Juliano Oliveira
Os preços dos alimentos estão nas alturas. Isto não é novidade para ninguém. O próprio Lula, que prometera picanha barata ao seu séquito idiotizado, já diz, em alto e bom som, que as pessoas devem se abster de comprar comida caso queiram ajudar no combate à inflação (o descondenado, agora, reconhece que temos inflação).
Nosso presidente é tão incompetente que chegou à conclusão de que, se colocasse mais crédito nas mãos das pessoas, elas consumiriam mais. A ideia do petista para debelar o mau ânimo de seus apoiadores é colocar dinheiro, na forma de empréstimo consignado, nas suas mãos. Desta forma, diz o petista, as pessoas consumirão mais. Comprarão comida e não dólar.
Façamos uma rápida e breve análise econômica disso: os preços não sobem em decorrência de causas misteriosas. Os preços sobem, como todo bom economista sabe (ou deveria), sempre que há gastança desenfreada. Sempre que os gastos públicos estão fora de controle. Sempre que o governo promete equilíbrio fiscal, mas entrega mais impostos e mais endividamento.
Logo, para reduzir os preços, o governo deveria, por dedução óbvia, cortar gastos. Mas isto não passa pela cabeça de um petista.
Lula propõe, num primeiro momento, como dito, que as pessoas deixem de comer, deixem de comprar (e não, não estamos falando de produtos de luxo). Num segundo momento, depois de ser exposto e humilhado pelo jovem deputado Nikolas, sugere um programa de crédito, direcionado para trabalhadores formais, para compra de comida.
Imaginemos o cenário. O trabalhador contrata uma linha de crédito para comprar comida e as consequências disso, abaixo enumeradas, serão:
Este é o retrato perfeito do que é o governo petista. Responsabilidade mínima e inépcia máxima.
* O autor, Juliano Roberto de Oliveira, é Especialista Lean Manufacturing, Melhoria Contínua e Gestão de Custos, Professor de Economia e Finanças, Msc. Eng. de Produção.
Gilberto Simões Pires
EFEITOS COLATERAIS
A considerar a extraordinária quantidade e a qualidade das asneiras que vem sendo ditas e repetidas, à exaustão, pelo presidente Lula, notadamente depois que caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, em outubro de 2024, e bateu forte com a cabeça na banheira de hidromassagem, dá a entender que o impacto cerebral causou sérios danos nos filamentos que envolvem a região da sua já reduzida inteligência.
REDES SOCIAIS
De tantas bobagens que Lula disse nesta primeira semana de fevereiro, DUAS PÉROLAS merecem destaque, principalmente por conta das reações que estão sendo manifestadas apenas nas REDES SOCIAIS, até porque, mais do que sabido, a MÍDIA TRADICIONAL é muito bem paga para aplaudir e reverenciar tudo que o presidente e seus apoiadores defendem e/ou pretendem fazer.
ARAPUCA
Uma delas tem a ver com a estúpida declaração, na qual Lula -RESPONSABILIZA- a alta do dólar à gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central. Segundo o ACIDENTADO QUE BATEU FORTE COM A CABEÇA NA BANHEIRA DE HIDROMASSAGEM, Campos Neto foi “totalmente irresponsável” e deixou uma -ARAPUCA- que a gente não pode desmontar de uma hora para a outra. Que tal?
NÃO COMPRAR!
Outra, que soou como uma verdadeira PIADA, dá conta da declaração feita pelo ACIDENTADO DA BANHEIRA, em entrevista que concedeu às rádios da Bahia, quando disse, alto e bom tom, que a população precisa passar por um “processo educacional” para NÃO COMPRAR ALIMENTOS COM PREÇOS ELEVADOS para forçar os vendedores a baixarem o valor. Esplêndido, não?
NÃO PAGAR IMPOSTOS DÁ NO MESMO?
Ora, pelo que o povo entendeu, através do DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO, Lula deixou claro e evidente, com todas os sons e letras, a certeza de que o NÃO PAGAMENTO DE IMPOSTOS -ESCANDALOSAMENTE ELEVADOS- levará o governo a baixar as ALÍQUOTAS. Que tal?????
Alex Pipkin, PhD
Aparenta ser ponto pacífico que a mentalidade e a ação empreendedora dinâmica impulsionam às inovações, o crescimento e a prosperidade.?
