• Eguinaldo Hélio souza
  • 02 Favereiro 2016

 

 
(Publicado originalmente no site www.midiasemmascara.org)
  • A ditadura do proletariado sempre foi uma ditadura no sentido mais cruel da palavra, mas nunca foi do proletariado.

Não há nada tão ruim que não possa ser pior. E a maior prova histórica desse fato nós encontraremos nos países que aplicaram na política as ideias de Marx. Quanto maior a aplicação, maior o sofrimento e a desgraça. Eles foram especialistas em demolir purgatórios para construir infernos. Quando não transformaram verdadeiros paraísos em geenas incandescentes.

Tudo começa com a crítica. Desde o Éden que tudo começa com a crítica, sutil ou aberta. Depois vem a promessa de algo melhor. Depois a propaganda em cima de umas poucas melhorias que fizeram. Não importa se foi só um enxerto, uma plástica que melhorou o rosto retirando da perna um naco de carne considerável. Ninguém tão cedo vai reparar na perna, mas o rosto servirá de argumento. Até que a perna infeccione e tenha que ser amputada. E até que o próprio rosto tenha de pagar seu preço. Aí já é tarde demais. O poder está nas mãos deles. Então, não apenas com o suor do seu rosto você comerá do seu pão. Eles comerão o pão deles com muito, mas muito suor do seu rosto e a você deixarão as migalhas. A não ser que já tenha se tornado um deles.

O czarismo na Rússia não era o céu, mas com certeza o comunismo fez da Rússia o inferno. A China não era um hotel cinco estrelas quando Mao assumiu o poder. E ele a transformou em uma grande masmorra. A próspera Coreia do Norte virou campo de concentração. Cuba é a senzala dos irmãos Castros, reinando em sua Casa Grande. Não há espaço e nem tempo, mas basta conhecer um pouco da história do Vietnam, do Camboja, da Albânia e do Leste Europeu para começar a desfrutar de uma saudável “marxismofobia”. Esta doença pode salvar a humanidade!
Sua primeira crítica é contra as elites. Na verdade o problema dos marxistas não é a existência de uma elite. O que os incomoda é que os membros dessa elite não são eles. O que os incomoda não é a pobreza em si. É a pobreza deles mesmos. Como podem eles, os conhecedores das leis da história não desfrutarem do poder absoluto? Eles já decifraram o enigma da existência, sabem onde está o paraíso futuro. Basta lhes dar poder e eles guiarão o mundo na direção certa.

Uma coisa se aprende na vida: muitas vezes, como Absalão, filho do rei Davi, o crítico apenas almeja o lugar do criticado. Não é o bem da sociedade o alvo final do marxista. É o seu próprio bem. A esquerda caviar [1]que o diga.

Eles querem ser a elite e a criticarão até tomar seu lugar. Claro que há sempre fatos ruins sobre o governo, a liderança, a elite. Sempre há. Lembre-se apenas que não há governo tão ruim que não possa ser pior. Já tivemos na história muitas Revoluções dos Bichos [2] para provar isso! Se não quer parábolas, conheça oRegime do Terror, fruto inevitável da Revolução Francesa.

Eis uma descrição exata da técnica de domínio comunista. Assim foi e assim tem sido:

“A técnica comunista de se insinuar numa sociedade consiste em isolar um segmento das classes média e baixa, geralmente a classe média baixa e a classe baixa alta. Nesse segmento é comum haver um pequeno grupo de intelectuais frustrados de classe média, os quais podem ter sido impedidos em suas tentativas de ascensão social ou representar a minoria incapaz. Esses intelectuais se unem aos elementos da classe baixa, estes bastante sofridos nos aspectos econômicos, social e político, e assumem a liderança da revolução. A ex-classe alta tem de ser então liquidada, ou por meio do confisco, a fim de destruir seu poder econômico, ou pela destruição física, ou pela lavagem cerebral.

Tendo assumido a liderança, a nova classe alta, composta pelos membros do partido por determinados técnicos, estabelece então uma pesada barreira entre ela e a classe média. A liderança não é recrutada na classe média (...); as decisões e controle da comunicação continuam sendo exercidos por uma elite (...).

