NOTA DO EDITOR: O autor, que enviou o artigo ao site, é de esquerda, como se verá. Isso torna ainda mais significativa sua divergência em relação às esquerdas nesse tema.
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Éricoh Mórbiz
Preliminar: não viso a defender o Presidente Bolsonaro.
Ate 20 de janeiro, menos de 100 dias atrás, o presidente americano não apoiava o acordo de Paris, não agredia a Amazônia brasileira. Uma eleição, novo presidente e passados, 100 dias, o homem quer ser o líder mundial do meio ambiente. Em ano que já tem pautada reunião oficial de organismo mundialmente reconhecido para discutir isso.
Convida 49 presidentes/dirigentes para tal reunião digital.
E se julga no direito de dizer quem ou qual pais está fazendo a coisa certa. Mal educadamente, anfitrião, se ausenta, evita ouvir alguns de seus convidados.
Antes disso, ate 20 de janeiro, ninguém condenou os Estados Unidos, propôs represálias, fez manifestos, até a garota silenciou. Sobre o meio ambiente. Em 100 dias, querem tudo diferente!
Pesos e medidas ao gosto!
Antes dessa reunião, 24 de nossos governadores, assinam um documento, criticando nosso Governo, nosso País. A meu ver, clara ação ilegal, ferindo nossa CF. Deviam ser punidos, responsabilizados!
E pior, entregam oficialmente tal carta ao Embaixador americano, que a recebe e oficialmente diz que entregará ao seu Presidente.
Crime internacional. Embaixador não se envolve em atos do país anfitrião! Devia ser expulso de imediato.
Imaginemos o contrário!
Nós, que militamos lá no fim de 60, década de 70, contra o regime de exceção (com maior respeito in memoriam aos que ficaram no caminho!) queríamos o retorno da liberdade plena.
O que temos agora (bem, menos criticar o STF. Aí dá cadeia.) Que bom que temos isso.
Critiquemos, polemizemos, mostremos nossa revolta, nosso descontentamento. E pelo voto, se escolhemos mal, vamos corrigir na próxima. Não aprovamos a política de meio ambiente? Façamos algo!
Nosso território é nosso. Muitos lutaram, morreram, para que ele fosse nosso!
Nós, brasileiros, acertando, errando, é que devemos decidir o que fazer com nossas riquezas (e nossas pobrezas)!
Parcerias, projetos bem intencionados de ajuda, doações, claro que devemos aceitar. Transparentemente. Pragmaticamente. Sem ameaças!
Indios do Brasil devem morar no mato, na selva, na Amazonia. Lá nos Estados Unidos, operam na bolsa de W.Street, possuem ricos cassinos e ricos fundos de investimentos.
Não foram convidados para essa reunião.
Daqui foi. Pra falar mal de nós.
Afinal, que se passa conosco? Perdemos o senso de patriotismo? Preferimos nos socorrer da liberdade alheia? Há organismos mundiais, Instituições sólidas, que ajudamos a criar,construir. Ali devemos atuar, se preciso, talvez, até se submeter a normas coletivas.
Temos Instituições funcionando. Somos livres para votar, escolher, usar nossos representantes para que façam leis, cuidem de nossas matas, rios, minérios.
Meu Deus, fiquei velho, veio a Covid e não conheço, não ouço mais o que aprendi a respeitar! Defender!
Em 24/04/2021
Enviado pelo autor ao site.
Alex Pipkin, PhD
Bom dia! Se tu és como eu, homem, branco e hétero, antes de escovar os dentes, ?olhe bem para espelho e diga: “Eu peço desculpas por ser quem eu sou”.
Esta é a imposição que emerge, claro, dos “grandes filósofos franceses”, mas que surge em Marx, e que agora a turba politizada progressista do ativismo identitário intolerante quer nos fazer descer goela abaixo.
Evidente que não devo e não vou me desculpar de absolutamente nada. Brancura é o problema, o cacete! Peço desculpas pela expressão, mas está demais!
Aliás, não aguento mais esse papinho morfético de que tudo se resume a batalha entre opressores e oprimidos.
Sou homem, branco e hétero, porém, não sou autoritário tampouco racista, e quero e vou brigar para exercer minha ampla liberdade de pensar e de falar, discordando desses verdadeiros racistas - aqueles que impõem suas “verdades”.
Por falar nisso, também sou judeu, e apesar do alarde do ativismo pelos direitos das minorias, é interessante - e lamentável e perigoso - notar o tema do rechaço a minoria judaica. Nem vou me alongar.
