Artigos do Puggina
Percival Puggina
12/08/2022Percival Puggina
Quando o jornalismo assume as condutas a seguir descritas, acolhe, também, responsabilidade pelas consequências. Refiro-me às seguintes ações e omissões:
- silenciar, durante 43 meses sobre todas as ações abusivas, truculentas e inconstitucionais do STF e só prestar atenção aos malfeitos daquele poder quando os ministros encomendam lagostas ou aumentam os próprios vencimentos;
- isentar STF e TSE de sua total responsabilidade na atual crise política ao impor suas vontades, durante três anos, contra manifestações de rua por urnas com impressoras e auditoria nas apurações;
- desconhecer, ou quando conhece, desprezar, ridicularizar e adulterar os legítimos conteúdos das manifestações populares;
- nada dizer sobre o sinistro processo de dominação e imposição do pensamento único na Educação brasileira, nem sobre o amplo uso das universidades públicas para fins rigorosamente políticos e partidários;
- fazer de conta que não vê o imenso rol de privilégios financeiros e normativos autoconcedidos pelos congressistas na presente eleição em detrimento do desejo de renovação manifestado pela sociedade;
- perseguir de modo sistemático o presidente da República, que dispõe apenas de um ou outro programa de tevê e redes sociais para se fazer ouvir;
- repetir chavões contra o presidente e contra a maioria conservadora da sociedade como quem copia e cola de alguma cartilha oposicionista;
- avaliar o desempenho parlamentar contando projetos de lei e despesas de gabinete, sem se interessar pelo mais importante, que é clareza ou obscuridade das posições, a coerência ou incoerência das condutas e a efetiva contribuição para o bem (ou mal) do país;
- acolher centenas de milhares assinaturas à Carta da USP como sendo a mais legítima representação possível da sociedade e, por anos a fio, desprezar a voz de dezenas de milhões de cidadãos que vão às ruas sem serem ouvidos pelo Congresso e pelo STF;
- jamais escrever uma linha sequer sobre os gravíssimos motivos da poluída interação havida entre o Supremo e o Senado da República.
Poderia prosseguir, mas basta. A mais grave consequência da desinformação, da notícia transformada em retórica, da estratégia editorial persistente, é o agravamento da crise que diz combater; é fugir da solução e jogar a nação no colo do problema. Nosso país precisa resolver seus embaraços institucionais e eles não se solucionam com sofismas, cartilhas ideológicas, etiquetas e ocultações.
Não é dever da mídia tornar a nação mais sábia. É seu dever, porém, não intoxicar a democracia.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Percival Puggina
09/08/2022Percival Puggina
Li, recentemente, artigo criticando os que se aventuram a opinar sobre Educação sem o preparo acadêmico específico. Educação, a exemplo de outras ciências, segundo aquele texto, somente poderia ser abordada, com propriedade, por profissionais da área. Traduzindo: cada macaco no seu galho.
Como também eu, cá no meu canto do arvoredo, tenho dado pitacos, posso explicar perfeitamente o que leva tantos primatas a se imiscuírem nessa sofisticadíssima pauta: estamos todos apavorados com o que vemos acontecer na educação nacional. Não é que as coisas vão mal. Não, as coisas vão de mal a pior, numa decadência acelerada que acende sinais de alerta em todas as direções. Ou, se não em todas, ao menos na direção de quem atribui importância à sustentabilidade do nosso desenvolvimento através da maior riqueza de qualquer nação – o povo que a constitui. Se estivéssemos num conflito militar contra inimigo externo, gente de todas as áreas de conhecimento estaria escrevendo a respeito. E o fato inegável é que os generais da Educação conduziram o Brasil para a vitória de uma pedagogia que derrota a nação.
O que era perfeitamente previsível quando comecei a escrever sobre isso há quase trinta anos passou a ser constatado e medido. Os indicadores da educação nacional nos arrastam para constrangedoras companhias no ranking mundial. A despeito disso, os profissionais da área, os mestres dos educadores, em primeiríssimo plano, continuam acreditando nas teorias que deram causa ao desastre. São professores que tratam de fazer de seu espaço de trabalho um “coletivo” a serviço de uma “causa” e suas “narrativas”. Veem a si mesmos como intelectuais orgânicos (Antonio Gramsci), trabalhadores em educação, torneiros de mentes vulneráveis com a tarefa essencial de promover a “formação para a cidadania”. Seguem teses segundo as quais, por exemplo, “não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes” (Paulo Freire). Assim, alunos e professores bebem-se uns aos outros na fonte equivalente dos respectivos conteúdos! (Este parágrafo reproduz artigo que escrevi para Zero Hora em 5 de junho de 2011...)
