Juliano Roberto de Oliveira
Em recente ato público o descondenado e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva prometeu à sua horda de ativistas que, se eleito, irá recuperar a indústria brasileira que, segundo ele mesmo e seus seguidores mais aguerridos, tem sido destruída pela ameaça da privatização. Nas palavras do meliante, "[...] a Petrobras não será mais privatizada. O Banco do Brasil não será privatizado. A Caixa Econômica não será privatizada. O BNDES não será privatizado. Esses bancos públicos estarão a serviço do desenvolvimento desse país. E os Correios também não serão privatizados".
Nada novo. O velho dirigismo estatal com a mesma roupagem. A mesma tara pelo estatismo, pela mão forte do estado em contraposição à mão invisível do mercado. Há quem acredite que Lula acredita (o jogo de palavras é quase inevitável, neste caso) que o Estado é a única instituição capaz de promover o desenvolvimento do país e de levar prosperidade às famílias mais pobres. Eu acredito que Lula não acredita em nada disso. Ele acredita, de fato, que a única forma de manter seu domínio sobre um povo e submetê-lo às vontades das ordens políticas é apostando no intervencionismo, no estatismo, no inchaço da máquina estatal. Se os recursos estão concentrados nas mãos do Estado, afinal, a socialização plena se torna uma meta facilmente alcançável.
Por isto, certamente, enquanto esteve no poder, Lula defendeu os interesses particulares em detrimento dos interesses coletivos. Calma, leitor! Não se trata de uma contradição. Os particulares de que falo não são as empresas privadas que nos premiam, por meio de disputas pacíficas que são comuns ao livre mercado, com os mais sofisticados tipos de produtos e serviços a preços cada vez menores. Os particulares de que falo são os amigos íntimos do rei. Os grandes empresários com alto poder de lobby. Os militantes afinados ideologicamente com as doutrinas e cartilhas do socialismo.
É por esta razão que, enquanto esteve na presidência, o BNDES foi utilizado como instrumento de poder e seus recursos (os quais são provenientes de encargos sociais que incidem sobre a folha de pagamento das empresas) foram direcionados para o financiamento de obras realizadas por empreiteiras bem conectadas. Estas obras, para adicionar ainda mais insulto à injúria, foram realizadas em outros países, maciçamente em países cujos governos também estavam alinhados com a ideologia petista. Este era o modus operandi do PT: impor cargas tributárias a pequenas empresas para financiar grandes empreiteiras bem conectadas. Em troca, claro, os caixas do partido eram irrigados com muita propina.
Até aqui, caro leitor, limitei-me apenas a descrever o esquema de corrupção de uma máfia que tomou de assalto empresas que, em tese, haviam sido criadas para o povo e em benefício do povo.
Para tornar o debate ainda mais sofisticado, no entanto, e apresentar objeções às argumentações dos que advogam em favor do dirigismo estatal lançando mão, para isso, da tese de que sem créditos subsidiados (a exemplo dos que a trupe petista defende) não haveria desenvolvimento econômico, quero fazer uso da boa teria econômica apresentada por Henry Hazlitt em seu livro “Economia numa única lição”.
No capítulo 6 da obra, o autor faz uma bela e irrefutável defesa da necessidade de que empréstimos sejam realizados apenas por instituições bancárias/financeiras privadas. Para demonstrar sua tese, o economista narra com riqueza de detalhes o processo por meio do qual ocorrem os empréstimos governamentais que são, conforme descreve, créditos de grande risco.
O apelo que leva os mais incautos a acreditarem que sem as mãos do estado produtores com grande potencial estariam completamente desassistidos é, de fato, muito convincente. Com o apoio de malabarismos macroeconômicos paridos pelas mentes de economistas desenvolvimentistas, ganha força a tese de que com subsídios governamentais famílias e produtores pobres seriam transformados em grandes geradores de riqueza para a sociedade. Basta dar às pessoas pobres algum crédito para que, magicamente, tornem-se produtivas e aditivem a riqueza nacional e/ou regional. Quem poderia se opor? Produtores com grande potencial receberiam créditos do governo, com eles produziriam riqueza, pagariam as dívidas contraídas e, a partir deste momento, tornar-se-iam homens dependentes de suas próprias habilidades laborais que, antes dos empréstimos concedidos por critérios políticos, estavam subaproveitadas. Toda a nação, supõe-se, estaria mais rica.