Por exemplo, na Alemanha Oriental, durante os últimos anos, os alunos mais brilhantes, filhos de profissionais da classe média, eram discriminados na obtenção de oportunidades para progredir nos estudos, enquanto os filhos menos inteligentes dos operários recebiam tratamento preferencial. As pessoas selecionadas de acordo com esse sistema e que, por serem membros do partido pularam da condição de classe baixa para a mais elevada possível, naturalmente devem tudo o que possuem ao partido, não a realizações ou antecedentes pessoais. Por isso, são muito mais obedientes ao partido do que seria de esperar, pois a expulsão do partido significa não um movimento mais ou menos horizontal, como em nossa sociedade, mas uma dura perda de privilégios e posição social.”[3]

Temos que relembrar Alan Besançon. Nunca é o proletariado (a classe baixa) que exerce o poder. A ditadura do proletariado sempre foi uma ditadura no sentido mais cruel da palavra, mas nunca foi do proletariado. O poder é exercido pela seita ideológica que fala em nome do proletariado sem lhes dar chances de ser ouvido: a elite do mal.

Não devemos estranhar que na Bíblia a história humana comece com a serpente criticando as determinações divinas, prometendo algo melhor em seguida, e no fim temos o desastre apocalíptico, com um governo totalitário exigindo para si obediência absoluta sob pena de morte.

Nem toda crítica é construtiva. Principalmente quando sua intenção não é corrigir o erro e sim se apossar do poder para tentar criar um mundo à imagem e semelhança de uma ideologia demente, que tantas desgraças já fez.

Notas:
________________________________________
[1] Expressão de origem francesa que descreve a hipocrisia socialista que prega a igualdade e distribuição de riquezas, mas vive no luxo e na ostentação.
[2] Referência ao clássico Revolução dos Bichos, de George Orwell, onde os animais expulsam os donos da fazenda sob a liderança dos porcos, para em seguida ver os porcos estabelecerem um governo muito mais tirânico.
[3] NIDA Eugene A. Comunicação e estrutura social. Artigo publicado na obra Perspectivas, editora Vida Nova, 2011, p. 456.
 

Continue lendo
  • Olavo de Carvalho
  • 01 Favereiro 2016

(Publicado originalmente no DC de 24/10/2010)

O aborto só é uma questão moral porque ninguém conseguiu jamais provar, com certeza absoluta, que um feto é mera extensão do corpo da mãe ou um ser humano de pleno direito. A existência mesma da discussão interminável mostra que os argumentos de parte a parte soam inconvincentes a quem os ouve, se não também a quem os emite. Existe aí portanto uma dúvida legítima, que nenhuma resposta tem podido aplacar. Transposta ao plano das decisões práticas, essa dúvida transforma-se na escolha entre proibir ou autorizar um ato que tem cinqüenta por cento de chances de ser uma inocente operação cirúrgica como qualquer outra, ou de ser, em vez disso, um homicídio premeditado. Nessas condições, a única opção moralmente justificada é, com toda a evidência, abster-se de praticá-lo. À luz da razão, nenhum ser humano pode arrogar-se o direito de cometer livremente um ato que ele próprio não sabe dizer, com segurança, se é ou não um homicídio. Mais ainda: entre a prudência que evita correr o risco desse homicídio e a afoiteza que se apressa em cometê-lo em nome de tais ou quais benefícios sociais hipotéticos, o ônus da prova cabe, decerto, aos defensores da segunda alternativa. Jamais tendo havido um abortista capaz de provar com razões cabais a inumanidade dos fetos, seus adversários têm todo o direito, e até o dever indeclinável, de exigir que ele se abstenha de praticar uma ação cuja inocência é matéria de incerteza até para ele próprio.

Se esse argumento é evidente por si mesmo, é também manifesto que a quase totalidade dos abortistas opinantes hoje em dia não logra perceber o seu alcance, pela simples razão de que a opção pelo aborto supõe a incapacidade – ou, em certos casos, a má vontade criminosa – de apreender a noção de "espécie". Espécie é um conjunto de traços comuns, inatos e inseparáveis, cuja presença enquadra um indivíduo, de uma vez para sempre, numa natureza que ele compartilha com outros tantos indivíduos. Pertencem à mesma espécie, eternamente, até mesmo os seus membros ainda não nascidos, inclusive os não gerados, que quando gerados e nascidos vierem a portar os mesmos traços comuns. Não é difícil compreender que os gatos do século XXIII, quando nascerem, serão gatos e não tomates.