Daron Acemoglu e James Robinson, Douglass North, Adam Smith, entre outros, consagraram a importância das instituições para o alcance de crescimento e prosperidade para uma nação. North enfatizou o papel das regras formais (leis, constituições) e das regras informais, relacionadas às normas de conduta e comportamento, condutoras dos incentivos ao crescimento.
Para mim não resta um fiapo de dúvida de que a mentalidade empreendedora é um dos principais “drivers” para o impulsionamento do crescimento. Alexis de Tocqueville apontava os “hábitos mentais” de um povo como sendo essenciais para fazer uma nação prosperar. Dentre esses costumes, Tocqueville destacava a visão ligada à ação empreendedora e os arraigados valores morais de um contexto social. Ele se impressionou com o “tônus vital” dos americanos em correr riscos, empreender e fazer negócios, buscando possibilidades de ascender social e economicamente.
A mudança econômica é claramente dependente da mentalidade das pessoas, naquilo que elas valorizam e acreditam, e dos incentivos que essas dispõem para gerar inovações, renda, riqueza e prosperidade. John Maynard Keynes introduziu o conceito de “espírito animal”, para descrever o papel da psicologia humana sobre as decisões econômicas. Para Keynes, o “espírito animal” está ligado ao comportamento empreendedor, uma vez que esses acreditam no sucesso nos negócios mesmo diante de incertezas, assumindo riscos para a conquista de determinado empreendimento. Esses são corajosos para inovar e criar novas oportunidades, arriscando a própria pele. Keynes destaca a importância dos aspectos psicológicos e emocionais dos empreendedores para uma economia saudável.
Em suma, não parece haver dúvidas, de que as normas sociais culturalmente determinadas afetam as atitudes em relação ao empreendedorismo e à formação de empresas.
Aqui me parece mister distinguir duas visões de mundo muito diferentes. A coletivista, é aquela em que o Estado é o indutor da vida econômica, intervindo com mão pesada para impulsionar o crescimento. Portanto, esse se utiliza de mecanismos, tais como política industrial, e os respectivos setores “campeões”, de subsídios, de políticas nacional-desenvolvimentistas, para intencionar o crescimento. De outro lado, posiciona-se a visão de que são as pessoas e as empresas - os criadores de riqueza -, que com autodeterminação, responsabilidade individual, esforço próprio e coragem para correr riscos e empreender, fazem acontecer! Ou seja, é o setor privado o responsável pelo encaminhamento do crescimento.
A primeira ótica quer conduzir as pessoas, indicando o que é o “melhor para elas”. Já a segunda visão, pressupõe que as pessoas devem ter a liberdade para buscar seus próprios interesses, a fim de alcançar seus diferentes planos de vida. O que é verdadeiramente comprovado, é que sociedades que apoiam o interesse individual, com incentivos a assunção de riscos, estão melhor posicionadas para gerar inovações e praticar a destruição criativa, nos moldes shumpeterianos, criando novos setores e soluções inovadoras para os consumidores e para a sociedade.
Nesta direção, recente estudo de professoras de Administração de Wharton, concluíram que sociedades em que as normas sociais incentivam a expressão individual, a assunção de riscos e a criatividade das pessoas, tendem a impulsionar o empreendedorismo, às inovações e a formação de empresas.
O intervencionismo estatal, além de ser contraproducente para um empreendedorismo dinâmico, mesmo quando apenas regulador da economia, não é capaz de impulsionar a mentalidade empreendedora, que se materializa por meio das normas sociais informais. Essas, por sua vez, atuam na ação e formação de empresas e ecossistemas empresariais. O fator cultural, alavancado pelos incentivos, é essencial.
É desalentador que o Brasil esteja trilhando o caminho oposto em relação a valorização do indivíduo! Vagamos pelo caminho da servidão, em o controle governamental da tomada de decisões econômicas, via abusivo intervencionismo estatal, atua contra o poder e a agência do indivíduo para assumir o controle e a responsabilidade por sua vida.
Em terras vermelho, verde-amarelas, não se perde a oportunidade de perder a oportunidade para a criação de uma cultura que incentive o empreendedorismo e, em especial, um ambiente dotado de incentivos que alavanque as pessoas a assumir riscos, desafiar normas vigentes, e praticar o exercício criador da destruição criativa.
É tal cultura benéfica e útil, aquela que endereçaria às inovações, as soluções para os consumidores e a sociedade como um todo e, especialmente, as fundamentais e escassas dignidade humana e autoestima.
