• Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 08 Abril 2021

Gilberto Simões Pires

 

AFIRMAÇÕES SACRAMENTADAS

Passados pouco mais de um ano desde que a PANDEMIA DE COVID-19 começou a fazer parte do dia a dia do nosso empobrecido Brasil, entre poucas CERTEZAS e inúmeras INCERTEZAS que dominam o ambiente que envolve este sério problema de SAÚDE PÚBLICA, DUAS AFIRMAÇÕES já estão totalmente SACRAMENTADAS: 

1.       Todas as MORTES, tanto de pessoas quanto de empresas, são de exclusiva responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro;  

2.       Todas as RECUPERAÇÕES, pessoais e empresariais, assim como a VACINAÇÃO, só aconteceram por força das decisões tomadas por governadores, prefeitos e pelo judiciário.

 SEM MODERAÇÃO

Se levarmos em conta o descarado e imenso ódio que é destilado a todo momento, SEM MODERAÇÃO, pela MÍDIA ABUTRE, contra tudo que é dito ou decidido pelo presidente Jair Bolsonaro, seus ministros e colaboradores, este poderoso aval impulsiona o convencimento das -CERTEZAS- fazendo com que passem a ser vistas pelos manipulados como VERDADES PLENAS. Algo, aliás, bem afinado com o estilo do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels, autor da frase: “Uma mentira contada mil vezes se torna verdade”. 

 VERDADEIROS CULPADOS

Observem, por exemplo, que em todos os noticiários que resolvem mostrar o SOFRIMENTO de empresários e empregados do SETOR PRIVADO, os repórteres apontam sempre, alto e bom som, que a tragédia tem como culpada a PANDEMIA DE COVID-19. Ou seja, mentem intencionalmente, uma vez que a desgraça é motivada apenas e tão somente pelo LOCKDOWN, que é decidido e determinado por governadores e/ou prefeitos. De novo: ao invés de responsabilizar quem realmente produz o CAOS, a MÍDIA ABUTRE atribui a tragédia do CORONAVÍRUS e suas cepas ao Presidente da República. Pode?

 DECISÕES

Não é preciso ser iniciado em sociologia para saber que todos os seres humanos, desde o momento em que acordam e até que voltam a dormir, tomam decisões de todos os tipos e tamanhos. Como tal, dentro de suas individualidades, depois de verificar os efeitos, verão que nem todas as decisões foram bem sucedidas. Já aos olhos dos outros, que sabem mais da vida alheia do que de sua própria, há quem concorde e há quem discorde das decisões tomadas. Mais ainda no caso de decisões tomadas por lideranças, que valem para todos. Aí as pesquisas de opinião servem para informar se as decisões foram consideradas boas, satisfatórias ou ruins pelos liderados.

 PROCESSO DE VACINAÇÃO

Como estamos em período de plena VACINAÇÃO, há quem simplesmente se RECUSE A ENTENDER que o curso da aplicação dos IMUNIZANTES depende, diretamente, 1- da quantidade de VACINAS DISPONÍVEIS; 2- do universo de pessoas a serem VACINADAS; e, 3- da LOGÍSTICA, que cuida da agilidade do processo de VACINAÇÃO. Ora, mesmo que se leve em conta que o Brasil é referência mundial na tarefa de VACINAÇÃO, o fato é que não somos produtores de VACINAS CONTRA A COVID-19 e suas variantes. Como dependemos de países que produzem a matéria prima, e as quantidades adquiridas, pelo nível alto de demanda mundial, entram na programação de entrega obedecendo a capacidade de produção, a VACINAÇÃO não pode ser imediata para todos. Tudo, portanto, depende das quantidades produzidas e/ou devidamente despachadas pelos laboratórios produtores. 

