LEWANDOWSKI INTERFERIU EM PROCESSO PARA AJUDAR O PT E A PRESIDENTE DILMA
O Tribunal Superior Eleitoral sumiu com os pareceres técnicos que sugeriam a reprovação das contas do PT na época do mensalão e da campanha da presidente Dilma em 2010. Documentos revelam que isso ocorreu por determinação do ministro Ricardo Lewandowski
Por: Rodrigo Rangel10/08/2013 às 12:19 - Atualizado em 10/08/2013 às 17:05
Ricardo Lewandowski (Cristiano Mariz/VEJA)
Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal monopolizava as atenções do país quando alinhavava as últimas sentenças aos responsáveis pelo escândalo do mensalão. Naquele mesmo mês, só que em outra corte de Justiça e bem longe dos holofotes, um auditor prestava um surpreendente depoimento, que jogava luz sobre episódios ainda nebulosos que envolvem o maior caso de corrupção da história. O depoente contou que, em 2010, às vésperas da eleição presidencial, foi destacado para analisar as contas do PT relativas a 2003 - o ano em que se acionou a superengrenagem de corrupção. Foi nessa época que Delúbio Soares, Marcos Valério, José Genoino e o restante da quadrilha comandada pelo ex-ministro José Dirceu passaram a subornar com dinheiro público parlamentares e partidos aliados. Havia farto material que demonstrava que a contabilidade do partido era similar à de uma organização criminosa. Munido de documentos que atestavam as fraudes, o auditor elaborou seu parecer recomendando ao tribunal a rejeição das contas. O parecer, porém, sumiu - e as contas do mensalão foram aprovadas.
Menos de dois meses depois, ocorreu um caso semelhante, tão estranho quanto o dos mensaleiros, mas dessa vez envolvendo as contas da última campanha presidencial do PT. O mesmo auditor foi encarregado de analisar o processo. Ao conferir as planilhas de gastos, descobriu diversas irregularidades, algumas formais, outras nem tanto. Faltavam comprovantes para justificar despesas da campanha. A recomendação do técnico: rejeitar as contas eleitorais, o que, na prática, significava impedir a diplomação da presidente Dilma Rousseff, como determina a lei. Ocorre que, de novo, o parecer nem sequer foi incluído no processo - e as contas de campanha foram aprovadas. As duas histórias foram narradas em detalhes pelo auditor do Tribunal Superior Eleitoral, Rodrigo Aranha Lacombe, em depoimento ao qual VEJA teve acesso. Ambas cristalizam a suspeita de que a Justiça Eleitoral manipula pareceres técnicos para atender a interesses políticos - o que já seria um escândalo. Mas há uma acusação ainda mais grave. A manipulação que permitiu a aprovação das contas do mensalão e da campanha de Dilma Rousseff teria sido conduzida pessoalmente pelo então presidente do TSE, o ministro Ricardo Lewandowski.
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet ou nas bancas.
O FORO DE SÃO PAULO ENTREGA UM SACRILÉGIO AO PAPA.
Percival Puggina
Mas que conversa fiada essa do Rev. Federico Lombardi! Na condição de porta-voz do Vaticano, afirmou que o projetista da excrescência, o padre jesuíta Luis Espinal, concebera a escultura como "símbolo de diálogo e compromisso para com a liberdade e o progresso para a Bolívia". De fato, Espinal foi vítima das brutalidades do governo ditatorial de Garcia Meza. A exemplo de muitos colegas seus em outros países da região, brasileiros incluídos, o padre escultor era comunista. Pretenderam, todos, combater um mal com outro mal maior. E ao assim procederem, entravam em desacordo com o ensinamento evangélico, com o sacrifício de Cristo e ofendiam o sacrifício de centenas de milhares de cristãos que, naqueles mesmos tempos de guerra fria, eram martirizados em nome da foice e do martelo que Espinal cometeu a insensatez de representar com a cruz.
O crucifixo comunista, diferentemente do que pretendeu sustentar o porta-voz do Vaticano, não adquire respeito em virtude de o seu autor haver sido assassinado. Aquele crucifixo causou justa indignação entre as pessoas de bom senso, entre elas, ao que se sabe, o próprio Francisco. Dizerem, como tenho lido, que ele já trazia no peito aquele mesmo símbolo pendurado numa corrente boliviana que lhe haviam enfiado no pescoço, sugere uma falsidade, a de havia coerência entre os adereços do Papa e o cavalo de Troia ideológico que Morales lhe entregou. Sei que não o desrespeito como chefe da Igreja a que pertenço quando digo que faltam ao papa Francisco traquejo diplomático, habilidade para lidar com a imprensa e uma boa assessoria em assuntos macroeconômicos.
O episódio serve, também, para conhecermos melhor os modos de agir, as estratégias e as convicções dos parceiros ideológicos de nossos governantes, aqui no Brasil e no Foro de São Paulo.