Podem me rotular de demagogo, retrógrado - sorte que sou um comum, caso contrário, seria cancelado -, mas não se trata de uma questão de polarização política, o fato é que pensamentos dissidentes desta grande turma não são aceitos e devem ser eliminados.
Costumo dizer que não se resolve um problema criando-se outro, mas o que estou enxergando, e que provavelmente se estenderá, é uma espécie de neo-segregação, nas escolas, nas empresas, no setor público...
O mundo não é perfeito. Talvez os céus. Sei exatamente que o objetivo destes guerreiros sociais - apesar de uns serem mais guerreiros do que outros - é desconstruir a civilização ocidental e os valores judaico-cristãos, para refundá-la, e transformá-la numa sociedade mais justa e equitativa; genuinamente socialista.
?Às instituições já estão tomadas dessas ideias “progressistas”. As ideias e o ativismo contam.
O neomarxismo, baseado na identidade, travestido de diversidade, inclusão e igualdade, ou melhor, equidade, infiltrou-se no último e estratégico campo; o empresarial.
Áreas de Recursos Humanos e de Comunicação corporativas andam pari passu com a grande mídia esquerdista há muito tempo. Que êxito da mídia!
A juventude já foi cooptada pelos doutrinadores marxistas nas universidades.
Não é novidade para ninguém que estes movimentos identitários sempre venham acompanhados de iniciativas para o capitalismo das partes interessadas, um eufemismo para anti-capitalistas.
Por trás desta iniciativa, aparenta-me o crescimento dos tentáculos estatais sobre nossas vidas, e o enriquecimento de uma elite corporativista altamente interessada em um novo modus operandi.
Evidente que muita gente discorda, não vê e não acredita nessa “teoria conspiratória” (risos)!
Eu enxergo e me oponho, já que este tribalismo e esta visão de mundo reducionista que vejo, nada tem a ver com os valores civilizatórios de liberdade, de igualdade e de justiça.
Sugiro a alguns que pelo menos abram os olhos e/ou apliquem um colírio; pode ajudar a clarear.
Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
MAIS CLAREZA
Mais uma semana chega ao fim e muito daquilo que aconteceu precisa ser visto com mais clareza, principalmente porque a maioria da população brasileira ainda é refém da MÍDIA ABUTRE, organização que reúne empresas de comunicação com forte dedicação ao SOCIALISMO. Como tal, este grupo se notabiliza pela MANIPULAÇÃO de leitores, ouvintes e telespectadores através de NARRATIVAS FALSAS e/ou pela OCULTAÇÃO de tudo que pode ser visto como POSITIVO para o governo e, por consequência, para a sociedade em geral.
ARMADILHA
No caso do rumoroso e importante -ORÇAMENTO DE 2021-, por exemplo, o que se viu foi a MÍDIA ABUTRE desancando, dia após dia, o pau no governo Bolsonaro (leia-se equipe econômica liderada por Paulo Guedes) e praticamente nenhuma crítica aos verdadeiros ALGOZES, que ocupam o Poder Legislativo. Na real, o grande propósito da MÍDIA ABUTRE era, sem a menor sombra de dúvida, que o governo ficasse vulnerável a ponto de cair na armadilha da IRRESPONSABILIDADE FISCAL, o que levaria ao inevitável Impeachment do presidente.
FORMA POSSÍVEL
Portanto, para que fique claro, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021 com vetos a R$ 19,8 bilhões em despesas e um bloqueio de R$ 9 bilhões em outros gastos, o que o Ministério da Economia estima SER SUFICIENTE para recompor o valor subestimado nas despesas obrigatórias. Esta foi a forma POSSÍVEL que o governo encontrou para resolver o problema do Orçamento 2021, que vencia ontem, 22.
ESPAÇO FISCAL
Assim, diferentemente do VETO, que é definitivo e foi feito diretamente na LOA (Lei Orçamentária Anual), o bloqueio veio na forma de um decreto e pode ser desfeito ao longo do ano, caso haja espaço fiscal para isso. O governo apontou que a referência para desfazer o bloqueio é sobrar espaço entre os valores do orçamento e o TETO DE GASTOS - diferentemente do contingenciamento, quando os valores são congelados a depender do resultado previsto para a meta fiscal.
Os valores vetados na LOA serão remanejados por meio de um novo projeto de lei de crédito suplementar (PLN). "A aprovação desse projeto será necessária para a cobertura das DESPESAS OBRIGATÓRIAS que possuem risco de COBERTURA INSUFICIENTE, como é o caso da Previdência Social.