 LÓGICA FINAL

Ora, por tudo que existe de lógica neste processo que envolve a FABRICAÇÃO e a APLICAÇÃO das VACINAS, uma coisa é absolutamente certa: a tarefa de VACINAÇÃO, para todos os brasileiros que por vontade própria assim o desejam, estará praticamente resolvida. Entretanto, pela forma com que a MÍDIA ABUTRE vai continuar atuando e informando, a responsabilidade pelas MORTES de pessoas e empresas será do presidente Bolsonaro. E as recuperações serão festejadas como obras dos governadores que mais distribuíram recursos em forma de publicidade para a MÍDIA ABUTRE. 

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  • Claudia Roberta Sies Kubala
  • 07 Abril 2021

Claudia Roberta Sies Kubala

 

Nestes tempos em que muitos estão passando por algum sofrimento devido à atual situação, seja pela perda de um ente querido, pela falta de recursos ou pelo aumento do medo e ansiedade, observamos uma verdadeira batalha sendo travada contra as Igrejas e Templos. Neste momento, você pode estar se perguntando: mas o que uma coisa tem a ver com a outra?

Desde que a doença começou a demonstrar seus efeitos, medidas foram tomadas por governadores e prefeitos e, em alguns casos, observamos resultados desastrosos obtidos através de decretos que levaram pessoas à fome, depressão e miséria. A fórmula adotada uniu o medo, a supressão de direitos e a opressão de quem pensa diferente, criando um caos social que, provavelmente, possui um único objetivo. Em meio a esta grande turbulência, não há dúvida de que uma boa parte da população se mantém firme através da fé, buscando alento junto a seus sacerdotes. Então, qual seria a melhor forma de "quebrar as pernas" de quem ainda se mantém de pé? Bingo!

Já dizia Gramsci: "o mundo civilizado tem sido saturado com cristianismo por 2000 anos, e um regime fundado em crenças e valores judaico-cristãos não pode ser derrubado até que suas raízes sejam cortadas."

Muitos se questionam e vão até as mídias sociais de políticos para perguntar por que não se preocupam com ônibus e metrôs lotados, bailes funk e pontos de tráfico, ao invés de manterem as Igrejas fechadas. Mas esta não é a questão, visto que, a intenção por trás do fechamento dos templos vai muito além do controle do vírus. Esta é apenas uma das formas de implementar um desastroso regime conhecido por muitos, onde Deus é o Estado, fazendo com que o homem deixe de lado a Lei Natural e, consequentemente, suas virtudes, incluindo a coragem, para se tornar um servo daqueles que se encontram no poder.

Alguns se utilizam de artimanhas abusando de versículos bíblicos para tentar convencer os fiéis de que não há necessidade de ir à Igreja. Outros, nos chamam de genocidas por colaborar com a propagação do vírus. Um argumento pífio, quando paramos para pensar durante um momento e lembramos o que ocorre nos mercados, bancos, entre outros estabelecimentos, lembrando que os locais de culto estão funcionando com apenas 25% de sua capacidade. O fato é que estar em uma Igreja para receber a sagrada Comunhão, confessar, ouvir a Palavra, chorar por nossas perdas, gera uma sensação de conforto e nos oferece a força necessária para enfrentar mais um dia.

O Brasil, como a Polônia, é um país majoritariamente cristão, fato este que se demonstra como um grande obstáculo para o estabelecimento de um regime revolucionário. Por isso, não devemos deixar de lutar pela nossa fé, pois, apenas dessa forma, iremos garantir um futuro em que nossos filhos e netos poderão desfrutar de sua liberdade.

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  • Fernando Araújo
  • 07 Abril 2021

Fernando Araújo

 

A Universidade de Oxford pretende liderar um grande ''reset" mundial no ensino de Música, propondo rebatizar a assim chamada música clássica de 'música branca da era dos escravos', reformar a própria notação musical ( 'sistema colonial de representação'), e por fim cancelar Bach, Mozart e Beethoven por serem parte do tal contexto de  'supremacistas brancos ', ..., enfim, mudar todos estes pontos por causarem  'grande sofrimento aos alunos negros' .