Se o método de alfabetização é perfeito, mas só prepara semianalfabetos enquanto vai lançando as bases ideológicas para o que virá depois, que resposta os pais zelosos podem dar a essa prestação de serviços? O mercado em condições de “comprar” Educação para seus filhos vai em busca de alternativas em outros estabelecimentos do ramo, ou nas escolas cívico-militares, ou no homeschooling, tão odiado pelo sistema devorador que não aceita perder uma presa sequer.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Percival Puggina
05/08/2022Percival Puggina
Pois não é que a FIESP resolveu surfar, também, na onda dos manifestos iniciada na USP? Tarefa ingrata, essa de seguir o sulco das incongruências alheias, mas algum redator o fez.
Os uspianos, nos dois primeiros parágrafos de sua “Carta aos brasileiros e brasileiras”, resolveram dar aula de OSPB. A FIESP, nos dois primeiros parágrafos de seu manifesto resolveu juntar alhos com bugalhos e ligou a Semana de Arte Moderna de 1922 com a atual necessidade de encontrar “caminhos que consolidem nossa jornada em direção à vontade de nossa gente”.
Cultura é lindo, mas você entendeu o que uma coisa tem a ver com a outra? Eu não.
Em seguida, diz: “Nossa democracia tem dado provas seguidas de robustez. Em menos de quatro décadas, enfrentou crises profundas, tanto econômicas, com períodos de recessão e hiperinflação, quanto políticas, superando essas mazelas pela força de nossas instituições”.
Oi? O conceituado The Economist Democracy Index, nos dados referentes ao ano de 2021, coloca o Brasil em 47º lugar e qualifica essa robustez como “falha” (flawed democracy), com pontuação inferior a países como Botswana, Cabo Verde, Timor Leste, África do Sul. A pontuação desse índice leva em conta o processo eleitoral e o pluralismo, as liberdades civis, o funcionamento da governança, a participação política e a cultura política. E note-se, despioramos: em 2018 ocupávamos o 50º lugar.
Surpreende que a assessoria da FIESP reduza a democracia a mero processo, à sua dimensão instrumental (mesmo esta tão deficiente na concepção), desconhecendo: a) a assiduidade com que a representação popular no Congresso vota em benefício próprio e contra o interesse nacional; b) o quanto essa democracia é surda à voz das ruas; c) o fato de que os cidadãos dessa democracia não se sentem representados por quem os deveria representar; d) que as instituições menos confiáveis do país são o Congresso Nacional e os partidos políticos.
O empresariado da FIESP faz de conta que não vê o deslocamento do eixo político para a cúpula do Poder Judiciário! Sua fala à nação rasga a mais fina seda ao combo STF/TSE desconhecendo aquilo que juristas notáveis, em consonância com dezenas milhões de brasileiros, denunciam como truculência, desrespeito à Constituição, ativismo judicial e protagonismo descabido em questões que não lhe correspondem.
É bom lembrar aos esquecidos, aos alienados e aos coniventes, que o ministro Fachin, uma semana antes de tomar posse como presidente do TSE, em entrevista ao Estadão (16/02), afirmou que “a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, e não apenas de atividades de criminosos, mas também de países, como a Rússia, que não tem legislação adequada de controle”. A fé na invulnerabilidade do sistema eleitoral leva a crer que nossos ministros não acreditam mais em hackers. “Pero que los hay, los hay”. Daí o desejo de que se viabilizem meios visíveis e paralelos de apuração e controle. Simples assim.
A democracia é mais do que ciclos eleitorais periódicos e completos, que estes até Cuba tem. O que falta lá é o que está perdendo respeito também aqui: as liberdades fundamentais de pensamento, opinião e expressão, e um ativado senso moral nos poderes de Estado como indispensável sinal de respeito à soberania popular. Sem isso, qualquer manifesto pela democracia e estado de direito é conversa fiada.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Outros Autores
Percival Puggina, com conteúdo do Ponto Crítico
Resumo das realizações do Governo Federal
Comentário do Editor:
O amigo Gilberto Simões Pires, analisando o debate entre candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, realizado ontem, 07/07 pela Band News em edição local, comentou os ataques dos candidatos de esquerda. Todos são absolutamente negacionistas das realizações do governo federal.
