Vários Jornais

24/07/2003
Aprendi a contar at?ez, apesar de s?r nove dedos, que ?ara n?cometer erros. Um erro em qualquer outro governo ?ais um erro. No nosso, n?pode acontecer.

O Globo e jornais do mundo inteiro

15/07/2003
Daqui a dois ou tr?anos possivelmente n?estaremos aqui, talvez sejam outros. E nem ser? Tony Blair que estar?onvidando, ser?utra pessoa.

www.midiasemmascara.org.

14/07/2003
Seus fundadores - Beatrice e Sidney Webb - membros da Fabian Society, foram autores da Hist? das Lutas Sociais que foi traduzido muitas d?das depois no Brasil, e desempenhou papel importante na forma? de muitos militantes trabalhistas e socialistas em meu pa? (Traduzido do site www.brazil.org.uk) Os autores citados eram dois comunistas ingleses que publicaram como coisa sua, em 1938, um tratado sobre o para? sovi?co. Soube-se mais tarde que eles nada escreveram. Apenas assinaram uma pe?de propaganda fornecida pelo NKVD, o servi?secreto sovi?co que mais tarde se chamaria KGB. (Registro sobre o epis? feito pelo escritor Janer Cristaldo no artigo Lula, o africano, publicado no site www.midiasemmascara.org.

Vários jornais

10/07/2003
Males que v?para bem!

Site da Radiobras

27/06/2003
Estou vendo aqui companheiros portadores de defici?ia f?ca. Estou vendo o Arnaldo Godoy sentado, tentando me olhar, mas ele n?pode me olhar porque ele ?ego. Estou aqui ?ua esquerda, viu, Arnaldo! Agora, voc?st?lhando pra mim...

Vários jornais

17/06/2003
... a galega (a primeira-dama Marisa Let?a Lula da Silva) engravidou logo no primeiro dia, porque pernambucano n?deixa por menos.

Vários jornais

01/06/2003
N?tem geada, n?tem terremoto, n?tem cara feia. N?tem Congresso Nacional, n?tem um Poder Judici?o. S?us ser?apaz de impedir que a gente fa?este pa?ocupar o lugar de destaque que ele nunca deveria ter deixado de ocupar.

Folha OnLine

17/05/2003
Espero v?o novamente em breve. O Celso [Amorim, ministro das Rela?s Exteriores] vai organizar um jantar meu com os embaixadores da Uni?Europ?. Durante cerim? de entrega de credenciais de embaixadores, em 16/05/2003, no Pal?o do Planalto, dirigindo-se ao representante da Noruega, Gerhard Lassen, que retrucou: Mas estamos fora da Uni?Europ?. [Em 1994, os noruegueses, por meio de um referendo, se recusaram a aderir ?ni?Europ?].

Percival Puggina

31/03/1964

Percival Puggina

 

         Acalmem suas expectativas. Não vem aqui nenhuma imersão nos bastidores da vida presidencial. Aliás, não há motivo nem possibilidade de que algo assim possa acontecer. Conheci o deputado num evento em Brasília há cerca de 20 anos e não lembro de que tenhamos trocado palavras. Depois disso, falei com o presidente apenas uma vez quando veio a Porto Alegre, em fevereiro de 2016. Houve, na Assembleia Legislativa, um evento em que fui o palestrante convidado. E foi só.

         Estou, portanto, bem longe de Brasília. O título “Um dia na vida de Bolsonaro” reflete o fato de que eu não suportaria 24 horas nas condições enfrentadas por Bolsonaro no exercício da função confiada a ele por 57 milhões de brasileiros, entre os quais eu mesmo. Desde 1889, nenhum presidente teve tais e tantos adversários poderosos agindo contra si de modo simultâneo e com violência que vai da facada real aos punhais virtualmente cravados nas costas e aos franco-atiradores acantonados nos muitos meandros do lulopetismo.

         Mas não é apenas o presidente a vítima cotidiana desses ataques. Em todos os espaços onde, no governo, alguém com ele afinado tenta impor o seu programa, imediatamente afiam-se as facas, armam-se as barricadas e geram-se as crises que acabam por afastar o desditoso de sua posição. Qualquer observador atento pode, inclusive, antecipar a próxima vítima, cujo nome, modestamente, já conheço, mas não vou revelar porque isso pode ser entendido como sugestão.  

         Tenho percebido sempre a mesma estratégia. Criam tumulto em torno de algum fato menor e soltam a conhecida matilha de lobos selvagens. Em seguida, a situação vira crise e começa a fritura do “causador da crise”.  As vítimas ou saem ou caem. E é sempre assim, desde que a esquerda surgiu como esquerda e seus fins “justificam” seus meios. Sempre é dos outros a culpa pelo mal que fazem. Pois é exatamente isso que vem sendo adotado contra o presidente da República e seu governo há mais de dois anos. E ele aguenta firme.

         Após um dia vivendo a vida de Bolsonaro, minhas estribeiras seriam perdidas, minhas analogias seriam substituídas por palavrões com endereço certo. A infinita resiliência de Bolsonaro é meritória e suas explosões de mau humor são plenamente justificáveis.

***

         Em relação ao recente episódio envolvendo a “inédita crise” com os militares, convém lembrar que o presidente da República é chefe de governo e é também, por essas incongruências do nosso presidencialismo, chefe de Estado. Como tal, e não como chefe do governo, é o comandante supremo das Forças Armadas. Os fatos ocorridos na área do Ministério da Defesa devem ter servido para mostrar algo que tantas vezes tenho dito: entre os comandos há unidade nas funções militares, mas existem divergências internas em relação à pauta política.

O problema do Brasil é político e é institucional. Tem que ser resolvido diretamente pela sociedade, impondo-se aos seus representantes no Congresso Nacional. De nada vale apontar os males e vícios do STF e deixar livres os congressistas, os únicos que poderiam corrigi-los. Enquanto a nação sofre e sangra, inflaram suas emendas parlamentares para R$ 50 bilhões, um montante que o Estado simplesmente não tem.

 

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.