• Percival Puggina
  • 16/10/2015
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COMO ESPERAR GRANDEZA ONDE SÓ HÁ PEQUENEZ?

Da Folha, em Painel, por Natuza Nery

Renúncia coletiva O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, defende uma forma "não traumática" para o país superar a crise: a "renúncia coletiva" da presidente Dilma Rousseff, do seu vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. "Falo isso como cidadão e em uma perspectiva utópica, já que seria algo impensável para os atuais detentores dos poderes", diz ele. Para o ministro, "o mal maior, a crise econômica," está sendo deixado "em segundo plano" por "interesses políticos".

COMENTO

Seria utópico, bem diz o ministro, esperar atitudes maiúsculas de figuras minúsculas. Dane-se o país. O governo faz negócios. O parlamento faz negócios. Não é dito com tanta frequência que as "crises são oportunidades"?

Pois então, a crise que se desenha com 

• inflação fora da meta,
• crescimento negativo de seis pontos abaixo da média mundial (ou seja o mundo prospera e o Brasil empobrece),
• desemprego,
• descrédito internacional,
 é uma oportunidade para fazer negócios!

"Quem sabe negociamos e nos safamos todos?", diz ela. "Enquanto negociamos ganhamos tempo", diz ele. "E como fica o Brasil?", pergunta o cidadão, leitor dos jornais e de suas terceirizadas opiniões.

"Ora, o Brasil que se dane", entoa o coro dos corruptos!