MAS PARA A TV PT NÃO FALTARÃO RECURSOS
PT faz 'ajuste fiscal' interno para não quebrar após escândalo da Petrobras.
Estadão Conteúdo
São Paulo - Demissões, cortes de gastos, aperto orçamentário. Não é apenas o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma Rousseff que tem incomodado o PT. Em meio a uma queda brutal de arrecadação provocada pela redução das doações privadas desde que o tesoureiro João Vaccari Neto passou a ser investigado pela Operação Lava Jato, o partido está enfrentando um ajuste drástico em suas próprias contas.
Depois de mais de uma década de bonança, o partido está sendo forçado a economizar por falta de dinheiro, mesmo diante de um forte aumento do Fundo Partidário neste ano - o Congresso aprovou a elevação de R$ 289,56 milhões pagos em 2014 para R$ 867,56 milhões.
O uso de passagens aéreas por dirigentes foi limitado, diretórios regionais demitiram funcionários, o aluguel de espaços para eventos foi otimizado e até o uso de telefones foi restrito.
Integrantes da Executiva Nacional do PT, órgão responsável pela administração direta do partido, tiveram a verba de telefonemas reduzida de R$ 500 para R$ 100. Muitos deles preferiram trocar de celular, optando por operadoras mais baratas.
Verbas com táxi, combustível, alimentação, serviços técnicos de terceiros, advogados e gráficas também foram contingenciadas. Segundo a direção do partido, a única área que não foi afetada é a de comunicação, para onde são direcionados todos recursos economizados em outras despesas. Apesar disso a implantação da TV PT está atrasada em quase um mês.
A INSUSTENTÁVEL MÁQUINA DO GOVERNO
Excepcional conteúdo em IstoÉ. Aqui vai uma palhinha.
Os 39 ministérios de Dilma custam mais de R$ 400 bilhões por ano e empregam 113 mil apadrinhados. Só os salários consomem R$ 214 bilhões - quase quatro vezes o ajuste fiscal que a presidente quer fazer às custas da sociedade
Izabelle Torres
Diante da necessidade imperativa de disciplinar as desordenadas contas públicas, legadas da farra fiscal praticada no mandato anterior, a presidente Dilma Rousseff impôs ao País um aperto de cintos. Anunciou como meta de sua segunda gestão um ajuste fiscal capaz de gerar uma folga de R$ 66 bilhões no Orçamento até o fim do ano. O necessário ajuste seria digno de louvor se as medidas anunciadas até agora pela presidente não tivessem exigido sacrifícios apenas de um lado dessa equação: o dos cidadãos brasileiros. Mais uma vez, a conta da irresponsabilidade fiscal de gestões anteriores sobra para o contribuinte. Ao mesmo tempo em que aumenta impostos, encarece o custo de vida da população, ameaça suspender a desoneração de empresas e retira dos trabalhadores direitos previdenciários e trabalhistas, Dilma Rousseff segue no comando de uma bilionária máquina pública aparelhada, inchada e – o mais importante – ineficiente.
No Brasil petista IstoÉ possível, sim.
O BRASIL TEM GUERRILHA
ISTOÉ entra na base da Liga dos Camponeses Pobres, um grupo armado com 20 acampamentos em três Estados, que tem nove vezes mais combatentes que o PCdoB na Guerrilha do Araguaia e cujas ações resultaram na morte de 22 pessoas no ano passado
O barulho de dois tiros de revólver quebrou o silêncio da noite na pacata comunidade rural de Jacilândia, distante 38 quilômetros da cidade de Buritis, Estado de Rondônia. Passava pouco das 22 horas do dia 22 de fevereiro quando três homens encapuzados bloquearam a estrada de terra que liga o lugarejo ao município e friamente executaram à queima-roupa o agricultor Paulo Roberto Garcia. Aos 28 anos, ele tombou com os disparos de revólver calibre 38 na nuca. Dez horas depois do crime, o corpo de Garcia ainda permanecia no local, estirado nos braços de sua mãe, Maria Tereza de Jesus, à espera da polícia. Era o caçula de seus três filhos. Um mês depois do assassinato, o delegado da Polícia Civil de Rondônia que investiga o caso, Iramar Gonçalves, concluiu: "Ele foi assassinado pelos guerrilheiros da LCP."
Leia a impressionante matéria em: http://www.istoe.com.br/reportagens/2158_O+BRASIL+TEM+GUERRILHA
MILITÂNCIA EM SALA DE AULA. LADRÕES DO TEMPO ALHEIO.
Percival Puggina
Escreve-me um jovem leitor contando um caso recente. Estava em aula quando duas pessoas pediram licença ao professor para dirigir um convite à turma. Autorizados, anunciaram que ocorrerá em Passo Fundo a Conferência Estadual do EPL (Estudantes pela Liberdade) e discorreram sobre o evento. Enquanto falavam, o professor ironizava o EPL e, grosseiramente, debochava dos visitantes, causando risos a alguns alunos e constrangimento a outros.
