• Alex Pipkin, PhD
  • 15 Janeiro 2024

 

Alex Pipkin, PhD
        Ontem fui a uma formatura de Administração. Fui prestigiar uma pessoa amiga.

Abateu-se sobre mim uma espécie de sentimento nostálgico - que, por vezes, é improdutivo - sobre como as “coisas” na Universidade eram no passado.

Leciono faz mais de 35 anos; penso que talvez nos últimos 15 anos, tivemos um giro de 180 graus. Retrocesso, completamente nocivo e desalentador para a inteligência humana e para uma convivência social harmônica e desenvolvedora.

Os discursos de autoridades e de acadêmicos são verdadeiros clichês, nada desafiadores, de fato, quando não estão embebidos de desejos ideológicos fantasiosos e risíveis.

O tribalismo ignorante tomou conta de tudo, em todas as esferas da vida, potencializado pelos “Doutores” das redes sociais, que dizem entender de tudo, sem saber de quase nada. Contudo, os benefícios angariados por tais redes são incontáveis. Não há conhecimento, razão, liberdade e ciência factuais, há vontades ideológicas utópicas, e uma fartura de mentiras e de falácias.

Tendo dito, sistematicamente, que na Universidade, que significa totalidade, a tribo “progressista” conseguiu executar um trabalho brilhante; não há quem não enxergue - e sinta na pele - a ditadura do pensamento esquerdizante, único.

A universidade é o “locus” da ciência genuína, da liberdade de expressão, da expansão das fronteiras do conhecimento em áreas específicas, e do respeito e aprendizado a partir do contraditório. Tudo isso se perdeu, desafortunadamente, no passado!

Lecionei em várias universidades católicas, 25 anos em uma jesuíta. Não há universidade judaica, uma pena. Deus é um só, de todos.

No Antigo Testamento, o Deus único, deixa claro que a mentira é abdominável, um legítimo pecado capital. Entretanto, os “semideuses” das universidades “progressistas” de hoje, trocaram a verdade divina, pelo tribalismo ideológico interesseiro e devastador.

Esses dizem defender os princípios da dignidade humana e a “justiça social”. Resta saber para quem!

Líderes e liderados lobotomizados nos campus universitários do “amor do ódio”, dissimulam defender os direitos das minorias. Porém, quando se trata dos judeus, pior do que aqueles que se omitem diante do comprovado massacre de judeus, são os “doutores, mestres”, e seus seguidores, que se aliam aos terroristas do Hamas, proclamando o desaparecimento do Estado de Israel, e o novo Holocausto, o extermínio dos judeus. O antissemitismo saiu do armário, e é a mais nova moda universitária.

Quanto à falácia da proteção dos direitos humanos, essa se torna transparente quando esses apoiam a matança de bebês, mulheres, jovens, adultos e idosos, civis israelenses, pelo simples fato de serem judeus. Aliás, com requintes de crueldade.

A barbárie segue. Eles fingem ser defensores da liberdade de expressão. Claro, aquela que permite que somente a mentira ideológica dissimilada sob o véu da verdade seja proferida. Os que discordam dessa “verdade santa”, são calados, isolados e, posteriormente, retirados.

Na atual universidade, nesses palcos de encenação dantesca, a ciência é “progressista”. A legítima ciência é baseada em um processo científico, suportado por evidências concretas. A “progressista”, suporta-se em desejos, vontades e utopias irrealizáveis. Nessa ciência - com “c” minúsculo -, as informações são torturadas até que se cheguem às “verdades” desejadas.

?Notadamente, a Universidade desapareceu. Lastimável. Essa se converteu em um teatro pseudo-humanista e político, para a grotesca encenação de sinalizações de (falsas)virtudes, e melodramas por parte de militantes. Assombrosamente, esse teatro permite a barbárie e conduz a sociedade à destruição. A continuar dessa (des)maneira, é somente uma questão de tempo…

Nossa continuidade sadia, inteligente e desenvolvida, dependerá daquilo que acontecer nas instituições de ensino superior.

Singelo. As ideias e os estudantes de hoje, estarão incorporadas e embasarão os líderes do amanhã.

Eu não vejo a hora da volta da inteligência coletiva, da totalidade, da genuína Uiversidade.

Será possível?!

