• Rivadávia Rosa
  • 01/03/2009
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NÏ EXISTIU O COMUNISMO? - Enviado pelo autor

POIS ?- livre pensar e s?nsar ... pero agir .... – a ‘a? faz o homem’; n?como especialista, mas como oportunista dou meu pitaco com breves e tenebrosas observa?s: O NEGACIONISMO sempre reiterado, ap?s trag?as, est?m pauta. N?houve holocausto, o comunismo nunca existiu ...., logo, logo, dir? o ‘petismo-lulismo’ nunca existiu, assim como alguns dizem que o ‘chavismo’ n?existe .... TE?ICOS E ATIVISTAS DE ESQUERDA tentam justificar o fracasso reiterado do marxismo para ‘inspirar a consci?ia revolucion?a da classe prolet?a apelando para a necessidade de uma vanguarda portadora do esp?to revolucion?o’, quando o ‘experimento’ revela claramente que as ‘vanguardas’ se convertem em elites governantes totalit?as, submetendo a classe oper?a, e a todas as demais ?xplora? mais degradante da que alegava que pretendia eliminar. ESSE ? paradoxo do marxismo. DIANTE DO COLAPSO POL?ICO E ECON?ICO DA UNIÏ DAS REP?LICAS SOCIALISTAS SOVI?ICAS – e seus sat?tes do leste e, inclusive CUBA – utiliza-se a express?isso n?foi socialismo, mas capitalismo de Estado. ESSA DISSIMULA?O n??ova – foi utilizada pelos estalinistas e os mao?as contra o burocratismo de KRUSCHEV e da?m diante – a utilizaram os trotskistas contra STLIN, muitos marxistas inclusive contra L?IN e contra todo o regime sovi?co, para n?falar de certas esquerdas p?odernas que querem ser marxistas sem historicismo, coletivismo e sem partido ?o. O GRANDE PARADOXO – ?omo a fal?a marxista tenta adaptar esta doutrina ?ese conspirat? para explicar o fen?o do capitalismo de Estado, cujo resultado ? auto nega? e a implos?do pr?o materialismo hist?o. ESSE recurso ret?o – resulta no contradit? capitalismo de Estado onde n?h?enda de capital, simplesmente porque inexiste propriedade privada, assim como falar de socialismo de mercado onde a sociedade n?administra os investimentos de seus cidad? porque isso n?existe numa propriedade coletiva. ESSES CONCEITOS NOVILING?STICOS (patologia da linguagem) que o marxismo inventou para salvar a si mesmo terminaram destruindo sua teoria para salvar sua hist?. ?mais um paradoxo que ‘contagiou’ seus advers?os de esquerda e de direita, empobrecendo assim, respectivamente, seus argumentos contra o estatismo e o socialismo, e, em ambos os casos, debilitando suas defesas contra o coletivismo. O CERTO ?QUE O SOCIALISMO n?s?str? incentivo do lucro e a livre concorr?ia ao mesmo tempo que a propriedade privada dos meios de produ?, mas tamb?torna imposs?l o c?ulo, a coordena? e o planejamento econ?o e, portanto, gera o caos. A aboli? do sistema de pre? e da divis?intelectual do trabalho implica tamb?na concentra? e centraliza? de todas as formas de decis?em m? de um agente: o ?o planejador central ou ditador supremo, que passa a ser objeto de culto e adora? e, at?tras cositas m? que n?se pode dizer. POR? O QUE PRETENDE O MARXISMO DE MARX, lembrando que ele mesmo disse que n?era marxista, e o marxismo ter operado com efici?ia m?ma na promo? da maior trag?a (des) humana), resumidamente diria o seguinte: - um conjunto de id?s filos?as, econ?as, pol?cas e sociais elaboradas por Marx (Karl Heinrich Marx – 1818-1883) e Engels (Friedrich Engels - 1820-1895) - que interpreta a vida social conforme a din?ca da luta de classes e prev? transforma? das sociedades de acordo com as leis do desenvolvimento hist?o de seu sistema produtivo. ENFATIZO – ‘leis do desenvolvimento hist?o’ – que a praxis comunista faz operar pelos instrumentos do terror, assassinato em massa, pela fome – tudo para ‘construir’ um homem novo. A ‘causa’ ?oa, logo, os fins justificam os meios. Mas as ‘leis hist?as’ s?falsas, sen?o comunismo n?teria sido imposto pela viol?ia; seria