Ao analisarmos mais detidamente esta proposta, porém, se a submetermos aos ensinamentos de Bastiat, segundo o qual “Na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos. Dentre esses, só o primeiro efeito é imediato. Manifesta-se simultaneamente com a sua causa. É visível. Os outros só aparecem depois e não são visíveis. Podemo-nos dar por felizes se conseguirmos prevê-los”, veremos que se trata de uma proposta insustentável.
Hazlitt explica que o dinheiro emprestado pelo governo não é nada mais que um símbolo monetário. Quando o governo arroga a si a tarefa de promover o desenvolvimento econômico ele está, na prática, dando um duro golpe na produtividade e na capacidade empreendedora dos mais habilidosos homens de negócio. Quando uma instituição governamental empresta a uma pessoa que não possui crédito, está fazendo uma alocação equivocada de capital escasso. Os produtores mais habilidosos, que possuem crédito junto às instituições bancárias privadas deverão, devido à intervenção governamental no mercado de crédito, pagar mais caro pelo dinheiro disponível. Dado que bens de capital foram colocados em mãos erradas (uma vez que os critérios políticos de concessão de crédito não levam em consideração as habilidades de um produtor de contribuir com o incremento da riqueza nacional), os homens de negócio que poderiam fazer melhor aplicação dos recursos escassos existentes na sociedade estarão limitados agora a poucas opções de bens de capital que não foram ardilosamente ofertados aos empreendedores menos produtivos.
Noutras palavras, empréstimos privados estão invariavelmente concentrados em empreendedores que possuem forte compromisso com geração de riqueza. Os riscos assumidos pelos emprestadores que fazem empréstimo no mercado privado precisam ser muito bem compreendidos, razão pela qual os recursos que emprestam são direcionados aos mais promissores projetos. Com o governo, cujas normas observadas para a concessão de benefícios visam apenas o curto prazo, os riscos são levados ao extremo e toda a sociedade se torna mais pobre em decorrência de investimentos em projetos de má qualidade.
Embora esta seja uma sucinta explicação dos mecanismos dos empréstimos realizados pelo governo vis a vis dos empréstimos realizados pelas instituições bancárias privadas, acredito que tenha um grande potencial de explicar porque os subsídios governamentais ofertados com o dinheiro da viúva são sempre maléficos.
No paroxismo deste arranjo, ao financiar obras e empreendedores bem conectados, os políticos poderiam exigir que os lucros das empresas que financiam sejam socializados. Afinal, se o dinheiro destinado ao financiamento de um arranjo mercantilista é proveniente do pagador de impostos, por que não socializar os lucros? Eis aí uma defesa inquestionável para a pavimentação do comunopetismo. Eis aí a razão da defesa apaixonada que Lula faz das empresas estatais.
* O autor é Bacharel em Administração de Empresas – FAI; Especialista em Qualidade e Produtividade – UNIFEI e Mestre em Eng. da Produção - UNIFEI
Stephen Kanitz
É difícil entender por que um número de professores universitários ainda acredita que o mundo é composto de somente duas classes definidas pelas suas relações de trabalho.
Surpreende a todos que estudam história que Marx desconhecia que a Índia já era composta de 3.000 classes, que também possuíam interesses próprios.
São as chamadas castas, as castas profissionais definidas exatamente pelas suas relações de trabalho, pedreiros, tecelões etc.
Hoje existem muito mais do que somente duas classes, todas com características próprias e interesses comuns.
