• Sílvio Munhoz
  • 15 Maio 2023

 

Sílvio Munhoz

         Quem imaginava um intervalo normal entre os 1º e 2º rounds da luta travada no Congresso Nacional entre liberdade de expressão (Democracia) X narrativa oficial (“democracia”), com os contendores em seus cantos recebendo as instruções dos técnicos, como costuma acontecer, enganou-se redondamente...

Como apontei na análise do 1º round, estranhas coincidências começaram a acontecer, envolvendo jogadores alheios ao parquinho. Pasmem, o Ministro que defende ser a “corte” o Editor da Nação (esqueça as aulas de Constitucional quem ouviu dizer que seria “Guardiã da Constituição”...) liberou para votação ação que visa regular as redes sociais ao analisar a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, tema que é, exatamente, um dos pontos centrais e mais controversos no PL da CENSURA, em discussão na Casa das Leis. Hummm... estranha coincidência. Sinto cheiro de ameaça no ar ou será que estou tendo surtos alucinatórios com indicativos de sofrer da moderna e grave doença apelidada de “teoria da conspiração”... Deixa pra lá, deve ser só impressão minha...

Grave e preocupante coincidência, mas, a ronha estava só começando. Corem os cartinheiros defensores da “democracia”, pois um grande representante do Governo “democrático” defendido na famosa cartinha, veio a público e não insinuou, não, ao contrário, falou com todas as letras que “caso o Congresso Nacional não regule o governo, por intermédio de medidas administrativas do Ministério da Justiça e o STF irão regular”... Uma dúvida, o personagem tem autorização para falar em nome do STF??

Estaria o Governo “democrático”, nas palavras do Ministro, que sem voto algum ocupa o atual cargo, dizendo que irá regular na marra, passando, caso necessário, por cima do Congresso Nacional – cidadãos eleitos para a função de fazer as leis do País -. É isso ou estou teorizando conspirações de novo?          Esqueça mais uma das aulas de Direito Constitucional, sabem o artigo 2º da CF, que fala em Poderes INDEPENDENTES, parece que o Congresso Nacional não é mais tão independente para fazer leis na representação daquela parcela do País de quem emana o Poder, segundo o artigo 1º da CF, o Povo. Hoje, segundo a grande autoridade, INDEPENDÊNCIA seria “ou faz como queremos ou nós mesmos faremos sem o Congresso Nacional...” A “democracia” que tal personagem sustenta me recordou de uma outra República “Democrática” que construiu o MURO DA VERGONHA para proteger seus cidadãos dos fascistas, mas, que nunca foi compreendida, pois quando o muro caiu as pessoas correram para o lado errado e foram para os braços daqueles de quem o muro devia protegê-los.

No INTERVALO, fundamental para repensarmos nossos conhecimentos de Direito Constitucional, surgiu outra grande pérola, uma Ministra da “corte” lembrou “liberdade não é um direito é uma emoção”. Resumo da história, esqueçam toda aquela balela do capítulo da Constituição sobre direitos e garantias fundamentais e do artigo 5º que traça as liberdades do cidadão brasileiro, SÃO SÓ EMOÇÕES, muitas emoções pelo que eu lembrava a aula... Fico me perguntando - nesse turbilhão da vida moderna, às vezes perdemos contato com algumas pessoas - onde andará aquela Ministra do Cala a Boca já morreu?!..

Vou parar por aqui, acho que o surto é grande e daqui a pouco começam a me tachar com os famosos “istas”, teorista, terraplanista etc... mas, para não dizerem que só dei voz para quem defende um dos contendores, encerro com a frase de quem, ainda, defende a liberdade...

“O Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão. O PL2630/2020 dá ao governo poderes de censura sem supervisão judicial prévia. [...] A democracia está sob ataque no Brasil” Telegram Brasil.

Que Deus tenha piedade de nós!...

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  • Samir Keedi
  • 13 Maio 2023

 

Samir Keedi

Não estamos entendendo mais nada sobre o Brasil. Algo de muito estranho está acontecendo. Nem sabemos mais quem somos, e se somos. A falta de coerência e inteligência dominam nosso dia-a-dia. E já não surpreende que nem os pássaros que voam acima de nós e tudo vêem, sabem.

