IGREJA E SOCIEDADE, SEGUNDO A CNBB
Percival Puggina

 


 A Campanha da Fraternidade de 2015 tem "Igreja e sociedade" como tema. Se considerarmos que a Conferência é a entidade que congrega os senhores bispos tendo como finalidade principal o favorecimento da ação pastoral comum, parece importante conhecer o que os senhores bispos pensam sobre a Igreja e suas relações com a sociedade.

 

 Observe, agora, as tirinhas da imagem acima, que ilustra o documento da campanha. A pergunta que me faço diante dela é a seguinte: Como entender que bispos da Igreja, ao expressarem o que pensam sobre a missão da Igreja, não percebam o quanto os conceitos ali postos se afastam da função real, transcendental e espiritual, que Cristo atribuiu à Igreja ao instituí-la? Veja que segundo o desenho, a função da Igreja na sociedade, é apenas assistencial e sociológica. Portanto, poderia ser substituída, com ganhos de custo, pela Cáritas. Quando o desenho conceitua a Igreja na perspectiva da sociedade, afirma-se que ela é inteiramente política e poderia ser substituída, com vantagens portanto, por um bom partido político.
 

  • 14 Favereiro 2015

 

Texto original de "O antagonista". Transcrevo porque subscrevo.
E JOSÉ EDUARDO CARDOZO CONTINUARÁ NO CARGO?


É intolerável que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tenha se reunido secretamente com o advogado da empreiteira UTC, para dizer que, depois do carnaval, a Operação Lava Jato mudaria de rumo, a barra dos acusados seria aliviada -- e, por isso, ele "desaconselhava" a delação premiada dos empreiteiros.


Trata-se de um escândalo maior até do que o próprio Petrolão. O ministro da Justiça do Brasil age em favor do crime e está obstruindo o trabalho da própria Justiça do Brasil. Isso não é interpretação, mas fato.
É imperioso que José Eduardo Cardozo seja demitido imediatamente. Conservá-lo no cargo é deixar as instituições do país à mercê de fanqueiros.

www.oantagonista.com/posts/exigimos-a-demissao-de-jose-eduardo-cardozo

  • Assim diz a matéria de O Globo

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, recebeu em uma audiência em seu gabinete, no dia 5 deste mês de fevereiro, três advogados representantes da empreiteira Odebrecht, envolvida na Operação Lava- Jato. O encontro consta da agenda oficial do ministro, divulgada no site da Pasta, mas sem informar que os advogados representam a construtora, nem detalhar o assunto. Outros encontros com defensores de empreiteiros teriam acontecido. Na sexta-feira, a revista “Veja” informou que o ministro se reuniu com Sérgio Renault, advogado da empreiteira UTC, e com o ex-deputado Sigmaringa Seixas. Na edição de ontem, a “Folha de S. Paulo” noticiou que ele teria tido ao menos três encontros neste mês com advogados da própria UTC e da Camargo Correa.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/ministro-da-justica-recebeu-advogados-da-odebrecht-em-seu-gabinete-15341511#ixzz3Rkq1f8SV
 

  • 14 Favereiro 2015

VISITE O SITE DA OPERAÇÃO LAVA-JATO

Na operação Lava-Jato, o Ministério Público Federal lida com o maior caso de corrupção da história do país e, provavelmente, o maior da história universal. A repercussão do caso e a curiosidade da opinião pública levaram o MPF a criar um site contendo verdadeira torrente de informações e esclarecimentos sobre o assunto. É um exemplo da transparência que deve marcar as ações do Estado. No site, o visitante pode conhecer a origem do nome, em que consiste a operação, quem são os promotores que cuidam do caso, as providências já adotadas e as decisões judiciais já proferidas, e os resultados que vão sendo produzidos pelas ações da operação em benefício do patrimônio público.

 

É uma boa dica conhecer o site, que pode ser acessado no link abaixo:

 

  http://www.lavajato.mpf.mp.br/
 

  • 12 Favereiro 2015

 

Recebido do amigo jornalista Gilnei Lima

OS SEIS MILAGRES DO SOCIALISMO


1- Não há desemprego, mas ninguém trabalha;

2 - Ninguém trabalha, mas todo mundo recebe algum dinheiro do governo;

3- Todo mundo recebe algum dinheiro do governo, mas não há nada para comprar com o dinheiro;

4- Ninguém pode comprar qualquer coisa, mas todo mundo é dono de tudo;

5- Todo mundo é dono de tudo, mas ninguém está satisfeito;

6- Ninguém está satisfeito, mas 99% das pessoas continuam votando no sistema.

