Gilberto Simões Pires
ANTES DA CURA
Antes de tudo é importante que todos entendam que muito antes de uma pretensa e desejada cura de qualquer paciente, é preciso que o quadro de saúde do mesmo comece a dar sinais de melhora. Isto só é possível depois que as doses dos medicamentos utilizados confirmem que estão produzindo os efeitos apontados pelo diagnóstico da doença. E quando a cura se mostrar impossível, aí o que realmente importa para o paciente é saber da existência de meios que tornem o mais confortável possível a convivência com a doença.
MÉDICOS
No caso do paciente Brasil, já é mais do que sabido que a cura das inúmeras e complicadas doenças que foram sendo adquiridas ao longo do tempo está muito longe do possível. Alguns brasileiros, movidos por uma mistura de UFANISMO EXAGERADO com incontrolável OTIMISMO SEM CAUSA, não são capazes de entender que antes da desejada CURA é preciso colocar o Brasil nas mãos de MÉDICOS capazes de tratar as múltiplas doenças, que além de dolorosas ainda sangram demasiadamente os cofres públicos.
METÁFORA
Esta metáfora cabe perfeitamente para mostrar o quanto estão equivocados aqueles que apontam o dedo e a garganta para o STF, como se seus maldosos e ideológicos integrantes fossem os reais responsáveis 1- pelo não cumprimento da agenda do governo, cujas ações e intenções estão devidamente descritas no Plano que elegeu a atual administração do atual governo; e, 2- pelo incrível e notório descumprimento da Constituição. Na real, a responsabilidade cabe exclusivamente ao SENADO, que além de aprovar os ministros que ocupam a Suprema Corte, também tem o poder de tirá-los de lá quando descumprirem o que manda a Constituição.
SENADO
Nestes últimos anos, por tudo que se viu, ouviu e assistiu, os ministros do STF resolveram desafiar os PODERES - EXECUTIVO E LEGISLATIVO. Como perceberam que nenhuma instituição, notadamente o Senado, resolveu brecar as suas insistentes intervenções em tudo que acontece no nosso empobrecido Brasil, aí o STF decidiu acelerar o bonde, fazendo valer, cada dia com mais vigor e muita alegria, as mais estranhas e incríveis vontades de seus maldosos integrantes.
A MUDANÇA COMEÇA PELO SENADO
Diante deste claro diagnóstico, o tratamento indicado para a -MELHORA- do quadro de saúde do nosso Brasil impõe que nas próximas eleições em outubro de 2022, o povo brasileiro escolha a dedo e com muito cuidado e enorme interesse, quem deve ocupar as cadeiras dos 27 senadores que vão compor o Senado a partir de 2023. Tudo indica que elegendo 15 bons e corretos senadores, do total de 27, o doente Brasil pode, enfim iniciar as cirurgias que possam produzir os efeitos necessários para conviver com os problemas crônicos ou considerados incuráveis no curto e médio prazo.
Alberto Bittencourt
Li o mais recente artigo do mestre J R Guzzo na revista Oeste. Chega a dar um nó nó estômago o descalabro e a incoerência dos ministros do STF, nomeados como garantidores da ordem constitucional e democrática. Mais parecem um bando de piranhas vorazes no ataque a uma presa indefesa.
Tudo o que é feito pelos ministros, o é de forma desconexa, arbitrária, como se cada um interpretasse a Carta Magna ao sabor de seu inconsistente juízo, sempre focando baterias contra as bases estruturadas do governo federal eleito pela maioria do povo.
Tudo feito com o objetivo camuflado de tornar o Brasil uma republiqueta desgovernada, sem lei, sem ordem e sem rumo.
Certa vez, em maio de 1999, quando Miguel Arraes governava o estado de PE, o então prefeito do Recife, Roberto Magalhães, afirmou em conferência pública do Rotary, à qual presenciei, que sabia quem mandava em Pernambuco. Era o governador Arraes. Porém em Brasília, em pleno governo FHC, ele disse desconhecer quem mandava. Tal era o desgoverno, a falência das gestões públicas, a corrupção desvairada, a anarquia geral. .
Com os governos do PT, o caos se agravou, até chegar ao ponto em que, com os desmandos das autoridades da Suprema Corte, o Brasil torna-se outra vez um país ingovernável.