Somos um país que tem uma dívida externa bem maior que as nossas reservas. Temos reservas de US$ 324.7 bilhões, considerando 31/12/2023. E temos uma dívida externa, considerando também 31/12/2023, de US$ 679.2 bilhões, sendo US$ 373.6 da União e 305.6 da iniciativa privada. Portanto, com dívida líquida de 354.5 bilhões. Assim, não temos reservas, mas apenas caixa, como sempre registra o amigo Bergamini.

Como se vê, precisamos fazer mais divisas em US$, de modo a termos o equivalente à nossa dívida externa. Quando fizermos isso, e tivermos, pelo menos US$ 0.01 a mais, aí sim, poderemos dizer que temos reserva.

Isso não é algo simples de se conseguir. É uma grande luta. Assim, o que justifica essa (falta de) "inteligência" em querer negociar com vários países, em especial com a China, nas moedas locais, Real e Yuan? Só a miopia, ou uma inexplicável intenção, pode justificar isso.

Talvez, entre outras, a intenção de ter o nosso glorioso "Real" como uma moeda conversível. Qual a importância disso no momento? Temos um PIB - produto interno bruto questionável, considerando nossas potencialidades jamais justificadas. Uma renda per capita pífia. Metade da população brasileira sem esgoto. Ou seja, cerca de 110 milhões de pessoas. Poucos países no mundo têm uma população total maior do que esses 110 milhões de brasileiros sem essa necessidade básica.

Somos aquilo que nós, particularmente, consideramos o melhor país do mundo fisicamente. Somos um dos cinco maiores territorialmente. Temos o maior território agricultável do planeta. Uma floresta inigualável, e praticante preservada, ok Macron? Ok suequinha? Será que resolveu estudar e aprender?

Temos uma costa marítima de cerca de 8.000 quilômetros, para navegarmos e explorarmos economicamente. Um subsolo fantástico, vide nosso minério e petróleo, embora este, na sua maioria, no mar, mas, no subsolo. Temos 12% de toda a água doce do planeta sob nossos pés. Um país de belezas infindáveis para exploração turística. Sol praticamente o ano todo. E muito mais. E sem desgraças que outros têm como terremotos, vulcões, furacões, desertos, gelos, etc. etc. etc.

E, com tudo isso para pensar e fazer, nossas energias são desperdiçadas em pensamentos inglórios como negociar no comércio exterior na nossa moeda e nas dos parceiros comerciais. E logo com a China.

Por que citamos "logo com a China"? Simples. Questão de uso cerebral. Usar bem aquilo que recebemos na concepção, e que nem sempre usamos ou sabemos usar. Como se o cérebro fosse um simples acessório sem importância. Estando ali apenas para preencher a cabeça internamente, para não ficar oca.

A China, embora não sendo o único, é o país com quem temos um superávit comercial extraordinário. O maior de todos. E, com os Estados Unidos da América, dono da moeda mais importante do mundo, o dólar, temos déficit comercial.

Acreditamos que nesse momento já ficou bem claro o que queremos dizer, e relembramos. Temos uma dívida externa que representa mais que o dobro das nossas reservas. Temos déficit com os EUA, com quem se negocia em dólar. Temos superávit com a China com quem queremos negociar em Real e Yuan.

Qual o potencial explosivo disso? Será que isso não está sendo percebido? Podemos afirmar que, nesse governo, que não entende de economia, ou faz questão de "não entender", isso não é percebido. Aqui a inteligência passa a quilômetros ou milhas.

Perguntamo-nos por que isso. Por que manter o país nas atuais condições de subdesenvolvimento, pobreza e, em muitos casos, miséria absoluta? Se essa é a intenção, e acreditamos que sim, a nosso atual governo e política econômica são um sucesso absoluto, incontestável.

Até quando nós, brasileiros, suportaremos, ou pior, aceitaremos e desejaremos ser um país pobre? Que parece a opção escolhida mais plausível considerando o que acontece, e que nós deixamos.

Por que idolatramos tanto os maus políticos, a ponto de os escolhermos indefinidamente, de tal forma que transformam a política em profissão? Bem como maus economistas, que não sabemos mais onde são formados? Que sequer sabem identificar e relacionar países de acordo com sua grandeza?

