LE MONDE, JORNAL ESQUERDISTA FRANCÊS, DESMASCARA DISCURSO DE DILMA
Luciano Ayan

(Originalmente publicado em lucianoayan.com)

No Brasil, há alguns (não tantos quanto antes) trouxas que ainda caem na esparrela petista de que "impeachment é golpe". Lá na França, o jornal Le Monde não caiu na conversa e ainda sugeriu que Dilma deveria renunciar.

Um editorial publicado pelo jornal francês “Le Monde'' rejeita a tese de que o possível impeachment da presidente Dilma Rousseff seria equivalente a um golpe de Estado. O jornal critica a postura defensiva do governo, lembra de outros momentos em que se discutiu impeachment no Brasil e apontou que o processo pode ocorrer de forma legal.
O texto foi publicado com o título em francês “Ceci n’est pas un coup d’Etat” (Isso não é um golpe de Estado). Ele questiona a posição do governo e defende que “a destituição de um chefe de Estado é prevista e regulamentada pela Constituição brasileira”. O editorial ganhou ampla repercussão, e teve trechos publicados também pela Radio França Internacional.

O “Monde'' diz que o governo deveria escolher melhor os termos usados para se defender em meio à crise política do país, sem tentar desqualificar o posicionamento da oposição.Apesar de tratar de impeachment como procedimento legal, o editorial segue a postura adotada pela revista “The Economist'', e defende a renúncia da presidente como melhor caminho para o fim da crise no país. “O impeachment não é a melhor solução para o impasse. A renúncia da chefe de Estado, que perdeu a maioria parlamentar, seria menos complicada”, diz.

Quem sabe Dilma e sua escória não passa a dizer que "o Le Monde é golpista e diz isso por não querer ver pobre viajando de avião".
 

COMENTO

 O Le Monde foi um dos jornais convidados para a entrevista à imprensa nacional em que a presidente Dilma denunciou a existência de um golpe no Brasil. Nenhum dos veículos caiu naquela conversa fiada. Correspondentes estrangeiros acompanham a vida nacional e sabem a diferença entre os fatos e o discurso com que o petismo tenta enganar bobos. Nem mesmo o Le Monde, jornal predileto da esquerda francesa, foi na conversa.
 

  • 01 Abril 2016

MÁQUINA DO TEMPO PETISTA LEVA O BRASIL DE VOLTA AO PASSADO

Econ. Ricardo Bergamini

 

Mesmo sabendo do ódio mortal que os brasileiros, na sua imensa maioria, têm por números, gráficos e tabelas, creio que para qualquer primário é visível que em 2015, em dólares americanos (moeda de referência usada pela ONU e FMI para apurar o ranking mundial) o Brasil voltou ao ano de 2009, tanto no PIB CORRENTE, quanto no PIB PER CAPITA.

Mais uma vez, pedindo desculpas aos leitores pela minha doentia racionalidade, comprovada por testes psicológicos, pergunto: somente esse motivo não deveria ser prova cabal e irrefutável para impedimento de um governante em qualquer lugar do planeta?

Cabe lembrar que pelas previsões sombrias da economia brasileira em 2016, já conhecidas, seja quem for o governante de plantão, o Brasil terá voltado próximo ao ano de 2004. Quem viver verá.

* Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
 

www.ricardobergamini.com.br

  • 31 Março 2016

CARTA ABERTA AOS BISPOS DO BRASIL
(Publicado originalmente em http://hermesnery.com/v1/), 24 março de 2016.

Em meio à grave crise política, econômica, institucional e, acima de tudo profundamente moral, nós católicos recorremos a cada membro do episcopado brasileiro, para que em cada Diocese haja uma posição clara e firme em relação aos graves danos que o Partido dos Trabalhadores (PT) causou à Igreja Católica e à nação brasileira nestas últimas décadas, especialmente nos últimos treze anos à frente do governo. Um partido que chegou aonde chegou com a conivência, a cumplicidade, a omissão (e até o favorecimento) de muitos bispos, seduzidos pela retórica do populismo e pela demagogia.

Desde o início, era preciso ter havido coragem para denunciar o PT como um partido revolucionário, de ideário socialista, aliado de governos comunistas e ditatoriais (especialmente Cuba), que emergiu com a bandeira da ética para chegar ao poder e depois dilapidar o estado brasileiro, aparelhando as instituições e implementando a agenda anti-vida e anti-família das fundações internacionais, a agenda abortista, etc. E tudo isso com a complacência do clero progressista da CNBB, e através de ONGs e pastorais atuando no seio da igreja, dos teólogos da libertação, e de toda sorte de infiltrados.