No Capitalismo, a terceira classe que logo surgiu foi a classe de administradores, que se infiltrava como um fulcro entre capitalistas e trabalhadores.
Os professores da Harvard Business School já em 1908 identificaram essa nova classe.
E decidiram tomar o poder dos capitalistas treinando administradores socialmente responsáveis, em vez de pregar a revolução sangrenta de 1917.
E conseguiram muito progresso. Afastaram os herdeiros das famílias para a filantropia e deixaram a gestão com administradores, que criaram a palavra stakeholders, não preciso dizer mais.
Mesmo formados em outras faculdades, os administradores possuem interesses próprios, um dos quais foi transformar os capitalistas em meros acionistas, com muito menos poder do que imaginara Marx.
A quarta classe que surgiu foram os engenheiros da indústria mecânica que passaram a vender bens de produção para quem quisesse comprar, gerando enorme concorrência aos capitalistas já instalados.
Milhares de trabalhadores finalmente puderam deter seus bens de produção, se juntando e comprando os seus bens de produção financiados ou não.
Foi a indústria mecânica que permitiu a criação das 235 milhões de pequenas empresas do capitalismo de hoje.
Um Estado planificado jamais conseguiria algo perto disso.
A quinta classe que surge é justamente a classe de pequenos e médios empresários, que também tem interesses próprios e trava uma luta de classes entre si, com seus fornecedores, com os seus trabalhadores, com as grandes empresas capitalistas.
A sexta classe que logo surgiu foi a dos advogados, que chegaram a ser o poder dominante no início do século, controlaram o Judiciário, muitos congressistas são advogados, e criaram a poderosa OAB.
Se você realmente acha que os empresários exploram seus advogados, todos dirão exatamente o oposto.
Tem a classe dos funcionários públicos, que não há como extrair mais valia deles, novamente é o contrário, eles que tiram 40% de mais valia de nós.
Tem a classe dos políticos profissionais.
Tem a classe dos aposentados, cada vez maior, que faz a mesma coisa.
Estou assistindo entrevistas de novos representantes de esquerda, e fico imensamente decepcionado que a maioria não percebe o mundo que os cerca.
Achar que ainda existem somente duas classes no século XXI é um reducionismo científico fora de propósito.
* Publicado originalmente no excelente Blog do Kanitz - https://blog.kanitz.com.br/so-existem-duas-classes/
Júnia Turra
Meu avô paterno trabalhou a vida inteira. Era veterinário e pesquisador: o responsável pelo Departamento da Universidade Federal onde se estudava as doenças caninas e o tratamento delas. Era de família portuguesa. Minha avó era professora. Tiveram três filhos. Duas mulheres e um homem.
Meu avô materno trabalhava no Banco Central no Rio de Janeiro. Ele era um dos responsáveis por assinar as notas de dinheiro.
Minha avó professora, depois funcionária da Rede Ferroviária Federal.
Meu avô levava no bonde do Centro do Rio para as Laranjeiras, onde morava, duas malas cheias todas as sextas-feiras para não deixar o trabalho acumular. Nunca foi roubado e nunca roubou.
Era um italiano-brasileiro que foi pai após os 40 anos. Teve uma filha só.
Meus avós pagavam impostos. Eram homens e mulheres íntegros. Quando eu era pequena, a minha avó mostrava anéis onde estava escrito "dei ouro para o bem do Brasil", lá dos tempos em que a minha mãe era criança.
Meus avós compraram imóveis, pagaram impostos corretamente para o Estado todos os meses, todos os anos. Taxas, impostos, sobretaxas.
Quando morreram, os filhos pagaram impostos de transmissão de propriedade e mais taxas, taxas e taxas e impostos e um valor que a cada ano se tornava mais absurdo e que ia para um 'grupo cartorário' e para o Estado.
E quando esse dinheiro entra nos cofres públicos, sabemos o que acontece...
