• Alex Pipkin, PhD
  • 27/04/2025
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Não basta ser, tem que parecer ser

 

Alex Pipkin, PhD

           Este lema, que se tornou a regra número um para os saqueadores do Brasil, deixou de ser uma farsa. O roubo, agora, é descarado. Mas o que realmente choca não é apenas o furto. Há total indiferença com o dinheiro que, de fato, não é deles, mas sim do contribuinte. O que vemos é um desgoverno que ignora não apenas os limites, mas qualquer tipo de responsabilidade com os recursos do povo.

Estamos diante de um cenário de irresponsabilidade profunda.

Comportamento perdulário, um desperdício escancarado e uma verdadeira tragédia anunciada. É como aquela pessoa que, sem dinheiro suficiente para se manter, decide fazer festas, viagens e mais festas, até que, inevitavelmente, a falência chega. O Brasil vive isso todos os dias, e parece existir uma banalização do colapso, como se esse fosse uma consequência aceitável ou, pior, inevitável. 

A comitiva vermelho, verde-amarela para o funeral do Papa em Roma, é apenas um sintoma de uma doença maior. Enquanto países responsáveis, como a França e os Estados Unidos enviaram delegações enxutas e objetivas, o Brasil, sem qualquer pudor, enviou uma comitiva de 20 pessoas. Não é uma questão de "honrar" o Papa. Isso é banalidade. O que está em jogo aqui é um completo desrespeito com o erário público. Não é um desfile de vaidades. É exatamente esse tipo de desperdício que revela o que está por trás de toda essa gestão de recursos: a total falta de um código de ética, de normas claras, de qualquer regulamentação que defina o que é aceitável no uso do dinheiro público.

Em qualquer empresa séria, os gastos são controlados. Há uma política de contenção, uma análise de custos, uma necessidade clara de justificar qualquer despesa. Isso é óbvio. Por que no governo não há o mesmo tipo de disciplina? Por que não há um código de ética do que é aceitável?

Na classe política impera a "casa da mãe Joana"! Desnecessário justificar suas escolhas. Como uma festa sem fim, a conta só chega quando não há mais recursos, quando não há mais o que fazer. Aí, tribute-se a todos.

O povo já vive a crise, já ajusta seu orçamento, já corta custos, já se aperta para sobreviver. Mas os governantes parecem viver em um mundo paralelo, onde as festas continuam, onde os recursos parecem não ter fim. Eles não só ignoram as dificuldades, mas as alimentam, criando um abismo cada vez mais profundo. Eles gastam sem pensar, como se o amanhã não existisse. Não há mais limites, não há mais critérios. Não existe mais o temor, nem o pudor. O dinheiro não é deles, é do povo!

A tragédia está anunciada. E o Brasil precisa urgentemente de uma mudança de mentalidade. Há completa desconexão com a realidade. 

A falência não é uma questão de "se", mas de "quando". E isso, como em qualquer roteiro de desastre, é apenas uma questão de tempo.

Talvez esse desgoverno petista nos faça esperar por uma catástrofe tão grande que não haverá mais chance de recuperação. Não nos restará outra opção senão olhar para os escombros e lamentar por tudo o que poderia ter sido salvo, mas que foi perdido pela farsa do "governo do povo" - para a deselite petista! -, talvez de forma irreparável.

Triste. Lamentável "progressismo" do atraso!

Abismo à vista?

Assuma o controle

Os pandorgas