A única coisa que pode 'causar grande sofrimento' aos alunos de outras raças é privá-los do contato com as obras-primas de Bach, Mozart e Beethoven. Entre todos os compositores, Bach é talvez o mais apolítico, e sua obra vai além dos parâmetros da Música em si e chega a ser um híbrido perfeito entre Arte e as assim chamadas 'ciências exatas' – geometria, aritmética, física, astronomia – por conter em si todas as fórmulas, proporções, e até mistérios do Universo.

Em outras palavras, Bach está além de seu tempo e de qualquer tipo de colonialismo. Mozart pode até ser mal interpretado por certas passagens do libreto da ' Flauta Mágica ', principalmente se tiradas do contexto do seu Zeitgeist e dos costumes da época – época na qual vocativos como 'o Mouro de Veneza', o 'judeu', o 'turco', o 'alemão' eram comuns e não tinham necessariamente conotação de preconceito, e na qual a própria imperatriz da Áustria se referia a uma ópera que ela menosprezava com adjetivos como 'una porcheria tedesca!' ...

Mozart era cidadão do mundo e dos compositores o mais cosmopolita, fascinado pela literatura – as Mil e Uma Noites, por exemplo – e por toda a cultura do Oriente, pelas quais muitas vezes deixou-se inspirar, como demonstram os movimentos 'alla turca' da sonata para piano em lá maior e do concerto para violino e várias de suas óperas (Zaide, O Rapto do Serralho, a própria Flauta, entre outras). Mozart era humanista e vivia e compunha sob os princípios do Amor Universal, antítese de qualquer forma de racismo, preconceito, injustiça – tanto é que, até recentemente  (antes do despontar da tal 'cultura de cancelamento') obras suas como As Bodas de Figaro eram regularmente instrumentalizadas a torto e direito como manifestos marxistas... Independentemente de qualquer postura política – pois, na minha modesta opinião, Mozart era também apolítico – a música de Mozart respira e inspira Amor Universal, simplesmente.

E quanto a Beethoven: se ele fosse supremacista de alguma coisa não teria apagado a dedicatória a Napoleão na sua 'Eroica'... Outro que estava muito além da política do tempo, e muito mais absorvido em questões mais profundas e transcendentes. Sua música também respira e inspira Amor, mas também toda a tragédia humana, a dor profunda, a perseverança, a força e a esperança no ser humano ( talvez não seja coincidência que esta crise tenha começado exatamente em 2020, ano de Beethoven).

Assim, toda essa grande música está muito além de qualquer colonialismo, supremacia, muito além do Tempo: é música atemporal. Equivalentes dignos na Arquitetura seriam por exemplo as pirâmides do Egito. Ou será que os doutores de Oxford também pretendem cancelar as pirâmides? Enfim, estas também pertencem a um período tenebroso de escravidão, não é verdade? E diferentemente das obras de Bach, Mozart e Beethoven, foram diretamente construídas por mãos de escravos. Ou tal memória não causa sofrimento?
Privar os alunos não-brancos da música atemporal de Bach, Mozart e Beethoven é não somente uma decisão completamente absurda, equivocada e infundada, mas acima de tudo RACISTA -   racista por parte dos pseudo-acadêmicos, pseudo- professores, pseudo-intelectuais em subestimar o potencial, a sensibilidade e a inteligência dos alunos de outras raças em absorver e aprender da Linguagem Universal destes grandes mestres.
Música é Linguagem Universal e vence todas as barreiras  - de culturas, de raças, de gênero, de religião..., seja um negro spiritual, uma canção em swahili, Bach, Mozart ou Beethoven, a música vai sempre direto ao coração.  Mesmo a notação musical estabelecida tem notas e pausas pretas e brancas e as tonalidades são de todas as cores. Caso os doutores de Oxford estejam realmente bem-intencionados, em vez de cancelarem os grandes mestres, muito mais valeria se simplesmente adicionassem no seu currículo clássicos de outras culturas.  Que tal ' Cultura do Adicionamento ' em vez de ' cancelamento '?
Concordo que o termo 'música clássica ' mereça um 'reset' - afinal, como sabemos, nem toda música 'erudita' pertence ao período clássico.  E o termo 'erudita' considero mais problemático ainda - pois 'erudita ' pode conotar 'elitista',  enquanto Bach, Mozart e Beethoven, apesar de todo o seu refinamento, escreviam bem conscientemente numa linguagem musical acessível às pessoas comuns e não somente a uma elite. (Nas palavras do próprio Leopold Mozart enquanto ensinava o seu filho-prodígio: 'Wolfgang, escreva música que seja acessível tanto aos conoisseurs como aos leigos!'  )