A opção pelo abortismo exige, como condição prévia, a incapacidade ou recusa de apreender essa noção. Para o abortista, a condição de "ser humano" não é uma qualidade inata definidora dos membros da espécie, mas uma convenção que os já nascidos podem, a seu talante, aplicar ou deixar de aplicar aos que ainda não nasceram. Quem decide se o feto em gestação pertence ou não à humanidade é um consenso social, não a natureza das coisas.
O grau de confusão mental necessário para acreditar nessa idéia não é pequeno. Tanto que raramente os abortistas alegam de maneira clara e explícita essa premissa fundante dos seus argumentos. Em geral mantêm-na oculta, entre névoas (até para si próprios), porque pressentem que enunciá-la em voz alta seria desmascará-la, no ato, como presunção antropológica sem qualquer fundamento possível e, aliás, de aplicação catastrófica: se a condição de ser humano é uma convenção social, nada impede que uma convenção posterior a revogue, negando a humanidade de retardados mentais, de aleijados, de homossexuais, de negros, de judeus, de ciganos ou de quem quer que, segundo os caprichos do momento, pareça inconveniente.

Com toda a clareza que se poderia exigir, a opção pelo abortismo repousa no apelo irracional à inexistente autoridade de conferir ou negar, a quem bem se entenda, o estatuto de ser humano, de bicho, de coisa ou de pedaço de coisa.

Não espanta que pessoas capazes de tamanho barbarismo mental sejam também imunes a outras imposições da consciência moral comum, como por exemplo o dever que um político tem de prestar contas dos compromissos assumidos por ele ou por seu partido. É com insensibilidade moral verdadeiramente sociopática que o sr. Lula da Silva e sua querida Dona Dilma, após terem subscrito o programa de um partido que ama e venera o aborto ao ponto de expulsar quem se oponha a essa idéia, saem ostentando inocência de qualquer cumplicidade com a proposta abortista.

Seria tolice esperar coerência moral de indivíduos que não respeitam nem mesmo o compromisso de reconhecer que as demais pessoas humanas pertencem à mesma espécie deles por natureza e não por uma generosa – e altamente revogável – concessão da sua parte.

Também não é de espantar que, na ânsia de impor sua vontade de poder, mintam como demônios. Vejam os números de mulheres supostamente vítimas anuais do aborto ilegal, que eles alegam para enaltecer as virtudes sociais imaginárias do aborto legalizado. Eram milhões, baixaram para milhares, depois viraram algumas centenas. Agora parece que fecharam negócio em 180, quando o próprio SUS já admitiu que não passam de oito ou nove. É claro: se você não apreende ou não respeita nem mesmo a distinção entre espécies, como não seria também indiferente à exatidão das quantidades? Uma deformidade mental traz a outra embutida.

Aristóteles aconselhava evitar o debate com adversários incapazes de reconhecer ou de obedecer as regras elementares da busca da verdade. Se algum abortista desejasse a verdade, teria de reconhecer que é incapaz de provar a inumanidade dos fetos e admitir que, no fundo, eles serem humanos ou não é coisa que não interfere, no mais mínimo que seja, na sua decisão de matá-los. Mas confessar isso seria exibir um crachá de sociopata. E sociopatas, por definição e fatalidade intrínseca, vivem de parecer que não o são.

 

Continue lendo
  • Luiz Carlos Da Cunha
  • 01 Favereiro 2016


Na história da democracia pós Grécia clássica, teve seu momento mais definidor na França do Iluminismo, do culto à racionalidade no pensamento de Voltaire, Diderot, Condorcet, os filósofos responsáveis pela queda da ditadura monárquica de Luiz XVI e a implantação da República. Foi Voltaire que imortalizou num dístico a essência da democracia. Sua expressão serviu de epígrafe do saudoso Jornal de Debates (1946) com a queda da ditadura Vargas. Um momento épico da imprensa brasileira. Dito tão conhecido que dispenso reescrevê-lo.

