DEBATE – FESTIVAL DE MENTIRAS
Enio Meneghetti
Dilma foi ao debate de ontem depois de exaustiva preparação para responder ao tema da corrupção, especialmente o mega escândalo da Petrobrás.
Lá pelas tantas, Aécio disparou:
- Todos nós, brasileiros, acordamos a cada dia surpresos com novas denúncias. Em relação à Petrobras é algo absolutamente inacreditável. Eu vi um momento apenas de indignação da candidata ao longo de todo esse período em que essas denúncias sucessivas chegaram aos brasileiros. Foi no momento em que houve o vazamento de alguns depoimentos nesses últimos dias. Não vi a mesma indignação em relação ao conteúdo desses vazamentos.
Dilma atrapalhou-se:
- A minha indignação em relação a tudo o que acontece, inclusive no caso da Petrobras, é a mesma de todos os brasileiros. A minha determinação de punir todos os investigados que sejam culpados, os corruptos e os corruptores, é total.
Deslavada mentira. Ela não agiu ao tempo em que devia ter agido para desmontar o esquema instalado na Petrobrás. Depois da prisão de um diretor, o caso está com a Polícia Federal que - ao contrário do que ela costuma insinuar - não age e nem poderia agir a mando dela.
O caso hoje está na alçada do Ministério Público e do Judiciário, que enquanto formos uma democracia, não são e nem poderiam ser subordinados ao Executivo. Dilma não apita mais nada neste tema. Está fora de sua alçada constitucional, ao contrário do que tenta fazer parecer a cada vez que é encostada na parede com esse enorme "malfeito" de seu governo.
Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobrás, pivô do escândalo e seu principal operador, prestou depoimento público à Justiça Federal na semana passada. E o conteúdo foi divulgado corretamente, dentro da lei, e não “vazado” como Dilma quer fazer parecer.
Paulo Roberto foi nomeado por Lula. E seguiu no posto no segundo ano do mandato de Dilma. É ladrão confesso, "arrependido" somente porque comprometeu a própria família no embroglio. Usou o nome das filhas e genros nas maracutaias para esconder o dinheiro roubado. Só por isso abriu o bico. Em troca de redução da pena e alívio para seus familiares. Entregou tudo para a Polícia Federal e o Ministério Público. E como parte desse acordo, está restituindo R$ 70 milhões, seu quinhão no dinheiro roubado.
Na ata da Petrobrás onde foi registrado seu pedido de demissão - dele, e não exoneração de Dilma - estão oficialmente consignados, os agradecimentos pelos relevantes (!!!) serviços prestados a Petrobras.
Confrontada com isso, Dilma tentou se esquivar:
– Eu tenho uma vida toda de absoluto combate à corrupção e de nenhum envolvimento com malfeitos.
(Puxa, será que aqui caberia um pergunta sobre o cofre do Ademar de Barros?)
– Quero dizer ao senhor que, quando este diretor foi demitido, o Conselho da Petrobras não sabia dos atos. Ele foi demitido em abril de 2012. E os fatos estão ocorrendo, graças ao meu governo e à minha investigação.
“Graças a minha investigação!” – não é incrível? Ela parece acreditar mesmo nessa lorota!
Quanto à investigação, esta ocorre à revelia e ao pavor de Dilma e do PT.
Ou será que ela não conhece o conceito da separação entre os poderes?
Alguém precisa avisar dona Dilma, que os três poderes que formam o Estado – Legislativo, Executivo e Judiciário – atuam (ou deveriam, no caso dela) separadamente. Avisar inclusive que que essa separação deveria ser “harmônica”.
Mas como talvez o ex-Ministro do STF, Joaquim Barbosa, poderia atestar, nem sempre essa harmonia se faz presente… Ou mesmo Gilmar Mendes, que foi peitado por Lula para que “aliviasse” no julgamento do mensalão….
Será que esses petistas tem dificuldade de compreender que o objetivo dessa secular separação é justamente evitar que o poder concentre-se nas mãos de uma única pessoa, um títere, para que não haja abuso, como o ocorreria em um Estado totalitário, bolivariano, ditatorial?
Mas dona Dilma já deu demonstrações práticas que tem dificuldade para conviver com as idéias democráticas.
A edição de seu Decreto 8243, assinado em 25/05/2014, onde tenta mudar totalmente o regime de governo do Brasil é demonstração cabal disso.