Assim, em vez de substituir-se os termos  obsoletos como música 'clássica ' e 'erudita' por outros piores e aberrações como 'música branca da época colonial', que tal seria 'Música, Linguagem Universal'? 
Enquanto os doutores de Oxford continuam elaborando seus devaneios e supremacias, prefiro continuar com minhas aventuras musicais insubstituíveis por quaisquer de suas teorias... Como a oportunidade de trazer ópera pela primeira vez a uma comunidade Massai num safari do Quênia... onde cada Massai, em sua inocência, não corrompido por quaisquer narrativas e sem nenhum cursos de Música em Oxford, recebe esta Linguagem Universal de forma direta, imediata, humanamente saudável ... sem nenhum 'sofrimento' imputado... com entendimento livre dos delírios e alucinações dos tais 'doutores': o  entendimento simples e direto do coração.  Enfim, com certeza era exatamente este o efeito sonhado pelos grandes mestres. " 

' Fernando Araujo é cantor lírico, vive em Salzburgo,  Áustria, onde trabalha com várias companhias locais e no exterior. Também é pianista preparador de repertório e leciona no Dept. de Ópera da Universidade Mozarteum, Salzburgo. '

 

 

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 05 Abril 2021

 

Alex Pipkin, PhD


A ditadura do pensamento esquerdizante - explícita e/ou velada - vai adentrando ao último desígnio -, anteriormente muito difícil de imaginar.
Nas mídias, nas universidades, na política, na justiça, nos bares da moda, a ideologia disfarçada de bom-mocismo e de preocupação com o povo, é transparente para ?todos aqueles que enxergam, ou se preferirem, nem é preciso de óculos, basta não ser surdo.

Todo indivíduo que ousa discordar do coletivo e de suas vontades falaciosas, sejam essas econômicas, sociais, políticas, culturais, e de seus conceitos sobre racismo estrutural - evidente que racismo persiste - de políticas LGBTQIS e de diversidade - que, meu juízo, vai muito além de cor e de gênero -, enfim, de suas intolerantes posições referentes às políticas para esses e outros grupos minoritários, é automaticamente alçado a nobre designação de racista, autoritário, retrógrado, homofóbico, misógino; nazista eu não posso ser, pois sou judeu.

A sonhadora turma vermelha, devo admitir, fez um trabalho memorável.
A infiltração nas instituições seguiu ao pé da letra os ensinamentos gramscianos.

Embora a foto do dia seja a moderna turma de jovens que reprovou no Enem pela utilização do pronome neutro (28 candidatos alcançaram nota mil e 86 mil zeraram redação!), eles têm executado um trabalho magnífico quanto à novilíngua.

O objetivo não era trivialmente inverter o significado das palavras e fornecer uma forma de expressão ligada a uma única visão de mundo professada, mas, sobretudo, tornar outros modos de pensamento impossíveis. Principalmente os tenros idealistas não percebem que seus líderes conseguiram impedir que eles próprios pudessem exercer um pensamento autônomo.

Agora, o último desígnio foi atingido: as empresas.

A avalanche é real, o ataque é implacável ao lucro do malvado empresário - evidente que só se vê aqueles que conseguem ganhar dinheiro...