Para esses partidos, a realidade não é o que se vê, mas o que eles querem que seja visto ou não visto. Assim, Lula é inocente e o atual governo nada fez de proveitoso para o país. Essa tarefa, mista de fantasia e ocultação tem amplo respaldo dos meios de comunicação que operam no mesmo espaço delirante. Transcrevo a seguir um excelente sumário das realizações do governo, que a imprensa e a oposição fazem questão de que não sejam conhecidas e que foram alinhadas na matéria do Ponto Crítico de ontem.
RESUMO DAS REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO
Pois, para manter bem refrescadas as mentes daqueles eleitores brasileiros que porventura embarcaram na canoa furada dos esquerdistas, eis aí um resumo das REALIZAÇÕES feitas ao longo do GOVERNO BOLSONARO. Detalhe importante: isto tudo levando em conta 1- a má vontade de muitos deputados e senadores; e 2- a extraordinária INJUSTIÇA praticada pela maioria dos membros da Suprema Corte.
RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-1
EMPREGOS
5,3 MILHÕES DE EMPREGOS GERADOS DESDE JUL/2020
SALDO POSITIVO DE 1,3 MILHÃO DE EMPREGOS SOMENTE EM 2022
MENOR ÍNDICE DE DESEMPREGO DESDE 2015 – 9,3%
RECORDE DE ABERTURA DE EMPRESAS
8,1 MILHÕES DE EMPRESAS ABERTAS EM 3 ANOS (média de 2,7 milhões por ano)
NOS GOVERNOS DO PT, FORAM 8 MILHÕES, EM 14 ANOS (média de 0,57 milhões por ano)
PROGRAMAS DE PRESERVAÇÃO DE EMPREGO SALVARAM 10 MILHÕES DE EMPRESAS DA FALÊNCIA
REDUÇÃO DE IMPOSTOS
TRIBUTOS FEDERAIS ZERADOS SOBRE A GASOLINA, ETANOL HIDRATADO E DIESEL
LEI PARA REDUÇÃO OBRIGATÓRIA DO ICMS SOBRE COMBUSTÍVEIS, ELETRICIDADE E TELECOMUNICAÇÃO NOS ESTADOS
REDUÇÃO DO IPI EM ATÉ 35% PARA A MAIORIA DOS PRODUTOS FABRICADOS NO BRASIL
REDUÇÃO DO IPI PARA OS AUTOMÓVEIS PRESERVAÇÃO DA COMPETITIVIDADE NA ZONA FRANCA DE MANAUS
SAÚDE (antes da pandemia)
CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE DA FAMÍLIA
PROGRAMA MÉDICOS PELO BRASIL INFORMATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM O CONECTE SUS
R$ 333 MILHÕES PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE CONCLUSÃO DAS OBRAS DE UPAs QUE ESTAVAM PARADAS E TRANSFORMOU EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) E CLÍNICAS DA FAMÍLIA
SAÚDE (durante a pandemia)
MAIS DE R$ 626,5 BILHÕES INVESTIDOS EXCLUSIVAMENTE NO COMBATE AO VÍRUS DA COVID-19
R$ 28 BILHÕES PARA AQUISIÇÃO DE VACINAS CONTRA A COVID-19 AQUISIÇÃO DE 600 MILHÕES DE DOSES DE VACINA CONTRA A COVID-19
R$ 375 BILHÕES EM REPASSES GERAIS PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS INVESTIREM EM SAÚDE
SAÚDE (durante e pós pandemia)
PISO SALARIAL NACIONAL DA ENFERMAGEM (ENFERMEIROS, TÉCNICOS, AUXILIARES E PARTEIRAS)
CONCESSÃO DE PENSÃO VITALÍCIA A CRIANÇAS VÍTIMAS DO ZIKA VÍRUS
REDE DE ATENÇÃO MATERNA E INFANTIL PARA CUIDADO DE MULHERES E CRIANÇAS - CUIDA MAIS BRASIL - PROGRAMA MÃES DO BRASIL
RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-2