Acorda Brasil, que o fundo do poço não está longe. Pense bem no que você quer para o futuro não muito distante, que ainda está em tempo. Por ora.

*        O autor, Samir Keedi (ske consultoria ltda, - é titular da cadeira 4 da APH-Academia Paulista de História.

 

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  • Dagoberto Lima Godoy
  • 13 Maio 2023

 

Dagoberto Lima Godoy

        Nos últimos quarenta anos, participei de vários movimentos memoráveis, em que os empresários marcaram posições afirmativas, em momentos críticos da política nacional. Lembro deles com um certo orgulho, embora tenham resultado em mais frustrações do que conquistas.

No final da década de setenta, quando apenas se esboçava a abertura do regime militar, o “Manifesto dos Oito” veio a público, clamando pela volta à democracia (para honra nossa, com a assinatura de dois gaúchos -- Jorge Gerdau e Paulo Vellinho). O fato marcou o esgarçamento da aliança do setor produtivo com o regime de exceção e abriu espaço para a manifestação de outros setores da sociedade brasileira. Na mesma época, coordenei uma enquete da Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul sobre o pensamento político dos associados, que se declararam maciçamente na mesma direção dos “Oito”, num posicionamento com repercussão nacional.

Nos anos oitenta e noventa, foram firmes e fortes as campanhas empresariais em favor da Constituinte e, após, da Revisão Constitucional, numa defesa vigorosa da democracia e da livre iniciativa econômica. A Fiergs, por exemplo, viveu um episódio memorável quando a comitiva de 130 gaúchos que levei à Brasília, com as propostas de empresários e sindicalistas independentes para o aperfeiçoamento da Constituição, foi “recepcionada” e agredida por arruaceiros da esquerda retrógrada. Mas, a missão foi cumprida.

Com a eleição de Fernando Henrique, as entidades empresariais uniram-se de norte a sul do País em luta pela realização das reformas institucionais, indispensáveis ao desenvolvimento de uma economia competitiva. E retomaram a pressão sobre o Governo e o Congresso, depois que os primeiros avanços, obtidos no primeiro mandato de FHC, não tiveram a continuidade necessária.

Foram quatro momentos importantes da vida nacional em que o setor empresarial não se omitiu, na defesa de seus legítimos interesses, sim, mas também de garantias constitucionais e oportunidades de trabalho e melhoria de vida para a população inteira. “Mostrou a cara”, não obstante o poder econômico governamental e a militância agressiva dos inimigos da economia de mercado.

Veio então a desgraça dos governos petistas, que haveria de desembocar na atual crise, talvez a mais grave dos últimos sessenta anos, por atingir de uma só vez os âmbitos político, econômico, e moral, e colocar em risco as próprias instituições nacionais. Mas, dessa vez, as representações empresariais ...

É até compreensível a cautela de um setor tão dependente do estado todo poderoso, que faz as leis e as aplica discricionariamente, que onera com tributos insaciáveis toda a produção de riqueza, que exerce o monopólio do crédito de longo prazo com juros subsidiados, e que se mostra implacável ao exercer o poder de polícia contra quem não seja “amigo do Rei”. Mas já não é tão fácil aceitar tamanha passividade quando a situação se agrava a ponto de levar o povo às ruas, no país todo, em demonstrações de repúdio às violências perpetradas contra a ordem constitucional justamente pelos encarregados de defendê-la, e em protesto contra a falta de transparência do processo eleitoral. Chega a ser incrível o silêncio das lideranças empresarias quando a sucessão dos atos governamentais, tanto no campo político quanto no econômico e no institucional, deixam evidente a intenção de instalar no País um socialismo bolivariano, do tipo sonhado e proclamado pelo Foro de São Paulo. Será que não se dão conta do que aconteceu com as empresas da Venezuela?

 

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  • Marcel van Hattem
  • 12 Maio 2023

Marcel Van Hattem

        O jornal O Estado de S. Paulo finalmente chama Alexandre de Moraes daquilo que é, um CENSOR. Faltaram muitos outros predicados, mas pelo menos o jornal parece ter finalmente despertado, pouco antes de a censura chegar também nele, pois claro está que se nada fizer, chegará.

