• 16/04/2015
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A "PEDAGOGIA" DO FORO DE SÃO PAULO.
Bruno Braga.

 No início do ano, Betto participou do "Congresso Internacional Pedagogia 2015". O "apóstolo" da Teologia da Libertação, ele, que parasita a Igreja Católica disfarçado de "frei", foi um dos principais palestrantes do evento em Cuba, realizado com o patrocínio da UNICEF e da UNESCO [1].

A proposta de Betto é promover uma "educação crítica". Uma educação que "busque a formação da consciência crítica e de cidadãos militantes comprometidos com a transformação social". Em outras palavras, trata-se de adestrar os alunos para que eles trabalhem, não para realizar uma tal "transformação social" - que pode soar para o leitor como algo muito nobre e louvável -, mas para ampliar e fortalecer um projeto de poder.

Betto é esclarecedor. Ele observa que o "princípio" da "educação crítica" é "não formar meros profissionais qualificados, senão cidadãos e cidadãs que sejam protagonistas de transformações sociais. Por isso transcende os limites físicos da escola e VINCULA EDUCADORES e EDUCANDOS a MOVIMENTOS SOCIAIS, SINDICATOS, ONG, PARTIDOS POLÍTICOS; enfim, a todas as instituições que promovem atividades de transformação social" [2].

Para justificar o adestramento de crianças e jovens, e pavimentar o totalitarismo sob o véu da "educação crítica", Betto denuncia o velho "inimigo": o "capitalismo". Ele ressalta que "desde Marx até a Teologia da Libertação, todos sabemos que não existirá emancipação plena sem a superação do sistema capitalista. Uma educação crítica e libertadora não deve perder de vista essa meta". Para o amigo do ditador cubano Fidel Castro, a derrota do "inimigo" e a "emancipação", claro, têm como meta a instauração do comunismo, que implica consequentemente no sacrifício e na privação da liberdade, e na consagração da maior e mais eficiente máquina de produzir cadáveres já vista na face da terra.

Eis a "pedagogia" proposta por Betto. Pelo "apóstolo" da Teologia da Libertação que está entre os fundadores do PT - tendo sido assessor do ex-Presidente Luiz Inácio - e que é um dos principais colaboradores do Foro de São Paulo, da organização fundada por Lula e por Fidel Castro para erguer na América Latina a "Patria Grande" comunista. A "educação crítica" não é outra coisa senão um instrumento para a promoção e para o fortalecimento desse ambicioso projeto de poder. Ela não é nenhuma novidade ou inovação. Está sendo ministrada há anos no Brasil sob a inspiração de Paulo Freire, o "patrono da educação brasileira", "mestre" e "guru" de "frei" Betto.


REFERÊNCIAS.

[1]. A palestra proferida por Betto pode ser lida neste link: [http://www.cubadebate.cu/opinion/2015/01/29/frei-betto-educacion-critica-y-protagonismo-cooperativo/#.VS5HhCC5fIV] (Cuba Debate, 29 de Janeiro de 2015) - que é a fonte de todas as citações presentes no texto acima.

[2]. Em 2014, em uma conferência intitulada "Papel del educador en la formación política de sus alumnos" - proferida também em Havana - Betto observou: "Ese es el papel del educador: no limitarse a transmitir conocimientos, a facilitar pedagógicamente el acceso al patrimonio cultural de la nación y de la humanidad, sino también, SUSCITAR EN EL EDUCANDO EL ESPÍRITU Y LA MILITANCIA REVOLUCIONARIOS, la búsqueda del hombre y la mujer nuevos inspirados aqui, en el caso de CUBA, en los ejemplos de Martí, CHE GUEVARA Y FIDEL" (Cf. Cuba Debate, 12 de Fevereiro de 2014 [http://www.cubadebate.cu/noticias/2014/02/12/frei-betto-el-principal-enemigo-de-la-revolucion-esta-dentro-de-cuba/#.VS5TxCC5fIW].


http://b-braga.blogspot.com.br/2015/04/a-pedagogia-do-foro-de-sao-paulo.html