O texto do decreto estabelece a Política Nacional de Participação Nacional e o Sistema Nacional de Participação Social, com conselhos e comissões de políticas públicas – a serem escolhidos a dedo e nomeados pelo governo – para decidir sobre qualquer tema e perpassando os Três Poderes, tendo o mesmo poder do Legislativo. Qualquer semelhança com os sovietes da Rússia de 1917 e que começaram a União Soviética, levando aos crimes mais brutais e escabrosos que se conhece.
Também da mesma forma, o atual governo descumpre a Constituição ao destinar a países estrangeiros (vide Porto de Mariel em Cuba, etc) volumes colossais de dinheiro a fundo perdido que fazem falta ao Brasil.
http://eniomeneghetti.com/2014/03/17/emprestimos-ilegais/
A veia totalitária está ai para quem quiser ver.
Que cacoete, dona Dilma!
É necessária uma cartilha bem clara para a população que se perde nesse sarapatel de mentiras e manipulações da candidata para presidente. Por exemplo, o povo não entende frases como: “Nosso Produto Interno Bruto é mínimo por falta de corte nos gastos fiscais...” Ninguém sabe o que é isso, principalmente no Nordeste-Norte. Ao contrário do que diz Dilma, os pobres que não puderam estudar são, sim, absolutamente ignorantes sobre os reais problemas brasileiros. Vamos ao diálogo da cartilha:
– Dilma viu a uva. Dilma viu o vovô. Dilma diz que viu o povo, mas não viu.
Dilma viu Maduro, Dilma viu Chávez... Dilma viu o ovo. Mas não viu o novo.
– Por que ela gosta de governos como Cuba, Venezuela, Argentina?
– Porque para ela, no duro, a sociedade é composta de imbecis e de empresários imperialistas. Dilma pensa igual a eles. Ela e a “Cristina botox “ .
– Por que ela pensa igual a eles?
– Porque é possuída por uma loucura antiga chamada “revolução socialista” que fracassou no mundo todo. Imagine um automóvel quebrado; em vez de chamarem um mecânico, chamam um marceneiro. É isso que estão fazendo. Essa é a causa do desastre atual de economia e da crise política. Para eles, quanto pior, melhor. O problema é que eles é que estão no governo, e essas ideias são tiros no pé. Mais uma vez repito o filósofo Baudrillard: “O comunismo hoje desintegrado tornou-se viral, capaz de contaminar o mundo inteiro, não por meio da ideologia nem do seu modelo de funcionamento, mas por meio do seu modelo de desfuncionamento e da desestruturação brutal”. Por isso, erram tudo, por incompetência. O governo ataca e quer mudar o Estado para possuí-lo.
– Por quê?
– Para o PT, as instituições não valem nada (burguesas) e têm de ser usadas para o projeto do PT.
– Qual é o projeto do PT?
– Fundar uma espécie de bolivarianismo tropical e obrigar o povo a obedecer o Estado dominado por eles.
– Que é bolivarianismo?
– É um tipo de governo na Venezuela que controla tudo, que controla até o papel higiênico e carimba os braços dos fregueses nos supermercados para que eles só comprem uma vez e não voltem, porque há muito pouca mercadoria.
– Por que os petistas não fazem reforma alguma?
– Porque não querem. A reforma da Previdência não existirá, pois, segundo o PT, “ela não é necessária, pois ‘exageram muito sobre sua crise’, não havendo nenhum ‘rombo’ no orçamento”. Só de R$ 52 bilhões. Por isso, a inflação vai continuar crescendo, pois eles não ligam para a “inflação neoliberal”.
– O que é inflação?
– Aaahhh...é sinônimo de “carestia”.
– Por que o PT ataca tanto os adversários?
– Porque eles têm medo de perder as 100 mil “boquinhas” que conquistaram no Estado. Essa gente não larga o osso. Para isso, topam tudo: calúnias, números mentirosos. Eles também têm medo que suas roubalheiras sejam investigadas. Vejam o caso do “Petrolão.” Perto dele, o “mensalão” é um troco.
– Por quê?
– A Petrobras foi predada e destruída pela metade porque essa empresa sempre foi vista como “propriedade de uma esquerda psicótica”.
– Esse roubo foi feito por vagabundos sem moral?
– Não. A Petrobras foi assaltada pelos próprios diretores para que o dinheiro fosse dividido entre PT, PP e PMDB, para seus políticos apoiarem o governo Dilma e para novos malfeitos.
– Por que Dilma diz que não viu nada?
