Saudável informação! Nos últimos dias, chegam notícias de que, no Rio de Janeiro, as instituições resolveram agir contra os aprendizes de terroristas que vêm infernizando, com atos de violência, o ambiente urbano das grandes metrópoles brasileiras. No Rio, ao menos, parece que a omissão oficial chegou ao fim.

 O leitor destas linhas sabe como se desenvolvem tais ações. Sabe que esses tipos com rostos encobertos cometem crimes. O fato de serem motivados por ideais políticos não minimiza os malefícios que causam nem reduzem a natureza dos mesmos. Ao contrário, agrava-os. Se fora do poder agem assim, como se conduzirão se tiverem acesso ao poder que buscam? São muito mais perigosos do que bandidos comuns, os militantes da violência política.

Mas se sabemos tudo isso, pode acontecer que não estejamos atentos para o fato de que esses "vândalos" (como querem alguns que parecem confundi-los com meros rabiscadores de muros), ou "ativistas" (como pretendem outros, benevolentes), estão integrados em um projeto político. Recebem recursos de alguma fonte. São remunerados para o que fazem. E tudo leva a crer que estejam ligados a um ou mais partidos políticos. Também essa investigação é necessária e urgente. Há uma eleição no horizonte de curto prazo e os eleitores precisam saber quais os partidos que agem nos bastidores da violência.
 

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 Os que nos querem convencer de que as idéias marxistas funcionam fazem bom uso da insistente repetição dos seus chavões. Um deles afirma que “as desigualdades sociais são fruto desse modelo concentrador que aí está”. Ou seja, elas decorreriam da economia de mercado, do direito à propriedade privada, da liberdade de empreender. Apontam a miséria da África e da América do Sul como resultado desse “modelo” explorador e desumano. Repita-se isso até a exaustão e você não duvidará de que os africanos eram ricos, prósperos, poderosos e bem nutridos até a chegada das desgraças ocidentais e que norte-americanos, europeus, japoneses, canadenses e australianos vivem às custas das esplêndidas riquezas sul-americanas.

 Para que a culpa possa ser atribuída “a esse modelo que aí está”, é preciso jamais mencionar a concentração de riqueza do antigo Egito, de certas dinastias chinesas, do Indostão, do Império Romano, dos barões medievais, dos comerciantes venezianos e genoveses, dos banqueiros surgidos no Renascimento. É preciso esquecer que a fome era endêmica na Europa em pleno período colonial e assim permaneceu até meados do século passado. E é preciso, principalmente, jogar nas sombras da ignorância dois fatos essenciais: 1º) que foi precisamente sob o regime das economias de mercado e com o surgimento das democracias constitucionais que a renda passou a ser distribuída com mais justiça entre os cidadãos; e 2º) que o sistema que mais radical e insistentemente se opõe “a esse modelo que aí está” somente gerou opressão, corrupção, genocídio e miséria. Mas essas são coisas que ninguém diz e ninguém repete.

 Na história, nenhum regime tirou tantos pobres da pobreza extrema quanto o explorador capitalismo chinês.
 

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Os setores esclarecidos da sociedade, inteirados da malignidade do decreto dos sovietes, aguardavam sua revogação na sessão do dia 15. Era necessário, em primeiro lugar, aprovar proposta para que o Projeto de Decreto Legislativo Nº 1.491 tramitasse em regime de urgência, dispensando a deliberação prévia das comissões técnicas. Com 294 a favor e apenas 54 votos contra, foi aprovado o regime de urgência, por volta das 9 horas da noite.

No entanto, quando todos pensavam que, aprovado o regime de urgência, reconhecida por ampla maioria a urgência da matéria após uma tarde inteira de discussões... sumiu o quorum. "Cadê o quorum que havia aqui? O gato comeu." Esvaziou-se o plenário. E esvaziou-se por longo período. A partir daquele momento, até os primeiros dias subsequentes às eleições do dia 5 de outubro, haverá apenas duas sessões deliberativas nos dias 5 e 6 no mês de agosto. A pressa dos parlamentares de embarcar num voo de volta às suas bases já na quarta-feira tem se sobreposto a qualquer interesse nacional. E note-se: eles chegam em Brasília na segunda-feira à noite, ou na terça-feira pela manhã. É inevitável que falte tempo para o cumprimento das obrigações constitucionais.
 