ALVO DA LAVA JATO, DIRCEU DIZ QUE OPERAÇÃO DA PF ARRUINOU SEUS NEGÓCIOS
(Matéria de noticias.r7.com/Brasil)
Ex-ministro já teve grandes clientes, mas agora se desfaz do patrimônio para pagar dívidas
O ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo Lula José Dirceu disse que a Operação Lava Jato “arruinou” seus negócios. Em suposto desabafo a interlocutores, o petista chegou a dizer: “me arruinaram”.
A declaração teria sido dada pelo ex-ministro por causa da operação da Polícia Federal, uma vez que as empresas que ainda mantinham contratos com sua empresa, a JD Consultoria, decidiram interrompê-los.
Dirceu ainda destacou que suas empresas têm cerca de R$ 3 milhões em dívidas bancárias e em impostos, entre outras. As informações foram publicadas na edição desta segunda-feira (6), pela colunista Mônica Bérgamo, no jornal Folha de S.Paulo.
Para quitar a dívida, o ex-ministro estaria se desfazendo de seu patrimônio.
FILHO DE FIDEL EM RESORT DE LUXO: JUSTIÇA E IGUALDADE NO ESTILO COMUNISTA
Filho de Fidel é flagrado num resort de luxo com uma dúzia de convidados e seus seguranças agridem repórter.
O filho caçula do líder cubano Fidel Castro se envolveu em situação polêmica em um resort de Bodrum, na Turquia. De acordo com meios da imprensa local, Antonio Castro Soto del Valle teria alugado cinco suítes de diárias de 1 mil dólares para 12 acompanhantes, depois de chegar em um iate alugado na ilha grega Mykonos. Pouco depois, um guarda-costas dele flagrou repórteres e fotógrafos e partiu para cima deles.
Conforme as informações da revista Gala, o repórter Yasar Anter, da agência Dogan, foi atacado por um segurança cubano após filmar o filho de Fidel. A delegação de Antonio fugiu do local em um carro. Um turco, que seria guia ou guarda-costas, acabou interrogado pela polícia.
Nesta segunda-feira (29), a Gala publicou novas imagens e relatos do episódio. A revista ironizou a ausência de explicações para a procedência dos fundos utilizados para pagar a visita de luxo do filho de Fidel Castro.
ESTRANHO PAÍS QUE ELEGE A MENTIRA E DEMITE A VERDADE
O colunista Felipe Moura Brasil, em seu blog da Veja (aqui), reaviva em nossa memória as previsões feitas, entre outros, por Sinara Polycarpo durante a campanha eleitoral de 2014.
Na ocasião, Sinara era funcionária do Banco Santander e anunciou, em circular enviada aos clientes do banco, que num eventual segundo mandato de Dilma "O cambio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam a alta e o índice Bovespa cairia, revertendo parte das altas recentes".
O petismo reagiu furiosamente. Lula engrossou: "Essa moça não entende porra nenhuma de Brasil e de governo Dilma. Manter uma mulher dessas num cargo de chefia, sinceramente... Pode mandar ela embora e dar o bônus dela para mim."
A moça foi demitida. E o que aconteceu de lá para cá? "O dólar subiu 23%, a taxa de juros saltou para 11% e o Ibovespa chegou a cair 15 mil pontos", registra Felipe Moura Brasil, com dados do Infomoney.
O que mais me impressiona é saber que apesar disso tudo ainda existe quem saia em defesa desse governo. Ou são patetas ou são cúmplices.
OS AMIGUINHOS DE MADURO!
Percival Puggina
Um grupo de senadores resolveu fazer o que o governo brasileiro não fez quando aqui estiveram as esposas dos dois principais líderes oposicionistas buscando solidariedade da presidente Dilma. No dia 18 deste mês, os senadores foram a Caracas para uma visita aos líderes oposicionistas presos há mais de um ano pelo regime comunista implantado no país. Queriam chamar a atenção para a tirania instalada num país onde incitar manifestações contra o governo dá cadeia. O comunismo quebrou a Venezuela, como se sabe, mas ai de quem expresse desgosto. A visita deu no que se sabe: ruas bloqueadas, senadores abandonados pela representação brasileira e confinados ao aeroporto, de onde retornaram sem cumprir o que se haviam proposto.
Uma semana depois, outro grupo, com integral apoio da representação brasileira e dispondo de batedores para circular com maior liberdade, circulou por Caracas. Eram todos amigos do regime, conhecidos por suas devoções aos regimes cubano e bolivariano: Roberto Requião, Vanezza Grazziotin, Lindbergh Farias e Telmário Mota. Foram recebidos pelo narcotraficante presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello e por alguns oposicionistas. Não passaram nem perto do presídio onde estão presos os principais líderes da oposição. No que diz respeito à situação política local, entraram mudos e saíram calados. Suas únicas críticas foram dirigidas aos próprios colegas participantes da comitiva que os antecedeu. Arre!