O objetivo empresarial agora não deve ser o lucro, mas a missão da empresa, que compulsoriamente deve estar ligada a inclusão social, disfarçada de diversidade.

É tragicômico o que vejo, leio e escuto, eles sequer sabem diferenciar diversidade de inclusão social.

No mundo empresarial competitivo - em que todas as empresas competem para alcançar lucratividade superior e sustentável - as marcas se posicionam para atingir um lugar privilegiado nos olhos, nas mentes e nos corações dos clientes, devendo expressar claramente os valores e os princípios que representam e em que a organização acredita.

Na verdade, sem entrar em detalhes, o posicionamento estratégico estabelece como a empresa alcança a satisfação de seus clientes: maior valor, baixo custo ou ambos.

Sim, em comunicação é evidente que o tema diversidade está em alta, não poderia ser diferente.

Ultimamente só se vê marcas com campanhas em torno de causas relacionadas aos negros, aos LGBTQIS e a outros grupos minoritários.
É evidente que esses temas devem ser discutidos racionalmente dentro das organizações, a fim de se apurar desvios e oportunidades de melhoria. Não acho que possa existir, nelas, discriminação e falta de respeito à dignidade humana.

Sem dúvida deve-se lutar pela igualdade de oportunidades, com a consideração de méritos e de possibilidades, o que é distinto de imposições pela aparência.

A atenção quanto ao racismo e ao preconceito racial, por exemplo, é muito distinta da narrativa de racismo estrutural.

Imaginem se todas as marcas, em todos os setores e em todos segmentos, utilizarem o mesmo posicionamento de marca relacionado a diversidade e a inclusão social, quem se diferenciará efetivamente? Todos os clientes estão mesmo interessados nesta narrativa?

Para alguns o “feijão com arroz” do preço, qualidade e utilidade não vale mais?
Não creio que falar de pautas minoritárias seja a estratégia adequada para TODAS AS EMPRESAS.

Pelo contrário, em alguns casos, como por exemplo, o do Burger King, isso seja encarado por clientes como eu, como uma forma oportunista e meramente mercadológica (comunicação) de se apropriar de demandas de minorias. Pode soar falso.

Para a ditadura do pensamento esquerdizante se completar, só faltava o “capitalismo das partes interessadas” - governo e corporativistas -; a dominação está completa.

Como eu ainda posso e me permito pensar fora da prisão cognitiva da novilíngua progressista, acho que quando os resultados empresariais metálicos começarem a emergir, tal qual as teorias de organização econômica que advogam o “bem da coletividade”, toda essa formosura teórica irá naufragar.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 04 Abril 2021

Gilberto Simões Pires

 

TRÊS PILARES

Por mais que os índices, tanto de audiência quanto de faturamento, dos potentes veículos de comunicação da Rede Globo estejam em queda livre, como pode ser observado no balanço financeiro recentemente divulgado, o fato é que as demais empresas jornalísticas concorrentes ainda estão longe de ameaçar a liderança que foi construída ao longo de muitos anos sobre um poderoso alicerce com três importantes pilares: NOVELAS, NOTICIÁRIOS E FUTEBOL.

 CAMPANHA DIÁRIA

Pois, se por um bom tempo os veículos de comunicação da Globo fizeram de tudo para serem vistos e reconhecidos por produzir e entregar um JORNALISMO SÉRIO E DOTADO DE GRANDE CREDIBILIDADE, de uns tempos para cá, notadamente depois que Jair Bolsonaro foi empossado, em janeiro de 2019, o que mais se viu foi exatamente o contrário. A partir de então, ou bem antes até para os menos atentos, os programas jornalísticos do Grupo Globo se transformaram em legítimos CAPÍTULOS DIÁRIOS de uma FORTE CAMPANHA com o claro propósito de FORMAR OPINIÃO e PROPAGAR, sem a mínima hesitação e recheada de NARRATIVAS de cunho IDEOLÓGICO SOCIALISTA, a necessidade urgente de derrubar, a qualquer custo, o presidente da República. 