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Extrato de "UMA REPÚBLICA SOCIALISTA", artigo publicado no site da CNBB. Enquanto tantos setores da entidade deixam claro ser isso mesmo que desejam, a opinião de D. Aloísio Roque Oppermann, arcebispo emérito de Uberaba, merece ser louvada.


"No Brasil, alegremente, estamos correndo para os braços das ditaduras. Sem pejo nenhum, e sem falsete no rosto dos nossos dirigentes, temos relações diplomáticas preferenciais com nações, onde as liberdades individuais são uma quimera. As visitas oficiais a certos países, de visceral princípio socialista, são uma constante. A importação de médicos estrangeiros (não quero duvidar de sua competência profissional), tem como objetivo acostumar nossa população com as belezas do socialismo. Os gastos financeiros com doações em favor de nações mais pobres (todas socialistas), são uma constante. Os Black Blocs, quebrando com grande satisfação os Bancos, mostram que já estão infectados com esse vírus, francamente anti-livre mercado. Os que querem os serviços públicos todos gratuitos, vivem de um delírio deplorável. Tudo está sendo feito à luz do sol. Os condutores da nação terão o direito de dizer: “eu avisei”. É muito provável que entre os condenados pelos crimes do mensalão, já se encontrem aqueles que, no futuro, serão os dirigentes da Nação".
 

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Interessante, muito interessante, as recentes estocadas recíprocas entre Aécio Neves e Dilma Rousseff. A presidente, tão logo a lufwaffe germânica bombardeou implacavelmente o arco defendido por Júlio Cesar, abriu a caixinha de sugestões e colheu de lá a ideia de que o governo poderia agir no sentido de promover uma modernização das estruturas do nosso futebol. O ministro Aldo Rebelo subiu o tom e falou em "intervenção indireta". Para a presidente, tratava-se de produzir um gesto que protegesse o governo contra possíveis desgastes políticos causados pelo fiasco.

Aécio Neves, ironizou a providência, afirmando que Dilma estava pretendendo criar a Futebras. O comentário se encaixa na linha estatizante do governo central, que jamais desaparece da retórica petista quando analisa seus adversários, embora, na prática do seu governo, comporte exceções. Dilma, por sua vez, retrucou afirmando que não pretendia criar qualquer Futebrax, numa alusão a Petrobrax, ideia para mudança do nome da Petrobras surgida durante o governo de FHC.

O fato serve para mostrar que, tanto na opinião do governo quanto da oposição, a Copa é tema com reflexos na eleição, revelando-se uma poderosa e onerosa arma política que disparou pela culatra.
 

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Democracia não é o equivalente institucional da bagunça, do desrespeito à honra e à propriedade alheia. Nem da violência política que determina o agir de tantos radicais. Ela não é a selva das feras ideológicas nem a casa de tolerância das idéias políticas. Não é a prostituta do mundo livre, como a qualificou a ativista da esquerda indiana Arhundati Roy, nem aquela conveniente debilidade da burguesia, como nossos comunistas costumavam proclamar ao tempo em que eram mais sinceros, embora continuem atuando como se fosse.

O que mais me surpreende não é essa escolinha de terrorismo que está iniciando suas primeiras aulas no Brasil. Era de se esperar por algo assim desde que nossas instituições acolheram de modo bonachão e hospitaleiro as tropelias do MST. Haveria de chegar o dia em que alguém começaria a atirar bombas e quebrar tudo. Agora? O que me surpreende é que essa tolerância persista, apesar de algumas prisões aqui e ali, confundindo liberdades democráticas com tolerância à violência dos intolerantes. O nome disso é suicídio social.
 

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