 

Six miracles of socialism
1- There is no unemployment, but no one works
2 - No one works, but everyone gets paid
3- Everyone gets paid, but there is nothing to buy with the money
4- No one can buy anything, but everyone owns everything
5- Everyone owns everything, but no one is satisfied
6- No one is satisfied, but 99% of the people vote for the system

  • 08 Favereiro 2015

Como é fácil fazer "justiça social" com os recursos alheios!

GREECE AND THE EURO CRISIS
An odd view of democracy


Feb 3rd 2015, 14:42 BY BUTTONWOOD

 

JOSEPH Stiglitz has a post on Project Syndicate arguing that Greek debt should be forgiven and that austerity has failed. Some people may argue with the economics or point out that Greek debt servicing costs have been substantially reduced in previous deals. But let us happily accept that some Greek debt will need to be forgiven and that the target for the primary surplus (4.5% of GDP) is ridiculously high.

It asks rather more of the general reader to accept a couple of the professor's debating points. The first is that:

There is a fear that if Greece is allowed to restructure its debt, it will simply get itself into trouble again, as will others. This is sheer nonsense
Actually Greece has a long record of debt problems with around half of its history as an independent nation spent in default. One need only look to Latin America to see countries which have a history of high debts and write-offs (the 1890s, the 1930s and 1980s and for Argentina, 2002). So it would actually be an act of the purest optimism to imagine that it would not happen again. But my bigger struggle is with his closing argument that:

Seldom do democratic elections give as clear a message as that in Greece. If Europe says no to Greek voters’ demand for a change of course, it is saying that democracy is of no importance, at least when it comes to economics.
Yes, the Greek voters have given their opinion but what about voters in other democracies? German voters, when polled, seem pretty clear that they don't want Greece to be given debt forgiveness. Since they would bear the cost of a Greek write-off, why should their views count for nothing? And what about the Finns, Dutch, Austrians etc?

This is hardly an issue of democracy. Or if it is, then some tricky questions would arise; since there are a lot more Germans than Greeks, surely the former would "win" any vote if the two were combined? Perhaps the Germans should, as a moral imperative, take the hit. But as I tried to point out in my last post, it is easy for people in Britain (and America) to lecture the Germans about what they should do with their taxpayers' money, even though voters in their own countries would not be happy to bail out Greece. We can all be moral with other people's money. (Another modest proposal. Why doesn't the US suggest that Greece's debt to the IMF be written off, with the US taxpayer taking all the hit? Since the US is one of the shareholders in the IMF that may eventually happen anyway. But one can't see such a proposal getting through Congress, let alone a referendum of US voters. Democracy won't get a look-in.)

Voters in any nation are entitled to have any social benefit or economic system they choose, provided that they themselves bear the cost. If they choose to fund themselves by borrowing internationally, they must expect creditors to impose some conditions.
      

  • 06 Favereiro 2015

 

LULA, DILMA, RENAN E BBB, SÍMBOLOS DE UMA ÉPOCA

Percival Puggina


 É inevitável que cada época tenha algo ou alguém que encarne seu espírito. Todos os reconhecemos esses símbolos à simples menção, seja porque topamos com eles nos livros, seja porque marcaram sua presença, pelo bem ou pelo mal, nas artes, na literatura, na política ou nas guerras. Eles existem nas pequenas e nas grandes comunidades humanas. Em todo o tempo e em todo lugar. Podem ser positivos ou negativos, mas são, inevitavelmente, símbolos de um tempo.

 

 Assim, por exemplo, cá no Brasil, um dos símbolos de nossos dias é a perfeita correspondência de meios e fins entre um povo que elege Lula e Dilma e um Senado Federal que elege e reelege Renan Calheiros.

 

Símbolo também desta época é o Big Brother Brasil. O programa é a versão escrachada de um país que se prostitui em proporções demográficas; um país onde a moralidade não está mais sequer no vestíbulo, junto com os guarda-chuvas, mas foi levada embora na coleta do lixo orgânico; um país onde a virtude constrange e os vícios prosperam.

 

O que me espanta, nesses símbolos da nossa época é saber que o povo reelegeu Dilma, o Senado reelegeu Renan Calheiros e que os tipos do BBB foram cuidadosamente selecionados pela TV Globo.
 

  • 01 Favereiro 2015