Tudo poderia ter sido evitado se, no atentado ao candidato Bolsonaro, que já despontava à frente das pesquisas, como presidente da república eleito, alguma autoridade tivesse dado um basta à blindagem do criminoso Adelio Bispo, à OAB, aos advogados contratados por ninguém sabe quem, e a quem mais o protegesse. Fosse nos Estados Unidos, que já assassinaram alguns presidentes no exercício do cargo, tal jamais teria acontecido. Eles virariam pelo avesso a vida do criminoso, investigariam a fundo a vida dos possíveis cúmplices, comparsas e a todos os que pudessem estar de alguma forma envolvidos.
Nesta república das bananas, barraram as investigações, sem questionamentos e, com isso, a partir daí a o STF passou a se arvorar como poder moderador, como afirmou recentemente o ministro Dias Tofoli, com o direito de fazer o que bem entende, sem limite, sem controle.
Na democracia brasileira, o presidencialismo ficou subjugado, de segunda categoria, contrariando a tradição histórica do Brasil que sempre optou por um presidencialismo forte.
Essa interferência desmedida do STF nos outros poderes tem que acabar. Não podemos deixar que continue assim, a causar essa insegurança jurídica, geradora de bagunça institucional e anárquica.
Isso só acontece porque as instituições brasileiras são extremamente frágeis e todos consideram normal que assim seja. Nem Senado, nem Congresso, nem MP. reagem. O próprio BNDES restou calado, quando o ex presidiário saqueou seus cofres para distribuir, ao seu dispor, dinheiro a republiquetas de terceira categoria, sem condições de pagar. Assim também ocorreu com a Petrobras, com os maiores fundos de pensão, com as instituições brasileiras, saqueadas sem que uma voz se alevantasse.
Pobre da nação brasileira. Tá esperando o quê?
Chegou ao meu conhecimento que o numero de suicídios entre jovens de 12 a 19 disparou, nos últimos anos. Não se conhecem as causas e nem a proporção por região, até mesmo pela subnotificação, mas trata-se de um fenômeno mundial, sobre o qual muito pouco tem sido falado.
Analisando friamente a questão, entendo que há uma infinidade de circunstâncias, as quais podem servir para justificar esse índice (inclusive o confinamento imposto, em virtude da pandemia). Entretanto, ouso dizer que a origem de todas elas é uma só, e reside em uma palavra: MOTIVAÇÃO.
Nassim Nicholas Taleb, pesquisador libanês radicado nos EUA escreveu um livro intitulado ANTIFRÁGIL: COISAS QUE SE BENEFICIAM COM O CAOS. Neste, Taleb discorre sobre a trajetória da civilização, na modernidade, e na forma como as pessoas foram se fragilizando perante a realidade, não encontrando-se preparadas para o enfrentamento dos problemas e a remoção dos obstáculos, com a dose de resiliência e força necessárias, na lida com as situações cotidianas e com as extraordinárias.
Acontece que o ser humano perdeu potência, à medida que a vida tornou-se mais fácil, menos rodeada de perigos à subsistência, e com mais comodidades para todos. “Tempos difíceis geram homens fortes, tempos fáceis geram homens fracos”, já dizia o provérbio oriental.
Além do esvaziamento dessa força motriz, que fazia-nos lutar pela sobrevivência, enfrentando todo tipo de perigos e obstáculos, houve uma outra perda, mais significativa, e que retira toda a graça de viver: a perda da motivação. Essa tem respingado nos jovens, fazendo com que muitos não enxerguem propósito em suas vidas.
Mas de que motivação eu estou falando? Bem, para que avancemos, em qualquer campo da existência, somos regidos por motivações. Sejam estas morais, imorais, lícitas, ilícitas, fúteis, valorosas, certas ou erradas, elas são o motor de arranque das pessoas, para que exercitem desejos e realizem coisas.
Acontece que o tipo de motivação é o que faz a diferença, na vida da gente. Eu explico: digamos que a motivação que te ordena seja uma compulsão por álcool ou drogas. Ou por sexo. Ou por pornografia. Ou por dinheiro e poder. O que irá orientar sua vontade e definir seus atos será a sua compulsão.
