Dartagnan da Silva Zanela
Com seu típico sarcasmo, Paulo Francis dizia que o jornalismo é a segunda profissão mais antiga do mundo. A primeira, segundo a galhofa popular, todos sabem qual é. Francis também dizia hiperbolicamente que, em matéria de exatidão, nem ao menos na data dos jornais se poderia confiar, sendo oportuno procurar um calendário para confirmá-la.
Em sintonia com essas cáusticas palavras, podemos evocar um trecho da canção "Cowboy fora-da-lei", de Raul Seixas, que diz que "eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz".
Exageros exuberantes à parte, sempre foi e sempre será sinal de prudência, nutrir em relação aos meios de comunicação de um modo geral e, frente a grande mídia de maneira especial, uma boa dose de desconfiança.
Não uma suspeita sisuda, cheia de pachorra, nada disso. Refiro-me àquela dúvida salutar que procura dar tempo ao tempo, ciente de que a verdade, como nos ensina Santo Tomás de Aquino, é filha do tempo, e ela não tem pressa, não usa whatsapp, nem tem contrato com grandes emissoras de TV.
E a verdade dói. Ela sempre machuca e, assim o é, porque todos temos a mancha da mentira [nada original] em nosso coração. Mentimos para todos, principalmente para nós mesmos e, desdenhando esse fato, com a maior credulidade, repetimos, de forma insensata, incontáveis trololós que são reverberados pela mídia como se fossem revelações oraculares.
Quantas e quantas vezes repassamos uma notícia, um sei-lá-o-quê que nos foi repassado, sem ao menos parar para matutar um pouco sobre sua procedência, sua razoabilidade, sua necessidade e, é claro, se o dito-cujo é verossímil ou verdadeiro (sim, há uma diferença substancial entre essas duas categorias).
A história do jornalismo, como bem nos adverte Sebastião Nery, em sua obra "Grandes pecados da Imprensa", é recheada de erros, mentiras, intrigas, leviandades, armações e, é claro, muita vaidade. Ignorar esse dado ululante seria uma atitude temerária, para não dizer outra coisa.
Nesse sentido, se somos daqueles que gostam de dar uma tunda nos outros com a manchete do último minuto, crentes de que estamos montados na razão, penso que está mais do que na hora de revermos nossos conceitos para não terminarmos servindo de montaria para aqueles que têm por ofício manipular a opinião alheia.
* O autor, Dartagnan Zanella, é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.
Rubem Sabino Machado
– "Quer passar vergonha à vista ou no crédito?" – seria o chavão de internet em que todo mundo deveria pensar antes de se dedicar a certas atividades. Eu teria sido muitas coisas se eu não tivesse autocrítica: ainda bem que não fui quase nada disso...
Percebi cedo que futebol era uma atividade a abandonar, eu fazia inimigos nos dois times: no meu, porque eu jogava mal; no outro, porque eu batia muito. O Judô eu lutava até bem e era isso que mais gerava problemas no futebol: a cada drible tomado eu dava um contragolpe e alguém caía feio...
Também nunca fui dado à “expressão corporal”, achava aquilo muito estranho e acabei descobrindo como eu estava certo ao assistir ao filme “Hitch – O conselheiro amoroso”. Apesar de tudo, na dança de salão até que me viro bem e não piso no pé de ninguém: e quem mais aparece é a dama, ficando o cavalheiro com movimentos discretos, menos... expressivos...
Experimentei outras coisas que não deram certo e, se em algumas eu logo percebi e me manquei, em outras, perceberam por mim e uma certa dose de bulling acabou sendo mais útil que traumática... O uso com moderação funcionou comigo. Gravações também muitas vezes me ajudaram a me ver de fora, por vezes desejando que eu realmente estivesse de fora daquela filmagem.
Mas hoje, percebo que o clássico “simancol” não tem sido utilizado por boa parte das pessoas. Se tá na moda, elas usam, mesmo que não lhe fique bem. Se está mal feito, não é nada disso, eu é sou intolerante, e tenho obsessão por excelência.
É claro que as redes sociais permitiram que mais do ridículo fosse exposto e é válido. Liberdade de expressão! Ser ridículo é um direito universal. Dizer besteira também! Elogiar a mediocridade, também. Mas noto, infelizmente, que nunca quiseram barrar esses direitos. Eu vejo um imenso desejo de censura contra quem é brilhante, contra quem diz coisas verdadeiras e geniais e contra os elogios à excelência, à obra prima. Você já leu alguns versos de alguém que se diz poeta, que é “coach” de quase tudo e ainda se afirma modelo de Instagram? Leia: você vai achar que a pessoa deveria, como eu, ter tido autocrítica e ter sido menos coisas... Mas, se você for como eu, também vai achar que ela tem direito de expor e publicar toda essa mediocridade com base na maior das Liberdades, a única, na verdade: a de expressão. Mesmo que sejam exatamente essas pessoas que queiram cassar a sua...