Continue lendo
  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 13 Janeiro 2024

Gilberto Simões Pires          

IMPACTO DO AUMENTO DO SALÁRIO-MÍNIMO

Poucos sabem, mas segundo o Relatório de Riscos Fiscais da União, publicado em outubro de 2023, pelo Tesouro Nacional, CADA REAL DE AUMENTO NO SALÁRIO-MÍNIMO GERA, IMEDIATAMENTE, UM AUMENTO DE R$ 394,9 MILHÕES -AO ANO- NAS CONTAS DA UNIÃO.

ROMBO LÍQUIDO

Isto acontece porque 39 MILHÕES DE BRASILEIROS APOSENTADOS DO INSS - algo como 67%- recebem até um salário-mínimo. Se levarmos em conta que as contribuições previdenciárias GERAM, da mesma forma, UM AUMENTO DE R$ 6,3 MILHÕES NA ARRECADAÇÃO, o resultado, para CADA REAL DE AUMENTO DO MÍNIMO, é um espetacular -ROMBO- LÍQUIDO na ordem de R$ 388,6 MILHÕES NO RESULTADO DAS CONTAS PÚBLICAS. 

REGIME DE REPARTIÇÃO

Como o REGIME PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO É DE REPARTIÇÃO, e não houve santo que convencesse os péssimos parlamentares da necessidade de substituição por um correto REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, o resultado aí está, de forma nua e crua: o governo petista, que liderou o fracasso da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, insiste desesperadamente com a REONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO, na tentativa de REDUZIR O ROMBO PREVIDENCIÁRIO.  

A METADE

Diante do fracasso -semeado e colhido- o reajuste do salário-mínimo, de 6,97%, passando para R$ 1.412,00, deve inflar o rombo da Previdência em torno de R$ 28 bilhões em 2024, ou seja, algo como 10% do déficit projetado pelo governo para 2023. Neste quadro dantesco, o que chama mais a atenção é que os APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS que RECEBEM PAGAMENTOS ACIMA DO SALÁRIO-MÍNIMO TERÃO REAJUSTE DE APENAS 3,71% EM 2024. Ou seja, praticamente a metade. Pode?

Continue lendo
  • Alex Pipkin, PhD
  • 09 Janeiro 2024

 

Alex Pipkin, PhD
J       á opinei, afirmando que a pior crise desta nova era “progressista”, é a moral. Estamos, de fato, mergulhados em um mar sujo repleto de lama, de omissões, de distorções, de mentiras, de hipocrisias e de incontroversas maldades.

O triste momento civilizacional vem embalado de muitas ilusões, de desejos insaciáveis de enganar, de manipular, sendo propício para o emprego de narrativas e de falácias, a fim de que a verdade dos fatos seja rejeitada. E os fatos, os dados e as evidências existem, fartamente.

Todos nós, de alguma forma, mentimos. No entanto, é muito distinto uma distorção da realidade, de maneira eventual, tipo aquela do falso elogio, daquela que é proferida habitualmente, com o claro objetivo de encobrir e corromper a verdade objetiva.

Atualmente, na cena empresarial, política, cultural e social, o que se vê, com sobras, são sujeitos deliberadamente mentindo, rejeitando a verdade, visando a obtenção de algum tipo de benefício individual e/ou grupal.

O vírus patológico da mentira compulsiva contaminou uma enormidade de gente, de todos os matizes. De forma isolada, os mentirosos contumazes não enganam por muito tempo. A verdade dá uma volta ao mundo, mas aparece.

Porém, quando agrupados, e se utilizando de veículos propagadores da corrupção da verdade, como se vê hoje com a “ex-mídia”, o estrago e seus efeitos são abissais e malignos.

Não é difícil perceber que indivíduos, de tanto utilizarem falsas narrativas, em todas as esferas, muitas vezes, acabam acreditando em suas próprias mentiras e falácias; uma legítima psicopatia.

Na seara política, é justamente ai que reside o mal. Não existe perfeição terrena, o mundo é como ele é. Desejos utópicos indicam a projeção de aspirações de como o mundo deveria ser.

Evidente que na realidade vivida há mazelas e injustiças, e tantos outros problemas de cunho econômico-social. Contudo, no reino da doutrinação de utopias, mentes carentes e idealistas - por vezes, doentias -, creem que vale a pena adotar, como objetivo de vida a ser perseguido, a perpétua luta contra a opressão. Claro que não.