EDUCAÇÃO
REAJUSTE HISTÓRICO DE 33% PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
MAIS DE R$ 275,9 BILHÕES REPASSADOS PARA ESCOLAS PÚBLICAS
SÓ EM 2021, R$ 178 MILHÕES FORAM DESTINADOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES, VIA CAPES
R$ 13,1 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)
R$ 6,8 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO (PNLD)
R$ 2,2 BILHÕES REPASSADOS AO PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR
R$ 24 BILHÕES INVESTIDOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA ENTRE 2020 E 2022 – PRIORIDADE
PERDÃO DA DÍVIDA DO FIES à DESCONTOS DE ATÉ 99% DO VALOR DA DÍVIDA BENEFICIANDO MAIS DE 1 MILHÃO DE ALUNOS
MAIS DE 80 MIL ALUNOS MATRICULADOS EM ESCOLAS CÍVICO-MILITARES
SEGURANÇA PÚBLICA
R$ 5,4 BILHÕES INVESTIDOS EM SEGURANÇA ENTRE 2019 E 2021
MENOR NÚMERO DE ASSASSINATOS DESDE 2011. MAIOR REDUÇÃO NO NÚMERO DE HOMICÍDIOS DA HISTÓRIA RECENTE
MAIS DE R$ 1,5 BILHÃO FORAM REPASSADOS PARA AS POLÍCIAS ESTADUAIS
PREJUÍZO DE R$ 30,7 BILHÕES AO CRIME ORGANIZADO, INCLUINDO TRÁFICO DE DROGAS
CRIAÇÃO DO PROGRAMA VIGIA, DESARTICULANDO O TRÁFICO NAS FRONTEIRAS
INTENSIFICAÇÃO DO NÚMERO DE OPERAÇÕES DA FORÇA NACIONAL DE 46 (2018 ) PARA 96 (2021)
SEGURANÇA NO CAMPO
PORTE DE ARMA PARA O PRODUTOR RURAL DEFENDER SUA FAMÍLIA E SUA PROPRIEDADE
REDUÇÃO EXPRESSIVA DO NÚMERO DE INVASÕES À PROPRIEDADE RURAL
NÚMERO 96% MENOR QUE NOS GOVERNOS DE ESQUERDA
AUXÍLIO BRASIL
MAIOR PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA PERMANENTE DE RENDA DA HISTÓRIA DO BRASIL
MAIOR E MAIS COMPLETO QUE O ANTIGO PROGRAMA PAGAMENTO MÍNIMO DE R$ 600 A PARTIR DE AGOSTO/22
$ MÉDIO DO AUXÍLIO BRASIL ATÉ JUL/22: R$ 408 $ MÉDIO DO AUXÍLIO BRASIL ATÉ DEZ/22: R$ 600 $ MÉDIO DO BOLSA FAMÍLIA: R$ 190
AUXÍLIO EMERGENCIAL
MAIOR PROGRAMA ASSISTENCIAL DO MUNDO MAIS DE 68 MILHÕES DE BRASILEIROS BENEFICIADOS
R$ 355 BILHÕES PAGOS DIRETAMENTE AOS CIDADÃOS
SOMENTE EM 2020, OS VALORES PAGOS EQUIVALEM A 15 ANOS DO BOLSA FAMÍLIA
GOVERNANÇA DAS ESTATAIS
COM BOA GESTÃO E HONESTIDADE, ESTATAIS VOLTARAM A DAR LUCRO DEPOIS DE ANOS DE PREJUÍZOS BILIONÁRIOS EM GOVERNOS DE ESQUERDA
EM 2015: PREJUÍZO DE R$ 32 BILHÕES
EM 2019: LUCRO DE R$ 109 BILHÕES
EM 2020: LUCRO DE R$ 69 BILHÕES
EM 2021: LUCRO DE R$ 188 BILHÕES
RESUMO DE REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO-3
COMBATE À CORRUPÇÃO
202 OPERAÇÕES DA CGU(2019-2021)
MÉDIA ANUAL DE OPERAÇÕES CONTRA CORRUPÇÃO GOVERNOS DE ESQUERDA: 22 GOVERNO BOLSONARO: 67
R$ 15 BILHÕES DE VALORES ACORDADOS R$ 6 BILHÕES DE VALORES JÁ DEVOLVIDOS
MEIO AMBIENTE
BRASIL É UMA SUPERPOTÊNCIA ECOLÓGICA E O PAÍS QUE MAIS PRESERVA NO MUNDO 66,3% DE TODO O TERRITÓRIO É PRESERVADO
UM DOS CÓDIGOS FLORESTAIS MAIS RÍGIDOS DO MUNDO NA AMAZÔNIA, 80% DA PROPRIEDADE TEM DE SER PRESERVADA
APENAS 30,2% DO NOSSO SOLO SÃO USADOS PARA PRODUÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA NOSSO PAÍS ALIMENTA UM BILHÃO DE PESSOAS NO MUNDO, ALÉM DOS PRÓPRIOS BRASILEIROS