– Para negar que viu. Claro que viu. É necessário mentir, para o “bem” do povo. Sim. Eles acham que são “mentiras revolucionárias”. Aliás, você sabe o que é Pasadena? Não... É o nome da refinaria da qual Dilma autorizou a compra.
– Por que Dilma assinou a compra da refinaria?
– Ela afirma que não sabia…
- Mas, como é possível que, sendo a presidente do Conselho da Petrobras, tenha autorizado (apenas informada por duas folhas de papel) a compra de uma refinaria por um preço 300 vezes mais alto do que vale?
– Não sei.
– Você compraria uma casa que vale R$ 100 mil pelo preço de R$ 1,2 bilhão?
– Só eu fosse louco ou mal-intencionado. Ela comprou. Comprou também pelo desprezo que os comunas têm por “administração” – coisa de empresários burgueses… Ou por pura incompetência…
– Por que a Dilma e o PT não mudam de ideia, vendo tantos erros?
– Oh ingênuo eleitor! Porque a Dilma e PT são sacramentados por Deus e não erram nunca. Quem erra somos nós. Quem discordar é inimigo. E querem se eternizar no poder.
– E por que nós, do povo, acreditamos nisso?
– Porque acham que Dilma “ama” o povo. Precisam ver como Dilma trata os garçons do Palácio...
– Por que então tantos intelectuais informados vão votar na Dilma mesmo assim?
– Porque acham que o PT ainda tem um grãozinho de romantismo social e também porque temem ser chamados de “reacionários”, “neoliberais”. O nome “esquerda” ainda é o ópio dos intelectuais.
– Por que não mudam de ideia?
– Porque essa ideologia é um tumor inoperável em suas cabeças. É espantoso que não vejam o óbvio: a desconstrução do país.
– Por que Dilma e Lula aparecem juntinhos do Collor?
– Porque o Collor pode trazer votos de Alagoas...o Estado mais rico de pobres.
– Por que eles querem tanto os votos dos pobres?
– Por que em geral têm “Bolsa Família”. Mas, o que não sabem é que, com a volta da carestia...
– Inflação...
– Isso. Com a volta da inflação, a graninha do Bolsa Família vai mirrar, sumir, perder o valor. Isso eles não explicam.
– E por que eles dizem que a luta eleitoral é entre ricos e pobres? Pobres do Norte-Nordeste contra os riquinhos do Sudeste e Sul?
– Porque eles falam assim para esconder que a luta é entre pobres analfabetos e pessoas mais sensatas e informadas. Quem sabe disso não vota nela.
– Mas, afinal, o que é o projeto do PT?
– O programa do PT é um plano de guerra. Eles odeiam a democracia (eles sempre usaram a democracia para negá-la depois.) Eu me lembro do Partidão. Eles diziam: “Apoiaremos a democracia como tática. Depois a gente vê”. Dilma também pensa assim: a democracia é um meio, não um fim. Por isso, tem de haver uma cartilha para explicar o programa do PT.
Dilma diz que viu o povo, mas não viu. Dilma viu o ovo. Mas não viu o novo.
É terra arrasada: degradação atinge Petrobras, Correios, Ipea, IBGE, Embrapa... Fora o Itamaraty, que definha.
A degradação da Petrobras, da Eletrobras e do BNDES nada tem em comum com a "destruição criativa" de Schumpeter. É pura terra arrasada, demolição sem criação. Custa a crer que um governo com pretensão de herdeiro de Getúlio se encarregue de dilapidar os três mais importantes legados institucionais do segundo governo Vargas.
A sanha exterminadora está longe de se deter nos três. Sofrem do mesmo efeito desagregador instituições como o Ipea, o Tesouro, até o IBGE, fundado no primeiro governo Vargas, afetado por escassez de recursos e divisões internas. Problemas similares comprometem a Embrapa e a vigilância sanitária do Ministério da Agricultura, setores vitais para manter a vantagem comparativa brasileira na exportação.
A lista poderia ser ampliada com os Correios, entre outros, mas esses exemplos bastam para mostrar que o fenômeno é generalizado. As causas é que não são as mesmas. Onde existe muito dinheiro, na Petrobras ou no Ministério do Transporte, a fartura de queijo é que atrai os ratos.