O conceito voltairiano me vem à memória toda vez que acontecimentos promovidos por agitadores truculentos, agridem a liberdade de expressão de pessoas que pensam diferente dos admiradores das ditaduras cubana, venezuelana ou norte coreana. Como conciliar o conceito democracia aos episódios sofridos pela jornalista cubana Yoni Sanchez em visita ao Brasil, aterrorizada por um grupelho de marmanjos atléticos e covardes contra a moça frágil no físico e forte na palavra? E os jovens mascarados nas ruas de São Paulo depredando patrimônio público e privado, armados com rojões e estilingues ferinos contra a polícia? Exigem transporte gratuito! Privilégio que lhes parece justo! Com que direito? Em que princípio democrático se apóia esta turba demolidora pra se arvorar em juiz absoluto e supremo da coletividade ou do indivíduo, para impor aos cidadãos o que devem pensar, falar e ouvir? Que direito lhes assegurava impedir uma platéia pacífica de ouvir o deputado Jair Bolsonaro ?

Seus apologistas na imprensa, explícitos e camuflados ainda não justificaram o vandalismo e terrorismo ideológico dessas hordas eufóricas em exibir-se com ”beijaços” para demonstrar sua importância diante da crise econômica e moral que sacrifica milhões de brasileiros pelo desemprego, a calamidade da saúde, a catástrofe do ensino público, a dívida governamental de 500 bilhões, a insolvência da Petrobras, cujo valor atual não paga sua dívida internacional. No vórtice da crise em 1770, Luiz XVI convocou a Assembléia dos Notáveis para salvar a monarquia; no Brasil de 2016, a presidente Dilma convocou o Conselhão para salvar o mandato.
 

Continue lendo
  • Bruno Braga
  • 01 Favereiro 2016

Notas publicadas no Facebook sobre o Fórum Social Temático - evento que é parte do Fórum Social Mundial -, realizado em Porto Alegre (RS) entre os dias 19 e 23 de janeiro de 2016.

(As imagens estão registradas na minha página no Facebook ou na página do autor. Bruno Braga).

I. 

Começou o "Fórum Social Temático". O evento comemora os 15 anos do Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre (RS), onde aconteceu o seu primeiro encontro, e é uma preparação para a próxima edição do próprio Fórum Social Mundial, que será realizado em agosto, no Canadá. 

O FSM apresenta-se como um "contraponto" ao Fórum Econômico Mundial. Mero disfarce. É um produto do Foro de São Paulo, e tem o mesmo propósito: transformar a América Latina na "Patria Grande" comunista.

As atividades do Fórum Social Mundial vão até o dia 23. O evento comunista tem a participação do Governo Federal e é patrocinado com dinheiro público, pela Petrobrás e pela "Patria Educadora" proclamada por Dilma Rousseff - Presidente petista e títere do Foro de São Paulo (Cf. imagem - e programação: [http://forumsocialportoalegre.org.br/files/2016/01/PROGRAMACAO-VERSAO-DIA-18-JAN-2016-23H.pdf]) [1].

(*) Foto. Comunistas na marcha que deu início ao Forum Social Temático. 19 de Janeiro de 2016.

II.

"Patria Grande" comunista: Fórum Social Mundial e Teologia da Libertação.


Nas duas últimas notas publicadas aqui, tratei do Fórum Social Mundial e da Teologia da Libertação [2]. É importante destacar um elo que foi estabelecido entre os dois. O Fórum Social tornou-se referência para a realização do Fórum Mundial de Teologia da Libertação. Quem conta é Leonardo, ou melhor, Genézio Boff, um dos principais "apóstolos" daquele simulacro de teologia criado para distorcer a fé e enganar os católicos, para instrumentalizar a Igreja na promoção do projeto de poder comuno-petista: 
[...] "Nos anos 70 se organizaram os primeiros Fóruns Mundiais de Teologia da Libertação" [...] "Com o surgimento dos Fóruns Sociais Mundiais a partir de 2001 encontrou-se o espaço público para a continuação destes encontros globais" (Cf. imagem).

A declaração está em um artigo que foi transcrito pelo deputado federal Chico Alencar, do PSOL - partido socialista da linha auxiliar do PT - na Câmara dos Deputados (Cf. imagem) [3].

Não é preciso ser muito perspicaz para reconhecer que o Fórum Social Mundial - enquanto braço do Foro de São Paulo - e a Teologia da Libertação convergem para uma mesma linha de ação: construir a "Patria Grande" comunista na América Latina.

III.

Tico "bandido".