Essa é, de fato, uma estratégia que denota não só manipulação, como também, uma espécie de escapismo inconsequente, pois utopias não só são ilusórias, como igualmente, matadoras.

Penso que, de certa forma, a banalização da mentira e da imoralidade, sejam o resultado das propaladas utopias coletivistas e do desejado fim do “opressor” sistema capitalista.

O sonho é o fim da opressão de capitalistas malvados, e a distribuição da “riqueza”, sem a respectiva geração de riqueza.

O decrescimento econômico é mais um dos ilusionismos coletivistas. Por isso, existe tanto esforço e narrativas pregando a necessidade de se “estabilizar as economias”, e de se alcançar objetivos sociais e ecológicos.

Quando sectários ideológicos acreditam que estão doutrinando e lutando pela justiça divina na terra, ou seja, que estão almejando o alcance de um suposto bem, tipo o da igualdade impossível, esses omitem, distorcem, mentem e afirmam meias-verdades. Enfim, operam tudo em nome de uma “causa nobre”. Tudo isso, de maneira genuína, destrói o respeito à verdadeira alteridade dos indivíduos.

Esses não se sentem nenhum pouco constrangidos, mesmo que para a obtenção dos fins desejados, haja tirania, mortes, fome, miséria e pobreza.
Desnecessário trazer à tona fatos e evidências quanto à inviabilidade das práticas coletivistas, inexistem quaisquer tipos de julgamento moral, eles sempre dão um jeito de “racionalizar”.

A ânsia pelo espetáculo do utópico não aparenta ter data para acabar, afinal, faz parte da identidade social dos “justiceiros”.

Tendo em vista que seus objetivos são devaneios perversos - conforme já demonstrado -, eles acabam por contaminar as mentes e os corações de legiões de outros sectários ideológicos, inibindo as possibilidades de discussão e do alcance do real. A lógica não é revolucionária, talvez nos enredos cinematográficos…

A mentira se relaciona umbilicalmente com as utopias. Metas inatingíveis só podem ser racionalizadas por meio de mentiras, de falsidades e, claro, de utopias.

Vejam, os maiores e mais imorais massacres coletivistas da história humana - vide Lênin, Mao - abusaram da corrupção da verdade e do real, a fim de tornar o sonho uma possibilidade alcançável.

O mundo é imperfeito, uma constatação lógica. Mas é preciso um giro de 180 graus para trazer de volta um dos ingredientes capaz de mitigar mentiras descaradas e a normatização da hipocrisia: o realismo.
Muito difícil. Essa turma de políticos coletivistas, e seu rebanho de comparsas, saliva espontaneamente, como os cães de Pavlov, com quaisquer quimeras econômicas e/ou sociais.

Contudo, não é mais suportável conviver com a rejeição do real, em prol do fanatismo pelas utopias irrealizáveis.

Triste. Estamos cada vez mais distantes desse essencial realismo. Triste.

Continue lendo
  • Dartagnan da Silva Zanela
  • 09 Janeiro 2024

 

Dartagnan da Silva Zanela

         Tudo, tudinho mesmo, nesta vida, acaba sendo uma questão de perspectiva e profundidade. Não tem como escapar.

Ou, sendo curto e grosso, feito pino de patrola, seja nas lides diárias, ou nos entreveros do poder, tem mais chances de lograr êxito, aquele que dispõe de uma clara visão do conjunto e, a partir dessa, ser capaz de traçar uma agenda de médio e longo prazo.

Somente os indivíduos que tomam por base esses dois instrumentos são capazes de antever, com relativa clareza, os caminhos possíveis que podem ser desenhados a partir de acontecimentos que invadem a cena presente. Aliás, essa é a essência, o tutano de uma boa estratégia.

Quando estamos munidos de uma visão de longo prazo, inevitavelmente nos tornamos menos reativos aos furdunços que são apresentados, pela grande mídia e pelas malhas das redes sociais, como sendo um "Deus nos acuda", o prelúdio do final dos tempos.

Nos tornamos menos reativos porque o alarido midiático não é encarado como se fosse o palco da história, ou como o pano de fundo da eternidade, como fazem muitas pessoas, que se deixam impactar com o espectro do furacão de notícias espetaculosas.