É curioso que o editorialista do Estadão, no entanto, esteja tão desinformado. Talvez leia sobre o PL 2630 apenas o que é publicado nas páginas de seu próprio jornal e escritas pela maioria dos seus próprios jornalistas e colunistas. Infelizmente, há muita desinformação e tentativa de manipulação da discussão nas páginas do próprio Estado.

Caso exercesse melhor o papel que cabe ao jornalismo de checar diretamente na fonte, o editorialista teria se dado ao trabalho de ler o PL da Censura para perceber que tudo o que Alexandre de Moraes já tem feito nesses últimos 4 anos, inclusive agora contra o Telegram, passará a ser respaldado com base na lei se esse horror for aprovado.

Há previsão, inclusive, de CADEIA de 1 a 3 anos para quem disseminar informação sabidamente inverídica. O que seria isso? E o Estadão está de acordo em deixar para o governo do PT esta definição?

Sugiro a você editorialista, pois, com todo respeito, que leia o projeto com muita atenção, na íntegra e no detalhe, antes de ser tarde e você mesmo acabar parando depois na cadeia, como milhares de outros brasileiros que injustamente estão presos ou perseguidos hoje e aos quais o Estadão não tem dado atenção.

Felizmente, repito, antes TARDE do que MAIS TARDE.

O PL foi retirado de pauta, mas o retorno desse estrupício ditatorial pode se dar a qualquer minuto. Caso não seja pautado pelo Congresso, Flávio Dino e o STF chantageiam o Parlamento com a possibilidade de regulamentação pelo Executivo e pelo Judiciário.

Que o Estadão verifique com cuidado o projeto muito além da parte que beneficia financeiramente os grandes meios de comunicação brasileiros ainda existentes, antes que a ganância monetária sufoque completamente a nobre missão jornalística da busca da verdade que deve nortear sempre e prioritariamente um jornal com a importância histórica que o Estadão tem para nosso país.

*      O autor, Marcel van Hattem, é deputado federal pelo NOVO/RS
 

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 10 Maio 2023

Alex Pipkin, PhD

Penso que, cada vez mais, é preciso reiterar que democracia de verdade, não a cleptocracia tupiniquim, para gerar real crescimento econômico e social sustentado, é dependente de um sistema econômico de mercado eficiente.

Neste sentido, assistindo o ministro do STF, Gilmar Mendes, no programa Roda Viva, mais uma vez, surpreendeu-me negativamente, sua explícita satisfação com a vitória do candidato esquerdista Lula, francamente beneficiado por tal Corte Suprema.

A alegria contagiante desse ministro, correlacionava-se com a “volta da democracia” no país, e o afastamento da “extrema direita” e do autoritarismo, expresso na figura do ex-presidente.

A turma dos grandes vinhos premiados e das lagostas, juntamente com quase todos os “progressistas” que fizeram o “L”, só pensam no retorno do “amor e da democracia” ao país verde-amarelo.

Conforme a ministra do governo petista, Marina Silva, metade da população brasileira passa fome, mais isso aparenta ser desimportante, tendo como fatos cabais dessa omissão, a compra de cama e de sofá a preços estratosféricos, e o luxo e a pompa exibidos nas intermináveis viagens internacionais do casal presidencial Lula-Janja.

Políticas econômicas progressistas, que cheiram à naftalina, associadas as nacionais-desenvolvimentistas, são a receita certa para o atraso e para a estagnação econômica.

Qualquer estudante de economia e/ou de gestão e negócios sabe que uma política econômica adequada para o caixa do governo e, fundamentalmente, para a satisfação dos consumidores e dos contribuintes, é a privatização de monopólios estatais. Inquestionável.

A turma petista quer não só a manutenção do Estado grande, como também engrandecê-lo ainda mais.

Não existe qualquer sentido lógico de defender o indefensável, ou seja, a presença do Estado, a estatização, em setores econômicos em que, comprovadamente, não há vocação deste para operar.

A grande preocupação e obra desse (des)governo é o aumento de tributação.

Inexiste qualquer preocupação e foco, com ações pragmáticas, para realizar o que tem que ser feito, ou seja, a redução dos gastos públicos. Pelo contrário, o que se vê - e o que não se vê - é a gastança do dinheiro do contribuinte.