O Fórum Social Temático - parte do Fórum Social Mundial - está sendo realizado em Porto Alegre (RS). Ontem, 20 de novembro, em uma de suas tendas, Tico Santa Cruz denunciou: "a onda conservadora está associando a esquerda à criminalidade" [4].

Muito bem. Associação com grupos guerrilheiros, narco-terroristas e com o crime organizado. Assalto dos cofres públicos e aparelhamento das instituições para estabelecer e alimentar o projeto de poder totalitário comunista. Defesa da legalização das drogas e apologia delas por meio de um alucinado ideal de "liberdade" - estímulo do consumo e, consequentemente, movimentação do tráfico. Reivindicação de um suposto "direito" de assassinar crianças inocentes no ventre de suas mães - aborto. Doutrinação comunista nas escolas e a sexualização de crianças com a ideologia de gênero gayzista. Romantização do banditismo e vitimização dos criminosos. Promoção de protestos públicos que incluem atos de vandalismo, depredação do patrimônio público e privado - com a participação de uma tropa de mascarados e de Black Blocs. Enfim, basta.

Não é uma "associação" da "onda conservadora" (e sabe-se lá o que isso significa). É uma constatação: o crime faz parte da natureza da esquerda - da esquerda, não em abstrato, mas dos próprios agentes que assim se identificam - e é um dos seus meios de ação. O vocalista da banda Detonautas nega um fato. Mas, na medida em que, não só apóia, mas se associa a grupos que integram a própria organização criminosa, e que trabalham para o projeto de poder comunista, Tico Santa Cruz torna-se ele mesmo um "bandido" - ou por compromisso efetivo ou como um verdadeiro "idiota útil". 

IV.

Pastoral da Juventude (PJ) de Vicariato de Canoas (RS) - vinculada à CNBB - marca presença no Fórum Social Temático 2016, realizado em Porto Alegre. O evento é parte do Fórum Social Mundial, uma criação do Foro de São Paulo - organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na "Patria Grande" comunista. 

Na imagem abaixo, os "pejoteiros" participam da marcha de abertura do Fórum, que aconteceu no dia 19 de janeiro. Marcham por "um mundo melhor" - um mundo comunista, contrário a todos os princípios e orientações da Igreja Católica.

 

V. 

O Fórum Social Mundial e a seita comuno-ecumenista.


O Fórum Social Temático - que terminou no último sábado, 23 de janeiro - contou com um ato pela "paz" e pela "tolerância religiosa". Um ritual dito "ecumênico", realizado no dia 19 de janeiro, com representantes religiosos na Assembléia Legislativa de Porto Alegre (RS). O "Grupo de Diálogo Inter-religioso" da capital gaúcha participou da "celebração", fazendo presente ali o "representante" da Igreja Católica, o padre Luis Carlos de Almeida (Cf. imagem).

 

Não custa repetir: o Fórum Social Temático é parte do Fórum Social Mundial, uma criação do Foro de São Paulo - organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na "Patria Grande" comunista. Sendo assim, o padre Luis Carlos participou - não de um ato pela "paz" e pela "tolerância religiosa" - mas de uma seita comuno-ecumenista comprometida com um projeto de poder, com uma engenharia social e comportamental que contrariam integralmente os princípios e orientações da Igreja Católica. A prova encarnada disso estava ao lado do padre, na mesa do ritual: Mauri Cruz, representante da ABONG (Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais) [5] - uma associação que está empenhada na legalização do aborto, do assassinato de crianças inocentes [6].

VI.

Juventude petista grita por um mundo socialista.


Vídeo gravado no dia 19 de janeiro, durante a marcha que determinou o início do Fórum Social Temático. O evento, realizado em Porto Alegre (RS), é parte do Fórum Social Mundial, uma criação do Foro de São Paulo - organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na "Patria Grande" comunista.

***

Juventude do PT marcha "por um mundo socialista".

Imagem registrada durante a marcha inaugural do Fórum Social Temático (19 de janeiro). O evento, realizado em Porto Alegre (RS), é parte do Fórum Social Mundial, uma criação do Foro de São Paulo - organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na "Patria Grande" comunista.

VII.

Um Ministro no meio da militância comunista.


Na imagem abaixo, Miguel Rossetto aparece na marcha que, no dia 19 de janeiro, abriu o Fórum Social Temático. O evento, realizado em Porto Alegre (RS), é parte do Fórum Social Mundial, uma criação do Foro de São Paulo - organização fundada por Lula e por Fidel Castro para transformar a América Latina na imensa "Patria Grande" comunista.