Às vezes, o problema se origina no aparelhamento partidário, na incompetência de indicados políticos e na intromissão excessiva como nas agências reguladoras, que nem chegaram a se consolidar. O Itamaraty é caso à parte. Sem projetos e obras tentadoras, sem verba para pagar luz e água de embaixadas prematuramente criadas, o velho ministério definha na austera, apagada e vil tristeza da desmoralização programada pelo governo. Três flagelos o devastaram ao mesmo tempo. O primeiro foi a expansão megalomaníaca de embaixadas sem meios de utilizá-las de modo produtivo. Criamos anos seguidos cem vagas de diplomata como se as vacas gordas fossem durar para sempre. Não surpreende agora que mais de trezentos jovens diplomatas se revoltem frustrados ao descobrir a falta de perspectivas que os aguarda.
O segundo golpe desmoralizador provém de presidente sem apreço pela diplomacia e pelos diplomatas, aos quais não perde ocasião de demonstrar seu desdém. Nem na fase caótica da proclamação da República tivemos chefe de Estado que deixasse mais de 20 embaixadores estrangeiros esperando para apresentar credenciais como se fossem rebanho de gado.
Cerca de 230 acordos internacionais dormem na Casa Civil aguardando a providência burocrática de decreto de promulgação ou mensagem de envio ao Congresso. Foi preciso a grita dos empresários para promulgar os acordos comerciais com o Chile e a Bolívia.
O erro original coube aos diplomatas da cúpula que decidiram pôr de lado o conselho de Rio Branco e promoveram a subordinação ao partido no poder de política externa que deveria estar a serviço da sociedade brasileira como um todo.
O Barão se recusou envolver nas paixões partidárias por saber que "seria discutido, atacado, diminuído [...] e não teria a força [...] que hoje tenho como ministro para dirigir as relações exteriores".
Ao desprezar a lição, os dirigentes do Itamaraty perderam "o concurso das animações de todos meus concidadãos". Perderam mais: a proteção e o respeito da sociedade, que os abandonou à sanha do partido que pretenderam servir.
PSDB nunca foi um partido de direita, e sim de centro-esquerda. Só que uma esquerda civilizada, democrática
Sindicalistas, evangélicos, ambientalistas, liberais, conservadores e social-democratas: há de tudo na enorme coligação unida em torno da candidatura de Aécio Neves. O tucano, seguindo os passos de seu avô Tancredo, soube costurar acordos com base programática e construir pontes para ligar diferentes grupos em torno de um objetivo comum: tirar o PT do poder, preservar nossa democracia e fazer a economia voltar a crescer.
Em pânico, o PT acusa o tucano de “reacionário”, de “neoliberal” ou de “inimigo dos pobres”. Mas o PSDB nunca foi um partido de direita, e sim de centro-esquerda. Só que uma esquerda civilizada, democrática, nos moldes da social-democracia europeia, enquanto o PT flerta com a esquerda retrógrada, autoritária, defensora dos piores regimes ditatoriais do mundo.
Que direita é essa que junta Marina Silva e Eduardo Jorge, ambientalistas que militaram na esquerda a vida toda? Sim, é verdade que o Pastor Everaldo e Jair Bolsonaro também apoiam Aécio. Mas isso só mostra como existe um gigantesco campo ideológico em torno de sua candidatura, justamente porque há uma prioridade mais urgente e comum a todos, que é impedir o Brasil de se tornar a próxima Argentina ou Venezuela.
“Chegou o momento de interromper esse caminho suicida e apostar, mais uma vez, na alternância de poder sob a batuta da sociedade, dos interesses do pais e do bem comum”, escreveu Marina Silva em sua carta de apoio ao tucano. Ela está certa: ninguém aguenta mais o PT no poder, esse modelo ultrapassado, corrupto, incompetente, que pode significar nosso suicídio coletivo se durar mais quatro anos.
A classe média, odiada por Marilena Chauí, a filósofa que acha que o mundo se ilumina quando Lula abre a boca, não suporta mais tantos impostos, tanta corrupção, tanto descaso do governo. Não é “fascista”, como diz a “intelectual” sob aplausos de Lula, e sim trabalhadora, e quer apenas melhorar sua condição de vida, impossível com tantos obstáculos criados pelo próprio governo.
Os mais pobres também querem mudanças, como as pesquisas e os votos comprovam. Mas muitos ainda temem a perda de algumas conquistas, graças ao intenso terrorismo eleitoral do PT. A “justiça social” é mais um mito criado pelos petistas. As conquistas verdadeiras foram plantadas antes, pelo próprio PSDB, como no Plano Real, que controlou a inflação, e que teve a oposição petista.
