• Ubiratan Iorio
  • 27/02/2009
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AS VRIAS FACES DO RADICALISMO - Enviado pelo autor

Os fatos abaixo rememorados, ao lado de muitos outros de teor semelhante, est?fortemente correlacionados, embora a maioria dos cidad? n?perceba esse fato. Integram as v?as faces do radicalismo que pretende n?s?ssuscitar o comunismo internacional, mas – o que ?inda pior – reimplant?o no mundo, a come? pela Am?ca Latina, onde conta com figuras t?escalafob?cas quanto perigosas ocupando postos de comando em diversos pa?s, como Ch?z, Correa, Morales, Lugo, o casal Kirchner, Ortega, os irm? metralha Castro e, no Brasil, o petismo. A alimentar o movimento, na tentativa de enfeixar as v?as faces do atraso ideol?o para promover a revolu? do atraso, mir?es de ONGS internacionais com sedes nos Estados Unidos e na Europa, organismos como a ONU, que se desfiguraram completamente e supostos “intelectuais”, franceses em sua maioria, como de h?to. Ah, os “intelectuais” franceses! Raymond Aron os conhecia muito bem... Sartre foi quem fez a cabe?de Pol Pot... I. Na Pol?ca 1. O Movimento dos Sem-Terra (MST), como confessou descaradamente o seu l?r Jaime Amorim, assassinou a tiros quatro pessoas em Pernambuco: Jo?Arnaldo da Silva, Jos?edson da Silva, Rafael Erasmo da Silva e Wagner Luiz da Silva, todos eles seguran? da Fazenda Consulta, em S?Joaquim do Monte, que j?inha sido ocupada, mas conseguira obter na Justi? h?5 dias, reintegra? de posse e despejo dos invasores. Os sem-terra retornaram no s?do de Carnaval e reocuparam a propriedade. O tal Amorim justificou os assassinatos praticados por seu grupo com o seguinte argumento (por si s?aso a Justi?venha a ser cumprida, suficiente para lev?o ?ris?: os que matamos n?foram pessoas comuns. Sim, n?eram de fato pessoas comuns, eram pagos para defender patrim? privado e, portanto, segundo os “bandoleiros sociais” do MST, poderiam ser mortos... E Bras?a calou-se. 2. Em S?Paulo, os sem-terra, depois de a anunciarem antecipadamente, deflagraram a opera? Carnaval Vermelho, invadindo 20 propriedades em 16 munic?os do Oeste paulista. O l?r dissidente dos fac?ras, Jos?ainha Junior – envolvido em dezenas de processos judiciais, inclusive por crime de morte -, “coordenou” pessoalmente a invas?de 16 ?as no Pontal do Paranapanema, em protesto contra o governo de S?Paulo, alegando n?ter este compet?ia para tratar de assuntos relacionados ?eforma agr?a que, segundo ele, s?de ser conduzida pelo governo federal, isto ?por seus comparsas que lhes repassam verbas tiradas de nossos impostos para promover a balb?a “pr?evolucion?a”. Rainha exigiu a extin? do Itesp, o ?o estadual incumbido da reforma agr?a. Como se estivesse realmente preocupado com uma reforma agr?a e n?com a imposi? de uma ditadura comunista... E Bras?a silenciou. 3. Tarso Genro, ministro da Justi? concedeu o status de “refugiado pol?co” a Cesare Battisti, italiano condenado ?ris?perp?a em seu pa?por v?os assassinatos. Mas, como matou pessoas em nome do comunismo, segundo nosso ministro, seus crimes foram “pol?cos”... Neste caso – que abriu s?as diverg?ias diplom?cas entre Brasil e It?a – Bras?a n?ficou quieta. Pelo contr?o, para defender o “movimento”, pronunciou-se. 4. O mesmo Genro, em 2006, repatriou dois pugilistas cubanos que pediram asilo diplom?co ao Brasil. Soube-se nos ?mos dias que, ap?erem sido punidos pela “democracia popular” cubana, um deles vai viver na Alemanha e o outro nos Estados Unidos. Outro vexame internacional para o Brasil. Obviamente, nesse caso, Bras?a tamb?n?se calou, pois se tratava de defender Fidel e Ra?em comportamento claramente contradit? ao adotado no caso Battisti. Para essa gente, ao que parece, s?de ser declarado refugiado pol?co quem for comunista por convic?. 