 

Mas, Rossetto não é Ministro do Trabalho? O que um Ministro de Estado fazia em um evento de militância comunista? 

Bom, primeiro: trata-se de um Ministro, sim, mas não de um simples governo, como qualquer outro; é um governo comuno-petista, para o qual vale tudo pelo poder. Depois, a pessoa em destaque é o senhor Rossetto. Para os que não conhecem o histórico de atividades ministeriais do petista, ligado à ala trotskista do PT: 

Rossetto foi Ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Lula. Em 2004, ele participou das comemorações dos 20 anos do MST - grupo de guerrilha rural do PT e do Foro de São Paulo. Discursou e viu crianças cantarem o hino da Internacional Socialista com os punhos cerrados. Em 2005, na mesma pasta, Rossetto esteve na fundação da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) - a escola de formação de militantes dos sem terra - e da Escola Latino-americana de Agroecologia - que também é uma iniciativa do MST [7].

Em 2014, no Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas agora no governo da Presidente Dilma Rousseff, Rossetto foi questionado na Câmara dos Deputados sobre um acordo entre o MST e o regime bolivariano da Venezuela, que se comprometia com a doutrinação comunista dos sem terra e com o treinamento deles em técnicas de guerrilha [8]. Ele teve a cara de pau de jurar - do alto de sua posição de Ministro e de militante - que desconhecia o "pacto" criminoso.

Portanto, sendo quem é, o governo para o qual trabalha e o evento que prestigia, não é surpresa que o senhor Rossetto marche - junto com o MST - no Fórum Social Temático. Ele luta por um "mundo novo", pelo totalitarismo comuno-petista. 


REFERÊNCIAS.

[1]. Cf. "O decreto do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/06/o-decreto-do-foro-de-sao-paulo.html]; "O Foro de São Paulo governa o Brasil" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/03/o-foro-de-sao-paulo-governa-o-brasil.html].

[2]. Cf. "Fórum Social Comunista" [https://www.facebook.com/blogbbraga/photos/a.190586071090013.1073741828.184797238335563/576140212534595/?type=3&theater] e "Teologia da Libertação: Uma Ferramenta do Kremlin" [https://www.facebook.com/blogbbraga/posts/576324435849506].

[3]. Cf. [http://www.camara.gov.br/sileg/integras/632556.doc].

[4]. Cf. [http://www.sul21.com.br/jornal/a-onda-conservadora-esta-associando-a-esquerda-a-criminalidade-diz-tico-santa-cruz-aos-jovens-no-forum-de-porto-alegre/].

[5]. Cf. [http://forumsocialportoalegre.org.br/2016/01/19/mesa-de-autoridades-marca-inicio-de-atividades-do-forum-pedindo-mais-tolerancia/].

[6]. Cf. "'Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil' para legalizar o ASSASSINATO DE CRIANÇAS" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/08/marco-regulatorio-das-organizacoes-da.html].

[7]. Cf. "Não sabe de nada, inocente?" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/nao-sabe-de-nada-inocente.html].

[8]. Cf. Idem. Ler também: "O Foro de São Paulo, o MST e a revolução "comuno-bolivariana" no Brasil. Fraudes, suicídios, recrutamento de jovens e crianças, e eleições presidenciais" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/12/o-foro-de-sao-paulo-o-mst-e-revolucao.html]; "MST - acordo bolivariano, doutrinação e guerrilha" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/mst-acordo-bolivariano-doutrinacao-e.html]; "A Escola do MST, o acordo bolivariano e o treinamento dos sem-terra" [http://b-braga.blogspot.com.br/2014/11/a-escola-do-mst-o-acordo-bolivariano-e.html].


ARTIGOS RECOMENDADOS.

BRAGA, Bruno. "A 'prestação de contas' do ex-Secretário do Foro de São Paulo" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/05/a-prestacao-de-contas-do-ex-secretario.html].

KINCAID, Cliff. "Grupo católico revela influência vermelha no Vaticano" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/06/grupo-catolico-revela-influencia.html].