E sabemos muto bem o agravamento do que passou a acontecer com o dinheiro público desde o início do revezamento no poder entre o grupo do "Boca de Godê Duplo" e "O Que Nunca Foi Retirante" .
Você tem Bens?
Eu herdei propriedade.
Paguei impostos altíssimos de transmissão.
Eu comprei imóveis.
Paguei impostos altíssimos de transmissão.
Todos os anos pago impostos pelo que possuo.
Impostos cada vez mais altos.
Independente da economia ir bem ou mal.
Sabemos...
Você pagou o IPTU esse ano?!
Em São Paulo, o valor das vagas na garagem é o equivalente ao IPTU de muito imóvel no interior por aí...
Mas o interior "por aí" colocou o valor na estratosfera. Logo, equivalente a muito imóvel da maior capital do país.
O "grandioso" Calça Enfiada nas Pregas e a turma dele coligada aquela outra e a mais outras (porque são inúmeras siglas partidárias para confundir o cidadão), jogou para a estratosfera o aumento de impostos, retirou o tombamento da maioria dos imóveis tombados (isso lá quando prefeito) e acelerou o esquema de enfiar gente pra morar na rua.
Espalhou a Cracolândia.
Com direito a banheiros públicos, local pra banho, para alimentação gratuita e ainda para receber o "up" de cada dia. E com barracas de marca numeradas.
Você conta ou eu conto o que essa turma política pretende?
Vão ocupar e invadir propriedades. Estão fazendo isso nos prédios públicos no centro das grandes cidades e na área rural.
E querem acabar com o direito de transmissão da propriedade e de possuir propriedade. Essa que nós pagamos para manter todos os meses a preços de arrancar o couro. Essa que nossos pais e avós pagaram tanto com suor do trabalho deles e dando até "ouro pelo bem do Brasil".
O Estado quer manter as mordomias para os funcionários do povo tirando tudo do povo.
O discurso de políticos da esquerda caviar tem por objetivo ter sem merecer, se apropriar do que é do outro, pago com o suor do outro.
É o mesmo modus operandi dos parentes picaretas que toda família tem e que querem se apropriar do alheio que nunca suaram para ter. Está na hora de mudar a lei também.
Nem o Estado e nem parente serpente deve ficar com o que não lhes pertence. Querem o ouro e o seu couro!
* Publicado originalmente na página da autora no Facebook
Diogo Forjaz
Dia sete de setembro vamos às ruas pra respirar uma vez mais, em liberdade.
A escalada ilegal, inconstitucional e autoritária do STF parece não incomodar os cidadãos romanos da esquerda. Sim, a esquerda hoje assemelha-se ao império romano pelo mundo, em qualquer país eles tudo podem e os nativos nada valem. Os BlackNadaMetters de ocasião podem agredir idosos, incendiar mercados, destruir patrimônio público, privado e símbolos históricos, “pacificamente”.
Intocáveis como os romanos em Israel, ou na Germânia, tanto faz, mas basta um “Franco” grito de basta por um coração patriota(qualquer pátria) para ser um terrorista “à francesa”. Assim uma placa com um artigo constitucional é inconstitucional ataque a democracia, enquanto os gritos histéricos que incitam esfregar o presidente no asfalto quente para arrancar-lhe os olhos, pedidos públicos para que o esfaqueiem, ou ainda publicadas no jornal as “razões” pelas quais se deve desejar-lhe a morte são a mais pura e pacífica expressão democrática.
É com esta dinâmica de dois pesos e nenhuma medida que a mídia, e o senso mediano, nada comum, fabricado por ela entre leitores de manchete estamparam crime como lei, violação como proteção, fato como fake e mentiras como verdades.
Não é difícil identificar cidadãos presos por trabalhar e políticos libertos por roubar, 52 milhões em espécie são testemunhas disso.
Deputado preso por falar e traficante livre sem motivo. E por falar em motivo, o mesmo vírus que trancou o país em casa e arrancou-lhe os empregos, o destino, em um desafinado desatino libertou, sob as mesmas canetas 70 mil criminosos, traficantes assassinos, latrocidas e estupradores “de família".