OS VERDADEIROS RESPONSÁVEIS
O que precisa ficar bem claro, mas é sonegado pela MÍDIA ABUTRE, é que o governo federal não pode ser responsabilizado pela existência da PANDEMIA. A rigor, a queda substancial do PIB de 2020 (-4,1%) se deve aos criminosos LOCKDOWNS decretados por governadores e prefeitos e/ou por decisões do Poder Judiciário. Mais: o fantástico CRESCIMENTO DAS DESPESAS PÚBLICAS ao longo desta interminável PANDEMIA é consequência direta da INTEGRALIDADE (sem qualquer desconto) da FOLHA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICIPÍOS. Mais ainda: foram os sucessivos LOCKDOWNS (decididos nos estados e municípios) que levaram milhares de empresas ao fechamento e milhões de brasileiros desempregados.
Ubiratan Iorio
(Artigo transcrito diretamente de um vídeo curto que postei no Instagram em 24/01/2021, daí o seu tom coloquial)
Uma economia de mercado, ou seja, uma economia livre, exatamente como a que os liberais - não só os da Escola Austríaca, mas liberais em geral, desde os liberais clássicos - defendem, é necessariamente regida por normais de justa conduta, que constituem o que diversos autores chamavam de lei.
Vou apenas mencionar dois desses autores. Um é o economista e advogado francês Claude-Frédéric Bastiat, que viveu pouco. Ele nasceu em 1801 e faleceu em 1850, na noite de Natal. Bastiat foi um gênio da comunicação como talvez, nem mesmo Milton Friedman, que também tinha um extraordinário poder de comunicação. Bastiat, a meu ver, foi insuperável na arte difícil de saber como se comunicar com pessoas que não são economistas e nem versadas em leis. Influenciado pelo liberalismo clássico de Adam Smith e de Jean Baptiste Say, entre outros, deixou um legado precioso, que veio a influenciar depois de sua morte, aliás, bem depois da sua morte, expoentes da escola Austríaca, como o próprio Mises, Murray Rothbard, Walter Williams, Walter Block , Thomas Sowell e outros. Escrevia de uma maneira simples, popular, não eram trabalhos acadêmicos, eram panfletos. Um desses panfletos, que aconselho todos a lerem, chama-se simplesmente A lei.
E o outro economista a que eu me referi que estudou profundamente essa relação da economia e direito foi Hayek. Recomendo para quem quiser se aprofundar um pouco a leitura pelo menos de The Constitution of Liberty (A Constituição da Liberdade), seu ultimo livro, The Fatal Conceit (A Pretensão Fatal) e, além disso, a famosa trilogia Law, Legislation and Liberty (Lei, Legislação e Liberdade).
Condensando o pensamento desses dois, como já mencionado no início, uma economia de mercado precisa reger-se por normas de justa conduta. Essas normas necessariamente precisam ser gerais, abstratas e prospectivas, ou seja, elas não podem valer para o passado só posteriormente a sua promulgação é que elas devem passar a valer. E essas normas de justa conduta, definidas dessa forma, normas simples, concisas, devem muito mais negar o que as pessoas podem fazer do que as obrigar a fazer qualquer coisa. Devem impor-se pela sua autoridade moral, considerando que as pessoas vivem em sociedade, ou seja, Hayek chamava atenção para a importância em uma economia de mercado do que ele chamava de autoridade da lei, em que esta se impõe por sua autoridade moral, por ser considerada justa, de acordo com usos, costumes e tradições da sociedade.
Em contraposição, temos aquilo que chamava simplesmente de legislação, que podemos imaginar como comandos, ordens, imposições para que as pessoas façam determinadas coisas. Tais comandos não são baseados em usos costumes e tradições, ou seja, no chamado direito consuetudinário, mas na simples vontade do legislador.
Se imaginarmos dois casos opostos de organização social, como Hayek, dois tipos de sociedade, bem radicais, a primeira inteiramente controlada pelo Estado, tanto na parte política, como na economia. Essa sociedade vai precisar de controles, de ordens, de imposições. Por exemplo, para estabelecer um tabelamento ou congelamento de preços vai ser necessário que exista um órgão do Estado encarregado de cometer esse grave delito contra a economia de mercado. Uma economia intervencionista funciona também com normas só que essas normas têm caráter positivo, são comandos, são ordens, do tipo direita volver, ordinário marche, use cinto de segurança se não eu te prendo, você vai ter que ficar em casa, se não vai sofrer sansões.