Mesmo o Bolsa Família não é mérito do PT, pois, como o próprio ex-presidente Lula já reconheceu, a ideia partiu de um tucano, o governador de Goiás, Marconi Perillo. O PT apenas uniu programas sociais existentes, e, em vez de criar portas de saída e torná-lo política de Estado, como propõe Aécio, preferiu manter cada vez mais gente dependendo do seu governo. Justamente para usar a ameaça de que os pobres perderão o benefício se não votarem em Dilma, o que, além de mentira, é o resgate do velho e nefasto voto de cabresto.
Quando o PT resolveu inovar em programas sociais, nasceu o Fome Zero, um retumbante fracasso. Enquanto o projeto nem saía do papel, Lula já tentava vendê-lo ao mundo todo, de forma arrogante. Como podemos ver, o PT teve no campo social coisas boas e novas, mas as boas não eram novas e as novas não eram boas. Partido dos pobres com foco no social? Não cola.
Até mesmo na questão do salário mínimo, que Dilma tem usado para atacar Aécio, seu governo se sai pior do que o de FH. Durante a gestão do tucano, o salário mínimo se valorizou 4,5% ao ano, enquanto no período Dilma aumentou apenas 2,5% ao ano, em termos reais (descontada a inflação). Será que Dilma representa efetivamente os mais pobres?
Claro que não. Dilma e o PT representam a velha política, o fisiologismo corrupto, o aparelhamento da máquina estatal, a compra escancarada de votos, os subsídios bilionários para grandes grupos em troca de apoio político. Se Marina e Eduardo Jorge estão com Aécio, Sarney, Collor, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Maluf estão com Dilma. Sem falar da turma presa na Papuda, daqueles que nos roubaram e que o PT ainda defende como seus “heróis”.
Uma quadrilha se instalou na Petrobras para se apropriar do dinheiro do povo brasileiro. Quem diz são os próprios criminosos do esquema. Grandes empreiteiras e políticos ligados ao PT desviando bilhões, enquanto o trabalhador acumulava enormes prejuízos em seus investimentos na estatal por meio do FGTS. Governo dos trabalhadores?
Não dá mais! O povo quer mudança. Direita e esquerda, estão todos unidos contra o PT, contra as forças reacionárias, populistas e corruptas deste país.
* Economista e presidente do Instituto Liberal
Eleição é sempre bom. Eleição trepidante melhor ainda. E a eleição que estamos vivenciando está sendo assim. Disputa voto a voto e surpresas. Muitas surpresas. Nós brasileiros temos uma relação de amor e ódio com a política e os políticos. Vivemos para criticá-los. E à medida que estes se mostram a cada dia mais distantes e a corrupção e ineficiência campeiam na vida pública, as críticas se tornam cada vez mais legítimas. Ao mesmo tempo, quando se aproximam as eleições, vemos os políticos como verdadeiros superstars e as disputas empolgam. No fim das contas, raros são os que não se deixam influenciar pela adrenalina e emoção de uma eleição. E neste ano esta tem sido a tônica.
A arrancada final de José Ivo Sartori (PMDB) pulando do 3º lugar para vencer disparado o 1º turno é reveladora daquela máxima de que eleição só se decide quando as urnas são abertas. Na quinta-feira, quando o Intituto Datafolha já o apontava crescendo e se aproximando perigosamente da 2ª colocada Ana Amélia (PP), a grande onda começava a surgir para mudar os rumos da eleição. Até a pesquisa de boca de urna do Ibope sucumbiu. Na tevê e no rádio a campanha petista atirou pesado contra a senadora, colocando-a como funcionária fantasma no gabinete do marido no Congresso. Demorando a explicar e tampouco devolvendo a artilharia contra Tarso, Ana Amélia foi desidratando, diminuindo suas intenções de voto. Foi neste momento que entraram em cena os eleitores capazes de alterar os rumos de tudo: os antipetistas. São aqueles cidadãos que por várias razões – mas principalmente ideológicas - não votam nos candidatos do PT de jeito algum. Integram um grupo bem informado e atento aos fatos. Preocupados com a fragilidade de Ana Amélia para enfrentar Tarso, eles ligaram seus GPSs e encontraram em Sartori o representante.
Desembarcaram da senadora e engordaram os votos do ex-prefeito de Caxias. As redes sociais bombaram e facilitaram a migração. Há também o fato de ele ter uma vida pública irrepreensível até aqui, o PMDB ser um partido estruturado e o próprio candidato fazer uma campanha limpa e propositiva. Tudo pesou. Sartori chegou a 40,4% dos votos, enquanto o governador Tarso (PT) teve 32,57%.
