Aqui se cultuam grandes pensadores e líderes que impulsionaram positivamente a história.

“O estado deve ser um servo. E não um mestre!”

Margaret Thatcher

"Todos querem viver à custa do Estado, mas esquecem que o Estado vive à custa de todos".

Frédéric Bastiat

"Justiça sem misericórdia é crueldade."

S. Tomás de Aquino

“No final de contas, o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem.”

John Stuart Mill

"A Cultura é o mar onde navega ou se perde, bóia ou naufraga o barco da política partidária".

Olavo de Carvalho

"Os marxistas inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos nunca são marxistas."

José Osvaldo de Meira Penna

"As pessoas não serão capazes de olhar para a posteridade, se não tiverem em consideração a experiência dos seus antepassados."

Edmond Burke

"Cuidado com o Estado. Ele é perigoso e anda armado.”

Roberto Campos

"⁠Como os comunistas perceberam desde o início, controlar a linguagem é controlar o pensamento - não o pensamento real, mas as possibilidades do pensamento."

Roger Scruton

"Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões."

 

Winston Churchill

 

"O poder concentrado sempre foi o inimigo da liberdade."

Ronald Reagan

Artigos do Puggina

Percival Puggina

28/06/2025

 

Percival Puggina

          Facilmente se pode entender que alguém, técnico, jornalista, político ou pessoa do mundo do Direito, em qualquer país, regime ou idioma, expresse uma opinião ou tome uma atitude equivocada. O erro é inerente à natureza humana. Quem sabe mais erra menos; quem sabe menos erra mais. Aprende-se dos erros de quem erra querendo acertar. Estas observações, intuitivas a quem seja medianamente esclarecido, encontram barreira irremovível em todo Robespierre temporão que se considere editor-chefe das verdades nacionais e passe a tratar a divergência como inimiga pessoal, incidindo sobre ela a mão pesada do Estado.

Se errar é humano, como ensina a sabedoria popular com arraigada experiência individual e coletiva, não errar é divino. Certo? Em vista disso, a história dos povos tem o mau hábito de gerar, aqui e ali – não em gruta, como a de Belém, mas em palácios de areia – falsos deuses que reivindicam à plebe peregrina homenagens com incenso, ouro e mirra.

Enquanto, por um lado, podemos aceitar os erros próprios e alheios provenientes de sincero empenho em acertar, por outro, não são moralmente toleráveis os que, quando praticados, deixam rastros de vergonha e deformidade, dores e lágrimas.  Produzem surtos de aflição e epidemias de desalento.

A história não guarda bom registro desses tiranos. Todos comungaram na mesa do uso abusivo, excessivo, individualista e sádico do próprio poder. Não há para eles qualquer “memorial da pátria reconhecida”. Nenhum panteão guarda o pó em que se consumiu sua vaidade.

Observei atentamente certos tiranos da contemporaneidade. Alguns já passaram. Outros estão por aí. Aprendi sobre eles. A vaidade que sentem está na razão direta da pequenez de seus corações e da feiura de seus pensamentos. A coragem que cuidam de ostentar é filha da fraqueza interior. O medo que causam nasce do medo que sentem. O ódio que os alimenta é proporcional ao amor que não inspiram. Sabem o quanto são falsos os elogios dos cortesãos. São louvações que não consolam, mas aviltam; que não alegram, mas deprimem.

Também seus povos são povos tristes. Não é assim no reino do verdadeiro Deus, cujo jugo é suave e cujo fardo é leve.

Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

Percival Puggina

21/06/2025

 

Percival Puggina

            No giro do planeta, do Oriente para o Ocidente, a humanidade recepcionou a magna virada do calendário para o ano 2000. Privilégio de quem viveu aquelas horas em que mudava o ano, o século e a contagem dos milênios! Se alguém me dissesse então, entre abraços, festejos e orações de ação de graças, que o petismo, nos 26 anos seguintes, iria eleger o presidente da República por cinco vezes, para cumprir 20 anos de mandato, eu o chamaria de urubu maluco e estraga prazeres.    

Quarenta anos escrevendo e falando sobre política, 30 anos de intensa vida partidária que encerrei em 2013 e experiência eleitoral como candidato e parlamentar fizeram com que tivesse duas prioridades nesse longo período: a formação política da juventude do meu partido no Rio Grande do Sul e a reforma do sistema político nacional. Se fui bem sucedido no primeiro, não o fui no segundo. Nosso modelo político é ficha suja, irrecuperavelmente suja, e todas as mudanças introduzidas desde 1988 só serviram para torná-lo pior. Sei o quanto é difícil conscientizar as pessoas sobre esse tema e com quanto pesar faço tal constatação.

Sempre vi nesse tópico, portanto, o grande erro dos constituintes de 1988. Em três anos, a Nova República de 1985 reproduziu o erro essencial da velha. Como resultado, a Constituição Cidadã consumiu o Brasil. Vitimou a nação. Abriu espaço para a afirmação de legendas que não valendo o quanto gastam precisam gastar sempre mais. Representando o Brasil na recente reunião do G7, Lula é a fisionomia desses anos todos – Estado esbanjador de uma nação indigente e desvalida.

Vivem-se momentos de angústia. É como se a bússola do poder político perdesse o Norte ou, em palavras mais simples, se desnorteasse, atraída por outros campos magnéticos, no caso, pelo Supremo Tribunal Federal. Em português do cotidiano: o poder mudou de mãos. As questões de maior interesse cívico são assumidas por quem passou a “fazer política” de modo proativo, sem unção popular.