Faltou coragem a muitos bispos do Brasil, firmeza, e fidelidade ao Magistério: ao não alertarem os fiéis do risco de excomunhão — e do risco à própria salvação — aos que apoiavam o PT (Catecismo, n. 2246); ao não denunciarem o projeto de poder totalitário do Foro de São Paulo (que Lula fundou e implantou com Fidel Castro); e, ainda, ao não rejeitarem o projeto utópico da Pátria Grande socialista sendo construído pela UNASUL com a simpatia e apoio de vários bispos.

Hoje, os fatos expostos pela Operação Lava Jato estão escancarando ao mundo a verdadeira face do PT, seu modus operandi que em tudo contraria os princípios e valores cristãos e as diretrizes da Doutrina Social da Igreja. Por isso, urge que os bispos do Brasil, ainda em tempo, façam o mea culpa por terem permitido ao PT chegar aonde chegou, com as consequências calamitosas no campo político e econômico, mas sobretudo no campo moral e cultural.

Que sigam o exemplo de um Papa, S. João Paulo II, que teve a humildade de pedir perdão e rever posturas quando necessário. E que nesta Páscoa possamos à luz do Evangelho, “Caminho, Verdade e Vida”, ressuscitar como povo católico, verdadeiramente sal e luz para o Brasil, coração do Continente de Esperança.

MOVIMENTO LEGISLAÇÃO E VIDA

  • 29 Março 2016

INACREDITÁVEL! DILMA LAVA ROUPA SUJA ANTE IMPRENSA INTERNACIONAL
Percival Puggina

Não sei de quem partiu a ideia de promover o encontro da presidente com alguns jornalistas estrangeiros. Coisa de amigo é que não foi. Li os conteúdos publicados pelos veículos distinguidos pelo convite, exceção feita ao Die Zeit porque meu alemão fica muito aquém do básico. Vi relatos sobre perguntas feitas e respostas dadas, ausentes as opiniões dos repórteres. Imagino que tenham ficado para a próxima edição. Mas são as respostas que valem, principalmente quando estampadas em páginas de jornais de grande circulação mundial.

 Com o que disse, com os sofismas que apresentou, com as acusações que fez, com a teoria da conspiração que construiu e com o que ocultou, a presidente produziu mais uma evidência de seu total desprezo à nação sob seu governo. Ela desrespeitou o país, desconsiderou as gigantescas manifestações populares, os inigualáveis índices de rejeição e atacou as instituições da República. Seu governo e seu partido criaram a sujeira, enodoaram as vestes, e ela lavou a roupa diante da imprensa mundial.

Apresentou-se como injustiçada, vítima de conspirações nascidas nas "coxias", mas não teve a coragem e a clareza de indicar quem fez o quê nesse suposto complô. Afirmou que seus inimigos a atacam por ser mulher supostamente frágil, característica que alega não ter. Escamoteou, com tal afirmação, o fato de, no meio da crise política, ter apelado pelo socorro do poderoso chefão de voz grossa, cuja proximidade havia rejeitado no quadriênio anterior. Reiterou que está sendo vítima de um golpe. Tal acusação recaiu, obviamente, sobre o Poder Judiciário e o Congresso Nacional, obrigando os ministros Toffoli e Carmen Lúcia a corrigi-la, esclarecendo que processos de impeachment são rigorosamente constitucionais. Atribuiu ao presidente da Câmara o rolo em que está metida, "ele mesmo sob investigação da Suprema Corte", aduziu. Ora, Cunha, bem sabemos, de março a dezembro do ano passado, foi algoz do impeachment e das mobilizações populares. Durante todo esse período, jogou água fria e gelo picado no calor das manifestações de rua e redes sociais, sentado como ficou sobre dezenas de pedidos oriundos da sociedade. O impeachment da presidente foi demanda nacional um ano antes de se tornar pauta do Congresso e do STF.

Consta ser de Napoleão o conselho segundo o qual não se deve interromper o adversário quando está errando. Acontece que os erros de Dilma, tal como nesse caso, custam caríssimo à nação.
 