O eleitor antipetista está em quase todos os partidos ou não tem partido. Liberal, conservador ou ambos, tem feito a diferença neste século aqui nos pagos. Sartori está quase mandando Tarso para casa.
* Jornalista
http://diegoreporter.blogspot.com.br/
José Rainha, líder extremista do MST, ao lado de João Pedro Stédile, o chefão desse movimento, têm ambos se manifestado de maneira virulenta e ostensivamente agressiva, ameaçando a estabilidade do país, caso o candidato à presidência, Aécio Neves, saísse vitorioso no segundo turno do corrente pleito eleitoral, no próximo dia 26 de outubro. A afirmação em tom de ameaça foi algo como: "Se o Aécio ganhar, haverá guerra!".
Ora! Que petulância, que caradurismo, que grosseria criminosa contra a nação! Em qualquer outro país minimamente mais decente, quem proferisse uma ameaça à segurança nacional nesse tom ostensivamente ameaçador, já estaria a ferros e incomunicável pelos órgãos de Segurança Nacional. Afinal, dita frase representa um ultimato grosseiro e hostil a toda a sociedade brasileira, impondo resposta imediata e dura do Estado no sentido de retirar o ameaçador do seio social, trancafiá-lo e investigar até que ponto sua ousadia se mostra exequível. Afinal, ninguém sabe o que vai na cabeça de um celerado qualquer que "sente-se" no direito de colocar em xeque toda uma nação. Mas no Brasil de hoje (e de há 12 anos), sob a batuta ditatorial comuno-petista, tudo pode. Os poderes constituídos são verdadeiros reféns desse grupelho irresponsável, mentiroso e criminoso que obra contra a pátria e que, em épocas outras (contrarrevolução de 64), conseguimos extirpar do nosso meio. Voltaram, carregados de ressentimentos, de ódio insano, de desejos de vingança só cabíveis em mentes enfermas, incuráveis.
O pior de tudo isso é que, graças à inoperância e leniência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário - reféns desse grupelho e infestados de membros parasitas que o entorpecem -, indivíduos como esses (Rainha, Stédile e até o próprio "cacique" dessa tropa, o boquirroto e alienado Lula da Silva), abusando criminosamente da liberdade de expressão, vestem a capa virulenta comum ao mais desprezível marginal que, de posse de uma arma poderosíssima (a máquina estatal), põe em xeque toda uma sociedade. Que país é este em que vivemos? Onde estão os estoicos defensores da pátria? Que pretende esse grupelho de celerados, irracionais, rastejantes na contramão da história, para assumir, ostensivamente, o odioso papel de verdugo da nossa sociedade, ordeira e trabalhadora? Não me digam que foi "o povo" que lhes deu chancela para tão asquerosa postura, através do voto, porque isto seria simplesmente risível, se não fosse altamente trágico. Nosso povo não sabe votar, rege-se por puros interesses individuais ou, no máximo, grupais, mas nunca pelo amor cívico e patriótico, pelo comprometimento em prol de um país continental, recheado de riquezas e de características que o fazem ser diferenciado, paradisíaco, mas que, lenta e persistentemente, está sendo exaurido pela gana assassina desses detratores e destruidores da pátria.
Se o candidato Aécio Neves vencer o pleito, já sabemos a quem deveremos responsabilizar por qualquer perturbação da ordem pública: José Rainha, João Stédile, Lula da Silva, e seguidores. Afinal, eles declararam guerra antecipadamente, ameaçando a pátria caso não fossem eles a vencerem nas urnas. Portanto, são réus confessos que premeditaram seus crimes, caso a sociedade lhes negasse o continuísmo no poder. Obraram com dolo, com ostensiva intenção de lesar, de destruir, de ferir de morte toda uma nação. São, destarte, crimes inafiançáveis e que, em qualquer nação séria, lhes renderia penas duríssimas e perenes, já que eles não denotam qualquer possibilidade, por mais remota que possa ser, de se regenerar. Como qualquer forma de cancro, de câncer maligno, devem ser sumariamente extirpados, bem ao estilo daquilo que tanto defendem: a "solução final" do castrismo assassino.
A sociedade está com a palavra. Mas lembrem-se: uma vez cometido o crime de lesa-pátria (votar por interesses particularíssimos), não haverá retorno. Pagaremos muito caro pela nossa inidoneidade, pela nossa leviandade, pela nossa alienação que está destruindo este belo e rico recanto continental, que bem poderia (e mereceria!) ser um paraíso na Terra.
* Cientista Jurídico-Social, Professor-Orientador Mestrado & Doutorado