naturalmente decorrente das leis hist?as (o nazismo tamb?seguia a inexor?l lei natural da ‘ra?ariana). EM SUA TEORIA SOCIAL – o direito compreende a arquitetura ideol?a que, na sociedade burguesa – gera – a igualdade pol?ca com a desigualdade econ?o-social representada pela exist?ia das classes sociais; Em sua proje? hist?o-pol?ca – preconiza o comunismo - pela supress?das classes e da propriedade privada que levaria n?s?extin? do Estado, mas tamb?ao desaparecimento do Direito. A?TER?MOS O HOMEM NOVO/hombre nuevo/Hominis novi de MARX - n? o homem novo da antiga Roma que designava uma fam?a ou cl?ue nunca ocupara antes um cargo curul (C?ERO, De Officis, XXXIX. O pr?o C?ERO era um “homem novo”) – mas o homem - resultado da luta de classes em que o proletariado ELIMINARl repito, ELIMINAR`– sem d?em piedade a burguesia a quem atribui a responsabilidade por todos os males do mundo e, isso foi realizado resultando na famigerada nomenklatura, ao inv?do dom?o dos impulsos ego?as individuais, em que qualquer problema individual devia ser relevado ante o bem estar coletivo, pois no socialismo/comunismo n?h?ecessidades pessoais, tudo ?oletivo. OS ‘PROFETAS’ explicam melhor: Karl Marx falou em abreviar as inevit?is “dores do parto”, considerando “a viol?ia como parteira da hist?.” Wladmir Ilich L?n: Subordinamos nossa ?ca ?arefa da luta de classes”. Desta forma s?de ser reconhecido como moral o que servir aos interesses do proletariado. Somente com o aux?o da luta de classes, levada com energia, poderia ser acelerada a evolu? historicamente necess?a. O ‘profeta maior’ - L?n, diz mais: “A ditadura do proletariado, por? isto ?a organiza? da vanguarda dos oprimidos, para guind?a ?lasse dominante, com o objetivo de sujeitar os oprimidos, n?pode simplesmente produzir uma amplia? da democracia. Juntamente com a poderosa expans?do democratismo ..., a ditadura do proletariado traz uma s?e de limita?s da liberdade para os opressores, os exploradores, os capitalistas ..., sua resist?ia precisa ser rompida ?or? ?claro que, onde existe opress? onde existe viol?ia, n?h?iberdade, nem democracia.”(L?n, in Staat und Revolution, zit. n. Ausgew?e Werke, Bd, II, Moskau, 1947, 225). “O proletariado utilizar?ua supremacia pol?ca para arrancar pouco a pouco todo capital ?urguesia, para centralizar todos os instrumentos de produ? nas m? do Estado, isto ?do proletariado organizado em classe dominante e para aumentar, o mais rapidamente poss?l, o total das for? produtivas. Isto naturalmente s?der?ealizar-se, em princ?o, por uma viola? desp?a do direito de propriedade e das rela?s de produ? burguesas, isto ?pela aplica? de medidas que, do ponto de vista econ?o, parecer?insuficientes e insustent?is, mas que no desenrolar do movimento ultrapassar?a si mesmas e ser?indispens?is para transformar radicalmente todo o modo de produ?. Essas medidas, ?laro, ser?diferentes nos v?os pa?s. Todavia, nos pa?s mais adiantados, as seguintes medidas poder?geralmente ser postas: 1. Expropria? da propriedade latifundi?a e emprego da renda da terra em proveito do Estado; 2. Imposto fortemente progressivo; 3. Aboli? do direito de heran? 4. Confisca? da propriedade de todos os emigrados e sediciosos; 5. Centraliza? do cr?to nas m? do Estado por meio de um banco nacional com capital do Estado e com o monop? exclusivo; 6. Centralizar? nas m? do Estado, de todos os meios de transporte; 7. Multiplica? das f?icas e dos instrumentos de produ? pertencentes ao Estado, arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, segundo um plano geral; 8. Trabalho obrigat? para todos, organiza? de ex?itos industriais, particularmente para a agricultura; 9. Combina? do trabalho agr?la e industrial, medidas tendentes a fazer desaparecer gradualmente a distin? entre a cidade e o campo; l0. Educa? p?ca