OPERAÇÃO VERDE BRASIL 1 (2019) APREENSÃO DE 23.491 M³ DE MADEIRA E DE UMA AERONAVE, 127 PRISÕES, MULTAS NO VALOR DE R$ 142 MILHÕES
OPERAÇÃO BRASIL VERDE 2 (2021) APRENSÃO DE 506.136 M³ DE MADEIRA, 990 VEÍCULOS E TRATORES, 335 PRISÕES E MULTAS NO VALOR DE R$ 3 BILHÕES
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
INICIADA EM 2007, RETOMADA EM 2019 E CONCLUÍDA EM 2021, COM 477 KM DE CANAIS
CONTRATAÇÃO DE OBRAS ACESSÓRIAS (NÃO PREVISTAS ANTES) COM CANAIS NOS ESTADOS DE ALAGOAS, PARAÍBA, REIO GRANDE DO NORTE, BAHIA, SERGIPE E CEARÁ
R$ 4,8 BILHÕES DE REAIS INVESTIDOS NESTE GOVERNO. 16 MILHÕES DE PESSOAS BENEFICIADAS (28% DA POPULAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE)
INFRAESTRUTURA (OBRAS FINALIZADAS)
CONCLUSÃO DE OBRAS QUE ESTAVAM PARADAS HÁ MUITO TEMPO
- TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO: MAIS DE 13 ANOS PARADA (O SONHO VINHA DESDE O PERÍODO DO IMPÉRIO) - EM MG, PAVIMENTAÇÃO DE UM TRECHO DA BR-154, LIGA O CENTRO-OESTE E SUDESTE (50 ANOS DE ESPERA POR ESSA OBRA)
- NO RS, CONCLUSÃO DA PONTE DO GUAÍBA (APÓS 10 ANOS DO ANÚNCIO DA OBRA) - BR-163: CONCLUSÃO DO TRECHO QUE LIGA O MATO GROSSO AO PARÁ (QUASE MEIO SÉCULO DE ESPERA)
CONCLUSÃO DA PONTE DO ABUNÃ (ACRE-RONDONIA) FIM DA INDÚSTRIA DAS BALSAS
PROJETOS COM A INICIATIVA PRIVADA RENDERAM MAIS DE R$ 286 BILHÕES EM INVESTIMENTOS CONCLUSÃO DE 45 PROJETOS DESSA PARCERIA (4 RODOVIÁRIOS, 5 FERROVIÁRIOS, 6 AEROVIÁRIOS E 30 PORTUÁRIOS)
MAIS DE 40 OBRAS CONCLUÍDAS (MAIORIA ESTAVA PARADA EM GESTÕES ANTERIORES) MAIS DE R$ 179 BILHÕES DE INVESTIMENTOS EM RODOVIAS ATÉ 2023
INFRAESTRUTURA
PROGRAMA PRO TRILHOS 76 REQUERIMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE FERROVIAS MAIS DE R$ 224 BILHÕES EM INVESTIMENTOS
REALIZAÇÃO DE 148 LEILÕES ATÉ JUNHO/22 (35 PORTOS, 34 AEROPORTOS, 7 RODOVIAS, 6 FERROVIAS, 31 PROJETOS DE ENERGIA, ÓLEO, GÁS E MINERAÇÃO, 9 DE SANEAMENTO BÁSICO E MAIS 26 EM OUTRAS ÁREAS)
MAIS 176 PROJETOS DE DESESTATIZAÇÃO NA CARTEIRA DE PROJETOS
AGRONEGÓCIO
+ DE 369 MIL TÍTULOS DE TERRAS ENTREGUES (VERDADEIRA REFORMA AGRÁRIA)
AS EXPORTAÇÕES PASSARAM DE R$ 68 BILHÕES EM 2018 PARA R$ 82 BILHÕES EM 2021 PLANO SAFRA (22/23) É 53% MAIOR QUE O VALOR DE 2018/19
A MÉDIA ANUAL DE VALOR PROGRAMADO NO PLANO SAFRA CRESCEU 21% NO PERÍODO DE 2019/20 A 2022/23 EM RELAÇÃO AO DE 2015/16 A 2018/19
REDUÇÃO DE CARGOS, DE GASTOS E SUPERÁVIT DAS CONTAS
ECONOMIA DE R$ 867 MILHÕES/ANO COM A REDUÇÃO DE CERCA DE 90 MIL CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ECONOMIA DE R$ 644,5 MILHÕES EM GRANDES PATRICÍNIOS (SÓ COM CLUBES DE FUTEBOL A DESPESA ULTRAPASSAVA R$ 220 MILHÕES)
+ DE R$ 14 BILHÕES DE SALDO (SUPERÁVIT PRIMÁRIO) EM JUNHO/22
DESBUROCRATIZAÇÃO
7° PAÍS EM SERVIÇOS PÚBLICOS DIGITALIZADOS (BANCO MUNDIAL) 1° NAS AMÉRICAS (À FRENTE ATÉ DOS EUA E CANADÁ)