  • 25 Março 2016

ITAMARATY ENVIOU CIRCULARES COM ALERTA DE “GOLPE”
Congresso em Foco

(Publicado originalmente em congressoemfoco.uol.com.br)

Telegramas enviados na sexta conclamavam diplomatas à “resistência democrática” para “apoiar adequadamente” o diálogo entre o ministério, a sociedade civil brasileira e a local. Comunicados foram anulados em seguida por secretário-geral, informa O Globo.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) enviou circulares a todas as embaixadas e representações do Brasil no exterior, na última sexta-feira (18), recomendando a difusão de mensagens que alertam para o risco de um golpe político no país. Segundo o jornal O Globo, que teve acesso aos telegramas, os textos foram enviados pelo ministro Milton Rondó Filho, responsável pela área de combate à fome do MRE. No primeiro comunicado, ele pedia que cada posto designasse um diplomata para dialogar com organizações locais da sociedade civil para falar sobre o momento político do país.

De acordo com a repórter Gabriela Valente, as mensagens partiram da Secretaria de Estado de Relações Exteriores do Itamaraty. Mas a ordem acabou abortada por determinação da Secretaria-Geral do Itamaraty na própria sexta, depois que os comunicados já haviam sido disparados para postos diplomáticos em todo o mundo.

O primeiro telegrama, enviado por volta das 12h30, conclamava o corpo diplomático à “resistência democrática”, com a designação de um servidor, de preferência diplomata, para “apoiar adequadamente” o diálogo entre o Itamaraty, a sociedade civil brasileira e a local.

Ainda segundo O Globo, às 16h18, outra mensagem, novamente enviada por Rondó, retransmitiu uma nota da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), que reúne 250 entidades. “É momento de resistência democrática!”, diz o texto, que fala em “profunda preocupação” com os rumos do processo político e ataques dos grandes grupos econômicos e da mídia a governos legitimamente eleitos. O comunicado da Abong conclama, independentemente das posições políticas e ideológicas, a sociedade para a luta pela democracia: “Não ao Golpe! Nossa luta continua!”.

De acordo com o jornal, uma hora e meia depois, um novo telegrama, de autoria do secretário-geral do Itamaraty, Sérgio Danese, pediu às representações diplomáticas ignorassem os comunicados anteriores. Apesar dessa instrução, outra mensagem foi enviada em seguida reproduzindo a “Carta aos Movimentos Sociais da América Latina”, que denuncia um “processo reacionário que está em curso no país contra o Estado Democrático de Direito”.

O Ministério das Relações Exteriores informou ao Globo que essas circulares foram expedidas sem autorização superior e, por isso, acabaram canceladas. O envio dos comunicados, no entanto, provocou polêmica entre os diplomatas. Parte deles considerou que houve uso político da máquina administrativa.

 

  • 24 Março 2016

ENCONTRO HISTÓRICO (E MUITA GENTE PRESA)

(Traduzi, abaixo, trecho de matéria do site www.cubalibredigital.com)

Justamente quando o Air Force One decolava às duas da tarde da base militar Andrews, em direção a Havana, 46 Damas de Blanco desfilavam pelo passeio central da Quinta Avenida, con gardênias e cartazes contra a autocracia e fotos de presos políticos.

Como se caído do céu, aparece um ônibus da rota P-3 completamente vazio. "A Segurança Política o mantém preparado para nós. Às vezes nos levam direto para o calabouço, expressou uma das senhoras.

Em Miramar, outro ônibus "fantasma" da rota P-1 estaciona sem passageiros. Berta Soler, fica um pouco surpresa: "Será que nos reprimirão neste domingo, em vista da chegada de Obama?", pergunto. A resposta veio de imediato.

Assista o vídeo aqui.

COMENTO
Diante de meu permanente interesse pelas questões cubanas, continuo me perguntando, sem encontrar respostas:

Como entender a política de Obama em relação à ditadura dos Castro? Por que ele diz ao público interno norte-americana que deseja ampliar o poder do povo cubano, mas só conversa com os ditadores? Por que até agora não emitiu qualquer gesto em relação aos dissidentes, que correspondem à mais legítima, valente e permanente força de resistência interna?

A resposta de Raúl ao apelo de Obama para que soltasse os presos políticos foi um deboche: "Me dê uma lista com os nomes dos presos que eu solto imediatamente".
 

  • 21 Março 2016