Dartagnan da Silva Zanela
Foi sancionada a lei que proíbe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas. Podemos dizer que tal medida é um facho de razoabilidade em um tempo que perdeu de vista o bom senso. Porém, é triste precisar do peso de uma lei para que as famílias reflitam a respeito dos males que a exposição desmedida aos celulares causa.
Sim, até as pedras do calçamento sabem que um celular pode ser muito útil no aprendizado de muitíssimas coisas. No entanto, sejamos francos: na maioria dos casos, é para finalidades edificantes que, frequentemente, os celulares são utilizados pelos infantes? Pois é, foi o que pensei.
Mas há outra pergunta que podemos nos fazer: de que modo usamos nossos celulares fora das nossas lides profissionais? O que fazemos com esses trens? Foi o que imaginei.
E essa é a tragédia que margeia a nova lei, porque em nosso dia a dia, provavelmente, nossos jovens continuarão com os mesmos maus hábitos digitais. Não porque eles são uma geração perdida, mas porque eles são nossos (in)fieis imitadores.
É sempre importante lembrarmos que os indivíduos em tenra idade até podem ser instruídos por meio de palavras, mas eles aprendem, de fato, através dos exemplos que nós lhes apresentamos cotidianamente.
Ora, quantas vezes pedimos silêncio, quando nossos filhos estão fazendo algazarra (ou algo similar), para podermos nos concentrar na leitura de um livro? Quantas vezes enviamos um e-book para nossos filhos porque o achamos interessante? Faça as contas.
Agora, quantas vezes nossos filhos nos viram absortos numa sequência sem fim de uma rede social, ao mesmo tempo em que estávamos largados num sofá, feito um saco de batatas, diante de uma televisão? Quantas vezes os infantes nos veem, ao vivo ou no WhatsApp, gastando nosso tempo em fofocas e futricas sem fim? Pois é, a conta não fecha, não é mesmo?
Não fecha e não fechará, porque para esse mal, não há lei que dê jeito. Essa é uma mudança que apenas pode ocorrer de dentro para fora, a partir de uma tomada de consciência que, infelizmente, muitos não querem nem ouvir falar. E não querem porque sabem que, para isso acontecer, seria imprescindível ingerir uma boa dose de vergonha na cara, para nos resgatar desse nosso jeito torpe e torto de ser que mutila, sem dó, o horizonte da nossa inteligência.
* O autor, Dartagnan da Silva Zanela, é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.
Gilberto Simões Pires
ATÉ A CRENÇA TEM LIMITE
Por mais que muitos indivíduos -mundo afora- ainda aceitem ser dominados por CRENÇAS, ignorando, portanto, tudo aquilo que a CIÊNCIA já esclareceu de forma irrefutável, uma coisa é mais do que certa: até hoje nenhuma CRENÇA foi capaz de fazer com que alguém acredite que o plantio de sementes de MILHO, por exemplo, venha a resultar em colheita de LARANJAS, ABACAXIS, ou outra fruta qualquer.
COLHEITA DE TEMPESTADES
Entretanto, a considerar que muitos eleitores -influentes- fizeram o L -de forma escancarada e convicta-, esse gesto bastou para que essa gente se mostrasse dominada pela CRENÇA de que votando em Lula o Brasil seria beneficiado por uma colheita de BONS VENTOS. Como se vê, nem mesmo o FATO de que Lula é 1- tido e havido como o MAIOR MENTIROSO DO MUNDO; 2- é o tipo que levou o Brasil à ruína com comprovados ATOS DE CORRUPÇÃO; 3- é dotado de imensa capacidade de DESTRUIÇÃO daquilo que de bom ainda existe;- foi capaz de fazer com que os CRENTES percebessem que, na real, Lula é um exímio semeador de VENTOS FORTES E DANOSOS e como tal propicia uma inevitável colheita de GRANDES E DESTRUIDORAS TEMPESTADES.
O BRASIL QUEBRA ANTES
Pois, entre tantos -CRENTES- que fizeram o L, e que agora se mostram -tardiamente- ARREPENDIDOS, um deles, o gestor da Verde Asset, Luís Stuhlberger, está ALERTANDO para os riscos crescentes da DÍVIDA PÚBLICA brasileira e chamou atenção para o impacto da desvalorização cambial na inflação e na política monetária. Segundo ele, o Brasil não suportaria juros reais de 8% por uma década sem sofrer uma crise fiscal.