Ah, e alguns vão defender: muita gente gosta, no evento dessa pessoa muita gente foi. Claro que seus amigos vão! Eles são seus amigos. Já te apoiaram em tanta merda, porque não apoiariam nessa, menos perigosa? E outros levados por eles, e outros induzidos por lacrações variadas... Militante apoia militante...
Decidi então que a única coisa que sei fazer bem é escrever e falar. Falar já não posso: é uma atividade que não dá pra revisar antes e, num deslize, posso ser censurado e e até preso porque liberdade de expressão não é para isso... Então fiquei com a escrita que posso revisar bastante pra não descumprir nenhuma Lei, ainda que futura, ainda que não lei...
Eu teria sido muitas coisas: se não tivesse autocrítica... Ainda bem que não fui...
– O que você faz?
– Sou modelo do Instagram, e você?
– Sou Soldado no Call of Duty
(meme famoso do Instagram)
* O autor é cronista fictício e está começando a achar que nem isso faz bem...
In God we trust!
Gilberto Simões Pires
PROPÓSITO FALSO
Nesta semana, sob o comando da ABERT -Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão,- e da ABRATEL - Associação Brasileira de Rádio e Televisão-, as maiores empresas de comunicação -TV Globo, Bandeirantes, Record, Rede CNT, Rede TV, SBT e Rede Vida- colocaram no ar a campanha de “Jornalismo contra a desinformação”, tendo como propósito -ABSOLUTAMENTE FALSO-, reforçar a -importância- do jornalismo profissional e da radiodifusão no combate à disseminação de notícias falsas.
OS FAKE-JORNALISTAS
A campanha entrou no ar praticamente no momento em que acontece, em Kazan, Rússia, a Reunião de Cúpula do BRICS - sigla que o economista Jim O'Neill criou, em 2001, para definir os países -emergentes-: BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E SOUTH ÁFRICA, como altamente PROMISSORES para receber investimentos.
CLUBE DE DITADURAS
Pois, para começar, os JORNALISTAS-FAKE passaram a DESINFORMAR o público ao dizer, insistentemente, que o BRICS é um BLOCO COMERCIAL, como é o caso da UNIÃO EUROPEIA e do MERCOSUL. Na real, gostem ou não, o -BRICS- se tornou uma ALIANÇA POLÍTICA, ou -CLUBE DE DITADURAS- onde o Brasil está assumindo o papel de COADJUVANTE, como aponta a jornalista da Gazeta do Povo, (jornal que não faz parte do CONSÓRCIO DA MÍDIA ABUTRE, Carinne Souza. Mais, na entrevista que concedeu a BBC News Brasil, o economista Jim O'Neill, que sequer é citado pelos ditadores como criador do GRUPO, disse, alto e bom tom: "Sigo sem saber o que o BRICS pretende além de um simbolismo poderoso [...] Isso fica óbvio com a escolha do Irã, por exemplo. Pode até tornar as coisas mais difíceis".
AUMENTO DE PARTICIPANTES
A rigor, desde quando assumiu a presidência do BRICS a China pressionou para um aumento de novos membros, com sucesso. Assim, a partir deste ano -2024- o GRUPO oficializou a aderência da Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes como membros permanentes do BRICS. Detalhe importante: a Argentina foi aceita quando ainda era governada pelo ditador Alberto Fernandez.
RANKING DE DEMOCRACIA
Para finalizar, ontem na coletiva de imprensa, Lula, que está assumindo a presidência do BRICS, não deixou por menos e lascou mais uma MENTIRA: "O que está em jogo aqui não é a pessoa ou o governo, é o país -a importância do país-. Eu não quero saber que pensamento ideológico tem o governante. Quero saber se o país está dentro dos critérios que estabelecemos para fazer parte do BRICS".
De acordo com o RANKING DE DEMOCRACIA do jornal inglês The Economist, entre os países anunciados para integrar os BRICS, apenas a Argentina é considerada uma democracia – ocupando o 50º lugar no ranking, uma posição acima do Brasil. As demais nações, todas com REGIMES AUTOCRATAS, ocupam posições para além da centésima de um ranking que avalia 167 países e territórios. Na lista, a Etiópia aparece em 122º; o Egito em 131º; os Emirados Árabes Unidos em 133º, a Arábia Saudita em 150º e, por fim, o Irã em 154º lugar. Mais: levando em consideração que Rússia e China, fundadoras do bloco, também são considerados PAÍSES AUTORITÁRIOS o grupo teria uma maioria de países em REGIME DITATORIAL. Vejam, que Moscou e Pequim, respectivamente, ocupam as 146ª e 156ª posições do ranking de democracias do The Economist.
