por aulas de empreendedorismo.Será que turma do andar de cima ,tem "temor e tremor" que o populacho pense de modo livre e saia da privação mental e gregária vis necessidades?


Me arrisco em dizer que a filosofia que tem um péssimo pai : ...Grego barbudo,feio,sujo, sem dinheiro,pederasta e comunista, que com ironia provocativa ajudava a despertar os indivíduos de seu torpor mental e a maiêutica quando o vaso mental não tinha mais fissuras encontravam verdade possível e a autonomia...O velho comuna foi morto por ser contrário ao pastoreio de humano..ir contra os Deu$$e$ e corromper jovens...na verdade, foi rifado pelos corja política...tomou cicuta e pagou uma divida antes de morrer NÃO ERA SONEGADOR DE IMPOSTOS... O senhor concorda com criação de ovelhas? O senhor vai dizer: Professores esquerdistas fazem isso todo dia..Eu lhe direi que indústria cultural ,que senhor prima, é muito mais eficaz,desorienta de até jovens da famílias da mais alta estirpe.

MINHA RESPOSTA


Prezado senhor.
Assim fica difícil expor ideias e argumentar. Há uma realidade que se exibe em milhares de testemunhos, que se derrama dos cursos voltados à Educação, em especial à Pedagogia e às Ciências Humanas. Exceção a essa realidade, onde houver, talvez ocorra em alguns cursos de Economia, Comércio Exterior e assemelhados. Em tudo mais, há um persistente abastecimento de ideias, leituras e interpretações marxistas, quando não militantemente partidárias. Isso é um dado da realidade.


Contrapor esse fato à opinião pessoal de algum desajuizado, lunático ou o que seja, pretendendo substituir Filosofia por Empreendedorismo (criatura de quem nunca tive notícias!) me parece mais uma dessas piruetas intelectuais para iludir bobos. Típica argumentação de petistas e congêneres. Não me serve como "argumento" contra um projeto e um movimento como o Escola sem Partido, que tem site próprio e expõe com clareza o que pretendem seus formuladores. E ali nada disso há. Bem ao contrário, o que se quer é pluralismo e liberdade, vedado qualquer abuso do uso da cátedra para fazer cabeças (e, mais grave de tudo: esconder verdades, autores, outros relatos, outras perspectivas).


A turma "do andar de cima" a que o senhor se refere, coincide com os mais animados parceiros do PT, afogados como insaciáveis Patinhas em piscinas de dinheiro roubado do povo. Essa é a turma do andar de cima, que comandou o país durante 13 anos. O senhor confunde as coisas, talvez por saber quem são e conhecer o que fazem. Não servem para medir os brasileiros de bem, preocupados com a desconstrução, com a semeadura do ódio e com o acalanto da criminalidade, preocupados com a delirante afinidade do antigo governo com os projetos totalitários do FSP e da UNASUL, conduzidos por seus fraternos e inspirados amigos de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia, et reliqua caterva. Falando por mim e por muitos que deveriam merecer seu respeito, nós queremos acabar com a desonesta manipulação da pobreza a quem seus companheiros servem lero-lero, uma graninha miserável e circo, quando deveriam proporcionar condições ao efetivo desenvolvimento humano mediante Educação, Saúde, Saneamento e Segurança.


Quanto à indústria cultural que conheço, essa tem sido fonte de escândalos. Vive entre o Tesouro Nacional e os abaixo-assinados de apoio a qualquer manifesto esquerdista, mesmo quando coonestam execuções e prisões políticas nos governos comunistas.


Por fim, atirar-me no colo o cadáver de Sócrates só pode ser coisa de quem está de pileque. Fique sóbrio. E não volte.
 

  • 15 Agosto 2016

 

 

NEUTRALIDADE, GÊNERO E LÍNGUA PORTUGUESA


Percival Puggina

 

 Interrogada, a futura presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, respondeu que quer ser chamada presidente. Não presidenta. "Fui estudante, sou amante da língua portuguesa", disse ela, emoldurando um novo capítulo em que a nação parece reatar relações de amizade com o idioma nacional.


 A propósito: não é engraçado? O petismo se dedica a esse minucioso trabalho de domínio da linguagem. Para seus adeptos, chamar Dilma de presidenta é um ato político ligado à ideologia de gênero e ao que denominam "empoderamento feminino". É daí que vem o dever político de abandonar o genérico masculino, levando ao "todos e todas", a "os colegas e as colegas", e por aí afora. Tudo isso é política, ato revolucionário praticado no contrafluxo do idioma. Desconstrução, in suma.


 Fica inequívoco, então, o paradoxo. O esquerdismo revolucionário petista atribui gênero ao que é neutro (como no substantivo presidente e em tantos outros, aos quais se aplicam, por igual, o artigo masculino e o feminino). E, logo após, sem olhar para o lado, na mesma ideologia de gênero, atribui gênero - múltiplos, flexíveis, variados e intercambiáveis - ao que tem sexo.

