• Valmir Fonseca Azevedo Pereira
  • 19/08/2015
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SE (Com o beneplácito de Rudyard Kipling)

Se o Brasil fosse uma terra com honra, grandeza e altivez, não estaríamos na beira do precipício.

Se a Nação fosse honesta, justa e gloriosa, não sobreviveríamos, como agora, no caos.

Se o Pavilhão Nacional fosse honrado pelo seu povo, estaria flanando nos céus da Pátria como símbolo da dignidade nacional.

Se o povo brasileiro fosse altaneiro, garboso e nacionalista, não estaríamos enfiados na lama em que mergulharam os nossos pés e o nosso chão.

Se o Brasil não fosse a terra da corrupção, das maracutaias e da desonra, os seus políticos estariam nas profundezas das prisões.

Se os nossos magistrados pautassem suas vidas e seus propósitos em punir os salafrários e enganadores da fé pública, seríamos reconhecidos como povo democrata e cristão.

Se tivéssemos representantes dignos, cidadãos dedicados ao serviço do Povo e da Nação, seríamos um dos países de maior projeção no cenário internacional.

Se expulsássemos de nossas vidas, o conchavo, o golpe, a impunidade e a injustiça, seríamos um povo probo e admirado.

Se tivéssemos como ponto de honra, a responsabilidade, a correção de atitudes e de pensamentos, seríamos um povo querido e respeitado.

Se tivéssemos a coragem de enxotar de nossas plagas, os canalhas que maculam os nossos três poderes, não estaríamos como agora, numa imundície moral, política e econômica.

Se o nosso povo fosse unido, temente aos malefícios com que desclassificados nos fazem inertes, submissos e acovardados, todos se ufanariam de ser patriotas.

Se fôssemos mais brasileiros, mais severos, menos coniventes com as inúmeras e multiplicadas patifarias que indivíduos, políticos e canalhas nos maculam, seríamos uma potência respeitada por nossas qualidades.

Se expurgássemos a desastrosa e incompetente inútil que nos desqualificou como Povo e faliu como Nação, estaríamos no rumo de um Brasil melhor.

Se realizássemos uma faxina moral em nosso Congresso, chutaríamos o traseiro de Renan e do Cunha, e de tantos, que o melhor seria tacar fogo naquele prostíbulo, na esperança de que outros marginais temessem representar os nacionais sem terem tal dignidade.

Se respeitássemos e cultuássemos os nossos verdadeiros heróis, teríamos tradições a serem preservadas, o que engrandeceria os nossos cidadãos e a querida Pátria.

Se tivéssemos cidadãos probos, nacionalistas e corajosos ao clamor deles o povo, com os punhos cerrados pela indignação, pelo que foi vilipendiado, roubado e expulsaria os canalhas para o quinto dos infernos.

Se a dignidade, a honra, a honestidade e a verdade brotassem na mente dos nacionais e que os valores mais nobres ressurgissem em seus corações, nele ressurgiria o impávido e impoluto patriota.

Se o novo homem brasileiro conseguir preencher cada minuto dando valor a todos os segundos que passam.

Se ele expurgar a malicia, a impunidade e cultivar a verdade, o Brasil será a sua Terra e tudo o que nela existe e, mais ainda, todos seremos verdadeiros cidadãos!

Gen. Bda Rfm