e gratuita de todas as crian?, aboli? do trabalho das crian? nas f?icas, tal como ?raticado hoje. Combina? da educa? com a produ? material etc. (MARX, Karl e ENGELS, Friedrich, in Manifesto do Partido Comunista - 1848) “Fica pois clarissimamente demonstrado: a) que a partir de agora todos os males devem ser atribu?s exclusivamente ?tual ordem social, que j??se adapta mais ?itua?; b) que j?xistem os meios de eliminar completamente esses males, mediante a instaura? de uma nova ordem social. .... A democracia seria inteiramente in? ao proletariado se n?fosse imediatamente empregada como meio para obter toda uma s?e de medidas que ataquem diretamente a propriedade privada e assegurem a exist?ia do proletariado. As principais dessas medidas, que j?esultam como conseq?ias necess?as da atual situa?, s? 1) Limita? da propriedade privada mediante impostos progressivos, fortes impostos sobre as heran?, supress?dos direitos heredit?os em linha colateral (irm?, sobrinhos, etc), empr?imos obrigat?s, etc. 2) Expropria? gradual dos propriet?os fundi?os, fabricantes, propriet?os de ferrovias e armadores navais, em parte mediante a concorr?ia das ind?ias do Estado, em parte diretamente, mediante indeniza? em hipotecas. .....” ENGELS, Friedrich - in Princ?os do comunismo. “Por burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, propriet?os dos meios de produ? social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produ? pr?os, se v? obrigados a vender sua for?de trabalho para poder existir.” (Nota de F. Engels ?di? inglesa de 1888,do Manifesto). NA VISÏ UT?ICA - a sociedade comunista ?ssim preconizada: (...) “cada indiv?o n?tem para si um c?ulo exclusivo de atividades, mas pode desenvolver suas aptid?no ramo que melhor lhe aprouver, a sociedade se encarrega de regular a produ? universal, com o que ela torna poss?l, justamente atrav?disso, que eu possa me dedicar hoje a isto e amanh?quilo, que possa ca? pela parte da manh?pescar pela parte da tarde e ?oite apascentar o gado, e depois de comer, criticar, se for o caso e conforme meu desejo, sem a necessidade de por isso me tornar ca?or, pescador, pastor ou cr?co algum dia.” (KARL, Marx e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alem? Cr?ca da nov?ima filosofia alem?m seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alem?em seus diferentes profetas, 1845-1846 (Die Deutsche Ideologie. Kritik der neuesten Deutschen Philophie in ihren Repr?ntant Feuerbach, B. Bauer und Stirner, und des Socialismus in seinem verschiedenen Propheten). Rio de Janeiro: Civiliza? Brasileira, 2007, p.55-56). UM CIDADÏ DE UM PA? LIVRE, DEMOCRTICO E CAPITALISTA, depois de aposentado pode atingir esse desiderato, por?no COMUNISMO/SOCIALISMO REAL – resultou na MAIOR TRAG?IA HUMANITRIA DO S?ULO XX. OUTROS QUE VIVERAM E SOBREVIVERAM AO ‘EXPERIMENTO’: “A ideologia! Ela fornece a desejada justifica? para a maldade, para a firmeza necess?a e constante do malfeitor. Ela constitui a teoria social que o ajuda, perante si mesmo e perante os outros, a desculpar os seus atos e n?escutar censuras ou maldi?s, mas sim elogios e testemunhos de respeito. Era assim que os inquisidores se apoiavam no cristianismo, os conquistadores no enfraquecimento da p?ia, os colonizadores na civiliza?, os nazis na ra? os jacobinos (de ontem e de hoje) na igualdade, na fraternidade e na felicidade das gera?s futuras. - Alexandre Soljen?en, in ARQUIP?AGO GULAG (1918-1956). S?Paulo: C?ulo do Livro S.A. p. 176. Num breve testemunho hist?o, real e presencial de Pierre Pascal, que acreditava na constru? do “igualitarismo dos pobres, socialismo ut?o e no esp?to crist?da comunidade”, percebe-se o APOCALIPSE IGUALITRIO: “Espet?lo ?o e embriagante: a demoli? de uma sociedade. ?agora que se realizam o quarto salmo de v?eras do domingo