Sílvio Lopes
A literatura tem se ocupado da questão, as ciências -a pura e as ditas sociais - também. E com sobradas razões. O tema é relevante, e a cada dia ganha relevância ainda maior. Afinal de contas, por que as pessoas boas se tornam más?
"Tenho me esforçado para não rir das atitudes humana, para não chorar por elas e para não as odiar, e, sim, as entender." É a forma como eu, Sílvio, tenho tratado desse tema que suscitou a citada observação de Baruck Spinosa, filósofo do século XVII.
Diferente dos estoicos, Spinoza defendia que a razão sobrepõe- se ao afeto( emoções). Haja fortaleza mental que possa superar e transpor nossas atitudes puramente emocionais!
Para ele, "o mecanismo que faz de nós a espécie mais generosa também faz de nós a espécie mais cruel do planeta". Não é que ele tem total razão?
Quando um governante é tomado pela face mais cruel que sua espécie é capaz de sustentar e liberar( caso atual que nos contempla, infelizmente), a sociedade ruge de dor, milhões se tornam párias desencontrados e sem rumo, o declínio moral se precipita e a devastação ética se torna imperiosa e implacável.
É oportuno lembrar que desde o fim da Segunda Guerra Mundial, surgiram variações diversas sobre a "teoria do verniz", tendo por base evidências irrefutáveis. Hobbes, trezentos anos antes, denunciava que " a maldade fervilhava logo abaixo da superfície de todos os seres humanos". O tal verniz dissimulava...
Como observou Spinoza, tento entender o processo de vingança e crueldade deflagrados contra a sociedade brasileira por alguém que um dia se apresentou como cheio de humanidades, libertário e democrata, e hoje tem, finalmente, seu verniz removido e sua face desmascarada e exposta ao vento.
Por mais que acreditemos na bondade, na generosidade e na colaboração entre os humanos, não há como ignorar que é justo no campo da política onde o pior das pessoas encontra terreno fértil para se desenvolver e mostrar, integralmente, a plenitude de sua insana crueldade. O Brasil não tem hoje concorrente que lhe possa competir nesse quesito. Triste demais.
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante.
Dartagnan da Silva Zanela
O escritor Isaac Asimov, como todos nós sabemos, tem uma vastíssima obra. De todas elas, há uma que considero fascinante por ser tremendamente significativa. Refiro-me, especificamente, ao conto "A sensação de poder", escrito na década de 50 que, em resumidas contas, apresenta-nos a imagem de um futuro nada alvissareiro, onde a humanidade torna-se absurdamente dependente dos computadores, chegando ao ponto de não mais sermos capazes de realizar operações elementares de aritmética, de desenvolver raciocínios básicos sem o auxílio das traquitanas informáticas.
Hoje, todos nós, cada um ao seu modo, encontramo-nos rodeados de parafernálias desse naipe que não apenas resolvem para nós, de forma rápida, praticamente instantânea, cálculos matemáticos, mas também, realizam pesquisas para nós, nos guiam pelas estradas, corrigem nossos erros, alimentam nossos desejos por banalidades e, tudo isso, ao mero toque de um dedo numa tela lisa e fria feito um lâmina de gelo.
Não há como negar que tais ferramentas digitais facilitaram pra caramba incontáveis tarefas e agilizaram inúmeras outras, porém, ao nos brindarem com isso, de modo similar a um pacto mefistofélico, acabaram por exigir de nós um preço bastante elevado. Preço esse que, de um modo amplo e irrestrito, estamos pagando de bom grado, sem pestanejar, mesmo que às vezes nos coloquemos histericamente a espernear.
Mas e qual seria o preço desse "show da Xuxa"? Ora, se nós estamos abdicando do exercício de certas funções cognitivas para que essas sejam realizadas por uma entidade digital, não digo que elas irão atrofiar, mas, com toda certeza, nós iremos gradativamente nos tornando menos hábeis no seu manuseio, ao ponto de sentirmo-nos impotentes quando somos forçados pelas circunstâncias a ter que realizar algo que, rotineiramente, delegamos para um algoritmo, para um aplicativo, para uma inteligência artificial, ou para qualquer coisa desse naipe.
Diante do exposto, qualquer um de nós, que for minimamente sincero consigo mesmo, irá constatar que em alguma medida, nossa capacidade de atenção, juntamente com o nosso potencial de concentração, tiveram uma queda brusca nos últimos anos e, consequentemente, acabamos nos tornando mais impacientes, afobados e, é claro, um tanto ansiosos e, tudo isso, junto e misturado, acabou impactando de forma significativa o nosso discernimento, o nosso entendimento e, inevitavelmente, de alguma maneira terminou por refletir na potência da nossa inteligência.