A necessária reforma tributária vermelha, ao contrário do que deveria acontecer, aumentará o gasto público.

O dublê de bravateiro-turista internacional, o adorador das benesses do capitalismo - para o povaréu o socialismo -, Luiz Inácio, sistematicamente tem falado asneiras de todas às ordens, concentrando-se na sua luta para derrubar o presidente do Banco Central independente que, ironicamente, beneficia o governo petista.

A inflação, a fome, a falta de crescimento econômico, enfim, tudo isso é, para dizer o mínimo, secundário para os militantes coletivistas do governo e da Corte nacional.

O que importa é que o amor venceu, e a “extrema direita autoritária” de Bolsonaro, claro dentro da institucionalidade, foi afastada.

Não, esse não é o governo do povo, em absoluto. É o reino do compadrio, da extrema felicidade dos grupos de interesse, dos amigos do rei de Garanhuns.

Seguramente um governo maquiavélico, expresso em sua retumbante frase: “Aos amigos os favores, aos inimigos a lei”.

Terrível, mas mais uma vez, em função de princípios doutrinários esquerdistas, ditos “progressistas”, demagógicos e atrasados, o país caminha para uma crise econômica e social, e para o recrudescimento da fome e da desunião nacional.

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 07 Maio 2023

 

Gilberto Simões Pires

EXÉRCITO VERMELHO

Como bem narra o pensador Roberto Rachewsky, no seu imperdível livro - O GREGO, O FRADE E A HEROÍNA-, ao discorrer sobre a vida da filósofa Ayn Rand, em 1917, com a vitória do -EXÉRCITO VERMELHO- foi implantado o REGIME DOS SOVIETES e, sob a liderança de Lenin, o COMUNISMO DE INSPIRAÇÃO MARXISTA começou a ser implantado na Rússia, e se expandiu após a criação da URSS -União das Repúblicas Socialistas Soviéticas-, uma enorme nação que existiu entre 1922 e 1991. 

106 LONGOS ANOS

Mais do que sabido, ao final da década de 1970, atingido por uma forte crise econômica, a -URSS-, símbolo mundial do SOCIALISMO, começou a se fragmentar por conta de profunda RECESSÃO. Esta encrenca, por sua vez, deu início a uma intensa CRISE POLÍTICA que levou ao fim, em 9 de novembro de 1989, do BLOCO COMUNISTA, com a histórica QUEDA DO MURO DE BERLIM. Como se vê, foram 106 LONGOS ANOS de pesadelo para os povos dominados pelos sanguinários do leste e centro europeu.

CUBA

No lado de cá do mundo, mais precisamente numa Ilha do Caribe que leva o nome -CUBA-, em 1º de janeiro de 1959, sob a liderança de Fidel Castro e Ernesto Che Guevara, se transformou no PRIMEIRO PAÍS COMUNISTA DA AMÉRICA. Como tal já se passaram 63 ANOS de muita miséria e pouca esperança daquele sofrido povo dominado por mãos de ferro pela DITADURA, por vários anos sustentada, sob medida, pela velha URSS.

URSAL

Vale lembrar que de 1º a 4 de julho de 1980, no extinto Hotel Danúbio, na cidade de São Paulo sob o comando de Lula e Fidel Castro, nasceu o FORO DE SÃO PAULO, uma organização COMUNISTA voltada para a criação da URSAL -UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS DA AMÉRICA LATINA-, usando CUBA como benchmark ou referência a ser seguida na implantação do COMUNISMO LATINO. 

SEM LIBERDADE

Estas lembranças acima descritas se fazem necessárias principalmente para aqueles que acreditam que o COMUNISMO BRASILEIRO que está sendo imposto aos poucos por Lula & Cia, não vai prosperar por muito tempo. Pois, para esses brasileiros vale lembrar que: 1- a DITADURA DA URSS DUROU LONGOS 72 ANOS; 2- a DITADURA CUBANA já completou 64 ANOS; 3- e a DITADURA DA VENEZUELA, iniciada em 2002, já tem 21 ANOS. Mais: pela forma como os DITADORES desses países agem e reagem às manifestações, deixando seus cidadãos encurralados e sem ação, tudo leva a crer que ficaremos SEM LIBERDADE por muito tempo. 

 

 

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