Ao afirmar isso, não temos, de modo algum, a intenção de provocar em nosso íntimo, um silêncio ensurdecedor, similar ao que aconteceu após o segundo gol feito pela seleção do Uruguai no Brasil, na partida disputada no Maracanã na Copa de 1950. Nada disso.

O que almejamos é apenas e tão somente lembrar que as atuais circunstâncias, vividas por nós, com esses pestilentos odores totalitários, podem ser vistas a partir de um estreito e estéril recorte temporal, ou tomando como referência um corte histórico profundo, abrangente e fecundo.

Se optamos pelo primeiro cenário, acabaremos ficando inquietos, ansiosos, preocupados com perigos imaginários, descuidados com ameaças reais e, estando num quadro assim, nos tornamos reativos, fragilizados e, por isso mesmo, facilmente controláveis.

Agora, quando escolhemos o segundo panorama, os quinhentos são outros, porque compreendemos que nada se resolve da noite para o dia e, consequentemente, tornamo-nos mais pacientes, prudentes e, é claro, muito mais astutos.

E isso não ocorre num passe de mágica, ou por meio da intervenção de alguma forma sobre-humana. Nada disso. É porque gradualmente vamos compreendendo o quão complexo é o mosaico que dá forma à realidade e, deste modo, vamos aprendendo a identificar quais são as batalhas reais que merecem a nossa atenção e, destas, quais devemos lutar com todo o empenho da nossa personalidade, com todas as forças do nosso ser.

Por essa razão que o filósofo espanhol Julián Marías ensina-nos que, diante das circunstâncias da vida, é de fundamental importância que examinemos os momentos isolados de nossa época e procuremos ver em que eles diferem das anteriores para, em seguida, referi-los funcionalmente uns aos outros e, principalmente, ao fundo "permanente" da vida enquanto tal.

Ou, como nos lembra, de forma lacônica, a sabedoria confucionista, é muitíssimo fácil perder-se como quando [presunçosamente] julgamos conhecer o caminho.

Enfim, se não estamos dispostos a fazer isso, se desdenhamos a importância dessa trabalhosa prática, invariavelmente estaremos agindo feito marionetes, realizando exatamente o que os nossos adversários querem que façamos, ao mesmo tempo que acreditamos estar montados na razão, por conta de nossa indignação histriônica, fomentada pelo imediatismo irrefletido e midiaticamente maquinado que turva tão bem a nossa limitada visão.

*     O autor é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A VERTICALIZAÇÃO DA BARBÁRIE", entre outros ebooks.

Continue lendo
  • Alex Pipkin, PhD
  • 03 Janeiro 2024

 

 

Alex Pipkin, PhD 

          É fundamental compreender que conservadores acreditam na vida como ela é, objetivamente. São os indivíduos aqueles que fazem suas próprias escolhas, não devendo existir o abusivo envolvimento do governo nas opções privadas.

Já os “progressistas”, advogam por um forte intervencionismo estatal nas questões sociais e econômicas, a fim do alcance do “como a vida deveria ser”.

E na “moderna visão de mundo progressista”, de um mundo igualitário, evidente, quem poderia se objetar às políticas identitárias, em defesa das minorias, aquelas que supostamente pregam mais diversidade e inclusão? Pois uma coisa é uma coisa, outra coisa é, de fato, outra coisa…

Quando da morte de George Floyd, o mundo todo, em especial, os dos sentimentos progressistas, afloraram em todos os campos. “Black Lives Matter” se transformou, rapidamente, em uma grife mundial.

Via-se, lia-se e se ouvia legiões e mais legiões de bondosos sinalizadores de virtude, ecoando contra a brutalidade policial e a discriminação racista, contra os negros.

Separando-se o joio do trigo, logo após tal evento, ficou muito claro o rotundo ativismo político emaranhado na teia sentimental relacionada a morte de Floyd. Mas o que aconteceu em 7 de outubro deste ano, com o massacre do grupo terrorista Hamas, que assassinou, queimou e estuprou, bebês, mulheres, jovens, adultos e idosos civis em Israel?

A resposta de grande parte das instituições mundiais, foi um silêncio quase que ensurdecedor. Partiu de “progressistas”, justiceiros sociais, e o que é pior - surreal -, esses se voltaram contra a minoria judaica, saindo às ruas para clamar pela eliminação do Estado de Israel do mapa.