 

Continue lendo
  • José Nêumanne
  • 29 Janeiro 2016

(Publicado originalmente no Estadão)

Há nove anos chegam a meu computador denúncias de um golpe típico de vigarista: quase 3 mil famílias de associados entraram na Justiça contra a administração da Cooperativa dos Bancários (Bancoop), fundada por Ricardo Berzoini, secretário da presidente Dilma Rousseff. Eles se queixam de ter pago prestações de apartamentos em que não puderam morar. O acusado é o ex-presidente da instituição João Vaccari Neto, suspeito de haver desviado o dinheiro dos cooperados para beneficiar o Partido dos Trabalhadores (PT), de que foi tesoureiro.

Do grupo que mandou no Sindicato dos Bancários de São Paulo sob a égide de Luís Gushiken, absolvido no mensalão pelo Supremo Tribunal Federal e saudado como herói, quase santo, pelo revisor do processo, Ricardo Lewandowski, Vaccari ficou livre, leve e solto até cair na rede da Operação Lava Jato. E, aí, ser recolhido à prisão em Curitiba, onde cumpre penas. Aplaudido de pé em reuniões do partido, tratado pelo presidente nacional petista, Rui Falcão, e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como companheiro prestimoso, Vaccari vê agora ressuscitarem nas mãos do promotor José Carlos Blat as queixas das vítimas da Bancoop, que têm complicado sua situação.

Nos processos há evidências que desfazem a aura de santidade que Lula se outorgou ao falar a blogueiros fiéis: sem ter dado um dia de expediente em agência bancária na vida, o ex-presidente é acusado de ter adquirido a preço de banana um tríplex de 294 metros quadrados com elevador privativo na praia do Guarujá. A revista Veja circula com reportagem de capa que reproduz trechos de depoimentos ao Ministério Público de São Paulo com testemunhos de que o imóvel, cuja propriedade o ex nega, não pertence à empreiteira OAS, acusada de participar do propinoduto da Petrobrás, mas à família Lula da Silva. Outro promotor, Cássio Conserino, informou que "Lula e Marisa serão denunciados" pelo crime de ocultação de patrimônio, que caracteriza lavagem de dinheiro.

A bomba revelada pelo semanário causou controvérsias. O promotor não podia ter dado a entrevista e a revista não devia ter noticiado a perspectiva de denúncia não concretizada? Desde que Guttenberg decidiu imprimir sua Bíblia até nossos dias de internet, o debate sobre o direito à privacidade de homens públicos e o dever dos meios de comunicação de noticiar o que lhes cai nas mãos foi aberto, repetido e dificilmente um dia se resolverá.

Mas há algo mais grave omitido na polêmica: os quase 3 mil chefes de família cuja poupança virou pó de calcário não têm direito a ver punidos o mau gestor que levou a cooperativa à falência e os que o protegeram tanto nela quanto no partido que dela tirou proveito?

Esse episódio pungente e revoltante retrata apenas um tijolo do muro das lamentações a cujas proximidades as vítimas da desumana rapacidade das castas dirigentes sindical, política e burocrática nacionais nunca tiveram sequer acesso. É o caso do camponês diante da lei na fábula de Kafka que Orson Welles usou como prólogo do filme O Processo, lançado em DVD pela Versátil.

Outra evidência de que as vítimas de ignomínias similares são tratadas no Brasil como párias destinadas à danação é a chicana mal disfarçada no desabafo de famosos causídicos na tentativa esdrúxula de configurar a ação da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do juiz federal do Paraná Sergio Moro, que devassam as petrorroubalheiras, como caudatária de métodos neoinquisitoriais da ditadura militar. Em defesa de seus polpudos proventos, os "profissionais da lei" não invocaram um único fato para execrar o trabalho honesto e competente dos agentes do Estado, que cometem o pecado de introduzir na história penal do País condenações de milionários e meliantes de colarinho branco flagrados em delito. A mistura cavilosa de alhos com bugalhos chega a ser um escárnio, de tão cínica.

Ao tratar acusados de rapina do patrimônio público como se fossem vítimas desse saque, os signatários escarram nos rostos honrados dos mais de 160 milhões de brasileiros que sabem que são espoliados sem dó por um desgoverno de desmandos, um Congresso com muitos representantes venais deles próprios e um Judiciário cuja lerdeza é uma forma de opressão. O número citado não é aleatório, consta do furo de José Roberto de Toledo publicado neste jornal: segundo o Ibope, 82% dos entrevistados sabem que nunca podem contar com a gestão federal do PT, PMDB e aliados para nada.

