• Percival Puggina, com conteúdo de Metrópoles
  • 18/05/2021
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A NOVA TRAPALHADA DE FACHIN

 

Percival Puggina, com conteúdo de Metrópoles

 

Leio em Metrópoles (1)

"O mínimo pelo que é chamado o ministro Edson Fachin por seus colegas do Supremo Tribunal Federal é de “trapalhão” depois que autorizou a Polícia Federal a usar dados de operações da Lava Jato em apuração que resultou no pedido de inquérito contra o ministro Dias Toffoli, suspeito de vender uma decisão judicial.

O juiz Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, havia negado o pedido da Polícia Federal para investigar Toffoli. A Procuradoria Geral da República foi contra investigar. Na última sexta-feira, diante do barulho criado em torno do caso, Fachin recuou e proibiu a Polícia Federal de investigar o ministro.

Por ora, pelo menos, nenhum portador de toga no Supremo sente-se à vontade para sentar-se à mesma mesa com Fachin. A imagem do tribunal foi arranhada com a primeira e a segunda decisão que ele tomou. Ficou parecendo que, diante de pressões, ele preferiu dar o dito pelo não dito. Toffoli está bastante amuado”, conclui Ricardo Noblat nesta sua coluna para o Metrólopes.

Comento

A composição majoritária e dominante do STF é uma construção petista e corresponde a uma estratégia desse partido, tornando inútil qualquer expectativa de que pudesse ser diferente ou melhor do que é. Sem chance.

O ministro Fachin se tem revelado um mostruário dessa impossibilidade. Sempre que faz algo bem feito, ele recua e muda de opinião num ruidoso e vistoso cavalo-de-pau. Foi o que aconteceu ao invalidar a condenação de Lula e volta a ocorrer agora.

Fachin é uma alma sensível. A pressões.

O episódio e a descrição feita pelo jornalista levanta a ponta de um tapete que merece passar alguns dias pendurado no varal.