Acontece que por ser uma motivação voltada para coisas despidas de valor real, mesmo que você se realize por um período de tempo, e a bebida, o sexo ou o dinheiro te proporcionem um prazer, este será finito, impermanente, baixo, e logo instalar-se-á um grande vazio, após a realização da sua compulsão.
Posso afirmar, inclusive, que todos nós possuímos compulsões, inclinações e más tendências, com as quais temos que lutar. Ser um indivíduo ordenado significa poder lidar com essas fraquezas, burilando-as, sopesando-as, administrando sua vontade e seus desejos, buscando voltar-se para motivações mais elevadas.
Desse modo, um homem casado pode desejar uma mulher fora do casamento, mas colocar sua relação na balança e afastar tal pensamento. Uma pessoa pode perfeitamente levar uma vida honesta, com menos dinheiro, ou optar por uma proposta muito generosa financeiramente, mas que ferirá sua integridade. Isso consiste em equilibrar as virtudes cardeais da fortaleza, da temperança, da justiça e da prudência, as quais devem estar presentes na personalidade de todo indivíduo.
A crise civilizacional que vivenciamos hoje, nada mais é do que um desequilíbrio de motivações, tendo sido as mais elevadas relativizadas, substituídas por prazeres banais, imediatos, fugazes e muitas vezes ilícitos ou imorais, os quais, após serem desfrutados, deixam um sentimento de vazio e vergonha, e uma impressão de que a vida não possui sentido.
Os jovens da atualidade mergulham nesse vazio, uma vez que não aprendem sobre virtudes e motivações elevadas, não são preparados para lidarem com a dificuldade e a frustração, com as perdas inevitáveis e com os desafios. Refugiam-se em pequenos prazeres, e perdem completamente o foco de suas vidas.
Falta, aos nossos jovens, que se consideram imortais, a sensação de que a vida é finita, o tempo é curto, e é necessário fazer valer a pena, porque a morte pode estar aguardando na próxima esquina... Isso aprendia-se bem cedo, com a guerra e a fome batendo à porta, e a dificuldade de sobrevivência pairando sobre as cabeças.
Eis que os nossos frágeis filhos nascem em um mundo de fartura e abundância, que as gerações pretéritas construíram e deixaram para que desfrutassem, onde a paz é uma realidade, quase não há guerras, e a maior ameaça à Humanidade é um vírus de laboratório.
As motivações por eles desenvolvidas, então, tornam-se, também, mais baixas, posto que, aparentemente, há todo tempo do mundo para serem quem desejarem, terem o que quiserem, conquistarem o que sonharem... porque esses símbolos vem sendo incutidos em suas mentes, ainda tão imaturas.
* Publicado originalmente no excelente Portal Tribuna Diária
José Batista Pinheiro Cel EB Ref
Nenhum ser vivente pediu para nascer e viver esse grande mistério divino indecifrável, que é a vida humana na terra. O noticiário nacional nos mostrou o estado lastimável em que vivem as tribos ianomâmis na fronteira do Brasil com a Venezuela, donos de uma área do tamanho de Portugal. A política indígena no Brasil está totalmente equivocada.
Os ianomâmis, são um grupo de aproximadamente 35.000 indígenas que vivem em cerca de 200 a 250 aldeias na floresta amazônica, na fronteira entre Venezuela e Brasil. No Brasil, as aldeias ianomâmis ocupam a grande região montanhosa da fronteira com a Venezuela, numa área contínua de 9 419 108 hectares, pouco mais de 2 vezes a área do Estado do Rio de Janeiro. Na Venezuela os ianomâmis ocupam a Reserva da Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, com 8,2 milhões de hectares. A área total ocupada pelos ianomâmis no Brasil e na Venezuela é de 192 000 quilômetros quadrados. Abrange a região entre as bacias dos rios Orinoco e Amazonas.
Em sua maior parte, o território está coberto por densa floresta tropical úmida. O território é bastante acidentado principalmente nas áreas próximas às serras Parima e Pacaraima, onde se tem a maior concentração da população ianomâmi. Os solos são, em sua grande maioria, extremamente pobres e inadequados à agricultura, embora intensamente ricos em minérios nobres de alta valor comercial. No Brasil, os índios são tutelados pelo Estado, não são cidadãos brasileiros completos, com direitos civis. Ao nascer, o indiozinho é igual a qualquer outro bebê recém-nascido, que tanto pode ter vindo ao mundo em uma tribo ianomâmi, como nos aposentos luxuosos dos palácios da realeza britânica, em berço esplêndido, com roupas de seda. O coitadinho do índio não teve culpa, nem pediu para nascer em terras brasileiras em uma infecta maloca indígena, em uma rede de palha, feito um animal selvagem, sem nenhuma assistência médica e destinado a ser um pária social.