Exatamente por não depender de voto, é visível a inaptidão desse poder para lidar com as peças que se movem no tabuleiro da política, principalmente com a opinião pública, com a cidadania, com o povo. Quanto mais essa atuação pisa no acelerador, mais se eleva a necessidade de autoproteção e mais o autointeresse é parte das decisões tomadas por esse poder, relativizando preceitos e direitos alheios. Todo o esforço em conter a livre expressão das opiniões, sem a qual não há democracia, tem por objetivo impedir o desenvolvimento dessa consciência no âmbito individual e social.

Malgrado meu confessado desalento com a Constituição de 1988 e com os partidos que ela viabilizou, afirmo, parafraseando um amigo: mil vezes a Carta dos constituintes, às jurisprudências da Corte; e acrescento: mil vezes a política dos políticos à política dos juízes, que esta nos deixa sem nenhum dos dois! O ano de 2026 é logo ali adiante.

Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

Percival Puggina (com conteúdo reproduzido de Passos de Cambio)

18/06/2025

Percival Puggina (com conteúdo reproduzido de Passos de Cambio)

 

Nota do editor: O infelicitado povo cubano, como se verá adiante, sonha com saídas para um regime semelhante a este por onde estamos sendo conduzidos. Lá, a primazia do Estado sobre a sociedade, a supressão de direitos individuais, a censura, o direito penal do inimigo e a falta de liberdade já contam 66 anosE aqui, vamos em frente, passo a passo, renunciando à Liberdade e à Democracia?

 

MOBILIZAÇÃO CIDADÃ PELA DEMOCRACIA EM CUBA

Passos de Cambio

18 de junho de 2025 – A plataforma Pasos de Cambio anunciou hoje a publicação das Diretrizes para a Mobilização Cidadã, um resumo executivo das propostas comuns e ações mais eficazes apresentadas por organizações e cidadãos cubanos dentro e fora da ilha para alcançar uma transição democrática.

O documento descreve as etapas do roteiro para a mudança e inclui diretrizes para a desobediência civil não violenta, pressão internacional coordenada, organização local e fortalecimento da mídia livre e da unidade do movimento democrático. É o resultado do apelo anunciado pelo líder da União Patriótica de Cuba (UNPACU), José Daniel Ferrer — atualmente preso político — da qual participaram centenas de organizações e indivíduos signatários do Acordo para a Democracia.

"Os recentes protestos estudantis e os atuais protestos civis confirmam que os cubanos já estão mobilizados, prontos e determinados a alcançar mudanças", explicou Rosa María Payá, diretora executiva da Fundação para a Democracia Pan-Americana. "Estamos disponibilizando estas propostas, que emanam de organizações civis e cidadãos e que traçam o possível caminho para a democracia, a todos os cubanos."

"Esta compilação é um testemunho da resiliência e da sede de mudança do povo cubano", disse Alian Collazo, líder da Marcha pela Liberdade Cubana. "Reflete uma vontade coletiva de romper com a miséria e a repressão. Nossa missão é dar visibilidade e forma a esta busca por um futuro em liberdade."

Nos últimos dias, grupos de jovens paralisaram salas de aula universitárias exigindo tarifas justas para o acesso à internet. Seu manifesto denuncia o assédio e a criminalização do livre pensamento e reivindica o direito do povo cubano de decidir.

Pasos de Cambio convida jornalistas, organizações de direitos humanos e a comunidade internacional a ler e divulgar o resumo, disponível aqui, e a apoiar as aspirações e estratégias do povo cubano em sua luta pela liberdade.

Sobre Pasos de Cambio

Pasos de Cambio é uma plataforma de organizações cubanas, tanto na ilha quanto no exílio, signatárias do Acordo para a Democracia, que serve como um espaço para compartilhar ações que visam promover uma transição pacífica para a democracia em Cuba.

Contato com a imprensa

Pasos de Cambio - info@pasosdecambio.com

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Por que criei este site

Minha posição política é conservadora em relação ao que tem valor permanente. Quer mudar dentro da ordem o que precisa ser mudado. É democrata e serve ao bem da pessoa humana segundo uma antropologia e uma ética cristã. É pró-vida e sustenta a superior dignidade da pessoa humana. Vê a liberdade como sócia bem sucedida da verdade e da responsabilidade. É liberal porque sabe o quanto é necessário impor freios e limites ao Estado, cujos poderes deveriam agir para se tornarem cada vez menos necessários. Defende o direito de propriedade e as liberdades econômicas. Sem prejuízo de muitas outras exclusões, nessa posição política não há lugar para defensores de totalitarismos e autoritarismos, para fabianos e companheiros de viagem de esquerdistas, nem para políticos patrimonialistas.

 

Para defender essas posições, nasceu este website em 2003. Mediante sucessivas incorporações de novas tecnologias chega a esta quarta forma visual de apresentar os conteúdos com que espera proporcionar a seus leitores bom alimento à mente e ao espírito. Sejam todos muito bem-vindos e que Deus os abençoe.

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LIVRO - A Tragédia da Utopia

É meu mais recente livro publicado. Aos 60 anos da revolução que destruiu a antiga Pérola do Caribe, ampliei e atualizei neste livro a primeira edição da obra, publicada em 2004. A análise da realidade cubana segue os mesmos passos, mas o foco do texto vai posto, principalmente, no jovem leitor brasileiro. Enquanto a primeira edição olhou de modo descritivo a realidade em si, esta segunda edição amplia as informações e registra as alterações constatadas ao longo dos últimos 15 anos, levando em conta a necessidade de confrontar as mentiras que a propaganda pró Cuba conta com a verdade que lá se vê, e de destruir com as razões da Razão os sofismas que são construídos para justificar a perversidade do regime.

 

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