À polícia cabe punir com rigor o crime de caminhar, trabalhar, reclamar, falar ou agir pra fugir do horror da fome, e só. Tranquilos nos morros ficam todos aqueles que vendem drogas, brincam com vidas e reduzem as esperanças das comunidades a seu principal produto, o pó.
E é com cheiro branco de torpor que a redação única de nossa mídia múltipla intoxicou a sociedade com mentiras profissionais para tornar as vítimas, “manipulados”, youtubers e jornalistas de verdade, “manipuladores”, heróis da liberdade, “ ditadores vilões” e vilões de capa preta em “heróis paladinos da justiça” em seu palácio de lagosta.
Assim, alguns ainda perguntam quando a corda vai romper. Parece que embriagados, alguns ainda esperam não romper a corda. que corda? a que amarra nossas liberdades, nossa voz?
A que enforca a constituição e mata o direito?
A que laçou a democracia?
Não se preocupe leitor de manchetes, esta corda está firme, como rédea nas mãos da toga. A corda está intacta, as liberdades é que estão rompidas.
* Este artigo de Diogo Forjaz foi publicado no excelente portal Tribuna Diária, 31/08/2021.
Gilberto Simões Pires
MÚCIO
Um dos personagens que o humorista Jô Soares interpretava no seu ótimo programa - VIVA O GORDO -, era conhecido como MÚCIO. Tal personagem, cujo bordão era -TIROU DAQUI, Ó! -,se caracterizava por alguém que nunca criava qualquer tipo de atrito com seus interlocutores. Ou seja, quando dizia algo que soasse como inconveniente, o Múcio tratava, imediatamente, de se desdizer.
POLITICAMENTE CORRETO
Confesso aos leitores, que foi através desse quadro humorístico criado e apresentado de maneira brilhante pelo escritor e apresentador Jô Soares que percebi o real significado do POLITICAMENTE CORRETO. Sem exceção, todos aqueles que usam e abusam deste nojento expediente, muito bem utilizado no quadro -TIROU DAQUI, Ó!-, são os verdadeiros -MÚCIOS- da vida real. Tal qual verdadeiros -contorcionistas-, os adeptos do POLITICAMENTE CORRETO sempre tomam o cuidado de nunca desagradar o próximo. E quando isto acontece tratam, imediatamente, de escalar o muro mais próximo para ficar -de bem- com todos.
BAJULADORES DE PLANTÃO
Vejam que tão logo foi noticiada a existência da tal CARTA DA DEMOCRACIA escrita pela USP, o que se viu neste nosso imenso Brasil, através das assinaturas de apoio ao documento -socialista- foram os velhos e conhecidos POLITICAMENTE CORRETOS. A rigor, quem se dispôs a assinar a carta, na real colocou a digital que confirma a posição de BAJULADORES DE PLANTÃO, mais conhecidos como -PUXA-SACOS- da destruidora TURMA DA ESQUERDA que levou o Brasil à lona.
LIBERDADE
Ora, como aprendi desde cedo que - diante de situações que considero equivocadas - é infinitamente mais acertado ser SER SINCERO E FRANCO e não agradar ninguém do que permanecer em SILÊNCIO, vi claramente que não tenho a menor vocação para ser do tipo -POLITICAMENTE CORRETO-. Mais: como sou um ferrenho defensor da LIBERDADE, isto já me exclui totalmente de ser alguém que prefira escalar MUROS como forma de contornar eventuais atritos e/ou dissabores.
ÚNICO OPOSITOR
Portanto, como estamos em pleno período de campanha eleitoral, sugiro que os leitores-eleitores que, eventualmente, não simpatizam com o presidente Jair Bolsonaro, saibam que o seu -único- opositor é um bandido que foi CONDENADO EM VÁRIAS INSTÂNCIAS. Mais: o ex-presidiário diz e repete a todo momento que pretende REVOGAR não apenas tudo aquilo que pode levar o Brasil a um CRESCIMENTO REALMENTE SUSTENTADO como, principalmente a LIBERDADE, que só muito recentemente passou a ser experimentada no nosso País.