É muita maldade o que se fazem aos nossos índios, eles moram em ocas rústicas que constituem as tabas, sem nenhum resquício de higiene, analfabetos, sem escolas, sem tratamento médico, sem água potável, sem os benefícios da eletricidade, com alimentação precária predando animais em extinção para comer, poluindo os nossos rios, e muitos são alcoólatras e viciados em drogas. Existem vários órgãos governamentais para proteção aos Índios que não os protegem de nada. Os avanços da medicina moderna e da tecnologia estão fora do alcance dos bugres.
Este é o trágico panorama existencial dos nossos abandonados silvícolas. Já está na hora das autoridades brasileiras deixarem de tratar os índios com essa anomalia de paternalismo do tipo Funai, Ongs, Exército Brasileiro e outros, doando a eles grandes extensões de terra, fechando os olhos e deixando-os abandonados e desassistidos. Em vez dessas atitudes demagógicas e politicamente incorretas, as autoridades têm o dever de reintegrá-los à civilização dando-lhes moradias simples e confortáveis em suas próprias regiões, assistência alimentar, escolar, médica, acesso aos bens de consumo e autonomia para exercerem as suas crenças e tradições. A bem da verdade, os índios são tão brasileiros como todos nós, merecendo um tratamento igualitário, de acordo com os direitos e deveres constitucionais de todos os cidadãos nascidos nesta abençoada terra. Não dá para entender, baseados em que princípios, governos passados lhes outorgaram tantas terras ricas. Então, fica sem lógica a argumentação, de que os demais brasileiros do interior têm que comprar terras para exercerem a agricultura e pecuária e os brasileiros urbanos têm que comprar lotes de terras para construírem as suas casas.
Dentro desse contexto, saltam aos olhos interesses que forças externas estão pressionando as nossas autoridades, para doarem essas ricas glebas aos indígenas, principalmente na região amazônica, para posterior independência políticas dessas áreas, fracionando o nosso território, enfraquecendo a nossa soberania. Com a palavra, as nossas autoridades para esclarecerem esses absurdos.
*Enviado ao site pelo autor que é Cel EB Ref, articulista do jornal Inconfidência (Rio de Janeiro, 17.11.2021)
Gilberto Simões Pires
Lá nos anos 1990/2000, quando veio para o Brasil com o propósito de montar o primeiro Fundo de Investimentos de VENTURE CAPITAL para o setor de tecnologia, -Latinvest Asset Menagement-, o banqueiro Peter Gruber estava convencido que aquele era o momento certo para aproveitar as boas oportunidades que estavam se abrindo no nosso país. Entretanto, com os -pés no chão-, Gruber fez questão de lembrar que "enquanto os Estados Unidos herdaram o CAPITALISMO de Adam Smith, o Brasil herdou o MERCANTILISMO". Como o Brasil foi por muitos anos governado por imperadores, muita coisa veio de CIMA PARA BAIXO. E até hoje, mesmo com avanços consideráveis, muitas raízes do MERCANTILISMO não foram removidas.
PROTECIONISMO E CONTROLE ESTATAL DA ECONOMIA
O CAPITALISMO COMERCIAL também chamado de CAPITALISMO MERCANTIL, ou simplesmente -MERCANTILISMO-, foi a primeira fase do sistema capitalista, que teve início no final do século XV, com a decadência do feudalismo, e encerrou no século XVIII, com o fortalecimento da industrialização. O que caracteriza, basicamente, a existência e/ou permanência do -MERCANTILISMO- é o PROTECIONISMO e/ou o CONTROLE ESTATAL DA ECONOMIA.
INTERVENÇÃO DO ESTADO
Entende-se por Protecionismo - a criação de impostos e tarifas com o -propósito de proteger- as indústrias e manufaturas nacionais. Já o Controle do Estado sobre a economia - é a própria INTERVENÇÃO-, que impede a liberdade para produzir e vender de acordo com o que determina a -IRREVOGÁVEL- LEI DA OFERTA E DEMANDA.