 

  • 11 Agosto 2016

 

 VIVENDO DE ILUSÃO


Silvio Natal

 

A cerimônia de abertura dos jogos Rio-2016 foi espetacular e o mundo não poupou elogios ao evento, calando os que prognosticavam um fiasco. A nota destoante foi a esdrúxula vaia dedicada ao presidente interino Michel Temer, que, de forma minimalista, limitou-se, discretamente, a declarar abertos os Jogos Olímpicos. Fico a me perguntar: por que o azedume ? Será porque o interino (ainda) não acabou com a penúria de quase 12 milhões de desempregados ? Quem sabe será porque não reverteu – nestas poucas semanas de sua interinidade – os mais de 3 pontos percentuais negativos do PIB em 2016 ? Ou quem sabe porque não zerou o déficit monumental deixado pelo PT nas contas públicas ?

 

Ora, quem jogou nosso país na lama em que está - crise social, moral, ética, política e econômica - foi o desgoverno de Dilma Rousseff, a “presidenta” que incidiu em crime de responsabilidade fiscal e, por isso, está em vias de ser afastada (definitivamente) da presidência da República. Ir à abertura dos jogos com o espírito de vaiar justamente aquele que não tem responsabilidade alguma pelo atual estado de coisas por que passa o País é patético. Michel Temer, além de nada ter a ver com o peixe, tampouco é algum tipo de David Copperfield ou ‘Dynamo’ - famosos mágicos.

 

As pessoas, parece, não querem ter no comando do País alguém minimamente sério; estão, sim, à espera de algum ilusionista que lhes transporte, com uma varinha mágica, para o mundo do faz de conta. Esquecem-se que foi exatamente em razão desse tipo de alienação que chegamos ao fundo do poço onde estamos.
 

  • 07 Agosto 2016

 

O QUE SIGNIFICA A VAIA A MICHEL TEMER?
Percival Puggina

06/08/2016

 

 O grande Nelson Rodrigues afirmou certa vez que brasileiro vaia até minuto de silêncio. Nunca vi, mas não me surpreenderia. O estádio de futebol não é muito diferente de um coliseu romano. Quem ali se exibe expõe-se a que os dedos indicadores se virem para baixo. Em 2013 coube a Dilma coletar pesada, prolongada e reiterada soma aritmética de vaias e insultos na abertura da Copa das Confederações. Ao seu lado, Joseph Blatter exclamou incomodado: "Onde está a educação?". Na recente cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, a mais prolongada vaia coube a Carlos Nuzman, presidente do COB, no exato momento em que referiu de modo elogioso as gestões das três esferas de administração ali atuantes: município, Estado e União. Conseguiu reunir um pacote cheio de desagrados. Por fim, sobrou para Temer, quando, em meia dúzia de palavras, literalmente agarrou-se ao microfone para proclamar que os jogos estavam abertos.


 Não havia como ser diferente. Temer só encantaria o público se fizesse um gol de bicicleta do meio do campo. Como chefe de Estado, nem pensar. E é sobre isso que eu creio ter algo a dizer quanto à vaia de ontem. Fatos assim, diante de um público internacional, produzem manifestações de surpresa. A conduta é tomada como falta de educação, de respeito. Não que tenhamos muito respeito e educação por aqui, mas esses casos merecem considerações mais amplas. O problema é bem mais grave do que bons ou maus modos.


 Países cujas instituições são concebidas com maior racionalidade separam as funções de chefe de Estado das funções de chefe de governo e as delegam a pessoas diferentes. O chefe de governo representa a maioria do momento e conduz suas políticas. Como tal, agrada e desagrada, vai para a chuva e para sol. Leva vaia e aplauso. Tem maioria, assume. Perde a maioria, cai. É a figura mais notória na arena do Coliseu político, objeto dos veredictos da turba. Isso é assim, independente do nível cultural e de educação das pessoas. O chefe de Estado, ao contrário, exerce a representação formal da nação. Eram chefes de Estado, no exercício de função típica, os que vieram à cerimônia de ontem acompanhando suas delegações. São símbolos acima das divergências partidárias, são Poder Moderador, podem dissolver parlamentos e convocar novas eleições. Mundo afora, nos países onde essa função existe, o titular que assim se conduz é recebido com reverência e aplauso. Daí a visível surpresa dos estrangeiros em relação a essas vaias próprias do presidencialismo que compartilhamos com as repúblicas ibero-americanas, em suas instabilidades, frustrações e incapacidades de aprender mesmo quando os fatos nos esmurram a face.


Se o que expus parece uma minúcia, uma questão sutil, saiba que nela está quase toda a diferença entre estabilidade política e convulsão. Cento e vinte e seis anos de rupturas e instabilidades institucionais clamam por um basta a esse sistema! Aquela vaia a Michel Temer significa que este país tem um problema institucional.


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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

 

 

  • 06 Agosto 2016