 RESPONSÁVEL PELO CAOS ECONÔMICO, SOCIAL E FINANCEIRO

Ora, como se não bastasse o interesse claro de TRANSFORMAR EM COISA RUIM PARA O POVO BRASILEIRO todas as DECISÕES tomadas pelo presidente Jair Bolsonaro, onde a maioria delas consta no exaustivo Programa de Governo que ajudou na sua eleição, no início de 2020 o Brasil também foi atingido pela complicada PANDEMIA DO COVID-19. Isto fez com que a MÍDIA ABUTRE, na qual a Globo se destaca de forma ímpar, passasse a VENDER AOS SEUS SEGUIDORES A IDEIA, E A CERTEZA de que o CAOS ECONÔMICO, SOCIAL e FINANCEIRO que o Brasil vive (não se sabe até quando) tem apenas um responsável: Jair Bolsonaro. 

 GOLPISTAS

Assim, de forma muito bem orquestrada, os veículos identificados como MÍDIA ABUTRE, na companhia de vários políticos, juristas, magistrados, ministros do STF, empresários e outros tantos GOLPISTAS adeptos do PATRIMONIALISMO, passaram a construir, conjuntamente, a bandeja que se destina a servir, em praça pública, a tão cobiçada cabeça do presidente Bolsonaro. E, neste particular, os GOLPISTAS tentam, de todas as formas, convencer o pobre público brasileiro, de que Bolsonaro é DITADOR e que eles são os legítimos defensores da DEMOCRACIA e da LIBERDADE. Pode?

 DEFENSORES DA DEMOCRACIA? CONTA OUTRA...

Vejam por exemplo, quem são os SEIS POTENCIAIS CANDIDATOS à disputa pela Presidência da República em 2022 que assinaram, ontem, 31/3, um MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA: o ex-ministro da Saúde LUIZ HENRIQUE MANDETA; JOÃO AMOEDO ( Novo); CIRO GOMES  (PDT), EDUARDO LEITE ( governador do RS); JOÃO DORIA (governador de SP); e LUCIANO HUCK (Globo). Todos, sem distinção, detestam a DEMOCRACIA. Todos defendem e/ou baixaram decretos que impõem a FALTA DE LIBERDADE. Exigem e pregam, atos que propõem a PRISÃO DOS CIDADÃOS QUE QUEREM E PRECISAM TRABALHAR. Que tal?  

 NARRATIVAS FALSAS

Portanto, aproveitando a campanha publicitária da própria Globo, o que nos resta é apenas confirmar o seguinte: MANIPULAÇÃO DE INFORMAÇÃO, VIA NARRATIVAS FALSAS, É TECH, É POP, É TUDO. TÁ NA GLOBO!

 Em 01/04/2021

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  • Gustavo Corção
  • 02 Abril 2021

Gustavo Corção

O sermão de São Gregório Nazianzeno começa numa espécie de jubilosa exclamação: «Páscoa, Páscoa, Páscoa, três vezes Páscoa, direi em honra da Santíssima Trindade. Esta é para nós a festa das festas, a solenidade das solenidades. Como o fulgor do sol apaga as estrelas, assim esta festividade excede a todas as outras, não só as humanas mas as do próprio Cristo e que por causa dele se celebra». Lembremos a instituição da Páscoa no Antigo Testamento, quando Deus encarregou Moisés de ensinar os israelitas que sofriam servidão no Egito: «No décimo-quarto dia desse mês, os filhos de Israel tomarão em cada família um cordeiro de um ano, sem mancha, o imolarão, e com o seu sangue marcarão os umbrais de suas portas, e nessa mesma noite comerão a carne do cordeiro com pão sem fermento e ervas amargas... E comerão com os cintos atados, as sandálias de viagem nos pés, e com o bastão na mão; porque é a Páscoa, isto é, a Passagem do Senhor». E agora nesta Páscoa do Novo Testamento, em que o próprio filho de Deus é imolado, procuremos compreender bem em toda a profundidade, o mistério desta solenidade três vezes bendita.