Em contrapartida, uma economia de mercado, para funcionar como tal, não precisa e não pode ter controles. Falando do ponto de vista de uma economia inteiramente livre de mercado, algo que nunca existiu e que provavelmente nunca vai existir. Então para uma economia livre, uma economia de mercado precisa também de leis, assim como uma economia dirigida, só que a economia livre não precisa de controles, de ordens, de comandos, de imposições, mas de normas gerais de justa conduta.
E quanto à terceira via?
Se pensarmos em combinar essas normas de justa conduta na sociedade com uma economia intervencionista, um sistema misto, na definição de Mises e de Hayek, uma terceira via, veremos que esse sistema não se manterá por muito tempo. Uma economia intervencionista não pode existir se a sociedade for regida por leis, na definição do Hayek, por normas, apenas por normas de justa conduta. Ela vai precisar de comandos, de legislação. Então esse sistema de uma economia intervencionista regido por uma legislação, que muitos exageram e chamam de Estado Democrático de Direito, não é, segundo Mises, Hayek e tantos outros, viável no longo prazo, porque vai chegar uma hora em que o intervencionismo na economia vai exigir comandos, então o sistema da lei vai ter que passar para o sistema de legislação, para usar a linguagem do Hayek. E, na outra ponta, uma economia de mercado, uma economia livre, não pode ser regida por legislação, por comandos, simplesmente porque se ela é livre, não pode ser comandada, pois precisa apenas de normas gerais de justa conduta.
É por isso, quando alguns libertários falam que a aplicação de qualquer lei em uma atividade econômica é um intervencionismo descabido no sistema econômico e que liberais não deveriam defender esse tipo intromissão, essas pessoas precisam voltar aos primórdios e começarem estudar o liberalismo clássico e a própria Escola Austríaca, e não se fixarem apenas na leitura de romancistas defensores da economia de mercado, mas sem conhecimentos de economia, como Ayn Rand, autora que também admiro, mas sabendo que romance é romance e uma obra acadêmica é uma obra acadêmica.
Uma outra questão importante é: quem vai aplicar a lei?
Num mundo ideal libertário encontrado dentro dos livros, há até exposições excelentes, teoricamente. Nesse mundo, não precisa ser necessariamente o Estado que vai aplicar a lei, pode ser qualquer outro ente, inclusive privado. Mas no mundo real, esse em que vivemos, infelizmente, é o Estado que cuida dessas coisas, por mais que a gente não goste dele, por mais que a gente o considere como nosso “inimigo”: o Estado é meu inimigo, mas ele existe, ele está ai.
Finalizo mostrando esse folhetim. The Constitucion of United States. São sete artigos apenas que, nessa edição em que as páginas são pequenas, exigiram somente dezesseis páginas. Em 234 anos, mais ou menos (considerando que foi promulgada em 1787), recebeu apenas 27 emendas. Isso aqui é um exemplo de lei no sentido de Hayek. Você não precisa escrever um dicionário que precisa ficar folheando como a constituição brasileira de 1988. É uma diferença fundamental.
A verdadeira lei, aquela que necessariamente está atrelada à justiça, não precisa de espaço, mas de autoridade moral.
* Ubiratan Iorio é economista, professor e escritor.
** Publicado originalmente em ubirataniorio.org, em 05/04/2021
Francisco Ferraz, em Política para Políticos
A política é sempre surpreendente. Nela as certezas costumam ser abaladas pelo imprevisível e as previsões frustradas pelos fatos não antecipados. Este foi o caso do discurso de Lincoln em Gettysburg.
É um discurso breve, no qual cada palavra escolhida preenche a sua função, para compor uma peça singular, que combina força com serenidade e sobriedade com esperança.
Este discurso extrapolou os limites da história americana, para constituir-se num dos marcos da história universal da luta pela liberdade. O discurso, instantaneamente célebre, tornou-se um dos mais citados de todos os tempos. Não obstante sua duração de 3 minutos...!
Mas tudo parecia conspirar para o discurso sair mal.
Para começar, Lincoln não deveria ter ido à cerimônia, Com o filho doente, sua mulher, num surto de histeria, exigia que ele ficasse em casa. Além disso, os organizadores do evento não estavam nem um pouco desejosos que Lincoln comparecesse, tanto que ele nem constava da lista dos oradores.
Concluída sua fala, Lincoln, decepcionado, comentou que o discurso tinha sido um rotundo fracasso.