Alex Pipkin, PhD
Estive no centro de Porto Alegre para uma reunião. Após, resolvi dar uma passada no Mercado Público.
Quando me dirigia para esse destino, um jovem que estava em uma tenda em frente ao Mercado, de um dos partidos vermelhos - acho que era PCdoB -, veio ao meu encontro na tentativa de me entregar um panfleto.
Ato contínuo, eu disse: “Não obrigado, não voto em ladrão, você vota?”. O adolescente, então, retrucou: “Bolsonaro também é ladrão”. Enfim.
Fiquei com isso na retina, e penso que é incalculável o prejuízo que o ex-presidiário está trazendo para uma geração de brasileiros, especialmente para a nossa juventude.
A grande questão é, sem dúvida, de natureza moral.
Perdeu-se a vergonha, inexiste o espectador imparcial - como chamava Adam Smith - aquele interno, que muitas vezes nos cutuca quando colocamos a cabeça no travesseiro, para que façamos uma reflexão honesta, despida de paixões e de devaneios, o verdadeiro árbitro moral.
Objetivamente, nesse novo mundo amoral, da pós-verdade, pseudoprogressista, do vale tudo, o protagonismo é das narrativas, da mentira, da impunidade e da falta de vergonha na cara.
É surreal o que o bandido e seus aliados fazem quando surrupiam a verdade dos fatos, utilizando silogismos e narrativas, e ainda logrando de prestígio imerecido de seguidores de uma seita, de incautos e de jovens idealistas e inexperientes.
O jovem que me abordou, muito provavelmente, está no conforto do seu grupo de pertencimento, com ideias idealistas e “libertárias”, no entanto, o FATO COMPROVADO DE LULA TER ROUBADO DOS COFRES PÚBLICOS, parece ser irrelevante, a essencial questão moral é descartável, já que o objetivo é sacar da presidência o “fascista” Bolsonaro.
Vejam, na réplica do rapaz, ele argumenta que Bolsonaro “também rouba”, baseado em um falso silogismo, em nenhum momento negando o fato comprovado de que o ex-presidiário assaltou a nação.
Decididamente, vive-se no reino de Robin Hood. O próprio ex-presidiário, quando perguntado por um repórter sobre o que faria para esclarecer a corrupção nos governos petistas, afirmou que foi “descondenado” pelo STF, e a partir dos mesmos falsos silogismos começou a realizar ilações sobre o governo Bolsonaro.
Mesmo que o repórter tenha dito que a Petrobras recebeu milhões, fruto de devoluções de corrupção, fato inequívoco, o ladrão-mor continuou mentindo com desenvoltura e naturalidade.
É surreal que um bandido comprovado esteja concorrendo ao cargo máximo da nação; a ética e a moral foram para o espaço, juntamente com uma geração de brasileiros.
Mais impressionante ainda, é que embora ele não possa ser considerado inocente, o Supremo órgão da Justiça nacional, numa manobra processual e imoral, anulou seus processos, a fim de que Lula pudesse concorrer.
Kafkiano o fato de Alckmin, vice de Lula, ter dito que Lula queria “retornar a cena do crime”.
Importante frisar que estamos pisando em terreno firme, confrontando fatos comprovados com narrativas e falsos silogismos, esse é o ponto.
É devastador que além de um povo iletrado, a experiência que o país vive com o incivilizado e semianalfabeto Lula da Silva, aprofunde as marcas da impunidade e do completo relaxamento com a vital questão moral.
Enquanto esse corrupto pseudo-salvador do Brasil, com suas narrativas, seus falsos silogismos e suas maracutaias, mantiver notoriedade indevida, os jovens serão os mais prejudicados na esperança de um futuro melhor.