 Páscoa, para nós quer dizer Passagem e faz-nos lembrar que somos peregrinos, que estamos em caminho da pátria como os israelitas estavam a caminho de Canaã, onde abundava o leite e o mel. Por isso, a nossa maior festa ainda é celebrada em marcha, às pressas, com o cinto apertado e a sandália de viajante nos pés. Ainda não chegamos, e por isso, à carne do cordeiro que comemos se misturam ervas amargas. Estamos no meio do Mar Vermelho. Em direção à Pátria, mas ainda no mundo. Estamos no deserto, vivendo da palavra de Deus.

 Páscoa, para nós, quer dizer também Discriminação. É a festa da nitidez. Ou temos os umbrais de nossa alma marcados com o sangue do Cordeiro, ou pereceremos na Passagem do Anjo exterminador. Esta característica pascal parece contrária à anterior pois lá se falava de transição e aqui se fala de nitidez e essas duas idéias têm ressonâncias opostas. Convém portanto precisar melhor: A transição se refere à nossa condição exterior de peregrinos; a discriminação se refere à marca interior do Sangue de Cristo em nós. Estamos em trânsito, passando por estações intermediárias, vivendo dia a dia as gradações do mundo, mas nossa alma, por cima do mundo, está ancorada; e em contraste com o cinzento dos dias está nitidamente marcada com o rubro Sangue do Cordeiro.

 A cruz que é para os gentios sinal de escândalo e de loucura, é para nós sinal de nitidez e de absoluta discriminação. Onde ela se planta desaparecem os meios-termos, os compromissos, as concordatas, e toda essa indecisão que fazia muitos israelitas no deserto suspirarem com saudades da servidão do Egito, porque lá, ao menos, tinham garantida a gamela de carne com cebolas. Para nós, a Cruz deve ser o sinal de um franco contraste. Ou somos marcados, ou não somos. Ou estamos com Cristo ou contra ele. Ou avançamos ou regredimos. Não há meio-termo à luz do círio pascal.

 Apliquemos em nós, cada dia, cada hora, esse espírito discriminador da Páscoa, e saibamos imprimir em cada um de nossos atos o sinal da cruz. A tentativa mais insensata que fazemos é a de procurar um meio-termo entre Deus e o Mundo. Dizemo-nos católicos com uma terrível tranqüilidade e com uma impressionante inconseqüência. Dizemo-nos católicos e continuamos a viver as mesma infidelidades e a saborear as mesmas carnes e cebolas do faraó. Dizemo-nos cristãos, mas a marca do Sangue mais parece uma rosada aguadilha, mais parece um sinal de maquilagem do que uma infusão de incondicional amor.

 Sejamos pascais, sejamos nítidos; ou não seremos Cristãos.

 Páscoa, para nós, também quer dizer salvação. Se estamos em marcha, e se nitidamente optamos, já estamos salvos, salvos em Esperança. O mesmo Sangue que discrimina já tem a virtude salvífica, já opera o que significa e já nos dá direito de falarmos a Deus com a liberdade de filhos.

 Terminemos com a leitura de São Gregório Nazianzeno:

 «Hoje é o dia em que fugimos do poder egípcio, das mãos do odioso faraó e de seus cruéis ministros; dia em que nos libertamos da argila e das olarias. A festa do Êxodo já ninguém há que proíba celebrá-la com o Senhor nosso Deus, e não mais com o velho fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade, nada trazendo conosco do ímpio fermento egípcio. Ontem angustiava-me com o Cristo na Cruz, hoje sou também glorificado. Ontem com Ele morria, hoje com Ele sou vivificado. Ontem sepultava-me com Ele, hoje com Ele ressuscito».

GLOBO Sábado, 25/3/78

Reproduzido de https://permanencia.org.br/drupal/node/107

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