O discurso
“Há 87 anos atrás, nossos pais criaram neste continente uma nova nação, concebida em liberdade e dedicada ao princípio de que todos os homens são criados iguais.
Agora estamos em plena guerra civil, sendo testados, se aquela nação, ou qualquer outra assim concebida e assim dedicada, é capaz de resistir e sobreviver.
Nós nos encontramos num dos grandes campos de batalha daquela guerra. Aqui estamos para dedicar uma parte deste campo como o repouso final daqueles que aqui deram a sua vida para que aquela nação possa sobreviver. (...)
O mundo não dará muita atenção, nem lembrará por muito tempo o que dissermos aqui hoje. Mas o mundo nunca esquecerá o que eles fizeram neste campo.
Somos nós, os que estamos vivos, que devemos dedicar-nos ao compromisso de completar a grande obra não concluída, que aqueles que aqui lutaram, com tanta nobreza fizeram avançar.
Somos nós que devemos dedicar-nos à grande tarefa que ainda está diante de nós, de que estamos resolvidos a não permitir que estes mortos tenham morrido em vão, e de garantir que esta nação sob Deus possa ter um novo nascimento de liberdade, e de que aquele governo do povo, pelo povo, e para o povo não desapareça da face da terra.”
* Francisco Ferraz é Professor de Ciência Política e Ex-Reitor da Ufrgs, Pós-Graduado em Princeton, É diretor do site politicaparapoliticos.com.br
Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
GOLEADA
Ontem, 15, o STF mostrou, através do MAIS DO MESMO, que não brinca em serviço. Ao contrário, para mostrar o quanto são gratos e/ou devem favores inconfessáveis aos CARTOLAS que os indicaram para formar o DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM, o time entrou em campo e, com muita galhardia, além de apitar o jogo, ainda marcou 8 GOLS DE PLACA, quantidade está bem acima do necessário para que o grande líder do Clube, agora com a alcunha de ANJO LULA, possa disputar qualquer eleição no nosso empobrecido Brasil.
MENSAGEM CLARA
Que a vitória era pra lá de esperada, isto ninguém tem qualquer dúvida. Entretanto, a GOLEADA (8 x 3) soou como uma mensagem do DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM aos BRASILEIROS DO BEM, cujo time vem empilhando, dia após dia, DERROTAS EM CIMA DE DERROTAS. A mensagem deixa bem claro que pouco importa quem serão os candidatos ao cargo de Presidente da República em 2022, pois a vitória já está garantida, independente da vontade e dos votos contrários dos ingênuos, despreparados e covardes eleitores.
TIME INVENCÍVEL
Ou seja, o TIME DOS ÁRBITROS foi montado com triplo propósito: JOGAR, APITAR E JULGAR quem tem condições de disputar os torneios e campeonatos. Em palavras colocadas de forma muito nítida, o fato que estamos diante de um TIME MUITO PODEROSO, do tipo simplesmente INVENCÍVEL e que sabe, por antecipação, qual será o escore (sempre a seu favor) de cada jogo.
A VELHA INDIGNAÇÃO
Ora, quem foi educado para ser PLATEIA, mesmo sabendo que torce para um time que inapelavelmente será sempre DERROTADO, pouco importando o fato de que jogou dentro do que manda o regulamento (CF), só resta manifestar a velha INDIGNAÇÃO, que não passa dos costumeiros GRITOS DIZENDO QUE FOI E/OU ESTÁ SENDO ROUBADO. Nada mais do que isso, infelizmente. Não sei se Lula será candidato a presidente em 2022, mas estou pra lá de convencido de que o vencedor do pleito será aquele que o STF vier a apoiar. De novo, para que nenhum leitor diga que sou ingênuo: esta dúvida eu não tenho!
O BRASIL DO STF JÁ DESISTIU DE MIM
O que mais me deixa preocupado é que nem mesmo a destruição, recheada de muita corrupção, patrocinada pelo PT e seus aliados, tem se mostrado suficiente e capaz de afugentar a ideologia socialista/comunista que imperou, com vigor, no nosso imenso e empobrecido Brasil nos últimos 30 anos. Mais: mesmo que a maioria dos eleitores se manifeste, de forma DEMOCRÁTICA, no sentido de derrotar os representantes do ATRASO, o time do STF, através de reconhecidas decisões consideradas INJUSTAS, entra em campo sempre com o propósito de acabar com os desejos da maioria. Gente, eu quero desistir do BRASIL, mas é inegável que o BRASIL DO STF já desistiu de mim faz tempo.