e o Magnificat: os poderosos derrubados de seus tronos e o pobre reerguido de sua merda. Os donos de casa s?confinados numa pe? e em cada outra pe??nstalada uma fam?a. N?h?ais ricos: simplesmente pobres e mais pobres. O saber n?confere mais nem privil?o, nem respeito. O ex-oper?o promovido a diretor comanda os engenheiros. Os sal?os, os de cima e os de baixo, se aproximam. O direito de propriedade ?eduzido a roupas pessoais. O juiz n??brigado a aplicar a lei, quando seu senso de eq?de prolet?a a contradiz. O casamento j???ais do que uma inscri? no registro civil, e o div?o pode ser comunicado por cart?postal. As crian? s?instru?s para vigiarem os pais. Os sentimentos de generosidade s?afastados pelos maus tempos: em fam?a, contam-se os bocados de p?ou os gramas de a?ar. A mansid??onsiderada defeito. A piedade foi assassinada pela onipresen?da morte. A amizade s?bsiste como camaradagem”. (Citado por Fran?s Furet, in O passado de uma ilus? Siciliano, S?Paulo, 1995, p. 133) “O marxismo n?faz sentido, e eu sou o primeiro a dizer que ele est?rrado. Todor Zhivkov (1911-1998), ex-ditador comunista da Bulg?a o que governou pa?com m?de ferro durante 35 anos (1954-1989) Acho que a invas?da Checoslov?ia foi uma decis?errada, mal-intencionada e contr?a ?normas internacionais, mas foi um reflexo das brutais realidades do mundo dividido daquela ?ca. Wojciech Jaruzelski, ?mo l?r comunista da Pol?, sobre o apoio de seu pa??nvas?da Checoslov?ia pelas tropas sovi?cas em 1968, na Revista Veja de 27 de Agosto de 2005 Aplique o marxismo em qualquer pa?e voc?empre encontrar?m gulag no final. Bernard-Henri L? O marxismo ?ma vis?secularizada do reino de Deus. ?o reino dos homens. A ra?ir?inalmente incumbir-se de criar por si mesma aquela nova terra onde habita a justi? Klaus Blockmuehl O proletariado-salvador ir?om seu sofrimento redimir a humanidade e trazer o Reino do C?para a terra. Robert Wesson Marx estava ansioso por essa consuma? inevit?l da hist? quanto o crist?espera pela segunda vinda de Cristo. Charles Colson “O Estado sovi?co, Wilson reconhece, falsifica a Hist?, paga um ex?ito de informantes, cria uma atmosfera de medo e suspeita e pratica uma pol?ca de terror oficial.” (.” John Dos Passos, citado por Jeffrey Meyers, in Edmund Wilson, uma Biografia, ed. Civiliza? Brasileira, Rio, 1997, p. 219) Andr?ide, escritor de esquerda, que tamb?visitou a R?a, conclui: “Duvido que qualquer outra na? do mundo, e a?ncluo a Alemanha de Hitler, possa ser menos livre, mais humilhada, mais temerosa, aterrorizada e vassalizada do que a Uni?Sovi?ca”. John Dos Passos, citado por Jeffrey Meyers, in Edmund Wilson, uma Biografia, ed. Civiliza? Brasileira, Rio, 1997) “Penso que grande parte do prest?o de Marx vem do fato de ser ele de acesso dif?l, de modo que o marxismo comporta uma inicia? e ordin?amente s?conhecido atrav?de intercessores. ?a missa em latim. Quando a gente n?entende, baixa a cabe? Andre Gide (1869-1951), in Di?o. O erro de Karl Marx est?m ter acreditado que a economia condicionava a t?ica, quando ? contr?o que se d?Marcel Maus (1872-1950), in O Dom. “Marx estava enganado: o ci?e o orgulho, tanto como a fome, tanto quanto as necessidades econ?as, s?as for? passionais que explicam as a?s humanas, a Hist? inteira, a queda inicial. Ionesco, in Di?o em Migalhas. NO MAIS FINALIZO - AS MAIS ATVICAS E PERVERSAS TARAS – podem sair da mente de um militante comunista como a ignor?ia, a crendice, a charlatanice, a irracionalidade, o ? ideol?o, a mentira, a m??a inelut?l tend?ia para a hipocrisia e o cinismo, assim como a facilidade com que se convertem em metamorfose ambulante e, (re) lembro: o modo capitalista de produ? e a classe dominante capitalista – n?encontraram um modelo substitutivo que tenha sucesso no mundo real. Um domingo legal - Rivad?a