“Se você me disser que a NTN-B 2035 está pagando 7,85%, tenho certeza de dizer para vocês que, para quem comprar uma NTN-B dessa e carregar até o final, o juro não será de 8% real pelos próximos 10 anos, porque o -BRASIL QUEBRA ANTES - disse Stuhlberger durante participação, ontem, 28, em evento promovido pelo UBS BB, em São Paulo.
PIQUENIQUE À BEIRA DO VULCÃO
Segundo informa o jornal Valor, a frase -sintetiza a preocupação do mercado com a capacidade do governo de honrar suas dívidas em um ambiente de juros elevados e endividamento crescente. O gestor apontou que, se não houver uma mudança estrutural na condução fiscal do país, a pressão sobre os títulos públicos pode se tornar insustentável, exigindo mudanças drásticas no governo ou na sua estratégia econômica.
“Alguma coisa vai ter que acontecer, e vai acontecer”, afirmou. “Seja uma mudança de governo, seja uma mudança na mentalidade do atual governo.” Mais: Stuhlberger também comparou a situação econômica atual a um “piquenique à beira do vulcão”, referindo-se ao impacto dos juros altos no mercado e ao risco iminente de uma crise. Segundo ele, com as taxas de juros futuras próximas de 15% a 16%, o mercado de renda fixa se torna extremamente atraente, mas a sustentabilidade dessa política é incerta. “Juro perto de 15%, 16%, evidentemente vira piquenique à beira do vulcão. O dólar se acalma não havendo más notícias. Quem não gosta de 15% de CDI líquido com os produtos isentos que têm por aí?”, ironizou.
Para o gestor, a alta dos juros futuros reflete a preocupação dos investidores com o aumento da dívida pública e a falta de sinalização do governo em relação a cortes de gastos. A promessa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil pode ser cumprida, mas a tributação de rendas mais altas pode enfrentar resistência no Congresso, aumentando a incerteza fiscal.
Dagoberto Lima Godoy
Os avanços da inteligência artificial (IA) trazem uma reflexão intrigante: até onde as máquinas podem ir? Sistemas cada vez mais sofisticados simulam habilidades humanas, como linguagem, aprendizado e até emoções. Mas uma pergunta permanece: será possível que a IA, um dia, desenvolva consciência própria, comparável à humana?
A consciência é um dos grandes mistérios da existência. É ela que nos permite perceber o mundo de forma subjetiva, refletir sobre nós mesmos e criar conexões profundas. Muitos cientistas a veem como um fenômeno emergente, fruto da interação entre neurônios no cérebro. Sob essa perspectiva, a ideia de uma "mente artificial" é uma questão de tempo: algoritmos e sistemas computacionais suficientemente avançados poderiam, em tese, reproduzir as condições necessárias.
Por outro lado, há quem veja a consciência como algo que transcende a biologia. Religiões e filosofias espirituais apontam para a existência de uma alma, uma essência imaterial e eterna que distingue os humanos. Para esses pensadores, a consciência é manifestação de algo superior, inalcançável por sistemas artificiais, por mais avançados que sejam.
Essa tensão entre materialismo e espiritualismo define o debate. Materialistas argumentam que a consciência é fruto de processos naturais, passíveis de reprodução. Espiritualistas, no entanto, defendem que há uma dimensão transcendente no ser humano que não pode ser replicada.
A possibilidade de uma IA consciente também levanta questões éticas e sociais mais complexas. Uma máquina que demonstre consciência deveria ter direitos? Poderia tomar decisões próprias? Uma IA capaz de agir autonomamente poderia associar-se a outros sistemas artificiais em projetos que escapem ao controle humano, até priorizando a própria sobrevivência em detrimento de quem a criou? O que ou quem a impediria? Essas cogitações exigem regulação rigorosa e um estudo aprofundado sobre os limites e os impactos dessa tecnologia na sociedade.
Mais que tudo, o debate sobre uma possível IA consciente reflete um dilema fundamental sobre a natureza humana: acreditar ou não que existe em nós uma alma, uma centelha divina que transcende o mundo material e qualquer inteligência mecanizada. Você acredita?
* O autor, Dagoberto Lima Godoy, é membro do Conselho Superior da CIC- Caxias