75% DOS SERVIÇOS DO GOVERNO FEDERAL ESTÃO DIGITALIZADOS PARA ABRIR UMA EMPRESA HOJE, É NECESSÁRIO APENAS 1 DIA E MEIO.
MODERNIZAÇÃO DOS CARTÓRIOS – EMISSÃO DAS CERTIDÕES DIGITALIZADAS
Parler
Nota do editor: ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social, and Corporate Governance.
Os conselhos corporativos vêm adotando cada vez mais políticas ESG — ambientais, sociais e de governança corporativa. As normas são apresentadas aos acionistas e consumidores como uma estratégia responsável de combate ao racismo e combate às mudanças climáticas. As pontuações ESG podem ter um amplo impacto, limitando potencialmente o acesso das empresas ao capital de investimento.
Alguns líderes corporativos começaram a recuar nas pontuações, citando possíveis armadilhas criadas pela submissão de considerações fiscais tradicionais a considerações sociais e climáticas. Stuart Kirk, chefe de investimento responsável do HSBC Asset Management, rejeitou a rubrica ESG: “Vinte e cinco anos no setor financeiro, sempre há algum maluco me contando sobre o fim do mundo”. O HSBC o suspendeu pelas observações.
Quando a Tesla foi removida do índice S&P 500 ESG, o fundador Elon Musk postou nas redes sociais: “ESG é uma farsa. Foi armada por falsos guerreiros da justiça social”. Seu ex-parceiro de negócios, Peter Thiel, pensa o mesmo, categorizando o ESG como “apenas uma fábrica de ódio; é uma fábrica para nomear inimigos.”
* Reproduzido do boletim Parler.
Percival Puggina
Pesquisa Datafolha sobre confiança no sistema de votação (31/07/2022):
42% confiam muito;
31% confiam um pouco;
20% não confiam.
Logo, 51% não confiam porque confiar “um pouco” é não confiar, é desconfiar.
Esse raciocínio vale para médico, cônjuge, paraquedas, vendedor, mecânico, sócio, político. Para qualquer destes e tantas outras situações, confiar um pouco é não significa confiar. E o mesmo vale para sistemas de votação.
No entanto, embora dados da Datafolha mostrem que mais da metade (51%) não confiam, os sábios do TSE, estatísticos da empresa e os grandes grupos de comunicação somam confiar um pouco com confiar muito e leem um índice de “confiança” de 73%!
Se Datafolha é livre para pesquisar e ministros do STF são livres para comentar a pesquisa, suponho que eu também seja livre para lê-la e corrigir a interpretação que dela fazem.
E saibam, é a contragosto que me imponho esse tipo de avaliação. Preferia estar num barquinho flutuando num mar de nuvens.
O Brasil e o mundo enfrentam dramáticas tensões políticas.
Confiabilidade da população no sistema eleitoral. Como vem sendo feito para que as notícias sobre essas pesquisas não reflitam seus resultados.
O direito de não confiar é inerente às liberdades de opinião e expressão.
A conta vem para quem escolhe e para quem não escolhe.
Republicação a pedido, de um vídeo anterior.
Uma visão realista do que acontece com a democracia em tempos de fundão.