INTRODUÇÃO DO CAPITALISMO
Pois, passados mais de 20 anos desde que Peter Gruber veio para o Brasil, somente a partir de 2019, com o atual governo, o Brasil, enfim, começou a introduzir, ainda que de forma muito tímida, aquilo que se entende por CAPITALISMO. Esta é a transformação que vai exigir uma forte persistência até que consiga ser exitosa.
CRÍTICOS FEROZES DA POLÍTICA ECONÔMICA
Entretanto, por força da tradição -secular-, devemos levar em boa conta que um grande número de empresários que, de forma enganosa e esperta se declaram abertamente como favoráveis à livre inciativa. Na real, é bom que se diga ainda mais abertamente, esta gente está presa ao velho MERCANTILISMO, onde o PROTECIONISMO é o que existe de melhor. Isto vale, principalmente, para as instituições financeiras, para boa parte da mídia e para as grandes indústrias, a considerar as críticas ferozes que fazem, a todo momento, à política econômica do governo.
*Publicado no site do autor em 12/11/2021
Autor desconhecido
A burra da formiga trabalha duro o ano todo, constrói a sua casa e acumula provisões para o Inverno.
Enquanto isso, a cigarra passa os dias na academia, nas baladas ou se produzindo para passar as "nights" com as amigas #girlpower .
Chegado o inverno , a formiga refugia-se em casa onde tem tudo o que precisa até à primavera.
A cigarra, cheia de frio e de fome, vai ao programa da Fátima Bernardes queixar-se que não é justo que a formiga tenha direito a casa e comida enquanto outros, com menos sorte que ela, passem frio e fome. O Mion e o Hulk dizem que é uma vergonha. A Globo não perde a oportunidade e faz uma transmissão direta da porta de casa da formiga, passando imagens da formiga no quentinho, com a mesa cheia de comida.
O povo fica revoltado ao saber que o Brasil deixa a pobre cigarra sofrer enquanto outros vivem com fartura!
É organizada uma marcha de apoio à cigarra. #somostodoscigarra .
É feito um especial no Fantástico onde se questiona como é que a formiga enriqueceu às custas da cigarra. De um lado da bancada, os defensores da igualdade (pró-cigarra), do outro lado, os sem-coração (que defendem a egoísta e insensível formiga).
Em resposta às mais recentes sondagens, o STF se prepara para aprovar uma lei proposta pelo PSOL sobre a igualdade econômica com efeitos retroativos desde o verão passado.
Os impostos da formiga aumentam consideravelmente e ela ainda leva uma multa por não ter prestado assistência à cigarra. Os seus impostos do INSS também sobem, de modo a serem justamente partilhados com a cigarra. #rendimentominimo.
A casa da formiga é penhorada por ela não ter conseguido pagar os impostos.
A formiga, decepcionada, faz as malas e emigra para um país onde o seu esforço seja reconhecido e onde possa desfrutar dos resultados do seu trabalho árduo.
A antiga casa da formiga é convertida numa república para cigarras que, irresponsavelmente, não param de fazer filhos para que possam viver do Bolsa Inseto. O pouco que recebem dos descontos da formiga mal dá para os bens essenciais como, por exemplo, tênis da Nike, cerveja Heineken, unhas de porcelana, etc...
A casa deteriora-se por falta de cuidados.
O governo é fortemente criticado pela falta de subsídios colocados à disposição da cigarra, que agora vive em condições quase subumanas.
O PT propõe uma comissão de investigação multipartidária que custará milhões de Reais aos cofres públicos .
Entretanto a cigarra morre de overdose.
A mídia garante que a morte da cigarra deveu-se à COVID por falta de leitos de UTI e por falta de apoio social por parte do governo, que falhou em vacinar a populacao e em acabar com as desigualdades sociais e a injustiça econômica. Que nem migrar para as florestas a cigarra não pode porque o país foi todo desmatado.
A casa acaba por ser ocupada por uma família de aranhas imigrantes, traficantes de droga, que aterrorizam a vizinhança.
E a oposição felicita-se por ter contribuído para promover a diversidade cultural no país.