5. Os petistas v?insistentemente defendendo a inclus?da Venezuela no Mercosul, contrariando abertamente a denominada “cl?ula democr?ca” de nosso mercado comum. Para eles, com efeito, o buf?Ch?z e seu regime bolivariano s?exemplos de democracia efetivamente representativa. Nesse caso, Bras?a cala-se diante das fraudes eleitorais da Aracanga de Miraflores, mas berra na hora de defender o companheiro... O mesmo pode-se escrever a respeito do epis? em que o aprendiz de buf?que preside a Bol?a mandou ocupar militarmente as instala?s da sacrossanta Petrossauro. II. Na Economia 6. O governo petista j?riou, desde 2003, dez novas empresas estatais, sem contar algumas subsidi?as da Petrossauro e do Banco do Brasil, que tamb?proliferaram. 7. O BNDES vem sendo usado politicamente como n?se via h?uitos anos, inclusive para emprestar dinheiro ?etrossauro, para projetos de interesse eleitoral do governo e para nossos “hermanos” socialistas da Am?ca do Sul. 8. Autoridades econ?as brasileiras t?declarado – com exce? do presidente do Banco Central – abertamente que a crise financeira atual no mundo ?anifesta? clara da fal?ia do neoliberalismo, sistema que nem sequer sabem o que significa, mas que, como se op?o seu socialismo-comunismo, abominam. III. No plano moral e cultural 9. Lula, ladeado por S?io Cabral e Eduardo Paes, distribuiu preservativos diretamente a populares, no ?mo domingo de Carnaval, no Samb?mo carioca. Milh?de preservativos foram tamb?entregues aos participantes do F? Social Mundial, recentemente realizado em Bel? E um abomin?l comercial de TV – certamente pago com o nosso dinheiro -, nos dias que antecederam o Carnaval, mostrava diversas mulheres com mais cinquenta anos defendendo o uso de preservativos nas rela?s que, segundo previam, iriam manter com algum homem que viessem a conhecer durante os dias da folia. Enquanto isto, o atendimento nos hospitais p?cos atinge o estado de calamidade, nas esferas federal, estadual e municipal, n?apenas no Rio de Janeiro, mas em todo o pa? Mas desconstruir os fundamentos morais faz parte da miss?dos “militantes sociais”, porque a sociedade do faz-de-conta com que sonham assim o exige. 10. O governo do PT tem lutado bravamente, nas entrelinhas e nas linhas, para descriminalizar o aborto, assim como lutou para a aprova? das pesquisas com c?las-tronco. Novamente, Bras?a n?permanece calada quando se trata de derrubar tradi?s morais milenares pelas quais nossa civiliza? sempre se norteou. 11. A m?a n?perde uma oportunidade sequer para criticar o Papa Bento XVI, seja alterando, omitindo ou acrescentando algo de seu interesse ao que o Pont?ce diz, para fazer com que pare?um reacion?o de m?cheia, seja criticando a posi? da Igreja com rela? a assuntos morais. O Papa, sempre que fala, o faz dirigindo-se aos cat?os, mas, como seus discursos t?repercuss?mundial, ele precisa ser atacado e neutralizado, para que o relativismo moral em que se baseia o comunismo possa livrar-se dos “dogmas ultrapassados”. Por outro lado, essa mesma m?a d?normes espa? aos religiosos da chamada “Teologia da Liberta?”, todos eles comunistas que se infiltraram na Igreja com o intuito de min?a por dentro. Acho que essas onze faces do radicalismo, todas entrela?as, s?suficientes para mostrar que estamos vivendo uma luta, impercept?l para a quase totalidade dos cidad?, dos valores pol?cos da democracia representativa contra os da ditadura revolucion?a travestida de democracia plebiscit?a; d os princ?os geradores de riqueza da economia de mercado contra os da “engenharia social” do intervencionismo; e dos valores morais que tornaram poss?l a organiza? dos homens em sociedades contra aquilo que chamam de “nova moralidade”, ou seja, a aus?ia de qualquer restri? de natureza moral. A Justi? atrav?de sua inst?ia maior, precisa manifestar-se. Afinal, quando a lei deixar sistematicamente de ser respeitada, quando se agredir continuamente as leis da economia e quando se desprezar oficialmente os valores morais, quando se chegar a este ponto, a “revolu?” dos radicais j?star?eita. Sem que quase ningu?o perceba.