• Reinaldo Azevedo - do blog do autor
  • 21/01/2009
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As muitas e boas de Amorim, o pat?co

Celso Amorim, ministro das Rela?s Exteriores, ?ertamente a figura mais pat?ca que j?cupou a cadeira de titular do Itamaraty. O gigante fez Lula acreditar que entende perfeitamente como funciona o mundo. O ministro fez parecer ao Apedeuta que os conflitos internacionais s?como uma partida entre o Corinthians e o Palmeiras ou como uma negocia? entre sindicalistas e empresas. Amorim — e, pois, o Brasil — foi derrotado em todos, rigorosamente todos, os embates internacionais em que se meteu. Querem um resumo dos desastres? NOME PARA A OMC Amorim tentou emplacar Lu?Felipe de Seixas Corr?na Organiza? Mundial do Com?io em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o ?o pa?latino-americano que votou no Brasil? O Panam?! NOME PARA O BID Tamb?em 2005, o Brasil tentou emplacar Jo?Sayad na presid?ia do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) . Deu errado outra vez. Dos nove membros, s?atro votaram no Brasil — do Mercosul, apenas um: a Argentina. ONU O Brasil tenta, como obsess? a amplia? (e uma vaga permanente) do Conselho de Seguran?da ONU. Quem n?quer? Parte da resist?ia ativa ?retens?est?ustamente no continente: M?co, Argentina e, por motivos ?os e justificados, a Col?a. DITADURAS RABES Sob o reinado dos trapalh?do Itamaraty, Lula fez um p?plo pelas ditaduras ?bes do Oriente M?o. O Babalorix?eixou de visitar a ?a democracia da regi? Israel. C?ULA DE AN?S Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a c?a Am?ca do Sul-Pa?s rabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se ?ue voc?me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exerc?o de democracia e de toler?ia... ISRAEL E SUDÏ A pol?ca externa brasileira tem sido de um rid?lo sem fim. Em 2006, pa?votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sud?por proteger uma mil?a genocida, que praticou os massacres de Darfur. Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Seguran?da ONU? Que senso t?atilado de justi?exibe para fazer tal pleito? FARC O Brasil, na pr?ca, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Col?a e os terroristas da Farc. J?screvi muito a respeito do assunto. RODADA DOHA O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim n?teve d?a: atacou os Estados Unidos. E hoje? E onde est?gora o gigante Celso Amorim? Leiam trecho do que est?a Folha Online: O ministro das Rela?s Exteriores, Celso Amorim, pediu nesta segunda-feira um cessar-fogo urgente na faixa de Gaza e expressou a solidariedade do Brasil com o povo palestino, durante uma reuni?com o premi?alestino, Salam Fayyad, em Ramallah, Cisjord?a. A tarefa mais urgente neste momentos ?bter um cessar-fogo, afirmou Amorim, no 17º dia consecutivo da grande ofensiva militar israelense contra alvos do movimento isl?co radical Hamas na faixa de Gaza, que j?eixou mais de 890 palestinos mortos. O ministro defendeu ainda a aplica? da resolu? aprovada na quinta-feira passada (8) pelo Conselho de Seguran?da ONU (Organiza? das Na?s Unidas) que pede o cessar-fogo imediato e a abertura das passagens de fronteira para enviar ajuda humanit?a aos cerca de 1,5 milh?de palestinos que vivem no territ?. Amorim est?o Oriente M?o para contribuir na media? internacional no conflito que, at? momento, falhou em alcan? um acordo entre Israel e Hamas. O governo israelense adiou nesta segunda-feira a visita ao Cairo, Egito, para discutir o cessar-fogo e argumentam que o Hamas est?nfraquecido e o objetivo da ofensiva --encerrar os ataques de foguetes do grupo contra Israel-- est?r?o de