• Percival Puggina
  • 15/07/2016
  • Compartilhe:

ALERTA DE NICE CHEGA AO RIO DE JANEIRO

 

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen afirmou hoje (15/07), em entrevista coletiva, que:

"Estamos ainda sob o efeito do choque da tragédia que atingiu a França. Desde aquele momento, o Ministério da Justiça, Ministério da Defesa e o Gabinete de Segurança Institucional estão trabalhando para que se possa garantir que continuemos no mesmo nível de segurança para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Isso exige uma série de revisões, de novas providências e trabalho intenso daqui para a frente para que mantenhamos o nível de segurança. Obviamente, nossas preocupações subiram de patamar".

Teria ficado melhor se o ministro e os órgãos mencionados fizessem essa revisão sem dizer. Ela deveria ser parte de uma rotina de acompanhamento e controle, em elevadíssimo patamar, das atividades de segurança específicas dos Jogos Olímpicos. A afirmação do general sugere que se não tivesse ocorrido o massacre de Nice, essa revisão e busca de lacunas não estaria acontecendo e o patamar seria outro, inferior.

Não sei por que a toda hora se renova, em mim, essa sensação de que segurança, nos países livres, nunca merece toda a atenção devida. Ora, a segurança é essencial à liberdade! Não estava a França por rebaixar o seu nível de alerta?

É possível que nada de ruim aconteça no Rio durante os jogos. E é possível que aconteça. O terrorismo se interessa pelo espaço publicitário. Por isso, alerta máximo! Diz um ditado italiano: La madre della Prudenza non piangeva mai (A mãe da Prudência nunca chorou).