• 27/03/2015
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NOSSA INACREDITÁVEL RELAÇÃO COM O ESTADO E SUAS TROPELIAS

 

 Pouca gente sabe disto. Todo ano, 42 % do nosso dinheiro em mãos do governo vai para o pagamento de compromissos da dívida formada pelo excessivo gasto público ao longo dos anos.

Como parte dessa tragédia, quando as pessoas tomam conhecimento, em vez de mudarem de atitude em relação ao Estado seus usos e costumes, seus abusos e maus costumes, imediatamente começam a falar em calote, em não pagar a conta, em não nos sujeitarmos aos sanguessugas do sistema financeiro, à lógica neoliberal, aos interesses do grande capital internacional e por aí afora. Arre!

Primeiro, assistimos o desperdício dos impostos que pagamos em cada caderno escolar que compramos para nossos filhos. Depois, aceitamos, inertes, as regalias, os abusos, os privilégios auto-concedidos, ou arrancados sob pressão das galerias nos parlamentos. Em seguida, convivemos, cegamente, com a ideia de que há, em tudo que é "estatal", uma bondade natural de elevado interesse público. Logo, colocamos o "privado" sob suspeita de um perverso egoísmo, avesso à conveniência social.

Por fim, assumimos como elevada exigência moral que o sistema financeiro tem que bancar ad aeternum a gastança do governo e fazê-lo a fundo perdido...