É um caso típico de desonestidade intelectual, forma de corrupção moral, geneticamente associada a todas as demais. É natural que professores tenham posições próprias sobre questões sociais, políticas e econômicas. O que não podem é transformar sua sala de aula em local de militância e a cátedra em torno e formão para moldar os alunos à sua imagem e semelhança. Isso não é grosseria. Isso é imoral.
Há alguns anos, googlando por aí, deparei-me com o convite que um mestrando ou doutorando na área de Matemática dirigiu à comunidade acadêmica para a explanação que faria sobre a "necessidade de uma atuação dos formadores no sentido de conscientizar os futuros professores de matemática de sua tarefa como intelectuais orgânicos a serviço da construção da hegemonia dos excluídos, dos explorados em geral”. Baboseira gramscista, em péssimo português. Para professores de Matemática.
Ou os alunos se preparam para enfrentar esse tipo de militante, ladrão do tempo alheio, travestido de professor, mandando-o calar a boca e dar aula, pois para isso é pago, ou serão vítimas do veneno que ele serve.
NOSSA INACREDITÁVEL RELAÇÃO COM O ESTADO E SUAS TROPELIAS
Pouca gente sabe disto. Todo ano, 42 % do nosso dinheiro em mãos do governo vai para o pagamento de compromissos da dívida formada pelo excessivo gasto público ao longo dos anos.
Como parte dessa tragédia, quando as pessoas tomam conhecimento, em vez de mudarem de atitude em relação ao Estado seus usos e costumes, seus abusos e maus costumes, imediatamente começam a falar em calote, em não pagar a conta, em não nos sujeitarmos aos sanguessugas do sistema financeiro, à lógica neoliberal, aos interesses do grande capital internacional e por aí afora. Arre!
Primeiro, assistimos o desperdício dos impostos que pagamos em cada caderno escolar que compramos para nossos filhos. Depois, aceitamos, inertes, as regalias, os abusos, os privilégios auto-concedidos, ou arrancados sob pressão das galerias nos parlamentos. Em seguida, convivemos, cegamente, com a ideia de que há, em tudo que é "estatal", uma bondade natural de elevado interesse público. Logo, colocamos o "privado" sob suspeita de um perverso egoísmo, avesso à conveniência social.
Por fim, assumimos como elevada exigência moral que o sistema financeiro tem que bancar ad aeternum a gastança do governo e fazê-lo a fundo perdido...
QUANDO FRIEDRICH HAYEK FALA QUE O MEIO JORNALÍSTICO É SEMI-ANALFABETO ECONÔMICO, ELE ESTÁ SENDO COMEDIDO: ESSE MEIO É BEM MAIS ANALFABETO DO QUE ELE PENSA
Economista Alfredo Marcolin Peringer
Vejam a manchete de O GLOBO de ontem (24/3/15). Ela diz que “com alta do dólar, mercado já estima inflação acima de 8%”. Acontece que o Dólar é um preço e, como preço, ele é o resultado da inflação e, não, a sua causa.
A inflação, como sempre Milton Friedman procurou ensinar, é um fenômeno inteiramente monetário: só ocorre se os mandatários econômicos (Tombini, Levy, et caterva) deixarem os meios de pagamento crescer além das
possibilidades de crescimento dos bens e serviços. Se não houver crescimento monetário, a alta do preço do feijão terá que ser compensada com a queda do preço do arroz ou de outro bens ou serviços existente dentro da economia
e/ou, ainda, das suas quantidades. E é isso que vem ocorrendo na economia brasileira, e que venho mostrando, ao apontar que o crescimento da moeda no Brasil (valores médios diários), nos últimos doze meses, finalizados em
13/03, foi de 13,0% a.a..
Como o crescimento da economia foi próximo a zero por cento no mesmo período, o inchaço monetário levará, inevitavelmente, ao crescimento do dólar ou dos demais preços dos bens e serviços, ao menos de maneira consistente, já que eles sempre podem ser afetados, no curto prazo, por fatores passageiros diversos, mas que acabam não vingando em prazo mais longo. O fato a destacar é que os crimes monetários contra a população deveriam ser castigados, pois afetam os rendimentos dos trabalhadores, poupadores e investidores, reduzindo os seus ganhos e, com isso, a atividade econômica futura. Em resposta, então, à "notícia" da turma de o GLOBO: não são o dólar ou os preços dos bens e serviços que causam a inflação. Ao contrário, esse fenômeno também é causado pela verdadeira inflação, a da moeda, levada avante pelo banco central brasileiro, sob o comando dos seus burocratas, muitas vezes obedecendo ordens do ministério da fazenda ou do Tesouro."