Qualquer um que disponha ao menos de um olho, pelos fatos e pelas evidências em todo o globo sabe que os judeus passaram a ser alvo de muita discriminação e de vários tipos de agressões. O antissemitismo saiu, definitivamente, do armário.

Pela narrativa progressista, esses não toleram o preconceito e a violência. São ferrenhos lutadores pela causa da diversidade, exceto quando a minoria envolvida é, claro, a judaica!

Desde o período do Holocausto, nunca se assistiu - e se consentiu - tamanho e declarado antissemitismo! Atualmente, a turma progressista - genuínos hipócritas racistas -, utilizam-se da diversidade para espalhar seus preconceitos e ódios ao povo judeu. Não há mais como esconder.

O discurso é aterrorizante: do extermínio, primeiramente, acompanhado da discriminação. O mundo já assistiu esse filme com final macabro. Esses apologistas da bondade e da paz terrena, juntamente com uma variedade de sinalizadores de virtude, agora berram contra o revide “desproporcional” das tropas israelenses.

Eles creem num mundo, não como ele factualmente é, mas como eles pensam que deveria ser. De acordo com suas sectárias crenças “benevolentes”. Enchem os pulmões para gritar pelo fim do Estado de Israel, porém, desejam uma guerra mais “humana”.

Exclamam pela morte de judeus, mas querem uma guerra “proporcional”. Fora da fantasia de suas cabeças-ocas, não existe guerra sem mortes, inexiste guerra “humana”. Essa é a realidade.

Israel deve fazer o que tem que ser feito, ou seja, destruir os terroristas do Hamas, custe o que custar. Não há nenhuma outra alternativa. E imagino que assim será feito.

Nunca é demais reiterar que, embora muitos não enxerguem - ou não queiram ver -, a batalha travada é entre o bem contra o mal. Aqui não há reducionismo.

E o que está em jogo é exatamente o que a tropa progressista demanda ostensivamente, desejando ver desaparecer do mapa; a existência do grandioso Estado de Israel.

 

Continue lendo
  • Sílvio Lopes
  • 03 Janeiro 2024

 

Sílvio Lopes                          

            "Melhor do que fazer o bem para nos sentirmos bem, é ajudar as pessoas a serem donas de seu próprio destino". O mantra é de autoria de Kris Mauren, diretor do Acton Institute, um think tank global voltado ao estudo da religião e da liberdade. Esse não é - nem nunca será -, o propósito da ideologia "escondida" sob as vestes reluzentes dos chamados progressistas, que, aliás, nada tem que passe perto do que seja progresso em se tratando de desenvolvimento da raça humana.

Ver os pobres sob essa visão social é, antes de tudo, desprezar sua dignidade e sua inata e potencial capacidade de eles próprios suprirem suas necessidades e as de sua prole. Em sua maioria (provam as pesquisas) estes preferem não criar e/ou manter eterna dependência alheia (como do Estado) para comer o pão de cada dia. Apenas reivindicam - quem sabe de forma pouco convincente, é verdade - uma chance para se integrar à economia.

O pior é que, com o intuito de contribuir para sua redenção social e econômica, ao seu entorno multiplicam-se profissionais e instituições governamentais e não governamentais (as tais ONGs da vida), que se locupletam e vivem nababescamente num processo incestuoso de perpetuação, sim, da pobreza, não de sua erradicação ou mesmo redução.

Esta sina persegue o Brasil há décadas, reconheçamos. Sua erradicação só será alcançada a partir da tomada de consciência do povo que hoje (estranhamente) nutre cega idolatria a uma ideologia que, de forma hipócrita, o que faz é justamente fomentar a indústria da pobreza com a multiplicação de mais e mais pobres. Vibrar como vibram nossos governantes toda vez que que citam o aumento se dependentes de programas sociais como o Bolsa Família, reflete o total descompromisso dessa gente em realmente buscar resgatar a dignidade dos que sonham ter um dia lugar na complexa engrenagem da economia.

Premissa imprescindível para encaminhar e resolver a questão é o descomprimir o sistema econômico. Para isso, no entanto, é imperativo adotar a liberdade irrestrita de empreender. Falar em direitos e liberdades, porém, aos atuais detentores do dom da tirania e da exclusão social, é deveras uma divertida e estúpida empreitada.

*       O autor, Sílvio Lopes, é  jornalista, economista e palestrante de Economia Comportamental.

Continue lendo