• Alex Pipkin, PhD
  • 16/10/2023
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Ensaio sobre a cegueira ideológica

 

Alex Pipkin, PhD


       Não há qualquer brecha de dúvida de que neste momento de retrocesso civilizacional o mundo não corre o menor risco de dar certo.

Fanatismos e paixões religiosas e ideológicas são capazes de imbecilizar e de demonizar, absolutamente, homens e mulheres.

Não consigo digerir que algum ser humano, dotado de pensamento crítico e lógico, possa se manter omisso aos atos de barbárie, de selvageria e de sadismo de terroristas assassinos do Hamas.

Como pode alguém não ser tocado pela degola de bebês, pelo estupro e assassinato de mulheres, e por centenas de mortes sangrentas de jovens que participavam de uma festa?

Não há nada que não possa ficar pior! Há gente - será que são humanos? - que apoia esses animais assassinos. A doença ideológica os faz encontrar justificativas para o injustificável, sob qualquer hipótese.

Psicopatas mentem ao afirmar que é um ato de auto-defesa contra a opressão de Israel que mantêm os palestinos de Gaza em uma prisão à céu aberto.

Se existe algum tipo de aprisionamento, esse se refere ao povo palestino de bem, preso ao fanatismo desse grupo de terroristas. Israel, genuinamente, se auto-defendeu dos ataques de milhares de mísseis contra o seu território, lançados por esses adoradores de uma ideologia cega e assassina.

Animais selvagens em corpo humano, terroristas do Hamas, são financiados pela escória teocrática iraniana, deformadora do islã. Apossados por sua doença ideológica, o Irã deseja estender sua influência sobre a região, e apagar do mapa o Estado de Israel e, ao cabo, fazer desaparecer do mundo todos os judeus.

É surreal. Até mesmo a juventude iraniana de bem, espalhada pelo mundo, lá é impraticável, percebe e se revolta contra o regime teocrático iraniano que trata mulheres como seres de quinta categoria, rejeita às liberdades e ama mais o ódio aos judeus do que ao seu próprio povo.

A mente ideológica doentia de terroristas palestinos do Hamas, suportados por psicopatas iranianos, usa de toda a propaganda possível, e repressão para inverter fatos, realizando lavagem cerebral em jovens a fim de efetivar sua “guerra santa” contra o povo judeu.

Tal propaganda, de um fanatismo ideológico patológico, tristemente, tem aderência em jovens, conceitualmente bem-educados, em todo mundo.
Estudantes de Harvard assinaram uma carta em apoio ao Hamas - isso mesmo! -, condenando os ataques de Israel a Gaza.

Por aqui, em Cuba do Sul, estudantes saem às ruas e organizam eventos em favor de terroristas do Hamas, que matam, cruelmente, crianças, jovens e mulheres.

Nelson Rodrigues tem razão: “A ideologia que “absolve e justifica os canalhas” - e psicopatas assassinos (grifo meu) - é apenas o ópio dos intelectuais”.

Eu tenho muita pena - embora sentimento inadequado - de nossa juventude, doutrinada por aspirantes a professor, que foram doutrinados por adoradores fanáticos de Marx e assemelhados.

Eles pensam que sabem de tudo, mas, seguramente, não entendem de quase nada. Leram quase nada, mas aprendem por osmose, desde cedo, sobre a ladainha retrograda e nefasta da “opressão e dos direitos humanos”. Tal juventude sonhadora enganada não consegue se libertar da prisão imaginada dentro de suas próprias cabeças, intensamente estimulada pela seita ideológica marxista.

É inacreditável que esses jovens apoiem assassinos de crianças e de mulheres, além de líderes autocráticos que controlam e encarceram à população iraniana. Claro, não há como ir de encontro aos irmãos de seita ideológica - da destruição.

Evidente, a patota “progressista” vermelha defende às minorias das mulheres e dos gays, por exemplo. Sim, eles sabem como tais grupos minoritários são tratados no Irã. Escárnio.

Pior. O grupo minoritário dos judeus, como inimigos, “fazemos de conta que não enxergamos”, afinal, “eles são brancos e fazem parte de uma elite mundial”… Fico estupefato; como podem judeus se posicionarem ao lado dessa seita vermelha racista?! Surreal.

Não imagino que seja possível erradicar esse papinho morfético da “opressão”. Há muitos vagabundos e interesseiros que o evangelizam. A juventude idealista e ansiosa por pertencimento é bombardeada cotidianamente pelo sedutor ilusionismo marxista e, em razão de circunstâncias e de conveniência, passa a acreditar no irrealizável.

O momento civilizacional é aquele dos “passos para trás”. Porém, tomara que os terríveis acontecimentos em Israel possam lançar luzes sobre a realidade objetiva.

A esperança não morre, portanto, é possível que os jovens, em especial, e as pessoas se permitam a compreender a tirania imposta pelo cruel fanatismo religioso e ideológico.

Felizmente, já constato que jovens - e velhos - judeus sonhadores, estão sacando a realidade… ufa.

É preciso. A cegueira ideológica emburrece, imbeciliza e mata!