08/08/2016

 Levantamento apresentado pelo Estadão em sua edição de hoje (08/08) mostra dados significativos sobre o abalo da máquina eleitoral petista. O partido da presidente afastada de suas funções, do ex-presidente em quarentena moral, afastado do convívio social, e dos três tesoureiros presos, afastados do mundo dos negócios, vai para a eleição de outubro com seu menor tamanho desde 1996. O PT decresceu em todos os Estados à exceção de um. No Rio de Janeiro, por exemplo, o PT disputará apenas 9 prefeituras, contra 34 em 2012. Em São Paulo 116, contra 251 em 2012. E por aí vai a tocha petista, país afora, apagando-se em 600 dos 1759 municípios onde disputou o pleito há quatro anos.

 Enquanto a realidade toca a campainha e a Lava Jato entra com cateter nos dutos pelos quais circulam os recursos dos partidos políticos, o ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, proclama uma obviedade: certas práticas que vêm sendo reveladas nas investigações sobre o submundo da política brasileira podem ensejar o fechamento das atividades dos partidos que com elas se envolveram. Duela a quien duela. E aí todo mundo sabe: quem ocupa o topo dessa lista se equilibra menos, balança mais e cai primeiro.

 Mas nem tudo é notícia ruim para o PT, nestes dias de fim de festa. A matéria do Estadão informa que enquanto encolhe em 26 Estados o PT cresce no Piauí.