ser alcan?o. O Brasil quer manifestar seu sentimento de solidariedade com os palestinos, porque s?os que mais est?sofrendo nesta guerra, e estimular os esfor? internacionais para alcan? a paz, afirmou. O chanceler, que mais cedo havia se reunido com o colega palestino, Raid Malik, insistiu na iniciativa do Brasil de organizar uma confer?ia multilateral para abordar o conflito israelense-palestin o em seu conjunto, ao fim da guerra na faixa de Gaza. O Brasil ?avor?l ?ontinuidade do processo de Annapolis, disse, em refer?ia ?euni?na cidade americana em novembro de 2007, que marcou a retomada das negocia?s de paz entre israelenses e palestinos, com a meta de criar um Estado palestino. No entanto, Amorim tamb?defendeu uma confer?ia de alto perfil pol?co que d?m novo est?lo ao processo de paz. Israel O chanceler iniciou a viagem neste domingo (11) em Damasco, onde se reuniu com o presidente s?o Bashar al Assad e seu colega Walid Muallem. No mesmo dia se encontrou em Jerusal?com a chanceler israelense, Tzipi Livni. A breve conversa entre Amorim e Livni ocorreu na chancelaria israelense, em Jerusal? pouco ap? chegada do ministro brasileiro de Damasco, onde esteve com o presidente da S?a, Bashar Assad. O Itamaraty diz que o objetivo da viagem ?poiar os esfor? para um cessar-fogo imediato, o al?o da situa? humanit?a e o estabelecimento de uma paz duradoura na regi? Depois do encontro com Livni, Amorim limitou-se a fazer um r?do pronunciamento. Evidentemente que h?iferen? de avalia? da situa?, com rela? a como o lado humanit?o e o pol?co se contrabalan?, disse. Nesta ter?feira (13), ele viajar?ara a Jord?a para um encontro com o rei Abdullah 2º e participar na cerim? de entrega de 14 toneladas de ajuda humanit?a que o Brasil doar?os palestinos da faixa de Gaza. Retomando Amorim cobre a diplomacia brasileira de vergonha. Isso que o pa?est?raticando n??ndepend?ia, mas delinq?ia pol?ca pura e simples. Vejam o ?o: n?foi s?rael que rejeitou a resolu? do Conselho de Seguran?da ONU. O Hamas tamb?a recha?. Logo, o Itamaraty n?pode, a um s?mpo, expressar a sua solidariedade aos palestinos, censurar Israel e defender a aplica? da resolu? das Na?s Unidas. ?s?a quest?de l?a do processo. Tamb?nos cobre de vergonha a pretens?de que o Brasil tenha a resposta para t?intrincado conflito quando sabemos que pa?s com muito mais recursos e muito mais inser? na regi?n?conseguiram chegar a uma resposta. Ou ser?ue Bras?a tem mais a dizer — e a oferecer — do que Washington. Mais: como o Brasil pode mediar o que quer que seja se n?cansa de deixar clara sua posi? hostil a Israel? Ah, e os EUA, n?s?hostis aos palestinos? N? S?hostis ao terrorismo, o que ?oisa muito diferente — terrorismo que o Itamaraty n?censura e considera parte do processo. Bem, dizer o qu?At? imprensa outrora considerada conservadora passou a adular a legitimidade do Hamas, n??esmo? Se voc?pesquisarem na Internet, ver?que setores do jornalismo p?io j?hegaram a considerar o Itamaraty a melhor ?a do governo.... Chega a ser melanc?o. Atribui-se a Lula (e a Amorim) o supostamente fant?ico desempenho do Brasil no com?io internacional. H?ropaganda oficial a respeito. ?.. Como escrevi aqui no dia 18 do m? passado, da formid?l jornada de Lula no que pretendem seja a nova pol?ca externa brasileira, j?odemos colher alguns resultados. Quando o Apedeuta assumiu, o pa?respondia por 1,1% do com?io mundial. Antes da crise, j?stava em 1,1%... Antes de ele assumir, o Brasil guardava prudente dist?ia de ditadores de qualquer vi? Hoje em dia, avan?os muito: j?prendemos a tratar bem os ditadores e candidatos a tanto. Um avan?espetacular. Por Reinaldo Azevedo