Difícil é encontrar alguma razão para 14% ainda alimentarem a vã ilusão de que Dilma Rousseff e seus asseclas estejam levando o Brasil para um rumo qualquer. Na semana passada, Tania Monteiro, da sucursal do Estadão em Brasília, informou que a presidente ainda não demitiu o ministro da Saúde, Marcelo de Castro, por não querer desagradar a seu candidato a líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, e assim evitar transtornos à condução de seu único projeto de governo: evitar o próprio impeachment.

Cem anos após Oswaldo Cruz ter combatido a febre amarela expulsando o mosquito Aedes aegypti do Brasil, esse senhor cometeu a insânia de dizer, entre risos de mofa, em entrevista, que torce para as mulheres contraírem o vírus da zika antes da fertilidade, ficarem imunes e assim seu desgoverno sem caixa não ter de comprar vacinas caras. Dois séculos depois de José Bonifácio de Andrada e Silva ter articulado a nossa independência, contamos com um líder do pré-sal do baixíssimo clero da Câmara para garantir no posto um ministro que atua como se sua missão fosse disseminar a doença, e não proteger a saúde das vítimas de sua incúria.

O pior é que combate essa súcia uma oposição que, limitada a atuar para pôr fim a um desgoverno desastrado, em vez de apresentar alternativa decente de poder, só propõe patacoadas como a extinção do partido adversário. Pobres de nós, vítimas dessa vil politicagem!

*Jornalista, poeta e escritor

 

Continue lendo
  • Gilberto Simões Pires
  • 28 Janeiro 2016

(Publicado originalmente em www.pontocritico.com)

SEMELHANÇA

Por ironia do destino, o povo brasileiro, que anos atrás viu um presidente ser –atropelado- por uma -ELBA-, já vê, neste momento, a possibilidade de um ex-presidente vir a ser preso dentro de um suspeito -TRIPLEX-. Pode?

A ELBA E A CASA DA DINDA

Recordando: em maio de 1992, a Veja noticiou que um cheque vindo de uma conta fantasma de PC Farias, que além de tesoureiro da campanha de Collor era também o organizador dos esquemas do ex-presidente, foi usado para compra de um Fiat Elba e para reformar a Casa da Dinda, considerada a residência oficial do então presidente.

EMBLEMA COLLOR

Ainda que outros motivos, bem mais impactantes, se mostraram responsáveis pelo afastamento de Fernando Collor da presidência, o fato é que o episódio -ELBA-, por ter sido bem explorado pela mídia, acabou fazendo da camioneta Fiat o grande emblema do impeachment.

EMBLEMA LULA

Agora, ainda que sejam muitas as suspeitas (e certezas) quanto ao envolvimento de Lula nos mais diversos casos de CORRUPÇÃO, que levou à destruição da Petrobras (por enquanto), ninguém descarta que o episódio -TRIPLEX do Guarujá- venha a se constituir no emblema que pode levar o ex-presidente ao banco dos réus.

SEMELHANÇAS

As semelhanças entre os dois casos emblemáticos chamam a atenção:

1- no caso Elba-Collor, foi um cheque fantasma da conta de PC Farias.

2- no caso Triplex-Lula, quem está por trás é a OAS, cujo dono e grande amigo do ex-presidente Lula, Leo Pinheiro, já foi condenado na Lava Jato a 16 anos de prisão.

RELATO DE SÓCIO DA TALENTO

Aliás, segundo relato que fez Armando Dagre, sócio da Talento Construtora, ao Ministério Público de São Paulo, consta que o mesmo 'tomou um susto' ao ver Marisa Letícia ingressando no apartamento (Triplex) acompanhada do filho Fábio e de Leo Pinheiro, dono da OAS.

DECLARAÇÃO DO ADVOGADO DE LULA

Vejam agora o que disse o advogado do ex-presidente Lula: o Triplex não é do ex-presidente ou de qualquer pessoa da família dele e disse desconhecer a reforma. Mais: o advogado explicou que Lula comprou cotas de um empreendimento da Bancoop, declarou isso à Receita Federal, mas que, no fim do ano passado, fez a opção por receber de volta o dinheiro das cotas. Que tal?  

Continue lendo