• Revista Época
  • 17/02/2009
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Paula enviou a amigos ultrassom falso, diz colega

Jos?ntonio Lima Esta era a imagem que estaria no e-mail enviado por Paula, a mesma que pode ser encontrada na internetPaula Oliveira, que afirmou ?ol?a su? ter sido agredida na segunda-feira (9) por um trio de neonazistas em D?dorf, cidade pr?a de Zurique, teria comunicado a colegas de trabalho sua suposta gravidez de g?os com uma imagem de ultrassom que pode ser encontrada no Google. A informa? foi dada a ?OCA por uma brasileira que conhece Paula h?ais de tr?anos e que trabalhou com ela na empresa dinamarquesa Maersk. Segundo a ex-colega, que se identificou a ?OCA mas pediu que seu nome n?fosse divulgado, o e-mail foi enviado por Paula no dia 16 de janeiro para mais de 30 pessoas da Maersk. ?OCA teve acesso a uma c? dessa mensagem (confira a reprodu? ao final do texto). O e-mail, em ingl? dizia o seguinte: Bom, eu queria ligar para todos voc? mas, pelas raz?a seguir, voc?v?ver que eu devo economizar cada centavo a partir de agora, ent?n?ser?oss?l. Enfim, ?em dif?l achar uma forma melhor de dar a not?a. Ent?a?ai, a imagem fala por si pr?a, voc?n?acham? Para os que n?t?meu celular (o n?o foi borrado por ?OCA por quest?de privacidade), eu acho que n?estarei a?sta tarde, ent?voc?podem me ligar ou escrever mais tarde ou no fim de semana para esclarecimentos posteriores. E, sim, estou t?feliz quanto poderia estar! Beijos, Paula Oliveira “Quando ela deu a not?a da gravidez, mandou anexada ao e-mail a imagem de um ultrassom. E n?chamos a mesma foto no Google Images [o buscador de imagens do Google]”, disse a ex-colega. Ela explica que a imagem veio com o nome “Twins 6 wks” (G?os 6 semanas) e que, fazendo uma busca com esses mesmos termos no Google, era poss?l encontrar a mesma imagem, no site about.com. A colega explica que o que teria motivado a “investiga?” no site de buscas era o hist?o de Paula, “que tinha deixado uma impress?de que inventava algumas coisas para chamar a aten?”. Segundo ela, o que agravou a desconfian?dos companheiros de trabalho foi outra hist? contada por Paula – a suposta morte do marido no acidente com o voo 3054 da TAM, que saiu da pista do aeroporto de Congonhas, em S?Paulo, matando 199 pessoas em 17 de julho de 2007. “Em 2007 eu e outras pessoas ficamos sabendo por meio de amigos em comum que Paula havia se casado, mas nem sab?os que ela estava namorando. Era um franc? chamado Fran?s, que ela havia conhecido no Recife. Todos acharam esquisito, mas acreditaram”, disse a ex-colega. “Quando ocorreu o acidente da TAM, recebi alguns e-mails das pessoas lamentando a morte do marido dela, que estaria no avi? Mas na lista de mortos no acidente n?tem nenhum Fran?s”, explica (?OCA consultou a lista, onde de fato n?figura ningu?com esse nome) . “Foi a?ue todos passaram a desconfiar do que ela falava”. A funcion?a da Maersk conta que, quando ficou sabendo do suposto ataque em D?dorf, por meio da mensagem de um amigo, achou que era uma brincadeira. “Quando surgiu a hist? da gravidez, algumas pessoas j?inham especulado que era mentira e questionado quando ela perderia a crian?, afirma. Em um outro epis?, a colega conta que Paula teria feito sess?de quimioterapia por conta de um problema ligado ao l?, doen?cr?a que impossibilita o sistema imunol?o de combater v?s e bact?as. “Ela usava um len?na cabe?para trabalhar, mas eu ouvi de pessoas que frequentavam a casa dela que ela nunca perdeu um fio de cabelo”, afirma. “Mas n?sei se isso ?m exagero das pessoas ou se ela usava a doen?para chamar a aten?”. Apesar de desconfiar de Paula, sua colega reconhece que n??apaz de afirmar que, como sugeriram autoridades su?s, a brasileira teria feito os ferimentos no pr?o corpo. “Mas n?me surpreenderia, porque ela ?uito convincente e acredita nas coisas que diz”, conta. “Mas, neste caso, ela n?seria s?a mentirosa compulsiva, e sim algo mais grave. E a? pai dela teria raz? ela ?ma v?ma de qualquer jeito, seja do suposto ataque ou de um problema psicol?o muito s?o”.