Penso que, para constatar essa obviedade ululante, não seja necessário apontar as inúmeras advertências que atualmente nos são apresentadas pelo médico Miguel Nicolelis a respeito das implicações das mídias digitais, e outros bichos hi-tec, em nossas potencialidades cognitivas, muito menos rememorar as broncas, lúcidas e bem humoradas, que nos eram dadas pelo professor Pierluigi Piazzi, em seus livros e palestras sobre como nós deveríamos estudar para podermos, realmente, maximizar esse dom que Deus nos deu, que é a inteligência, tendo em vista que, praticamente, todo indivíduo, com um pingo de bom-senso, percebe que o excesso do uso de telas e tutti quanti, não está nos fazendo bem. Não apenas para nós, adultos, mas também e principalmente, para as tenras gerações.
Constata-se, infelizmente, que na atualidade se estabeleceu uma grande confusão, onde a massiva quantidade de informações, facilmente acessível, passou a ser encarada como sinônimo de ampliação da capacidade de compreensão dos indivíduos, como se o simples fato de termos a possibilidade de ter acesso a infindáveis informações fosse a garantia de que todos iríamos ter um elevado gabarito na formulação de hipóteses e na resolução de todo e qualquer tipo de problema, como se os entreveros da educação, ou da falta dela, pudessem ser resolvidos com um clique numa plataforma digital.
Ou, como diria o próprio Isaac Asimov, o mundo contemporâneo conquista cada vez mais novos domínios do conhecimento, numa velocidade muito maior do que as pessoas e as sociedades são capazes de assimilá-los e, deste modo, crescer em sabedoria.
Parêntese: o fato de não sabermos diferenciar com clareza informação de conhecimento, e estes dois da tal da sabedoria, por si só já é um mau sinal. Um mau sinal terrificante. Fecha parêntese.
E conhecimento aos borbotões, nas mãos de pessoas obtusas e de sociedades tacanhas, cedo ou tarde termina por se transformar em estultice maquiavélica e isso, como todos nós podemos muito bem imaginar, é perigoso pra caramba, para dizer o mínimo, porque não se educa um ser humano com um simulacro de humanidade, da mesma forma que não se aprender a superar problemas transferindo a resolução dos mesmos para uma entidade digital.
Enfim, admitamos ou não, estamos muito mais perto do cenário descrito por Isaac Asimov do que gostaríamos de imaginar, muito mais próximos do que gostaríamos de estar.
* O autor é professor, "escrevinhador e bebedor de café". Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.
Gilberto Simões Pires
PLANTAÇÃO E COLHEITA
A LEI DA SEMEADURA é um princípio geral que ensina que todos COLHEM AQUILO QUE SEMEIAM. Exemplificando: ao plantar sementes de FEIJÃO, a possibilidade de se colher TRIGO é NULA. Esse PRINCÍPIO, mais do que sabido, não se aplica apenas à agricultura: se faz presente, de forma geral e direta, no nosso dia a dia, nas decisões que tomamos e/ou nas atividades que desenvolvemos.
PLANTANDO DÉFICITS FISCAIS
Pois, por incrível que possa parecer, Lula, seus postes, Fernando Taxadd, Simone Tebet e seus péssimos e fiéis seguidores (incluindo aí boa parte da mídia) seguem absolutamente convencidos de que a farta PLANTAÇÃO de DÉFICITS FISCAIS vai levar o Brasil a COLHER CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Pode?
FRUTO INDIGESTO
Por mais que muitos brasileiros se agarrem ao OTIMISMO SEM CAUSA, do tipo de que acreditam em MILAGRES, me apresso em lembrar que essa mágica não se aplica na ECONOMIA. Portanto, para que fique bem claro: o fruto -INDIGESTO- que resulta do PLANTIO DE DÉFICITS FISCAIS, assim como as tentativas de fraudar e/ou mascarar o ORÇAMENTO, com tempo bom ou ruim é conhecido mundo afora como RECESSÃO ECONÔMICA.
MARCA HORRIPILANTE
Some-se aí, como consequência ainda mais funesta o fato de que neste momento as estatais brasileiras projetam um ROMBO DE R$ 7,2 BILHÕES EM 2024, o maior DÉFICIT EM 22 ANOS. Esse número é pra lá de preocupante, pois marca uma reversão em relação aos superávits recentes. Mais: segundo o Banco Central, nos oito primeiros meses deste ano, o SETOR PÚBLICO consolidado registrou DÉFICIT PRIMÁRIO na ordem de R$ 86,222 bilhões. Em 12 meses – encerrados em agosto – as contas acumulam DÉFICIT PRIMÁRIO de R$ 256,337 bilhões, o que corresponde a 2,26% do PIB. E o DÉFICIT NOMINAL acumulado nos últimos 12 meses (até agosto) atingiu a horripilante marca de R$ 1,12 trilhão, o que corresponde a 10,02% do PIB. Que tal?